Dororidade

Dororidade Vilma Piedade




Resenhas -


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Luciano 12/03/2022

Muito bom!
Dada a insuficiência do termo “sororidade” para mulheres não-brancas e da necessidade de um feminismo interseccional, a escritora Vilma Piedade cria, a partir da experiência da dor compartilhada pelas mulheres pretas, o conceito de “dororidade”. Derivada de “dor”, mas aquela com gênero e cor específicos, a noção de “dororidade” busca o empretecimento do feminismo e o reconhecimento das demandas raciais feitas por feministas pretas. “Quanto mais preta, mais racismo, mais dor”, lembra Vilma Piedade.
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Gabi Sagaz 11/01/2022

Dororidade é diferente de sororidade
Ambas nos unem mas é a dororidade que aproxima as mulheres trans, feministas, pobres, pretas, brancas. A dor do machismo nos atravessa e quando o racismo corta, essa dor fica mais fácil de ser compreendida no conceito.
O livro é escrito em pretoguês. Gostei, achei importante o conceito e quero utilizá-lo. Não irei abandonar a sororidade mas é fácil entender que como mulher branca é mais fácil me apegar a conceitos onde a dor não seja a grande atravessadora.
Vamos aprendendo, sendo desmontada e remontada, nos conceitos e na vida.
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Lud 14/03/2021

Necessário.
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AndressaSrta.LerLivros 19/11/2023

Eu sou. Nós somos ou precisamos ainda ser.
Eu sou. Nós somos ou precisamos ainda ser

"Dororidade carrega no seu significado a dor provocada em todas as mulheres pelo machismo. Contudo, quando se trata de nós, mulheres pretas, tem um agravo nessa dor. A pele preta nos marca na escala inferior da sociedade."

A Dororidade vem como um lugar de afeto, razão, emoção e reflexão entre nós, mulheres pretas, e com isso apontar para o que podemos dar umas às outras.
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Ri :) 05/01/2021

Unidas na dor
Um conceito recente que reforça a intersecção do feminismo. Livrinho curtinho, de conversa acessível. Do jeito que precisa ser. Alcançando todo mundo. Especialmente as que precisam se abraçar pela dororidade: mulheres negras.
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Nara 25/03/2020

Bem introdutório, mas excelente.
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25/04/2021

Dororidade é o impulso entre-mulheres familiar e translúcido do se estender a mão àquele que sofre e sentir junto. Abrange além da sororidade pois abarca uma dor ainda mais profunda: o racismo. Nessa intersecção necessária entre gênero e raça, Vilma Piedade cria um conceito que veio para ficar.
Uma leitura que acrescenta muito, mesmo em suas sucintas páginas.
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@dropsdeleitura 10/02/2019

Um novo e necessário conceito
Eu não me surpreendi. Já sabia que seria um livro incrível. Por isso consegui esperar pacientemente até poder tê-lo comigo. .

Também não me surpreendi com o efeito que a leitura causou em mim, esse livro tão fininho. Tantas coisas pra pensar. Tantas coisas pra incomodar e revirar o estômago, a cabeça.. o coração. Dororidade. Eu, nesse lugar de tantos privilégios. Dororidade, quando a Sororidade, sozinha, não dá conta. .

Vilma Piedade escreve com toda a vasta sabedoria acumulada pelos anos de estudos, ativismo e vivências de mundo. Que mulher!! .

Só pra ilustrar: ?Quando eu argumentei que Dororidade carrega, no seu significado, a Dor provocada em todas as Mulheres pelo Machismo, destaquei que quando se trata de Nós, Mulheres Pretas, tem um agravo nessa Dor, agravo provocado pelo Racismo. Racismo que vem da criação Branca para manutenção de Poder... E o Machismo é Racista. Aí entra a Raça. E entra Gênero. Entra Classe. Sai a Sororidade e entra Dororidade.? .
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Alê Ferreira 19/07/2021

Dororidade
Dororidade
Vilma Piedade

A autora cria um conceito, em contraponto ao termo usado pelos movimentos feministas: sororidade.
Este significando um modo de pensar, agir e se conduzir imbuídas de empatia, respeito e generosidade no trato com outras mulheres. Que respeito o respeito às duas escolhas, concepções e modo de vida, ainda que sejam diferentes, mas com a consciências de que estamos todas irmanadas sob a opressão do machismo e do sexismo.
A autora então, a partir da percepção de que as opressões da mulher negra tem um grau maior de dureza e lhes são impostas muitas vezes por outras mulheres, cria o termo Dororidade.
Um conceito para exemplificar, para tornar mais visível e expor com mais força a crueza da opressão da mulher negra.

Eu gostei muito da ideia a ser explorada aqui. Embora tenha ficado com a impressão de que poderia ter sido explorada mais a fundo. Senti falta de um maior embasamento teórico, tanto no que diz respeito ao feminismo como ao racismo.
Mas isso pode ser pelo fato de ser um livreto bastante curto.

Livro trás uma proposta bem interessante e uma premissa que nós instiga à leitura, mas senti um lacuna, principalmente na proposta de conceituar dororidade. Aponta excelentes questionamentos e importantes estatísticas, levanta questões muito relevantes, mas senti falta de um desenvolvimento das ideias e de um encadeamento para ligar os armamentos. Valeu a leitura pelas reflexões que desperta.
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Renata (@renatac.arruda) 15/08/2019

Dororidade: "a dor e nem sempre a delícia de se saber ou de não se saber quem somos".

Segundo Vilma Piedade, criadora do conceito, Dororidade é a dor provocada em todas as mulheres pelo machismo, com o agravante da dor causada às mulheres negras pelo racismo. "Racismo que vem da criação Branca pela manutenção de Poder...E o Machismo é Racista. Aí entra a Raça. E entra Gênero. Entra Classe. Sai a Sororidade e entra Dororidade".

Evocando Lélia Gonzalez, a autora usa o Pretoguês (marca da africanização do português no Brasil) como ferramenta para explicar a importância da criação de um conceito que desse conta da subjetividade da mulher negra, coisa que o movimento feminista ainda falha em fazer. Ela escreve sobre temas como o racismo religioso, a cor da faxina no Brasil, a violência contra a mulher negra e um capítulo muito interessante sobre o poder feminino na tradição iorubá, alertando para a urgência de se construir o que chama de Feminismo Dialógico Interseccional, ou seja, um feminismo ancorado na escuta e no diálogo, capaz de discutir com seriedade a ausência de negras em posições de poder, a branquitude e os privilégios e opressões entre mulheres.

A maior beleza de Dororidade, o livro, é o domínio e o orgulho com os quais Piedade defende o conceito que criou. No fim, ela encerra seu ensaio com uma provocação que escancara o racismo brasileiro, ao mesmo tempo em que reivindica o poder para si: "E a qualquer momento alguém também pode me perguntar 'E aí, você faz faxina?', e eu vou ter que responder: "Não, eu faço filosofia'". Recomendo.

@renatac.arruda
https://www.instagram.com/p/B1H4AMEDbaM/

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Amanda.Izabella 08/11/2023

Dororidade nós faz repensarmos sobre o feminismo a partir de uma nova ótica. A autora, também nós faz questionar nossa lógica de pensamento, fingindo dos atuais moldes acadêmicos.
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Manu 02/04/2021

Vilma Piedade nos presenteia com este conceito criado por ela para nos dizer que mulheres pretas se reconhecem e se acolhem através de suas dores que são intensificadas pelo Racismo. Para tanto, ela vem trazer o seguinte:

"Dororidade carrega no seu significado a dor provocada em todas as mulheres pelo machismo. Contudo, quando se trata de nós, mulheres pretas, tem um agravo nessa dor. A pele preta nos marca na escala inferior da sociedade.[...]
A sororidade parece não dar conta da nossa pretitude. Foi a partir dessa percepção que pensei em outra direção, num novo conceito que, apesar de muito novo, já carrega um fardo antigo, velho conhecido das mulheres: a Dor - mas, neste caso, especificamente, a Dor que só pode ser sentida a depender da cor da pele. Quanto mais preta, mais racismo, mais dor." (PIEDADE, Vilma; p. 17)
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É sobre isso.. quando se trata de mulheres pretas não dá para falar apenas em Sororidade. É preciso levar em consideração outras questões como raça e classe, é preciso ter um olhar interseccional.
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E Vilma discorre seu ponto de vista de modo a nos alertar da importância disso. Muitas mulheres são vítimas de machismo, mas as mulheres pretas são vítimas também, do racismo.
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É possível que você leia o livro em menos de uma hora, afinal, ela traz o conceito logo no início e vai desenvolvendo-o no decorrer do texto com aspectos históricos, sociais e religiosos. Confesso que vou precisar reler para captar mais algumas coisas. Espero que gostem. ?
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#leitura #lereexistir #lendomulheresnegras #lendomulheres #escritorasbrasileiras #dororidade #vilmapiedade
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Sabrina 27/06/2020

Dororidade é... (Leia o livro)
A autora traz uma síntese de vários tópicos que podem (e devem) ser estudados e aprofundados pelx leitor(a).
E para os que acreditam que o racismo é algo defasado e superado, ela mostra dados inquietantes.
O feminismo tem que ter mais tons de preto.
Um livro para se ler novamente.
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Iza Santos 17/08/2021

Livro instigante a pensar os temas racismo, feminismo, preconceitos enfrentados.
Nos instiga a procurar e ler mais sobre os temas.
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Nanda 10/11/2020

Entenda a importância dos Feminismos
Esse livro discute muito bem a dororidade que foi e é um conceito muito importante para o feminismo negro.

Ao longo do livro temos a discussão da importância do feminismo negro, como o feminismo sem suas vertentes não contempla a mulher preta.

Amei demais a leitura, simplesmente incrível.
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