Resenhas - O Homem de Lata

Kim 03/01/2021

Perceção
Não tenho muito a dizer, é um livro que apesar de conter poucas páginas precisa ser lido calmamente. Me arrancou um choro bem quieto e me deixou triste, eu demorei muito pra me tocar sobre o que realmente aconteceu... É um ótimo livro, Sarah fez bom uso das palavras. Esse livro tocou meu coração de uma maneira triste.

Aline ig @escape.abacharel 28/12/2020

Ellis e Michael são dois garotos que se tornam amigos inseparáveis ainda na infância e vão se descobrindo juntos enquanto crescem. Essa amizade acaba evoluindo para o amor romântico. Eles se apaixonam um pelo outro, embora os dois não fiquem juntos por vários motivos, mas principalmente por causa de um: eles viviam essa paixão no século XX, uma época em que a homofobia era muito forte.

O livro é uma mistura entre passado e presente, entre relatos de Ellis e também de Michael. Eu achei a leitura meio devagar e até bem cansativa na parte do Ellis. Depois que chegou na parte do Michael, a leitura ficou bem melhor.

Como temos vislumbres do passado, na infância de Ellis e Michael, mas também lá na frente, quando eles já são adultos (e isso tudo já no começo do livro), sabemos que Ellis se casou com Annie, enquanto Michael não está mais por perto.

Ellis é o "homem de lata", alguém com dificuldade extrema de expressar seus sentimentos, mas ainda assim, uma pessoa apaixonante e que está ligado à Annie e ao Michael, assim como é a ligação entre os dois. Ellis, Annie e Michael compartilham um vínculo que é abordado de uma maneira emocionante.

Infelizmente o livro foi muito demorado para mim, acho que a escrita não conseguiu me prender, apesar de que a história e os personagens são incríveis. Talvez o fato de a narrativa ser bem lenta fez com que eu demorasse tanto pra ler um livro relativamente curto. Ainda assim, gostei das várias referências ao Mágico de Oz e ao Van Gogh.

Laura 23/12/2020

"Eu me esforço para que gostem de mim, sempre me esforcei. Me esforço pra aliviar a dor das pessoas. Eu me esforço porque não consigo enfrentar a minha".

Prystaj 14/11/2020

meu deus, que livro triste!
a leitura é meio devagar até chegar a parte do Michael, que flui melhor até o fim.
fiquei emocionada com o final.

Marta 27/10/2020

Sobre um tipo de ternura
Sarah Winman nos escreve a história de Ellis e Michael, dois garotos que se tornam amigos inseparáveis ainda na infância e vão se descobrindo juntos conforme crescem. Passam por momentos difíceis e tudo o mais que é de direito.
O livro foca mais em Ellis, o nosso "homem de lata", e separa os últimos capítulos para a visão de Michael. A história se intercala entre presente e passado, com os personagens relembrando acontecimentos e momentos que vão nos mostrando o que aconteceu com esses dois, o que fez com que chegassem até aqui.

Na verdade, O Homem de Lata está longe de ser uma história ruim. A autora lida com sentimentos de uma maneira bem intensa, bem humana e real. É o tipo de drama feito pra tocar o leitor, fazê-lo sentir a perda do personagem, suas angústias e falta de vontade, e creio eu que a autora consiga isso.

É bem escrito, bem feito, numa bela edição, mas é uma leitura morna, porém rápida.

Bela 17/10/2020

O som de uma andorinha esgotada caindo suavemente na terra.
Cores complementares são aquelas que fazem com que a outra se destaque.

Como eu e Ellis, disse Michael.

Andrus ( @andrus05 ) 12/10/2020

Rápida e triste
Até a metade do livro eu achei a história meio parada, mas quando o Michael começa a contar os dias dele e o amor dele pelo Ellis, tudo se transforma. Acho triste histórias em que a gente lê e vê que certas coisas poderiam ter tomado um rumo mais feliz.

Nah 04/10/2020

Razoável
O livro trata do amor em suas diversas formas. Ellis, Annie e Michael compartilham um vínculo lindo. A narração é divida por dois personagens, a primeira parte é chata, lenta e mescla passado e presente com melancolia. Enquanto a segunda ganha um pouco de ritmo, embora o assunto abordado seja de certa forma um pouco pesado. Eu recomendo que leiam, mas não criem tantas expectativas.

Larry 30/09/2020

Leitura Cansativa
Nunca demorei tanto para ler um livro (1 mês), ainda mais um livro de 160 páginas.
Não é que o livro seja chato, mas para mim não funcionou. Além de achar a leitura arrastada e cansativa, não consegui me conectar com nenhum personagem.

Carol.Silva 20/08/2020

A dinâmica do livro me surpreendeu, extremamente instigante e emocionante.

Thiago Pontes 18/08/2020

Uma jornada de amor e amizade
Uma história triste, simples e encantadora! Dois amigos e um grande amor/amizade. Vemos a história de Ellis e Michael em duas partes: o ponto de vista de Ellis e, posteriormente, os pensamentos de Michael. Eu amo finais felizes bem clichês, mas curti o final da história.
Realmente, um grande amor como o de Ellis e Michael, mesmo que breve, pode ser único e especial.
PS1: Queria ter acompanhado mais detalhes da mãe de Ellis, Dora.
PS2: Quero uma sequência para Ellis encontrar um novo amor.

Bi Faria 04/08/2020

Capa linda! E foi uma leitura intensa, que me emocionou profundamente.
Ellis e Michael se conhecem ainda muito jovens em 1963, e se tornam melhores amigos, junto a mãe de Ellis e Annie.
Eles são inseparáveis e vivem muitos momentos felizes, só que esse sentimento se torna mais profundo e Michael sabe que Ellis é seu primeiro amor.
Seus corpos se reconhecem e se atraem onde não há ninguém para recriminar ou um pai autoritário que espera uma nora para casamento.
E numa viagem inesquecível Michael acha que finalmente eles podem deixar tudo para trás e serem felizes... .
Só que a realidade é outra, Ellis se casa com a melhor amiga deles, Annie, Michael participa de tudo, mas depois some. Vai viver longe daquele sentimento, viajar, ter novos amores e sabores.
Mas a verdade é que ambos sempre sentiram saudade um do outro, e agora depois de muitos anos, Ellis tem a oportunidade de ler alguns cadernos de Michael e vivenciar seus anos longes .

A autora com uma escrita fluída nos apresenta uma história LGBT+ que toca e envolve o leitor. Traz muitos sentimentos do que Ellis e Michael foram um para o outro e o que ficou perdido no tempo. "E Ellis não conseguiu acreditar que um corpo pudesse lhe causar sensação tão boa quando, uma hora antes, ele estava completamente desesperado." "Tínhamos um ao outro, e não queríamos mais nada." "E me pergunto qual poderá ser o som de um coração partido." @sarahwinman @faroeditorial

Curumin 29/06/2020

É melancólico, se pudesse definir assim. Tem personagens bissexuais e homossexuais, então é bom não o definirmos como um livro gay, ainda que, incrivelmente, essas duas palavras não apareçam no livro.

Antes de mais nada, eu quero reler esse livro um dia. Ele não é sensacional ou incrível. Não é inovador. Ele é simples.

É uma história simples, melancólica, porém não muito dramática. Acredito no seu valor porque acho que a autora foi bem fundo em apenas 150 páginas.

A narrativa se alterna, entre 1 e 3 pessoa. E poxa, eu adoraria ler mais os diários do Michael...

Eu recomendo esse livro e me recomendo uma releitura.

adrianlendo 26/06/2020

Ellis e Michael se conheceram no início da adolescência e desde então se tornaram grandes amigos, até mais que isso. Só que então avançamos no tempo e vemos Ellis casado com Annie e Michael não está por perto. A pergunta que fica é, o que aconteceu?

O Homem de Lata possui o poder de nos transportar para outra dimensão e nos faz vivermos junto com os personagens e todas as suas situações e incertezas sobre a vida. A narrativa da autora prende e faz com que seguremos o fôlego (e o choro) durante toda a história, além dela ter um quê de mistério que arrebata todos as dúvidas e só flui.

É difícil para mim resenhar livros favoritos porquê eu sempre penso que não estou fazendo jus ao que li, esse é mais um caso. A obra de Sarah Winman é triste, real, melancólica, cativante e extremamente e absolutamente perfeita. Todos os personagens são feitos de erros e acertos, de certezas e incertezas e tudo nos mantém tão ligados na estória que está sendo contada que nem vemos as páginas passarem. Fechei o livro querendo ler mais e mais sobre Ellis, Annie e Michael mesmo sabendo que isso seria impossível. Demorei nessa leitura porque queria reler cada partezinha que me deixou sem fôlego, que me despedaçou, que foi fofa e que me fez esboçar um grande sorriso.

Escrevo essa resenha com o coração acelerado, pensando nessa quase história de amor que casou tão perfeitamente com o que amo ler, O Homem de Lata se tornou, sem prometer nada, um dos meus favoritos da vida e sou eternamente grato por ter lido esse livro.

Lil 25/06/2020

Favoritos
Uma história bonita, contada com retornos no tempo através de memórias, numa narrativa leve e mais arrastada, mas emocionante. Um livro que entra facilmente aos favoritos e que poderia facilmente se tornar um belo filme.