Deixe as estrelas falarem

Deixe as estrelas falarem Lady Sybylla




Resenhas - Deixe as estrelas falarem


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Matheus Monteiro 06/03/2020

Uma jornada espacial fantástica
Com personagens diversos e carismáticos, é uma obra de viagem espacial rica em questionamentos éticos e de uma imaginação sci fi deslumbrantes. É um ótimo começo de saga, que pega o leitor de primeira com sua humanidade.
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raposisses 03/07/2019

escrita ok, ritmo um pouco lento, personagens não me conquistaram; história foca mais na construção de mundo e nos temas introduzidos pelo plot. a forma que os temas foram desenvolvidos foram um pouco too much em algumas partes, mas no geral gostei.
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Humberto Junior 28/11/2018

Resenha de Deixe as Estrelas Falarem
Resenha completinha do livro Deixe as Estrelas Falarem de Lady Sybylla lá no blog

site: https://habeasmentem.wordpress.com/2018/11/07/resenha-deixe-as-estrelas-falarem/
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Paulo 29/07/2018

Algo que eu sempre digo quando leio narrativas de qualquer gênero é: "Eu gosto de uma boa história." Não importa se ela se passa na Inglaterra medieval, em Nárnia, no esconderijo dos incas venusianos. Importa para mim uma narrativa que me faça esquecer da realidade por alguns momentos e mergulhar em um novo mundo repleto de aventuras. E é essa jornada que Sybylla me faz percorrer em Deixe as Estrelas Falarem.

A narrativa é conduzida pela protagonista, Rosa, em primeira pessoa. Com isso a autora almejou trazer uma história mais intimista do ponto de vista de uma personagem que retoma suas atividades após algum tempo afastada por problemas pessoais. Ela reencontra sua tripulação e é aí que a história se desenrola. Vale comentar a tranquilidade com a qual a autora nos vai mostrando o universo narrativo de sua criação. Sem exageros, sem info dumping, ela pouco a pouco e de forma muito natural ela coloca passo a passo as características que mais se destacam: pessoas com longos tempos de vida, modernização social, as caravanas comerciais, os setores espaciais. O leitor nem sente as informações sendo empilhadas uma a uma até que estamos familiarizados completamente com tudo o que se passa. A escolha de uma personagem mais madura e reflexiva auxiliou e muito Sybylla a fazer essa construção. Como ela está sempre pensando em suas decisões, as descrições e longos devaneios se tornam naturais a ela.

As relações amorosas e familiares são exploradas longamente pela autora. O que vemos aqui é o bom e velho gênero scifi sendo usado para análise social. Pode parecer clichê para você, mas para mim é a essência do gênero. O mais legal de tudo é como a autora consegue fazer suas críticas sociais de uma forma tão sutil que se o olhar não está atento, passa despercebido. Ela explora temas como a igualdade de gêneros, a escravidão e até o direito à vida. Tudo isso em uma narrativa de pouco mais de 100 páginas. Sinceramente eu fiquei encantado não só com a forma de escrita, mas com a maneira como os temas foram explorados. Rosa é uma mulher muito independente e ela deseja a liberdade que apenas o espaço é capaz de proporcionar. Ao mesmo tempo ela corre riscos primários em certos momentos. Uma de suas jogadas arriscadas a coloca em uma situação que vai pôr até as vidas dos membros de sua tripulação em risco. Se ela vai perder sua liberdade após sua experiência? Duvido, mas ela com certeza deve colocar o que ocorreu como um peso na hora de tomar uma decisão.

É essa maturidade nos personagens que me encanta. Gosto de personagens desenvolvidos não apenas em suas virtudes, mas em seus defeitos. Estamos diante de uma tripulação com características bem distintas entre si. Temos Akilah, oficial de engenharia, fechada e soturna que subitamente muda suas características emocionais, causando um estranhamento na capitã; Jensen que tem uma relação amorosa livre com a capitã; a IA Jim, que ao adotar um corpo humanoide provoca a preocupação de outras pessoas; Cecília, sempre calma e pacífica, mas com algumas questões a serem resolvidas; e Deepa que eu achei que foi menos explorada. Fiquei com uma vontade enorme de ver essa tripulação mais vezes. Não sei se essa foi uma artimanha engendrada pela autora para que consumíssemos mais coisas dela (opa... estamos aí!! manda mais!!!) ou se o espaço da novella acabou prejudicando um pouco o seu planejamento. A verdade é que eu leria quinhentas, seiscentas páginas de histórias dessa tripulação numa boa.

Deixe as Estrelas Falarem pode até ser o romance de estreia da Sybylla por uma editora, mas eu acredito muito nela. Demonstrou uma maturidade de escrita que vemos poucas vezes por aí. Personagens bem construídos, um universo narrativo sólido e uma história direta e consistente.

site: www.ficcoeshumanas.com
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julia 08/07/2018

Gostei da história, das personagens e do universo construído para o livro. A única coisa que me incomodou foi a narração. Uma das coisas que eu achei mais interessante foram os paralelos entre a nossa sociedade atual e o futuro da humanidade descrito pela autora. Mas achei que escolha de narrar a história em primeira pessoa deixou esses paralelos meio forçados, meio descolados no clima geral da narrativa muito focada nas personagens. Acho que a história tinha muito potencial, mas algumas escolhas na escrita não me agradaram muito. Porém super recomendo a leitura, achei um grande exemplo de ficção científica nacional, especialmente porque não conheço muito.
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Victor Gerhardt 03/06/2018

Poderia ser um episódio de Firefly.
Fico feliz em ler uma novela sci fi brasileira feita com tanta qualidade e tanto carinho. Uma space opera cativante, com personagens interessantes e importantes reflexões sobre nossa humanidade. Se fosse um episódio de Firefly, seria um dos bons.
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Leituras Da Mih 06/03/2018

Deixe as estrelas falarem - Lady Sybylla
o que falar dessa escritora que mal conheço e já considero "pakas"? É uma novela de ficção científica nacional, bem contada, curta e cativante, com uma escrita simples e direta. Narrado em primeira pessoa pela capitã da nave Amaterasu, Rosa Okenedo.

"Deixe as estrelas falarem, afinal, para quem elas vão contar?"

Podemos observar pelos detalhes, uma forte influência de obras como Star Trek, Stargate, entre outros. Passando-se em um futuro distante, onde já há o domínio das viagens interestelares, AI - inteligência artificial - cura da maioria das doenças e podendo viver além do limite imaginável, devido ao desenvolvimento de vacinas que retardam a velhice. Acompanhamos a capitã Okenedo, uma protagonista forte e destemida, de volta a sua nave após um período ausente, cuidando de sua filha. Em uma de suas viagens, atraca em um porto para pegar mais carga, mas não consegue, desesperada por dinheiro, aceita transportar uma carga desconhecida, misteriosa e ilegal,que irá trazer sérias consequências para si e sua tripulação.
Mesmo no futuro, o capitalismo é dominante, onde ter cargas para transporte em cada porto é essencial para pagar despesas e tripulantes, uma vez que a nave da capitã trabalha de forma independente. É cheio de feminismo e representatividade, descrito como uma época tolerante, onde o machismo já não impera, o aborto é legalizado e as vitimas são amparadas integralmente pela lei, porém, chega a ser irônico que umas das tristezas mais profundas que a capitã carrega, seja a "culpa materna".

"Nem consigo imaginar como era a vida naqueles séculos de trevas, quando uma mulher era considerada culpada pela violência que sofria."

A novela demora um pouco para engatar, mas nada que estrague o prazer da leitura e o segredo da carga trás questões filosóficas pertinentes, como ética, respeito e o que pode ser considerado vida.
Lady Sybylla criou um universo vasto e interessante, que gera vários arcos para nossa capitã e sua simpática tripulação. Será que teremos mais?
"Vida longa e próspera".

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Aninha de Tróia 31/01/2018

Amei
Me apaixonei pela Rosa no primeiro parágrafo e, felizmente, continuei apaixonada até o final. Gostei muito da escrita da autora e de como ela explica o mundo sem ficar cansativo e, principalmente, de uma forma entendível. Os questionamentos e o ar otimista da novela me emocionaram. Foi perfeito!
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Carol Vidal 12/01/2018

Bons temas abordados
Gostei muito da narração em primeira pessoa, o que permitiu aproximação e empatia pela personagem principal. A história funciona bem dentro do universo proposto pela autora e levanta discussões interessantes. A principal para mim foi: será que todo o avanço tecnológico é capaz de acabar com as injustiças?

Eu não sou leitora frequente de ficção científica, então não sei se isso é praxe no gênero, mas em alguns momentos me incomodou o excesso de explicação de como as coisas funcionam naquele universo. Chegou uma hora que estava perdida com tantos nomes e referências. Também esperava encaminhamento de algumas questões dos personagens, que foram citadas, mas não tiveram maiores consequências.

Porém, pelo conjunto da obra, recomendo a leitura!
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Pandora 11/01/2018

A aventura narrada em "Deixe as estrelas falarem" é uma delícia, a tripulação da Amaterasu é cativante, as mulheres são maravilhosas. Foi maravilhoso mergulhar no espaço em uma nave cuja tripulação é composta em sua maioria por mulheres. É muito bom ler uma aventura de mulheres. Há em mim um cansaço de ler aventuras de menino-homem-velho, me senti revigorada depois de ler essa aventura de mulheres.

O livro é narrado em primeira pessoa pela capitã Rosa, narrativas em primeira pessoa produzem uns efeitos exóticos, é muito fácil a gente não ter empatia com o narrador, mas se apaixona pela história. Foi o que aconteceu aqui, achei Rosa prepotente, ela diz o que é, mas não é o que diz; ela se explica demais, se diz experiente, porém cai na primeira armadilha que aparece no caminho depois de passar um ano e três meses de licença; a "culpa de mãe" que ela sente é mais condizente com as mulheres que deixam suas crianças na creche hoje em dia do que com uma mulher de 90 anos que abriu mão de mais de um ano de sua vida para cuidar de uma filha adulta e economicamente estável. Porém, o afeto que não tive por ela, tive por sua tripulação!

A parte isso um ponto forte da Sybylla é o sentimento de esperança no futuro da humanidade que ela tem. Essa foi a segunda história dela que li e novamente encontro um futuro no qual nossa especie supera questões de desigualdade de gênero e preconceitos étnicos. Sou mais do clube que acredita que se Jesus não voltar (Deus nos livre) nossa especie destrói a si mesma de forma irremediável e as plantas vão tomar conta desse planetinha tão simpático que não merecia ter que aguentar os humanos. Não a toa um dos pontos altos do livro para mim foi quando a Rosa disse que nossa especie se espalhou pelo Universo como baratas, senti até pena do Universo e dos outros planetas nos quais a humanidade pisou, nenhum deles merecia esse destino.
Ver menos
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Hati 06/01/2018

Ficção científica nacional de qualidade!
A leitura é envolvente e os personagens cativantes. O estilo de escrita da autora é apaixonante, leve e profundo na medida certa para além de entreter, nos levar ao questionamento desde papéis na sociedade até ao próprio modo de agir predatório do ser humano.
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