A Gaiola Dourada

A Gaiola Dourada Vic James




Resenhas - A Gaiola Dourada


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Laris 31/03/2019

A Gaiola Dourada | Vic James
Em "A Gaiola Dourada", conhecemos uma Grã-Bretanha dividida pelo poder. Os Iguais, aqueles que possuem a Habilidade (uma poderosa e misteriosa fonte de magia), estão no topo hierárquico da sociedade, ao passo que todos aqueles que não a possuem devem cumprir 10 anos de escravidão em algum momento da vida.

Ciente de que terá que passar pelos dias de escravo cedo ou tarde, Abi Hadley imagina que cumpri-los servindo na propriedade dos maiores Iguais da região é uma opção melhor que ir para uma cidade de escravos. Dessa forma, ela inscreve toda a família para trabalhar em Kyneston, onde vivem os Parva-Jardine.

O que Abi não esperava era que seu irmão mais novo, Luke, fosse levado à Millsmoor, uma das cidades de escravos, mesmo assim. Separado da família, Luke é arrastado direto para um cenário horrível e opressor, no qual ele acabará se envolvendo em uma causa da qual jamais imaginou fazer parte, em busca de liberdade e justiça.

A premissa do livro é interessante, mostrando uma Grã-Bretanha moderna, mas movida por uma crueldade antiga, como diz na quarta capa. A autora conseguiu entregar o que promete, mas não posso negar que eu senti o livro um pouco arrastado por boa parte da narrativa, que foi feita em terceira pessoa, intercalando personagens diferentes.

Essa é uma distopia com elementos de fantasia, o que eu achei uma boa combinação, ainda que eu tenha tido dificuldade de entender a Habilidade. As intrigas políticas estão muito presentes, e eu gostei da abordagem feita pela autora nesse aspecto. Admito que não me apeguei muito aos protagonistas, mas um personagem em particular chamou minha atenção por sua ambiguidade e ar misterioso: Silyen Jardine. Por mais que ele pareça mais um vilão ambicioso, eu quero muito saber mais sobre ele e o que está planejando.

Embora o começo tenha sido lento, os últimos capítulos foram uma incrível demonstração de reviravoltas! Minha gente, Vic James não teve medo de bagunçar as coisas, deixando os protagonistas em situações extremamente desesperadoras. Eu estou curiosa para ver como as coisas vão se desenrolar no próximo livro!
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Bianca - @ZumbiLiterário 19/02/2019

Personagem Predileto: Luke .
Personagem Ranço: Bouda .

A história se passa em uma Grã-Bretanha onde só quem possui habilidades mágicas pode governar e os que não nasceram com esse privilegio, os plebeus, tem que prestar serviços como escravos por dez anos para aqueles que possuem dons. A família Hadley, que não tem habilidades, decide começar seus dias de escravidão, existem algumas possibilidades para as famílias pagarem essa escravidão continuando juntas. Abi, a filha mais velha, consegue inscrever a família para prestar o período de servidão juntos, para os Jardine, que fazem parte de uma família antiga, muito nobre e cheia de habilidades mágicas, mas algo dá errado: ao invés de ficarem todos juntos, um dos filhos é realocado para servir na cidade Milmoor, que mais parece um campo de concentração. Pagar esses dias não será uma tarefa fácil.

Este é o primeiro livro da trilogia Dons Sombrios. Tive a impressão que este primeiro volume foi feito para apresentar o universo, os personagens e acrescentar algumas pontas soltas da história, que acredito (e espero) que nos próximos livros sejam desenroladas. Eu gostei da história, tem potencial, acredito que a continuação tem tudo para ser muito bem trabalhada e escrita, estou muito animada com este autor e sua trama nesta trilogia.

site: https://www.instagram.com/p/Bjdv6Rxl214/
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Paloma 23/01/2019

leitura crua e jovial
Só tive ideia do que se tratava esse livro quando o peguei em minhas mãos e uma história que tinha tudo para ser incrível apenas...não funcionou para mim.
Ao ler a sinopse tem-se a ideia inicial de que esse tema abordado pela autora é original, cruel e com muito potencial. Realmente a história é 'nova', mas ao meu ver, a autora não teve maturidade suficiente ao escrever todo esse mundo.
Logo de cara aprendemos que a aristocracia tem poderes mágicos mas a autora nunca explica a origem de tudo; temos personagens sem carisma que acabaram tomando decisões obviamente precipitadas (Abi querida, não); temos uma história focada em um lado raso quando existiam muitos outros caminhos profundos que poderiam ter sido abordados.
Tenho que falar dos pontos positivos que são basicamente duas personagens, Luke e Silyen, as únicas que se destacaram em um mar de normalidade.
Apesar de todas as questões negativas e de ter me incomodado bastante com a noção de 'tempo' da autora - "A segunda semana acabou. Depois uma terceira." - a escrita ainda foi muito leve e fluida tornando tudo mais agradável.
Foi um livro rápido, que cumpriu parte do seu propósito de nos apresentar um mundo novo, mas que cumpriu totalmente o seu propósito de propiciar uma leitura mais crua e ao mesmo tempo jovial.
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Camila Justi | @JustiBooks 07/01/2019

A Gaiola Dourada
No cenário desse livro temos uma Grã-Bretanha dividida em dois tipos de pessoas. Os Iguais, muito poderosos e ricos, que dominam tudo e possuem Habilidade, um certo tipo de magia. E de outro lado as pessoas normais que não possuem nenhum tipo de poder.⠀⠀⠀⠀
⠀⠀⠀⠀
Todas as pessoas comuns precisam cumprir um período de escravidão com a duração de 10 anos e podem escolher em qual época de sua vida realizar essa obrigação.⠀⠀⠀⠀
⠀⠀⠀⠀
✨”Pague sua obrigação muito velho, e jamais sobreviverá; ou sirva muito jovem, e nunca vai se recuperar”.✨⠀⠀⠀⠀
⠀⠀⠀⠀
Chegou o dia para a família de Abi Hadley. Como os Iguais buscam escravos domésticos eles conseguiriam ser alocados em Kyneston ao invés da cidade escrava, porém na hora da partida seu irmão Luke foi destinado a Millmoor e passará a cumprir seus dias longe de sua família.⠀⠀⠀⠀
⠀⠀⠀⠀
💭A Gaiola Dourada nos traz um universo totalmente diferente de outros livros. Prende o leitor durante toda a leitura e quando chega ao final nos brinda com muitas reviravoltas e revelações. Os capítulos vão alternando com as visões dos personagens principais e geralmente terminam com algum mistério. Super recomendado para todos os amantes de fantasia assim como eu!!!

site: https://www.instagram.com/justibooks/
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dayukie 17/12/2018

"[...]
A trama é narrada em terceira pessoa, intercalando entre Luke , que ao chegar em Millmore, acaba conhecendo algumas pessoas , e envolve-se em uma resistência, e Abi que está com o resto da sua família na mansão dos Jardine, temos também os pontos de vista do filho mais novo dos Jardine, Silven, do mais velho Gavar e da noiva dele, Bouda, confesso que os pontos de vista de Luke e Abi são muito atrativos, mas quando chegamos no ponto de vista dos Jardine, a trama perde um pouco o encanto e se torna confusa, por ter assuntos apresentados que não foi possível a compreensão.
Fora isso achei o livro muito interessante, uma temática que nunca havia lido antes, personagens muito bem construídos e a trama muito bem escrita, minha primeira experiencia com a autora foi bastante positiva, e já estou muito ansiosa pela continuação da história, a capa é muito bem trabalhada, não encontrei nenhum erro ortográfico, diagramação está impecável."



site: https://goo.gl/LgScmf
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Isa Books 17/10/2018

Abra a gaiola e liberte-se
Já conclui a leitura há vários dias mas até agora não sei o que falar e o que exatamente pensar sobre ele.
Bem, antes de mais nada A Gaiola Dourada foi totalmente diferente do que eu estava esperando. Engraçado, enquanto lia a sinopse por alguns motivos me lembrava de A Rainha Vermelha, mas a semelhança para aí, pois o conteúdo em nada é similar.

Com uma abordagem sobre escravidão, Vic James demorou a me convencer de alguma coisa; detesto tramas que contenham diferentes focos narrativos, isso me deixa confusa e entediada pra caramba e, quando reparei nesse detalhe, torci o nariz.
Mas as narrações até que conseguiram me deixar atenta (embora algumas fossem tediosas).
Em relação aos personagens tenho ressalvas: diria que foram mal aproveitados. A autora cria algumas personalidades que poderiam ter sido marcantes mas que se perdem em comportamentos toscos, como por exemplo a Abbi - aparentemente a mais centrada e pé no chão mas que só basta olhar para um dos rostinhos bonito dos irmãos Jardine que se derrete mais que sorvete no sol e passa a se comportar como uma menininha de 13 anos.
Já seu irmão Luke me surpreendeu, foi um personagem que teve um crescimento notório na trama, o afloramento de sua maturidade e consciência ao meu ver foram o destaque da trama.

Acredito fortemente que aqui a autora não quer apenas destacar a prisão dos corpos, mas a prisão de mentes. Vivemos constantemente sendo escravos de nossos próprios desejos, ambições, regras. Algumas gaiolas são visíveis, outras invisíveis... mas todos nós estamos dentro de uma.
É uma obra com um certo simbolismo sociológico e filosófico, que nos faz refletir sobre as mais diferentes questões como dever e lealdade.

Há muito a ser explorado, reavaliado e reajustado na trama, quero acreditar que a sequência vai me arrancar 5 estrelas pois o potencial está aí, mas ficou trancado. Abra essa gaiola Vic James, me mostre que essa história ainda pode ser incrível!
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Edméia 01/10/2018

*Quem não é escravo ?!
*Resenha do Livro : A Gaiola Dourada ; Vic James ; ed. Record. - Volume

1 : "Os Dons Sombrios " !!!

Esta é uma distopia que narra a história de uma família que vive numa

sociedade onde só não cumpre os dez anos como escravo as pessoas que são

aristocráticas e possuem Habilidades ; os demais , irão ou para Kyneston

- onde os aristocratas com Habilidade residem - ou para Millmoor onde a

situação do regime escravo se mostrava mais pungente , dolorosa , pesada !

Este livro me agradou muito porque é recheado de ações e surpresas !

Além disso , percebemos sem dificuldade , como nós , brasileiros , somos

escravos e como é abominável a estratégia que os Iguais - a minoria , a

aristocracia - cria , pensa, elabora para tornar todos submissos , para

envolver a todos ! É muita maldade.

Li este livro com facilidade e já espero , com avidez , o segundo

volume que ainda não foi lançado no Brasil !

Recomendo este livro ; dou cinco estrelas para o mesmo e nota 10 !!!

*Guaratinguetá - 30 de Setembro de 2018.

site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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Taci.Souza 13/07/2018

🔗 "Cumpra seus dias de escravo muito velho, e jamais sobreviverá. Cumpra seus dias de escravo muito jovem, e jamais os esquecerá."

🔗 Nem só de títulos vive a aristocracia britânica. Além da riqueza, seus membros também são agraciados com habilidades mágicas, como cura acelerada, leitura de mentes e controle da natureza. Os privilégios não terminam por aí: todo plebeu deve servir à nobreza por dez anos. Não ha como escapar da escravidão temporária. A maioria da população comum deseja apenas cumprir seus dias de escravos sem maiores complicações, e quem sabe, retomar suas vidas da melhor forma que conseguirem.

🔗 Ao inscrever a família para cumprir seus dias de escravidão na residência dos Jardine, a mais impiedosa das famílias nobres da Inglaterra, Abi Hadley pensou que estaria lhes fazendo um favor. Mal sabia ela dos horrores que estavam por vir. Seu irmão, Luke, acaba sendo levado para uma das cidades mais brutais para os escravos, e tanto ele quanto Abi precisarão se adaptar a suas novas realidades, e talvez, por um fim aos privilégios de uma elite que busca cada vez mais poder. Enquanto isso, um jovem aristocrata trama para moldar o mundo à luz de seu dom sombrio, e os dias de escravidão podem ser apenas o início de algo muito mais cruel.

💬 OPINIÃO 💬

🔗 Usando elementos como escravidão, despotismo e discriminação, Vic James constrói uma distopia com grande potencial para conquistar os admiradores do gênero. Ao acrescentar magia à trama, esse potencial se estende também aos amantes da literatura fantástica. A fórmula é auspiciosa, no entanto, o trajeto até o produto final deixa algumas lacunas perceptíveis, que dificultam o entendimento da narrativa e tendem a deixar o leitor um pouco confuso. A problemática central, ou seja, o regime de 10 anos de servidão ao qual as pessoas que não possuem "Habilidade" são submetidos, não é bem explicado. A autora não fornece detalhes suficientes para esclarecer o que levou a situação ao estágio apresentado no inicio da história.

🔗 A narrativa dividida em diferentes perspectivas, não funcionou muito bem aqui. Algumas personagens interessantes e determinantes para o desenrolar do enredo, acabaram perdendo espaço para outras sem muita relevância, e não foram tão bem aproveitadas. Aliás o ponto forte do livro, são as personagens, mas até elas apresentam fragilidades em sua construção. Abi, que a principio se mostrava uma jovem forte, determina e inteligente, de uma hora para outra se torna uma adolescente apaixonada suspirando de amores pelo patrão. Em compensação, Luke foi boa surpresa. No início parecia só mais um garoto de 16 anos sem grandes pretensões na vida, mas sua estadia na cidade dos escravos revelou um rapaz forte e corajoso. Infelizmente a autora não aproveitou essa evolução o máximo que poderia.

🔗 Entre os 'Iguais', alguns merecem destaque nessa resenha. Jeren Jardine, um Igual sem Habilidade e descriminado pela própria família, tinha tudo para ser o destaque do livro. Esperava ver ele à frente da revolução, lutando a favor dos escravos e para provar o seu valor. Mas, ele é só mais um componente mal aproveitado. Sylien Jardine, é de longe o personagem mais intrigante dessa história. Uma figura sombria, enigmática e estranha, que não deixa claro em nenhum momento o que realmente quer. O Jovem mestre é o tipo de personagem perigoso e fascinante, que merece destaque, mas que teve a narrativa contada por sua perspectiva apenas uma vez. Outro Igual promissor é o herdeiro Meilyr, mas em nenhum momento a autora aborda sua perspectiva.

🔗 'A Gaiola Dourada' é uma leitura interessante e, ainda que um pouco confusa, não chega a cansar o leitor. Para mim, infelizmente não é um livro perfeito, não chega nem a ser ótimo, mas é bom o bastante para despertar a curiosidade sobre o futuro da trama e de seus personagens. Eu pretendo me aventurar nos próximos livros da série, na esperança de ver essas fragilidades observadas no primeiro volume, serem superadas. Fica a dica: leiam e tirem suas próprias conclusões.
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@estantedajulia 03/07/2018

A gaiola dourada, de Vic James

Vic James | 415 páginas | Distopia | @galerarecord | Nota: 4🌟’s

Os dias são os atuais, como já conhecemos, mas algo está diferente. A abolição da escravatura nunca aconteceu. Em uma nova Grã-Bretanha onde os ricos e influentes possuem poderes especiais, desde a cura de feridas, poder sobre a natureza e até ler mentes, escravos ainda existem. Para se tornar um cidadão legítimo e ter alguns benefícios a população precisa cumprir dez anos de escravidão, no início da vida ou no fim dela.

É nessa sociedade em que somos apresentados a família Hadley. Abi, a irmã mais velha prestes a se formar no curso de medicina, Luke o irmão do meio, apenas alguns anos mais jovem, e Daisy, ainda uma criança, terão suas vidas viradas de cabeça para baixo. Isso porque os pais deles resolvem cumprir os anos de escravos todos juntos. O que parecia ser a melhor escolha se tornou um pesadelo.

Diferente do restante da população, os Hadley não serão mandados para um campo escravocrata, mas sim para a mansão da família fundadora, os Jardine. O que eles não esperavam era ser separados uns dos outros. Luke não foi aceito e por isso irá para Millmoor, um dos piores campos. Agora a família precisa se adaptar a nova realidade e lutar por aquilo que julgam certo.

Muitas intrigas, sede de vingança, rebeldes lutando pelo fim da escravidão e uma família fundadora com ideologias distintas. Tudo isso marcam as páginas de “A gaiola dourada”. É com um começo mais lento, detalhista e capítulos alternados entre personagens que a autora nos apresenta esse mundo. As coisas começam a melhorar de fato após a centésima página. E Vic James nos entrega um final com gostinho de quero mais.

De longe o meu personagem favorito foi o misterioso Sileyn Jardie, seguido por Luke Hadley. Fui surpreendida com alguns acontecimentos e fiquei extremamente irrita com alguns outros. Posso afirmar que este volume deixou potencial para a sequência.

E ai, você ficou curioso com essa estória? Quem já leu também gostou das páginas? Vamos conversar!

Para ler mais resenhas acesse o Instagram @lunaliteraria ou o blog http://lunaliteraria.com/

site: https://www.instagram.com/lunaliteraria/
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Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 23/06/2018

Escravidão ainda existe?
Hoje em dia, com o advento da internet e da globalização, é difícil ter uma história original. De início, o primeiro volume da trilogia Dons Sombrios, que recebe o título de A Gaiola Dourada, pareceu ser um ponto fora da curva com uma premissa inusitada, mas a ideia vai se esvaziando ao longo do livro.

O brilho de novidade me encheu os olhos com a seguinte premissa: A abolição da escravatura nunca aconteceu, e essa sociedade o mundo é como hoje, só que com o aspecto trabalhista ainda do século XV. A única mudança é que a população da Grã Bretanha tem que cumprir 10 anos de escravidão para se tornar cidadãos legítimos, e durante essa década de sua vida, você não tem direito a absolutamente nada.

O início do livro é uma chuva de metáfora, comparando a ficção com a realidade, e principalmente a comparação das nossas condições de trabalho com a escravidão. Mas realmente é só nesse início. Depois de cerca de 100 páginas o a história foca na revolução e na sede de revolta dos rebeldes que não aceitam mais a escravidão.

A história começa de fato quando os pais de três filhos decidem cumprir seus Dias de Escravo. Como dois dos três filhos são menores de idade, eles têm que seguir as ordens dos responsáveis, enquanto a filha mais velha decide acompanhar a família, para que todos cumpram seus Dias juntos. Porém, eles são pessoas especiais, e não vão trabalhar na cidade comum, com máquinas e trabalho braçal.

Continue lendo a resenha: http://estantequadrada.blogspot.com/2018/06/a-gaiola-dourada-dons-sombrios-1-de-vic.html

site: http://estantequadrada.blogspot.com/2018/06/a-gaiola-dourada-dons-sombrios-1-de-vic.html
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Leo Oliveira 24/04/2018

Com uma premissa interessante, uma narrativa (aparentemente) intensa e algumas promessas, "A Gaiola Dourada" tinha todos os elementos necessários para me cativar. No entanto, não foi isso que aconteceu. Infelizmente esse livro me deixou confuso, incomodado com alguns pensamentos e, principalmente, desapontado com a autora. Confesso que as primeiras cinquenta páginas me prenderam bastante, me fizeram dar pulos de alegria e até mesmo colocar o livro na lista de histórias mais originais que já li na vida. Mas, por volta da página cem em diante, a autora me fez perceber o quão importante é não criar expectativas.

O número excessivo de pontos de vista me incomodou (e olha que isso normalmente me deixa feliz). Os personagens não tem um propósito, são mal construídos e me irritaram bastante. A visão do Luke, o protagonista, foi deixada de lado durante o livro todo. Era mais comum ver personagens secundários do que ele próprio.

Fico triste por saber que apostei tanto em um livro e ele acabou me decepcionando no final. A história tinha muito potencial, porém foi muito mal conduzida.
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ANA - @aspaceforbooks 12/04/2018

Uma trilogia que têm potencial.
Os dias são "atuais", existe internet, a cidade é moderna, mas algo regrediu, ou apenas está mais exposto nesse mundo distópico: a escravidão. Cidadãos comuns são obrigados a cumprir uma década de trabalho escravo para o governo da Grã-Bretanha, só assim para conseguirem empregos e uma vida melhor, mas a que custo?

"Cumpra seus duas de escravo muito velho e jamais sobreviverá. Cumpra seus dias de escravo muito jovem, e jamais os esquecerá."

Tudo isso controlado por uma minoria de Iguais, pessoas com Habilidade, capazes de curar, silenciar e destruir com um único pensamento. Magia que passa de forma hereditária, controlada pelos que mantém o poder.

E nesse livro duas famílias diferentes se encontram, os Haldey, que conseguiram uma forma de cumprir seus dias de escravidão juntos, na famosa mansão dos poderosos Jardine, ou quase, Luke - filho do meio, foi enviado para Millmoor. Um lugar que me remeteu bastante a cidade industrial, com toda sua poluição e péssimas condições de vida e trabalho. Em Millmoor, Luke encontrará pessoas dispostas a ajudar uns ao outros e fazer o possível para mudar o cenário atual.

Comecei o livro sem saber exatamente o que esperar e me surpreendi com os elementos que a autora apresentou, além da escrita ser bastante fluída, é realmente fácil de ler e difícil de largar.

Em contra partida eu senti falta de mais informações sobre os poderes, os anos obrigatórios de escravidão e como realmente as coisas chegaram nesse ponto.

O livro alterna entre vários personagens, embora o foco esteja nos irmãos Luke e Abi, que nos mostram as realidades em que agora vivem, ambos sem liberdade, sem enxergar realmente a gaiola que os cerca.
Algumas atitudes me irritaram durante a leitura e isso fez com que eu não me apegasse tanto ao personagens, exceto por um deles - um que considero um anti-herói - Sileyn Jardie.

É um livro que traz bons questionamentos sobre vida e libertade, que apresenta uma grande potencialidade para os próximos volumes da triloga, os quais espero algumas respostas - e mais capítulos de Silyen.
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