Canção de Ninar

Canção de Ninar Leïla Slimani




Resenhas - Canção de Ninar


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jojo 27/11/2023

E quem cuida da babá?
Um livro com uma premissa interessante, que trás uma abordagem psicóloga dos personagens, Louise, a babá, é quase enigmática e sua descrição varia na visão de cada personagem. O decorrer do livro é interessante mas o final poderia ter sido mais aprofundado, entendo que a intenção da autora foi trazer um ar de mistério, um bom livro para quem gosta de ler ?livros de mulheres loucas?
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I7bela 21/11/2023

Canção de Ninar é uma leitura pra quem gosta de sentir incômodo. O primeiro parágrafo inteiro é digno de olhos arregalados e uma curiosidade latente toma conta só nesse comecinho.

Não há respostas, os porquês não são respondidos com respostas diretas, você, leitor é apenas apresentado aos acontecimentos que antecederam à tragédia.

As críticas estão facilmente visualizadas. O mito da fantástica e perfeita maternidade, as cobranças sociais, a xenofobia, a interação entre classes que adoram gritar “mas é como se você fosse da família”, mas não é. Nunca foi. O trecho, em específico, em que Louise fica doente e a mãe-patroa liga desesperadamente e sem saber onde Louise mora deixa evidente que “é da família sim, porém depende”.

A relação entre empregado e patrões é por vezes noticiada por Paul, o pai das crianças, afinal ela tem que saber seu lugar, não é mesmo? A relação de mútua dependência entre Louise e os Massé é construída sob uma fachada perfeita, loura, de coque, sem filhos, sem família e dívidas atoladas. Os estereótipos que tanto fugiram não evitou absolutamente nada. Não emigrante. Pele branca. Sem filhos para não reclamar de sair mais tarde do trabalho. A perfeição em exercer toda e qualquer tarefa que não somente a de babá, a calma de uma vida negada. Louise percebe um dia que não pode mais amar. Não há mais consolos nem mais nas crianças.

Um livro-baque gostoso pra se sentir remexido por dentro.

Uma grata surpresa.
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Jenny 20/11/2023

"Se eu for pra lá, é pra nunca mais cuidar de ninguém. Dormir quando quiser, comer quando tiver vontade."

que livro estranho, ainda não sei o que achei.
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Sofia437 11/11/2023

Eu com certeza penso em ler de novo.
Sinto que perdi algum detalhe na leitura, principalmente das motivações de Louise.
Nada mais a declarar
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Maíra 10/11/2023

É um livro bem complexo, já começa no final, o que te faz querer entender o porquê dos acontecimentos, é possível ver o ponto de vista de 3 personagens. Vemos como uma mãe se sente diante das pressões sociais, e como uma mulher nunca estará totalmente certa aos olhos dos outros. Algumas partes foram maçantes, o que dificultou um pouco minha leitura, mas em geral é um livro bom
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Lysiane.Correa 10/11/2023

Um ciclo narrativo perfeito
"Canção de Ninar" é um livro às avessas: o crime já acontece nas primeiras páginas, o primeiro capítulo. Louise, a babá, assassinou as crianças.

Depois, ao longo de toda a narrativa lemos a reconstituição desse crime desde a contratação de Louise pela família. Um suspense paira a leitura inteira, pois ao mesmo tempo que a "babá perfeita" é descrita - sabemos a realidade. Amei todo o estranhamento que a leitura me causou, criei diversas hipóteses e errei todas (me fez de trouxa do início ao fim).

Minha única crítica se deve pelo fato de algumas escolhas de palavras para descrever as situações. Foram dois trechos que geraram maior incômodo:

-"Na volta, essas ideias negras foram rapidamente esquecidas" / "ces idées noires sont vite oubliées" (página 113)
- "Uma ameaça pairava sobre ele, uma ameaça branca, sulforosa, indizível" / "une menace blanche" (página 142)

Como o livro foi escrito em 2016, e sendo a tradução de 2018... até compreendo, mas cabe a nós realizar uma leitura crítica e pensar nas escolhas de palavras são mais aceitas no hoje. Utilizar o duplo branco x negro para descrever situações "leves" e situações ruins é preconceituoso e pejorativo. Amaria uma nova edição com esse tipo de revisão!

Indico esse livro para todos que querem ler um thriller, mas que ainda não estão acostumados com o gênero. Não é um livro gráfico, mas instigante do inicio ao fim.

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david andriotto 06/11/2023

Se essa rua, se essa rua fosse minha...
O livro é bom por tudo aquilo que permenia sua construção. Leila Slimani acerta em cheio, nos mais variados quesitos que propõe. O suspense prende logo no início, que é chocante. Perde ritmo, mas nada muito grave. O melhor são as entrelinhas, apesar dos pesares...
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Syntia Tainan @pequeninaestante 05/11/2023

Canção de ninar
Acredito que essa leitura não combinou muito comigo, não me prendeu, e tive bastante dificuldade em compreender.
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rafinhakjkjkj 02/11/2023

Esperava mais
O livro tem uma escrita mto boa, os capítulos em visão de cada personagem é legal mas é mto clichê, comecei esperando muito e não foi isso q aconteceu, fiquei o livro todo (?????) as descrições são mto detalhadas e nao é nem um detalhamento bom, é chato p caramba.
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Rafaela2190 01/11/2023

Esse aqui eu falei no vai terminar assim, e terminou mesmo, fiquei puta pq eu já esperava e não queria esse resultado
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Wellington.Pimente 16/10/2023

Uma babá quase perfeita??
A escritora frranco marroquina Leila Slimani narra a história de um núcleo familiar com o pai Paul, a mãe Miriam e seus filhos Mila e Adan. A Miriam foi chamada para o trabalho no escritório advocatício e assim ela busca uma babá, faz diversas entrevistas e finalmente a candidata Louise cativa os pais e os filhos e torna a babá da família.

Como a própria Miriam esboça, ela lembra a Mary Poppins, uma babá perfeita, que organiza toda a casa, eliminando as bagunças e mantendo a limpeza em dia. Assim, com a paz reinante no lar, o casal começa até melhorar as suas relações sexuais, a família fica totalmente dependente dos serviços da Louise e ela também da vida dessa família. Louise é uma mulher sozinha, vive de forma precária, veio de um casamento fracassado, ela teve uma relação horrível com sua filha, o que a Louise teve com os filhos dos outros nunca conseguiu construir com a sua própria filha.

Apesar da autora já apontar no início do livro que há uma tragédia nessa história, ficamos torcendo para que não seja culpa da babá e claro, a autora não enfatiza uma culpa, mas vai entregando ao leitor pistas para que possamos fazer nossa própria reflexão e chegar ao culpado ou culpados do tema central.
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