O Destino de Tearling

O Destino de Tearling Erika Johansen




Resenhas - O Destino de Tearling


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Tami 12/09/2018

... planejar uma nova sociedade sem levar em conta a natureza humana é destinar essa sociedade ao fracasso.
Li O Destino de Tearling em abril, mas só agora me sinto capaz de falar sobre ele. Testemunhei calada todo o desgosto que este desfecho causou, mas agora chegou a hora de discorrer sobre o final de uma das trilogias mais incríveis que eu já tive a oportunidade de ler.

O final da trilogia é muito contemplativo; logo, creio que a razão de eu ter gostado tanto se deve ao fato de como eu interpretei e absorvi tudo que aconteceu ao longo de toda a história. Compreendo os motivos que causaram tanta decepção, entretanto, para mim, o final não poderia ter sido outro. Depois de tudo que passou, de tudo que viu, ouviu e sofreu, nesta e em outras vidas, sinto que qualquer outro desfecho para Kelsea teria sido incoerente, ainda mais após descobrir o real propósito de William Tear e as reais circunstâncias, com seus erros e acertos, da tão misteriosa Travessia.

Já disse anteriormente e repito: qualquer semelhança dessa trilogia com a realidade não é mera coincidência. É assustador, de verdade! É de se ler sorrindo todas as alfinetadas políticas, sociais e religiosas presentes na história. E o mais importante e maravilhoso de tudo: os personagens mais importantes da história são mulheres. Mulheres que sofrem, já que muitas delas são humilhadas, abusadas e subjugadas, mas não deixam de ser fortes, corajosas e empoderadas.

E o que falar sobre Kelsea, essa personagem tão cheia de qualidades e ao mesmo tempo tão cheia de defeitos? Kelsea é real, erra tentando acertar, mas erra por muitas vezes acreditar que não precisa ouvir. Kelsea cresce, evolui, aprende com seus erros, e até mesmo por isso seu final tenha causado tanto desagrado. Porém, mais uma vez eu reitero: seu final não poderia ter sido outro. Ela passou o livro todo abrindo mão de si em nome do bem maior... era o final que eu esperava? Absolutamente não, mas depois de parar, contemplar, analisar e absorver, foi sem sombra de dúvidas o final mais coerente, agridoce como deveria ser.

É tanta gente que merece destaque e não tem como falar de todo mundo, pois para enaltecer suas qualidades teria que discorrer sobre os motivos de seus méritos -- e deméritos. Sendo assim, serei bem objetiva:

Clava, leal e cuidadoso;

Pen, apaixonado e ingênuo;

Andalie, conformada e altruísta;

Rainha Vermelha, perdida e amedrontada.

Ahhh a pequena Aisa, que personagem fascinante! Lembram que na resenha do volume anterior eu falei para prestar atenção nela? Neste volume Aisa está gigante, apesar de sua pouca idade. Ela toma decisões que muitos adultos não teriam culhões para tomar, agindo como uma mulher experiente, com empatia, solidariedade e sabedoria. Todo meu amor por você, Aisa. 💜

Sobre Padre Tyler, deixo uma frase de Nelson Mandela: "Coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele."

Há defeitos na história, claro, mas o todo é tão infinitamente melhor que eu honestamente não me importei. A revelação da identidade do pai de Kelsea foi meio decepcionante, assim como a participação de Fetch, cuja origem é revelada. A maneira como esses dois arcos foram trabalhados deixou a desejar, porém, como eu disse, pra mim foi o de menos.

E além de toda crítica política, religiosa e social, ainda temos a abordagem de assuntos já antes explorados pela autora, entre eles a pedofilia, a corrupção, a homossexualidade e, o que eu mais gosto, toda a sujeira da igreja e o poder ludibriante da religião.

A edição da Suma segue o padrão dos volumes anteriores, com uma diagramação mais apertada e uma fonte ligeiramente menor. Devo elogiar a tradução de Regiane Winarski, que manteve-se em um nível super elevado durante toda a trilogia, não perdendo a coesão em nenhum momento em um texto mega complicado. Vou me abster de falar sobre a revisão, já que li o livro há alguns meses e realmente não me recordo se havia ou não algum erro. Entretanto, conhecendo o bom trabalho da editora, caso haja algum, é coisa mínima.

A autora já deu entrevistas falando que vai continuar escrevendo sobre o Tearling e que já está trabalhando nisso, pois muitos personagens ainda têm história para contar. Já sobre o filme não há atualizações, ele segue "em desenvolvimento". Só espero que a adaptação não suba no telhado.

Eu poderia escrever um livro sobre esse livro, mas aqui não é lugar para isso. Portanto, caso você que está lendo essa resenha queira conversar sobre esta história, me chame nas redes sociais, pois eu vou adorar papear com você! 😉

Vou confessar uma coisa para vocês: fico revoltada pelo fato dessa trilogia ser tão esquecida do churrasco. Como uma história dessa não caiu na boca do povo? Como é que, a cada lançamento, as pessoas não surtavam e corriam para ler o novo exemplar? Eu, honestamente, não entendo. Por favor, deem uma chance para essa história, vocês não vão se arrepender!

site: https://www.meuepilogo.com/2018/09/resenha-o-destino-de-tearling-erika.html
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Bruno Rocha | Viciados em Leitura 26/09/2018

Muito bom!
Fala aê, bando de viciados em leitura ^_^

O inimigo chegou e está literalmente batendo na porta do Tearling. Kelsea colocou a cara lá na frente da cidade e foi falar pessoalmente com a Rainha Vermelha e todo o exército de Mortmesne. Temendo mais pelo seu povo, do que pela cidade em si, Kelsea negocia com sua inimiga, assim como sua mãe havia feito, anos atrás. Mas o acordo é um pouco diferente e a Rainha Marcada se torna uma espécie de "prisioneira de guerra", levada a Mortmesne.

Existe uma MEGA questão política nesta trilogia e precisamos comentá-la.

A TRAVESSIA:
Willian Tear tinha em sua posse uma safira, uma jóia mágica que estava em sua família há centenas de anos ou há milhares de anos, não se sabe ao certo, mas a pedra ia passando de geração em geração e o homem descobriu como utilizar seus poderes de controle do tempo. "A Travessia", então, é uma viagem no tempo.

BLUE HORIZON:
Um grupo de pessoas escolhidas por ele para participar dessa UTOPIA, de um mundo melhor, que nada mais era do que uma tentativa de implantação de um "Socialismo" num RESTART da Terra.

O TEARLING:
Foi o local onde o pessoal da iniciativa Blue Horizon se estabeleceu. Começou, logo após a viagem no tempo, como um pequeno vilarejo, onde as pessoas viveriam uma vida simples. Cada qual tendo sua função na comunidade e todos cuidariam uns dos outros, vivendo felizes para sempre. Não precisa nem dizer que vai dar M né...

Assim como, em TODOS os lugares que o Socialismo / Comunismo tentou ser instalado, o fracasso do Tearling já estava certo, antes mesmo dele começar. Simplesmente pelo fato de que, o ser humano não está pronto para algo tão grande. A ideia em si é maravilhosa, mas na prática ela é fadada ao fracasso, devido ao orgulho e ao egoísmo das pessoas. Normal.

Enfim, não estamos aqui para discutir política, mas era necessário pelo menos comentar à respeito, para que as reviravoltas da história fizessem sentido.

De posse dessa safira de Willian Tear, tendo acesso a esse poder de controle do tempo, Kelsea começa a enxergar como o passado influencia no futuro e entende, aos poucos, como as coisas caminharam para aquele caos, no qual o Tearling se encontra.

Às vezes acho que tenho um problema pessoal com terceiros livros de trilogias kkkkkkk.
Talvez seja um problema que os escritores encontram ao "venderem" suas histórias antes de terminá-las. Começa uma correria pra entregar o livro que me faz enxergar o lado técnico da história, algo que não é legal. Quando você está lendo uma história e pensa:
"Ué, por qual motivo isso está acontecendo tão rápido assim?
Caramba, o autor teve que correr com a história pra entregar."
Já era, essa é uma fronteira da leitura que te arranca da imersão que você estava com a narrativa.
Você começa a pensar no autor como pessoa e não apenas como "O deus criador da trama".

Ainda assim, aconselho MUITO a leitura da trilogia, porque os personagens são maravilhosamente bem construídos, existe um esmero por parte da autora, com cada um deles e eu como escritor fiquei morrendo de vontade de escrever sobre pontas que ela deixa soltas na história. Tipo FANFIC.

Mas, mais uma coisa que me arrancou da imersão no Tearling foi uma cena de sexo explícita narrada no terceiro livro, muito fora do contexto de tudo que vinha sendo narrado, até então. Isso me fez pensar que, "Devemos falar a respeito da classificação etária dos livros", inclusive falei sobre isso com a Bia e ela sugeriu que eu escrevesse sobre isso. Escreverei em breve.

Eu não condeno a autora por ter narrado uma cena de sexo explícito, nem digo que isso seria errado, só não caberia ali naquela hora, não da forma como foi narrada. Me pareceu forçado, como se alguém em certo ponto das negociações literárias, tivesse virado pra ela e dito "coloca uma coisa hot na história, só pra dar um plus". Rolou uma vergonha alheia no momento que eu li a cena, pois eu havia dito a Bia e a Anastácia (nossa parceira do Notas Literárias e 10/10 do casal rsrsrs) que era uma história perfeita pra filha dela ler ... realmente seria, cortando aquela parte ... terminei de ler a cena e fiquei imaginando um adolescente lendo aquela cena e aí que vem o ponto principal, de precisarmos conversar sobre o assunto ... a criança/adolescente, pode achar aquilo legal, por estar vendo numa história que ela estava imersa e pra mim isso não é saudável.

Mas você acha que não poderia ter o sexo entre os personagens?
Não é isso, gostaria que ficasse claro que aquilo fazia sim parte da trama, era algo importante, mas ela poderia ter deixado claro o que havia acontecido sem dar os detalhes explícitos da cena. Isso é uma opinião pessoal minha, principalmente como autor, as histórias que meus personagens vivem e me contam, para que eu possa narrá-las à outras pessoas, são muito maiores do que eu, tendo em vista que, quero que o maior número de pessoas conheçam tais histórias, faço da minha escrita um meio termo entre tudo, algo que seja bom e receptível para o meu público alvo. Sendo assim, se o público alvo da história era adulto, isso deveria ficar claro desde o primeiro livro. Ou vou deixar uma criança/adolescente ler os dois primeiros livros e vetar o terceiro porque tem conteúdo adulto?

Faltou "TATO" ou houve algum tipo de obrigatoriedade, por parte da editora.
Não queria criar nenhum tipo de polêmica ou julgar a autora, mas precisava ser realista.
Não posso dizer pras pessoas que a história é maravilhosa sem avisar que é pra adultos.
Outras pessoas poderiam cometer o mesmo erro que eu, indicando a trilogia antes de terminar de ler o terceiro livro e entender essa situação exposta, sobre a classificação etária.

Reitero que é uma trilogia MARAVILHOSA, mesmo com todos os problemas relatados, fica a seu critério ler e/ou indicar a leitura da trilogia do Tearling. Eu indico MUITO, só não indico para qualquer faixa etária, particularmente indico para adultos.

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2018/05/resenha-415-o-destino-de-tearling-erika.html
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Gabi.Prates 28/10/2018

Quando comecei a ler não tinha muita expectativa, mas o livro me surprendeu e muito um dos melhores q eu já li vai entrar pros meus favoritos
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Carla @estantedacarlinha 26/12/2018

Final surpreendente e agridoce
Nesse livro descobrimos o que acontecerá com Tearling. Acompanhamos a jornada do reino alguns anos após a travessia e entendemos como o que aconteceu naquela época interfere diretamente na conjuntura atual do país. Sendo tudo isso o que eu posso dizer de resumo, eu decidi TENTAR trazer tudo que eu senti lendo esse desfecho eletrizante.

Essa série é uma fantasia. Mas também uma distopia. E um livro épico. Seus capítulos são narrados pelos mais diversos personagens, não só os principais. Do guarda da ponte a uma criança. Dessa maneira, vamos montando um quadro geral da situação de Tearling. Passado e presente. Algumas vezes, até mesmo futuro.

Antes de ler esse livro, vi muitos comentários negativos. Acabei compreendendo porque algumas pessoas não gostaram: a série não tem um final "felizes para sempre". Para mim, entretanto, o final foi exatamente o que precisava ser. Agridoce.

Essa série não é para ser um conto de fadas. Não se trata de buscar um final feliz para si mesmo. É sobre sobrepor o destino de seu reino a sua própria vida. Você pode ter um amor, sonhos, mas no final de contas, você precisa garantir que você e os outros vivam em um mundo onde é possível ter essas coisas. Eu entendo que essa série não é para qualquer um. Como qualquer distopia, você precisa estar disposto a refletir que nem tudo são flores e que, as vezes, nem sempre tudo dá certo.

Quando eu acabei de ler esse livro, fiquei em estado contemplativo pensando em tudo que tinha lido. Pensando também em porque eu leio tanta coisa ruim ao longo do ano, enquanto podia estar lendo 50 livros como esse. Indico para todos que gostam de pensar e que não tem um sentimento de contentamento para com o mundo dentro de si.

Nota Final: 5
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Geovanna 29/09/2020

Não estou conseguindo digerir esse final ridículo de forma alguma.
O livro fluí super bem até o Livro 3 (última parte), depois disso fui me arrastando, MAS não estava esperando por esse final sem noção, juro.
A autora fez uma jogada com as questões do tempo, misturando todas as personagens Lily, Katie, Kelsea e no final, Tearling teve um destino totalmente diferente do que eu esperava e que na minha sincera opinião foi um péssimo fechamento para a trilogia.
TO TRISTE.
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jessicailustrax 23/08/2019

Resenha pelo blog: Fantástica Ficção
Erika Johansen tem uma narrativa extensa e bastante significativa. Muito embora em O Destino de Tearling o desenvolvimento tenha sido mais lento e mais divagador que os outros livros, a história alcançou um teto brilhante que se equilibra entre as indagações dos múltiplos narradores e o jogo político que os cerca. Mas, ironicamente, o maior problema da autora foi o enredo que mesmo sendo construído à perfeição, em seus últimos momentos parece ter sido concluído em um infarto fulminante.

Embora esse final funcione para algumas pessoas, a conclusão da trilogia para mim acabou ficando aberta de mais, mesmo que – ironicamente – não houvesse quaisquer possibilidades de maiores explicações. Entretanto, não pude deixar de notar que a autora deixou o instigante para optar por uma saída fácil permitida pelo contexto narrativo de um modo geral, mas que se perde quando focamos nas particularidades. As respostas que eu esperei não vieram, o que me deixou frustada já que as esperei no decorrer da trilogia.

“Não haveria mais magia, não mais; a realidade era aquela carroça poeirenta, deslizando inexoravelmente para a frente levando-a para longe de casa.”

Partindo dessa análise, você pode se perguntar: Mas Jessica, porque mesmo assim esse livro (a série) valeu a pena?

Bom, a resposta parece concentrada na “obra secundária” concentrada dentro do enredo principal. Na resenha de A Invasão de Tearling, eu fiz um um longo comentário sobre o mundo pré-Kelsea e as implicações dele, que foram minhas partes favoritas na trama. Nesse último volume, Erika dá continuidade ao que aconteceu após a Travessia mas dessa vez expondo os motivos que quebraram o Tearling. Neste ponto, a autora nos presenteia com um texto impecável que denota porque uma sociedade recomeçada do zero nunca conseguiria alcançar a utopia imaginada por William Tear. Algo que se aplicaria à nossa sociedade que parece acreditar que podemos começar de novo sem corrigir os erros do passado, o que seria impossível.

Embora seja um comentário duro, o fato é que a sociedade possuí uma grande ilusão sobre o significado de política. O sonho utópico é quase uma constante entre os seres humanos que veem o sitema como uma saída para os desastres. Isto é natural devido não somente ao discurso político como ao religioso, pelos quais somos levados a acreditar que se apenas os justos vivessem e governassem sobre o planeta, teríamos uma sociedade igualitária. E apesar de entender o significado dessa questão e concordar com ela, claramente temos um problema na prática pois devemos presumir que uma sociedade não pode começar do zero e dar certo, já os vícios que acompanham os homens não serão esquecidos. Assim sendo, Johansen traça uma linha excepcional ressaltando a necessidade da cura antes da criação do novo mundo. Não somos nós capazes de decidir quem é merecedor de estar ou não em uma sociedade justa, mas sim a própria evolução da sociedade que deve alçar seus habitantes aos conhecimentos que evocam justiça e igualdade.

“O erro da utopia é presumir que tudo vai ser perfeito. A perfeição pode ser a definição, mas nós somos humanos, e mesmo para a utopia levamos nossas dores, erros, invejas e desgostos.”

Outro ponto que merece destaque são os personagens que conseguiram se tornar algo a mais na trama e carregaram bons significados para o enredo. De certa forma, não parece existir apenas um protagonista na trama, mas variados que erguem uma boa parede de personalidades que juntas erguem os pilares do livro.

O Destino de Tearling é uma obra com defeitos, mas que cumpre seu papel em finalizar a trilogia. Eu indico essa série para momentos que vocês desejarem refletir, pois muito embora a fantasia faça parte da obra, é apenas um meio para um fim, não a construção totalitária do enredo.

site: https://fanficcao.wordpress.com/2019/03/25/resenha-o-destino-de-tearling-erika-johansen-livro-03/
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Debyh 27/08/2019

Final de uma trilogia que mesmo desconhecida foi muito boa pra mim. Todos os três livros desta série sempre trouxeram pra mim aquela coisa de querer mudar o mundo e quebrar tradições que fazem mal para os outros e coisas do tipo. De verdade eu me apeguei a Kelsea (mesmo ela cometendo inúmeros erros, talvez por isso mesmo eu tenha me apegado tanto) e eu torci que muitas coisas acontecessem nesta história, de verdade eu me envolvi com este universo. Eu realmente não tinha ideia de como seria o final desta trilogia, na verdade imaginei muitas coisas, porém nem cheguei perto do final que a autora deu… e não sei, acho que não gostei.
Kelsea apesar de ser rainha está longe de seu reino e a mercê de seus inimigos. Então aos poucos mesmo em uma situação muito ruim ela percebe que a Rainha Vermelha, a qual todos temem, não possui essa força toda e que até mesmo ela tem seus medos. Kelsea precisa terminar de entender o passado para que assim possa ao menos tentar arrumar o futuro de Tearling e, se ela se esforçar muito, quem sabe o seu também.
(continua ► http://euinsisto.com.br/o-destino-de-tearling-a-rainha-de-tearling-3-erika-johansen/) com resenha em áudio.

site: http://euinsisto.com.br/o-destino-de-tearling-a-rainha-de-tearling-3-erika-johansen/
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Patricia Lima 14/10/2019

O Destino de Tearling
Essa era uma história muito promissora, principalmente depois das revelações que surgiram no segundo livro sobre esse universo, levando a história pra um rumo totalmente diferente do que era esperado no primeiro livro.

Porém o final, teve um caminho inaceitável para mim, porque foi resolvido da forma mais fácil que existia, tirando completamente a importância de todas as ações que foram tomadas ao longo desses três livros.

E o pior de tudo é que coisas mais interessantes de serem exploradas nessa fantasia, foram esquecidas, teve muita coisa que ficou muito vago e que realmente não entendi, os mistérios mais interessantes simplesmente não foram explicadas.

O único que foi revelado, que desde o primeiro livro trazia muita curiosidade, revelou ser sem importância alguma, que era a identidade do pai da Kelsie, simplesmente um banho de água fria.

A Kelsie também meio que perde o protagonismo da história nesse livro principalmente acompanhamos muito mais uma outra personagem do que ela.

Sem contar que é uma leitura muito cansativa, a escrita dessa autora é bem desgastante, você lê por horas e parece que não avança no livro.

E ainda por cima o final que era pra ser algo que resolveriam os problemas na verdade nos dá uma descrença gigante de que está tudo bem de verdade.
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@livrosmundofantastico 12/02/2020

O Desfecho de uma grande trilogia
“Pode ter todo o conhecimento do mundo, mas seu instinto sempre vai saber a melhor resposta”

Kelsea agora prisioneira da Rainha vermelha de Mortmesne e sem suas safiras ela acaba tenho visões da pós travessia, pela percepção de Katie ela conhece mais o governo de William Tear e como as pessoas viveram no novo mundo. Ela deixou o Reino de Tearling aos cuidados de Lazarus mas seu único objetivo é salvar a rainha. “Eu não pertenço a ninguém além de mim mesma”

A Rainha vermelha vive em caos, pois algo sombrio está atacando seu reino e agora a única saída dela é Kelsea, mas algo inesperado acontece e as duas vão precisar tomar decisões muito difíceis nessa nova jornada.

“Não deixe que seu passado governe seu futuro”

No começo a leitura foi bastante arrastada e cansativa, Kelsea tinha a visão de Katie e descrevia detalhadamente o cenário do novo mundo, em cada capítulo um personagem que ficou quase imperceptível no primeiro e segundo livro agora ganha espaço nessa história.

Quando chegou em 60% o livro começou a melhorar a história ganhou um pouco de adrenalina e descobertas, ainda estou em dúvida quando ao final se gostei ou não porque foi algo completamente diferente do que esperava mas não tão ruim.

site: https://www.instagram.com/p/B8PtlKDDPLF/
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Gabriela Marques Augusto 22/04/2020

Tinha tudo pra finalizar a trilogia com 5 estrelas....
Pensa em uma trilogia que tinha tudo pra dar certo, pois é.
Paramos no ponto em que Kelsea se rendeu a Rainha Vermelha, acabou sendo sua prisioneira e precisou entregar suas safiras tear.
Clava se tornou o regente do reino, ficou bem puto com isso e planejou uma invasão pra salvar Kelsea do calabouço.
Kelsea continua com suas visões, mas agora da época pós travessia onde todos já estavam no Tearling. Tear idealizou uma utopia aonde todos viveriam como iguais sem hierarquia e classes sociais, porém na prática não é isso que acontece.
Os erros cometidos pós travessia, acabaram influenciando bastante no futuro do Tearling, como a pobreza de muitos dos súditos, o reinado, a igreja e os nobres.
Entendemos muita coisa com a volta no tempo, a autora não errou em inserir isso, porém ela pecou na forma como escreveu o final, ela colocou fim em alguns pontos meio que de qualquer jeito, e eram pontos que poderiam muito bem ter sido explorados mais um pouco e quem sabe colocar um final digno na trilogia.
Com tantos elementos mágicos, tramas políticas, na minha visão pareceu que a autora quis criar um final prático de ser escrito, o que tornou o fim bem bobo e clichê.
O primeiro e o segundo livro vale muito a pena ler sim, se eu soubesse antes que o último não seria tão bom eu teria lido de qualquer jeito...porém infelizmente o último foi uma decepção pra mim.
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Inae 07/06/2020

Essa deve ser a maior decepção literária que já tive. A estória criada pela autora nos dois primeiros livros é bem interessante e cheia de mistérios, o deixava muito espaço para trabalhar nesse último livro.
Porém, logo no primeiro capítulo já foi criada uma nova situação completamente desnecessária e até certo ponto aleatória. Com o desenvolver da estória, isso só piora.
Primeiramente, surge uma nova conexão com o passado que no final, prova-se quase inútil, enquanto vários arcos são fechados de formas completamente implausíveis e por informações que contrariam a mitologia criada pela autora anteriormente.
Se isso já não bastasse, houve uma descaracterização de vários personagens, além de um final que honestamente, é o maior clichê de estórias com viagem no tempo e simplesmente destruiu toda a obra.
Para que criar um mundo de dimensões consideráveis se no final não servirão para nada? Minha impressão foi de que a autora se cansou dessa narrativa e costurou porcamente tudo no lugar em busca de um fechamento
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