Dororidade

Dororidade Vilma Piedade




Resenhas -


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dara.marcela 13/01/2024

A insuficiência da sororidade
O livro se trata de uma apresentação do conceito de Dororidade cunhado por Vilma Piedosa. Para mim, é mais do que apenas uma apresentação, é a denúncia das lacunas que existe no movimento feminista quando se trata de abranger e incluir mulheres negras em seu coletivo.

Quando se trata de partilha vivência e experiência,nós mulheres negras, nos
?encontramos na dor. É a dor que nos fortalece, que nos enriquece, que nos entristece, e na dor que encontramos umas às outras. Por isso esse termo é de extrema relevância.

Esse livro é uma obra de cunho decolonial, que durante todo seu conteúdo busca referências afrocentrado, como as tradições Iorubá, as rodas de Xiré, a Iemanjá, Iansã entre outras.


SIMPLESMENTE SENSACIONAL! É uma leitura obrigatória!
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AndressaSrta.LerLivros 19/11/2023

Eu sou. Nós somos ou precisamos ainda ser.
Eu sou. Nós somos ou precisamos ainda ser

"Dororidade carrega no seu significado a dor provocada em todas as mulheres pelo machismo. Contudo, quando se trata de nós, mulheres pretas, tem um agravo nessa dor. A pele preta nos marca na escala inferior da sociedade."

A Dororidade vem como um lugar de afeto, razão, emoção e reflexão entre nós, mulheres pretas, e com isso apontar para o que podemos dar umas às outras.
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Amanda.Izabella 08/11/2023

Dororidade nós faz repensarmos sobre o feminismo a partir de uma nova ótica. A autora, também nós faz questionar nossa lógica de pensamento, fingindo dos atuais moldes acadêmicos.
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mimperatriz 19/05/2023

Dororidade
Livro curtinho, de Vilma Piedade, que traz o conceito de Dororidade.

Faz o leitor pensar na importância da interseccionalidade na luta feminista, no mito da democracia racial, na luta desigual entre as mulheres e também na falsa (e ruim historicamente falando) ideia da mulher universal.

Vilma cita Lélia Gonzalez, Frantz Fanon, Angela Davis, Achille Mbembe, Shuma Shumaher e outras figuras importantes que incitam o pensamento e contribuem, muito, para o movimento.

?A Branquitude ainda não esqueceu dos grilhões com que nos acorrentaram. E, a todo momento, temos que dizer, gritar ?Ei, gente, faz tempo que arrebentamos as correntes?, apesar da grande maioria do nosso Povo Preto ainda continuar acorrentado na imobilidade da escala social.?

E tanto é verdade que ainda hoje fazem piadas racistas que, pasmem, causam risos em alguns.

Merece ser lido por todas as mulheres. E homens.

Tem um bonito prefácio da Marcia Tiburi.
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Luciano 12/03/2022

Muito bom!
Dada a insuficiência do termo “sororidade” para mulheres não-brancas e da necessidade de um feminismo interseccional, a escritora Vilma Piedade cria, a partir da experiência da dor compartilhada pelas mulheres pretas, o conceito de “dororidade”. Derivada de “dor”, mas aquela com gênero e cor específicos, a noção de “dororidade” busca o empretecimento do feminismo e o reconhecimento das demandas raciais feitas por feministas pretas. “Quanto mais preta, mais racismo, mais dor”, lembra Vilma Piedade.
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Gabi Sagaz 11/01/2022

Dororidade é diferente de sororidade
Ambas nos unem mas é a dororidade que aproxima as mulheres trans, feministas, pobres, pretas, brancas. A dor do machismo nos atravessa e quando o racismo corta, essa dor fica mais fácil de ser compreendida no conceito.
O livro é escrito em pretoguês. Gostei, achei importante o conceito e quero utilizá-lo. Não irei abandonar a sororidade mas é fácil entender que como mulher branca é mais fácil me apegar a conceitos onde a dor não seja a grande atravessadora.
Vamos aprendendo, sendo desmontada e remontada, nos conceitos e na vida.
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Iza Santos 17/08/2021

Livro instigante a pensar os temas racismo, feminismo, preconceitos enfrentados.
Nos instiga a procurar e ler mais sobre os temas.
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Alê Ferreira 19/07/2021

Dororidade
Dororidade
Vilma Piedade

A autora cria um conceito, em contraponto ao termo usado pelos movimentos feministas: sororidade.
Este significando um modo de pensar, agir e se conduzir imbuídas de empatia, respeito e generosidade no trato com outras mulheres. Que respeito o respeito às duas escolhas, concepções e modo de vida, ainda que sejam diferentes, mas com a consciências de que estamos todas irmanadas sob a opressão do machismo e do sexismo.
A autora então, a partir da percepção de que as opressões da mulher negra tem um grau maior de dureza e lhes são impostas muitas vezes por outras mulheres, cria o termo Dororidade.
Um conceito para exemplificar, para tornar mais visível e expor com mais força a crueza da opressão da mulher negra.

Eu gostei muito da ideia a ser explorada aqui. Embora tenha ficado com a impressão de que poderia ter sido explorada mais a fundo. Senti falta de um maior embasamento teórico, tanto no que diz respeito ao feminismo como ao racismo.
Mas isso pode ser pelo fato de ser um livreto bastante curto.

Livro trás uma proposta bem interessante e uma premissa que nós instiga à leitura, mas senti um lacuna, principalmente na proposta de conceituar dororidade. Aponta excelentes questionamentos e importantes estatísticas, levanta questões muito relevantes, mas senti falta de um desenvolvimento das ideias e de um encadeamento para ligar os armamentos. Valeu a leitura pelas reflexões que desperta.
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25/04/2021

Dororidade é o impulso entre-mulheres familiar e translúcido do se estender a mão àquele que sofre e sentir junto. Abrange além da sororidade pois abarca uma dor ainda mais profunda: o racismo. Nessa intersecção necessária entre gênero e raça, Vilma Piedade cria um conceito que veio para ficar.
Uma leitura que acrescenta muito, mesmo em suas sucintas páginas.
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Paloma 14/04/2021

Dororidade, de Vilma Piedade
Nesse curto ensaio a autora cria um conceito filosófico novo. Ao perceber a insuficiência do conceito feminista de Sororidade em abarcar as vivências e reivindicações de mulheres pretas, propõe a ideia de Dororidade.

?Sororidade, etimologicamente falando, vem de sóror-irmãs. Dororidade, vem de Dor, palavra-sofrimento. Seja físico, moral, emocional?.

Vilma Piedade nos fornece essa concepção de Dororidade que, segundo ela, ?contém as sombras, o vazio, a ausência, a fala silenciada, a dor causada pelo racismo. É essa dor é Preta?.

A construção de um feminismo interseccional que possibilite autonomia das mulheres (entendendo essa categoria de modo plural) é preciso que essa práxis feminista seja inclusiva às experiências de mulheres pretas. ?Sai a Sororidade e entra a Dororidade?.
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Manu 02/04/2021

Vilma Piedade nos presenteia com este conceito criado por ela para nos dizer que mulheres pretas se reconhecem e se acolhem através de suas dores que são intensificadas pelo Racismo. Para tanto, ela vem trazer o seguinte:

"Dororidade carrega no seu significado a dor provocada em todas as mulheres pelo machismo. Contudo, quando se trata de nós, mulheres pretas, tem um agravo nessa dor. A pele preta nos marca na escala inferior da sociedade.[...]
A sororidade parece não dar conta da nossa pretitude. Foi a partir dessa percepção que pensei em outra direção, num novo conceito que, apesar de muito novo, já carrega um fardo antigo, velho conhecido das mulheres: a Dor - mas, neste caso, especificamente, a Dor que só pode ser sentida a depender da cor da pele. Quanto mais preta, mais racismo, mais dor." (PIEDADE, Vilma; p. 17)
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É sobre isso.. quando se trata de mulheres pretas não dá para falar apenas em Sororidade. É preciso levar em consideração outras questões como raça e classe, é preciso ter um olhar interseccional.
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E Vilma discorre seu ponto de vista de modo a nos alertar da importância disso. Muitas mulheres são vítimas de machismo, mas as mulheres pretas são vítimas também, do racismo.
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É possível que você leia o livro em menos de uma hora, afinal, ela traz o conceito logo no início e vai desenvolvendo-o no decorrer do texto com aspectos históricos, sociais e religiosos. Confesso que vou precisar reler para captar mais algumas coisas. Espero que gostem. ?
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#leitura #lereexistir #lendomulheresnegras #lendomulheres #escritorasbrasileiras #dororidade #vilmapiedade
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Lud 14/03/2021

Necessário.
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Jess 19/02/2021

Um livro breve, mas que carrega tanta coisa. Poucas páginas que dizem muito.
E precisamos ouvir/ler cada uma das linhas aqui presentes - para ontem!
Super recomendo! Das leituras para a vida! ??
?????
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Ri :) 05/01/2021

Unidas na dor
Um conceito recente que reforça a intersecção do feminismo. Livrinho curtinho, de conversa acessível. Do jeito que precisa ser. Alcançando todo mundo. Especialmente as que precisam se abraçar pela dororidade: mulheres negras.
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