O bebedor de horizontes

O bebedor de horizontes Mia Couto




Resenhas - O Bebedor de Horizontes


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ElisaCazorla 03/01/2019

Não atendeu minhas enormes expectativas
Nao conheço ninguém mais fã de Mia Couto do que eu. Não conheço ninguém que leu tantos livros dele quanto eu, logo me sinto tranquila em dizer que, definitivamente, essa trilogia não atendeu as minhas expectativas nem de longe. Este volume que encerra a série é demasiado longo, embora tenha pouco mais de 300 páginas. Os dois primeiros terços da obra são lentos e enfadonhos. No entanto, o último terço do livro é todo Mia Couto como eu gosto!! Os últimos capítulos compensam a leitura de tudo. Talvez, os últimos capítulos deste volume sejam os melhores momentos de toda a trilogia. Estou aguardando ansiosamente pelo próximo livro de um dos meus autores favoritos com mais cara de Mia Couto.
regifreitas 04/01/2019minha estante
eu também sou muito fã do Mia Couto. mas essas trilogia... li o primeiro e até gostei, mas não empolgou. comprei o segundo e está na fila há quase um ano e não me animo a ler.

acho que essa série é um trabalho por encomenda pelo que pude entender das entrevistas, logo, é algo mais comercial, e foge um pouco do estilo dele, que justamente é o ponto forte do texto dele.

provavelmente terei que reler o primeiro novamente, já que não me lembro de muita coisa. e isso me desanima ainda mais! mas quero ler tudo dele e inevitavelmente um dia terei que voltar a essa trilogia.


ElisaCazorla 04/01/2019minha estante
Regi, eu tive EXATAMENTE a mesma sensação hehehe Que bom ler suas palavras!!! Falei isso para todo mundo que conheço hehe

Também acho que são livros encomendados para atender um outro público, mas acho que não funcionou porque os leitores que queriam atingir não foi atingido e nós, os fãs do estilo do Mia, não gostaram. Uma pena.

Eu achi que são livros muito simples e fiz até um teste e sugeri para uma pessoa que havia lido Um Rio Chamado Tempo e detestado e leu Mulheres de Cinza e adorou hehehe Acho que estamos certos sobre ser uma trilogia encomendada.




Alexandre Kovacs / Mundo de K 30/03/2018

Editora Companhia das Letras - 328 Páginas - Lançamento no Brasil: 16/03/2018

Este é o último volume da trilogia histórica sobre a queda do Estado de Gaza no final do século XIX, região conhecida hoje como Moçambique e de seu imperador Ngunguyane ou Gungunhana, como era chamado pelos portugueses na época. Assim como os dois primeiros volumes da série, este também é um romance histórico diferente, utilizando-se de pessoas e fatos reais, Mia Couto escreve com a sua forte veia poética e o auxílio da riqueza das lendas do folclore local, para resgatar um pouco da dignidade do povo africano, explorado por um processo brutal de colonização predatória imposto pelas potências europeias.

O romance parte da captura de Ngunguyane, ou "Leão de Gaza", pelas forças militares comandadas por Mouzinho de Albuquerque e narra em detalhes a longa e humilhante viagem de degredo do ex-imperador, juntamente com as sete esposas e alguns outros prisioneiros, inicialmente para Lisboa, onde os portugueses pretendiam utilizar a vitória como propaganda política diante dos países rivais na colonização africana, principalmente a Inglaterra, e finalmente o destino final, o exílio nas ilhas dos Açores. Mia Couto utiliza a adolescente Imani Nsambe como voz narrativa em primeira pessoa, grávida do sargento Germano de Melo, ela foi criada por missionários portugueses e domina bem o idioma, servindo como elo de comunicação entre os africanos e os oficiais portugueses durante toda a viagem.

"Há dois dias sucedera o impensável: em Chaimite, o capitão Mouzinho capturou o imperador Ngungunyane e trouxe-o amarrado até ao cais de Zimakaze. Junto com o real prisioneiro seguiam as sete esposas que ele elegera para o acompanhar. Essa escolha foi o seu último ato de soberania. Na comitiva seguia também eu, Imani Nsambe, que os portugueses escolheram como tradutora. Finalmente, em Zimakaze, o chefe dos mfumos, chamado Nwamatibjane Zixaxa, juntou-se aos presos. Com este rebelde vieram três das suas esposas. (...) De Chaimite a Zimakaze o mesmo espanto se repetiu: os habitantes de Gaza contemplaram, incrédulos, o imperador Ngungunyane sendo arrastado em prantos. Os militares portugueses eram tão poucos que se tornava ainda maior o desconcerto de quem assistia ao inusitado desfile. (...) Não era apenas um imperador vencido que os portugueses exibiam. Era África inteira que ali desfilava, descalça, rendida e humilhada. Portugal precisava daquela encenação para desencorajar novas revoltas entre os africanos. Mas necessitava ainda mais de impressionar as potências europeias que competiam na repartição do continente." - Narrativa de Imani (Págs. 14 e 15)

Neste último volume da trilogia, Mia Couto continua valendo-se das cartas do sargento português Germano de Melo para Imani, que não são apenas cartas românticas (embora sejam também, e muito lindas), mas sim uma forma do autor compor uma estrutura polifônica e uma visão mais abrangente das relações entre colonizadores e colonizados. As cartas, como não poderia deixar de ser, nem sempre conseguem chegar ao destino. Será que existe um futuro em Portugal ou na África para o improvável casal e o filho que Imani espera? Afinal em uma das muitas citações que poderia destacar deste livro, esta em especial é pura poesia: "Ser mãe é um verbo que não tem passado".

"Nas cartas de amor a grande felicidade é receber a resposta antes mesmo de as escrever. Talvez seja por isso que iniciei esta carta vezes sem conta e, de todas as vezes, a deixei cair no chão. Nos meus pés descalços se imprimiram as palavras que nunca te foram enviadas. Não apanho esses rascunhos. Deixo-os órfãos, sobre a poeira do chão. São um tapete que teci para o teu regresso. Vou calcando palavras como na minha terra pisamos as uvas para que nasça o vinho.(...) O mais grave de tudo, minha querida, é que a guerra em Moçambique não terminou. Por isso te levam como tradutora. Esperam que faças bem mais que traduzir. Querem que sejas uma espia ao serviço da Coroa portuguesa. E é isso que me apoquenta. Ao contrabandear valiosos segredos enfrentarás sérios riscos. (...) Para consolo teu, deves pensar que a tua viagem não começou agora. Desde criança que estás emigrando de ti mesma." - Carta do sargento Germano (Págs. 51 a 53)

Durante a viagem, ocorre o que temia o sargento Germano na sua carta, ou seja, o ingrato trabalho de tradução realizado pela jovem Imani Nsambe acarreta muitos problemas. Entre carrascos e prisioneiros ela acaba sendo desprezada pelos africanos que desconfiam da sua fidelidade à causa do imperador Ngunguyane e, por outro lado, humilhada pelos portugueses para os quais é somente mais uma negra. Mia Couto encontrou, por meio da sua sofrida protagonista, uma forma de representar a difícil busca pela própria identidade, entre as tradições perdidas e a suposta modernidade. Pobres nações "colonizadas".
DIRCE 30/03/2018minha estante
Aguardava ansiosa por esse 3º volume.




DIRCE 06/05/2018

Um livro sobre a mama África de ontem e de hoje.
Neste 3º e último volume da trilogia As areais do Imperador – O bebedor do horizontes- , Mia Couto transporta para sua criação literária o destino do Ngungunyane : a sua captura e deportação para o Açores, face o seu enfrentamento à coroa portuguesa , portanto, trata-se de um livro ficcional no qual qualquer semelhança com a vida real no Sul de Moçambique nos finais do século XIX não é mera coincidência. Embora seja uma obra resultante de árdua pesquisa, Mia Couto, mais uma vez me permitiu ir muito além de uma simples leitura. Ele, com sua incorrigível sensibilidade e convincente narrativa, levou-me a embarcar nos navios Neves Ferreira e África, e me fez sentir as dores de pessoas que foram sujeitas às barbáries, humilhações, intolerâncias, abusos, misérias física e moral e, especialmente, como não podia ser diferente em se tratando de Mia Couto, por meio da “ ode” que ele faz ao mais belo do amor – o materno- vivenciei a dor da Imani, a menina que é uma espécie de narradora, a menina que é estranha a ambos os povos: africano e português , a menina que se torna mãe, mas que não pode embalar seu filho, pois ele foi arrancado dos seus braços. Vivenciei a perda da Dabondi que ansiava rever seu filho, porém, nada lhe restou além do sofrimento de uma mãe que sobreviveu ao filho. Contudo, tamanho sofrimento não foi o bastante. Dabondi, as outras seis mulheres do Ngungunyane, as três mulheres do Zixaza foram separadas dos maridos e , juntamente com Imani, foram enviadas a São Tomé, local onde lhes foram impingidos trabalhos forçados e degradantes.
Toda dramaticidade contida nos dois volumes anteriores toma uma proporção maior neste terceiro livro, mas apesar do sofrimento, isolamento que acometeram o bebedor de horizontes, as mulheres, que inicialmente seriam apenas acompanhantes, foram as mais penalizadas, porém, é a ELA , é a mulher que compete a tarefa de desenterrar estrelas.
A trilogia põe em cena a saga do Leão de Gaza, mas ao fazer isso Mia mostra uma mama África aculturada, às duras penas, diga-se de passagem.
O bebedor de horizontes é mais um livro do Mia que, ao final, fiquei com aquele gostinho de quero mais.
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Carlos.Vergueiro 14/06/2018

Um final de trilogia sobre identidade
Não tive uma experiência muito boa com minha primeira leitura de Mia Couto, "O vôo do flamingo". Portanto, li o mulheres de cinza com um pé atrás. Me apaixonei por Imani, mulher guerreira e bem articulada. Gostei da narrativa e da história da Moçambique neocolonial. Por trás de todos os livros da série há uma procura dos personagens por sua identidade, ora esquecida na Europa, ora deixada na África. Neste livro a procura é no mar. As últimas cem páginas são de tirar o fôlego, é brilhante o desfecho que ele consegue fazer para Imani e seu filho carregado na barriga no segundo e durante boa parte do terceiro volume que nasce. Não darei spoiler, mas para quem gosta da prosa africana essa trilogia se torna obrigatória para a leitura.
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Desireé (@UpLiterario) 28/09/2018

O final épico de uma guerra e de seus vencidos. (@upliterario)
[Contém fatos dos 2 primeiros vol.]
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O Bebedor de Horizontes tem início logo após a apreensão de Ngungunyane. O Rei de Gaza e sua família são detidos e levados pelos portugueses, com o intuito de serem levados à praça pública e exibidos em Lisboa como grandes espólios de guerra. A glória portuguesa e o fim da Guerra de Moçambique. Contudo, para os vencidos, esse final demonstra-se mais temeroso do que a morte e seus destinos são traçados, pouco a pouco, pelo fio da navalha e pelo desenrolar dos eventos em terras europeias e africanas, dois mundo tão distintos e extremamente hostis.
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Mia Couto puxa o pé do leitor e nos deixa jogados no chão, durante toda a leitura, mas principalmente, pelos últimos capítulos. A força de sua narrativa e a brutalidade e crueldade tão críveis e tão palpáveis dão o tom histórico da obra e demonstram a escória da humanidade. Os fatos dali nada mais são do que eventos reais, narrados pela visão folclórica e cultural daqueles povos, sem, contudo, perder a essência humana e terrível. O homem em sua pior face. A Guerra como o fruto da crueldade do homem.
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"A cegueira, diz Ngungunyane, é uma prenda em tempos de horrores."
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O final épico, emblemático e destruidor de uma das melhores trilogias histórica de guerra que já li. Aquele término amargo, duro e real e, acima de tudo, emocionante, que vai de uma só vez, destruir toda e qualquer réstia de esperança e deixar um buraco no fundo de sua alma. Apenas a triste realidade de um povo vencido. Outra e outra e outra vez.
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"O amor [...] é a mais passageira de todas as doenças mortais."
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E uma obra forte e cheia de levantes feministas, capazes de nos fazer sofrer e suspirar e refletir sobre a condição da mulher. Uma trilogia mágica, forte e bela. Para ler e reler, em várias fases da vida. Leitura obrigatória!

site: www.instagram.com/upliterario
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Lonogueira 22/11/2018

Último livro de uma trilogia...
Que não se rende ao clichê de unir amores impossíveis. A escrita de Mia Couto segue fiel às demais obras que já li. É apaixonante, reflexiva e impactante nas sutilezas de uma boa simplicidade carregada de simbologias ! Confesso que algo pueril quis-me fazer acreditar em um final mais Lagoa Azul, mas não seria tão verdadeira essa ficção se não terminasse como foi. Recomendadíssimo!
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Leandro Bertoldo Silva 06/01/2019

Difícil expor em palavras, mas vou tentar...
Acabo de ler, hoje, dia 6 de janeiro de 2019, às 9h15 de um domingo, o livro 3 - O Bebedor de Horizontes - da trilogia As Areias do Imperador, de Mia Couto. Arrepio enquanto escrevo e não sei porque seguro o choro... Não li um livro, li centenas de vidas que se desanuviaram em minha frente perante os meus olhos. Se as lágrimas não saem por eles é porque lavam-me a alma... Estou em outro lugar que sei que irei revisitar sempre que me lembrar desta história e de maneira com que foi escrita. O que a literatura faz com a gente, não dá para explicar...
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isa.dantas 29/07/2019

Que desfecho para essa trilogia. Que tristeza os efeitos da colonização portuguesa. A história só não é mais dura por conta da doçura da poesia na prosa de Mia.
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Biblioteca Álvaro Guerra 24/09/2019

Neste último volume da trilogia, os prisioneiros embar­cam no cais de Zimakaze e a lancha parte em direção ao posto de Languene. Ali farão uma breve paragem para depois rumarem para o estuário do Limpopo e ali darem início à viagem marítima que conduzirá os africanos para um distante e eterno exílio.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535930641
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Mel 11/04/2020

Nessa quarentena, aproveitei para ler a triologia “As areias do Imperador”, de Mia Couto: Mulheres de Cinzas, Sombras da Água e O bebedor de horizontes .

Só a genialidade de Mia Couto para conseguir traduzir um pedaço tão difícil da histórica da colonização portuguesa em Moçambique com tanta delicadeza e poesia. Muito mais que 3 livros, são memórias das milhares de vidas que se esvaíram desse mundo como areia pelos dedos de quem tenta carregar um monte pela mão.

Essa triologia narra e evidencia os desafios dessa colonização nos anos 1895/96, com alianças e traições entre diferentes aldeias no sul de Moçambique, as guerras sem fim e um compilado de fragmentos que descrevem (sob uma perspectiva bastante influenciada pela cultura local) o que foi o declínio do império de Gaza e a trajetória de vida de Ngungunhane, o último rei desse império que resistiu à ocupação colonial.

Enquanto lia Mia Couto, ia atrás de diversas referências históricas e outras perspectivas do que foi aquele momento, e a verdade é que quanto mais estudo, mais sinto essa malícia e a dor das pessoas que foram humilhadas, sofreram todos os tipos de assédio e intolerância de graça. É de arrepiar e perder a respiração conhecer um pouco mais da história que teve sua identidade arrancada de si.

"A cegueira, diz Ngungunyane, é uma prenda em tempos de horrores."
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Juno 30/03/2021

É o terceiro livro das histórias das areias do imperador. É um ótimo livro, a trilogia em si é muito boa, muito emocionante e pesado. Recomendo a lerem os três livros.
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Mary Manzolli 10/07/2021

Perfeita como toda obria de Mia
Esse é o último volume da trilogia "As areias do Imperador", que retrata os derradeiros dias do chamado Estado de Gaza, o segundo maior império em África comandado por um africano.

O Bebedor de Horizontes relata os eventos após os prisioneiros embarcarem no cais de Zimakaze e partirem em direção ao posto de Languene, onde fizeram uma breve parada para depois seguirem para o estuário do Limpopo e dali darem início à viagem marítima que conduziu os africanos para um distante e eterno exílio e, em meio a esses conflitos, também nos conta a história de amor entre o sargento Germano de Melo e a garota moçambicana Imane Nsambi, que nesta altura dos acontecimentos, grávida de Germano, se tornou uma das esposas do imperador Ngungunyane e, pela sua familiaridade com a língua portuguesa, é usada como tradutora durante a viagem, para intermediar o diálogos entre colonizadores e colonizados.

É perceptível, nesta trilogia, a intenção do autor em estabelecer paralelos entre a História e os dias atuais e denunciar a origem da imposição de diferenças inexistentes entre brancos e pretos e outras diferenças étnicas que dividiram um povo, com o claro objetivo de se fabricar conflitos, ódios e levar a situação para o confronto.

Interessante é o tratamento dado pelo autor às complexidades históricas, uma vez que não canoniza um lado e demoniza o outro, mostrando que a história não é linear, com lados certos e errados bem definidos e não deveria ser estudada de forma tão binária, tal qual temos visto nas escolas.

Essencial se faz enxergar com os olhos do outro para que seja possível se deixar tocar pelas duas faces deste confronto e é desta forma que seguimos, ora vendo as coisas com o olhar português para os povos das terras que se disse pertencerem a Portugal e ora com o olhar do povo moçambicano, subjugado, explorado, reprimido e sofrendo os efeitos da colonização portuguesa através do apagamento diário de suas lembranças, culturas e crenças.

Mas para além do mergulho histórico, o que me fascinou na obra de Mia é a linda prosa, temperada, na medida certa, de credos e crenças africanas, sem que esse realismo mágico interfira no contexto histórico e no desenrolar da jornada de Imane e Germano.

Enfim, leitura deliciosa, envolvente, desde o primeiro volume, uma aula de história sobre a colonização de Moçambique, que conquistou sua independência somente em 1975, sua multiplicidade cultural e identitária, a exposição das humanidades e fraquezas dos heróis históricos e um final que nos mostra que a vida é mais complexa do que parece quando a olhamos de perto.
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Mama 30/10/2021

Leitura maravilhosa
Terminei este último volume da trilogia muito triste e nostálgica, Mia Couto foi perfeito até o fim. Mostrou através de Imane e Germano toda uma história de exploração, maldade e desrespeito com o povo africano. Vale a pena ler!
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Juh 02/02/2022

Mia Couto é incrível!
A trilogia mais poética que já li! Livros extremamente líricos e de uma beleza e sensibilidade inexplicáveis. Verter cada gole da prosa de Mia Couto, a partir da narrativa de Imani e de Germano, é uma experiência transformadora. Vale a pena cada página!

" - Os livros nunca estão escritos. Quando os lemos, escrevemo-los.
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Aquele livro podia não ser sagrado. Mas fazia as pessoas sagradas." (Sombras da água)
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