A liberdade é uma luta constante

A liberdade é uma luta constante Angela Davis




Resenhas - A Liberdade É Uma Luta Constante


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Anderson Alves 16/01/2022

Fundamentes
Esse foi o primeiro livro do ciclo de leitura do fundamentes, meu primeiro contato com a escritora e estou me perguntando em que lugar do mundo estava que não conhecia Angela Davis. Não tinha outro livro melhor para abrir esse ciclo, a Sabrina arrebentou!
Raissa T. 21/01/2022minha estante
Também li pelo ciclo de leitura, já conhecia a Ângela, mas ela sempre fascina! Sempre didática sem perder o rigor teórico. ?


Welma 24/01/2022minha estante
Tbm li por conta do Fundamentes. Que bacana encontrar os colegas aqui!


Amanda 28/01/2022minha estante
Também aqui pelo Fundamentes. :)


Anderson Alves 30/01/2022minha estante
Bacana demais companheiras.




mons 26/10/2020

O problema foi eu
O livro tem reflexões e pensamentos sensacionais, porém cheguei a conclusão de que livro entrevista/discurso não funcionam pra mim. As falas da Angela são incríveis e ela é um acontecimento para humanidade, gostaria de ler uma biografia da mesma em texto corrido para aprender mais sobre essa mulher incrível, mas em modo entrevista não é algo que gosto tanto.
@thereader2408 30/06/2021minha estante
Tive o mesmo problema...foi o primeiro livro dela que eu li, gostei das falas delas e por isso vou procurar outros.


Jéssica Maria 24/10/2022minha estante
Pra mim também não flui tão bem esse formato. É bom para fazer pausas, mas eu acabo me entediando.




Samyle 19/11/2018

Livro fundamental no atual cenário político
Em tempos de Bolsonaro, eis um bom livro para levantar reflexões. Davis, aqui, nos mostra como, de fato, a liberdade é uma luta constante, como mesmo em um país de primeiro mundo absurdos acontecem (como o fato de uma ativista pelos direitos humanos ter sido elencada recentemente entre os dez terroristas mais procurados do mundo, segundo a CIA, embora ela esteja há anos em Cuba, atuando academicamente).

Através de entrevistas e da transcrição de alguns de seus discursos, temos uma boa introdução ao pensamento de Angela Davis, que dá destaque principalmente à importância do coletivo na luta pelos direitos civis (citando como exemplos Martin Luther King e Mandela) e da necessária interseccionalidade entre diversas pautas para um combate efetivo ao racismo e às demais desigualdades sociais.

Esse última tema, inclusive, é o que a autora mais dá ênfase, demonstrando como todas as lutas estão conectadas, sejam os protestos pelo fim da segregação racial nos EUA ou os movimentos palestinos também pelo fim da segregação, entre demais temas abordados (pessoas trans, abolicionismo prisional, feminismo, etc.). É um livro que te convida a aprofundar seus conhecimentos sobre as pautas levantadas, ao passo que te dá um panorama sobre o cenário mundial atual da luta por direitos civis. Leitura mais que necessária.

Alguns trechos (dos muitos que destaquei!), para exemplificar o que mencionei acima:

"Mais recentemente, a juventude palestina organizou as Freedom Rides [Viagens da Liberdade], retomando os eventos dos anos 1960 ao embarcar em ônibus segregados na Palestina ocupada, o que resultou em prisões, como aconteceu com Viagens da Liberdade das populações negra e branca nos anos 1960." pg. 107.

'O feminismo envolve muito mais do que a igualdade de gênero. E envolve muito mais do que gênero. [...] Ele deve envolver uma consciência em relação ao capitalismo, ao colonialismo, às pós-colonialidades, às capacidades físicas, a mais gêneros do que jamais imaginamos, a mais sexualidades do que pensamos poder nomear. O feminismo não nos ajudou apenas a reconhecer uma série de conexões entre discursos, instituições, identidades e ideologias que tendemos a examinar separadamente. Ele também nos levou a desenvolver estratégias epistemológicas e de organização que nos levam além das categorias "mulher" e "gênero". As metodologias feministas nos impelem a explorar conexões que nem sempre são aparentes. E nos nos impulsionam a explorar contradições e descobrir o que há de produtivos nelas. O feminismo insiste em métodos de pensamento e de ação que nos encorajam a uma reflexão que une coisas que parecem ser separadas e que desagrega coisas que parecem estar naturalmente unidas". Pg. 99.
Fernanda1943 04/01/2019minha estante
Sua resenha está maravilhosa. Parabéns!




isa.dantas 23/07/2021

Um compilado de entrevistas e discursos. Pode ser um pouco repetitivo, mas em cada texto, temos alguma nova informação. É bastante focado na questão da interseccionalidade e na luta coletiva. Ler Angela é como tomar novo fôlego e uma forma de imaginar um futuro possível em tempos tão difíceis.
Camilla PSN 06/01/2022minha estante
Esse livro é excelente!! Feliz que trabalharemos ele no ciclo de leituras da equipe Tese Onze, o Fundamentes.




Leio, logo existo 30/03/2019

Impressões de leitura
O livro é uma compilação de 9 discursos e 1entrevista de Angela Davis. Os textos refletem o posicionamento da filósofa e ativista sobre questões diversas, tais como: a violência policial, o encarceramento em massa de jovens negros, feminismo negro, exploração capitalista dos sistemas prisionais, a questão Palestina, entre outros. Acho que o livro dá apenas um gostinho do pensamento de Ângela Davis, quero ler outros textos dela para entender melhor seu ponto de vista sobre os temas apontados neste livro.

"Dizem que a liberdade é uma luta constante.
Dizem que a liberdade é uma luta constante.
Dizem que a liberdade é uma luta constante.
Oh, senhor , lutamos a tanto tempo.
Devemos ser livres, devemos ser livres".

(Trecho de uma canção libertária cantada no sul dos EUA no período do movimento por liberdade do século XX.)

Capítulo 5 - página 65
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Aurea31 20/07/2019

Leitura finalizada de A liberdade é uma luta constante de Angela Davis. Mulher, negra, feminista. Neste livro vem nos mostrar suas análises acerca dos movimentos sociais pelos direitos dos negros, a luta contra o racismo de caráter histórico que enodoa nossa história até a contemporaneidade, suas observações sobre a criação de heróis como símbolos (o que ela reprova) e da importância de estender os créditos de luta ao coletivo e ter ele como foco, entre outras pautas como a falsa ideia da superação do racismo nos EUA por ocasião da eleição de Obama, por exemplo. Um livro bem rico para conhecer um pouco sobre essa ativista tão importante da negritude.
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Carol 22/07/2019

Leituras que transformam
2019 tem sido o ano de Angela Davis em minha vida. Desde o primeiro livro tenho ficado impressionada e encantada com sua visão de mundo na qual consegue incluir mais que limitar ou "recortar". Angela Davis não faz recortes, ela cria mosaicos coloridos e complexos.

Pensei que este seria seu livro de que eu menos fosse gostar por não entender nada sobre a questão palestina, mas me enganei. A abordagem que a autora faz, unindo as lutas contra a opressão num contexto global, nos faz perceber a profunda conexão que existe entre os movimentos de resistência no mundo todo. Este foco na luta mais ampla e nos movimentos das massas, aliada à uma perspectiva histórica irretocável, é revigorante em tempos em que tendemos ao personalismo e endeusamento de figuras. É normal, mas é um desserviço à luta criar heróis. Somos todos e todas parte de um movimento maior e a força está nele, não em pessoas específicas. Personalizar limita a força dos movimentos. Nós juntos somos imparáveis.

Daqueles livros que te transformam inteira e reforçam sua posição de assumir sua parcela de responsabilidade pelo mundo. Para ser lido e relido a cada previsível momento de fraqueza, a fim de retomar a luta em toda parte do mundo.
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Letuza 08/11/2019

Incrível
Mais um livro incrível concluído. Uma bela coincidência, já que Angela Davis estava no Brasil esse final de semana.
Angela Davis é filósofa, professora e ativista pelos direitos civis. De uma inteligência e conhecimento admiráveis, Angela, nesse livro traz reflexões sobre a ?interseccionalidade? de lutas e a importância da coletividade. Através de entrevistas e explanações, ela mostra como as lutas pelos direitos das mulheres negras nos EUA, por exemplo, pode influenciar com a luta pelo povo palestino. E com muita história, dados, pesquisa e análises, ela traça um panorama das lutas de hoje e o quanto caminhamos em direção à liberdade e à justiça.
Sem dúvida, é uma mulher forte, de opinião, de valores, sem ser uma fundamentalista vazia.
Foi o primeiro livro que li da autora e já programei outras leituras. É um tema essencial sempre.
Leitura mais que recomendada!
#angeladavis #aliberdadeéumalutaconstante #feminismo #livros #leitura #amoler #vamosler #sapiencia #coletividade
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priscillacarriel 23/11/2019

A LIBERDADE É UMA LUTA CONSTANTE - Este livro é um compilado de entrevistas e palestras de Angela Davis, onde ela aborda temas como racismo estrutural, industrialização das prisões, homofobia e outras opressões que se cruzam fazendo a interseccionalidade. Angela fala dos casos de assassinatos cometidos pela polícia americana que vitimam pessoas negras, fala do apartheid na África do Sul, da Palestina sendo invadida e bombardeada pelo governo de Israel e de como a luta coletiva já chacoalhou as estruturas da opressão. Fala de Martin Luther King, de Malcon X, Assata Shakur, Rosa Parks e Nelson Mandela. Também fala da repercussão da eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Barack Obama. É um livro didático e político que aborda temas muito importantes, apesar de ser muito bom, achei um pouco repetitivo por se tratar de um compilado de transcrições das palestras, mas recomendo pelo ativismo de Angela, que há décadas tem lutado pelas minorias e ainda assim, no Brasil foi ?silenciada? até 2016, ano em que ?Mulheres, raça e classe? foi traduzido pela primeira vez em português. O livro tem uma linguagem simples e a leitura flui bem.
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dundr4d 17/03/2024

"Lutamos há tanto tempo.

Choramos há tanto tempo.

Lamentamos há tanto tempo.

Lastimamos há tanto tempo.

Morremos há tanto tempo.

Devemos ser livres, devemos ser livres"
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Luiza Riveiro 28/02/2020

Livro para ser consultado ao longo da vida
A liberdade é uma luta constante é uma coletânea de entrevistas e discursos que nos permite ter contato com a visão de mundo e a história de Angela Davis. Nessa obra, a professora discute não apenas o racismo, mas também a homofobia, o machismo, a xenofobia, a islamofobia e o sistema carcerário, tecendo um laço que une essas formas de violência e opressão.
É fácil para qualquer um pensar na relação entre o sistema prisional e o racismo. A violência da polícia afeta e mata as vidas de negros todos os dias. Mas qual a relação disso com o feminismo? E com a situação da Palestina? Segundo Angela Davis, essa violência prisional influência na ?violência individual? e ?íntima da família?. Da mesma forma, a G4S, corporação que vende segurança está presente nas prisões (e nas escolas) americanas e palestinas.
Ao mostrar essa realidade, a filósofa busca nos conscientizar de que a luta da Palestina também é nossa, a luta das mulheres, dos negros, dos homossexuais também é nossa. Uma luta influencia a outra.
Esse é um livro reflexivo e muito importante. Uma leitura essencial para todas e todos por nos fazer refletir sobre a nossa realidade e a do outro e nos mostrar que devemos lutar sempre e por todos. Eu amei a leitura e sei que vou consultar as palavras dessa filósofa ao longo da vida.

Se você gostou dessa resenha, não deixe de olhar o Instagram literário @nocaminhoumlivro Lá, eu e minha amiga Isa postamos resenhas, discussões, indicações e também fazemos leituras conjuntas!
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Alineígena Alien 11/03/2020

A única coisa que não gosto tanto do livro é o formato de coletâneas de discursos e palestras, embora os conteúdos sejam excelentes e importantes. Por essa razão, meu livro preferido dela, foi Mulheres, raça e classe.
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jhagmolina 06/04/2020

Figura importante e indispensável do feminismo.
Uma reunião de diversas entrevistas de Angela Davis estão nrste livro e oferecem um resumo muito interessante de seu pensamento ligado ao movimento feminista, sua atuação junto ao grupo dos Panteras Negras e sua atuação no pensamento comunista americano.
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Rodrigo | @muitacoisaescrita 24/04/2020

Para nós, pessoas negras, a luta por liberdade é constante. Nos EUA, a luta não acabou após o fim da escravidão, após a luta por direitos civis, após a derrubada das leis Jim Crow ou da Ku Klux Klan - a luta é constante, diária e tão atual quanto antes. No Brasil, o cenário é o mesmo. Estando num país de capitalismo dependente, ouso dizer que, aqui, as táticas imperialistas são um adicional à nossa listinha de males. Escravidão, miscigenação (leia-se estupro de mulheres negras), genocídio, epistemicídio, perseguição... O cenário não parece tão diferente; novamente, a luta é constante.
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Neste livro de Davis, temos reunidas algumas entevistas e palestras que ela realizou durante 2013 e 2015. Não é um livro teórico, mas sintetiza muitos dos pensamentos de Davis enquanto comunista, feminista, negra, abolicionista prisional, e por aí vai. Dois dos diversos assuntos aqui tratados me chamaram a atenção: a G4S e Assata Shakur.
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A G4S é uma empresa que lucra enormemente com o complexo industrial-prisional. No livro, aliás, Angela nos alerta sobre a imensidão deste complexo, como ele depende de outras indústrias, a relação com as guerras e o imperialismo, complementando seu pensamento em "Estarão as prisões obsoletas?". A articulação da G4S é visionária, num péssimo sentido: a empresa conseguiu enxergar o quanto o complexo é lucrativo e, fornecendo itens de guerra e "segurança", lucra horrores com isso. Sobre Assata Shakur, que atualmente está em Cuba e se tornou a primeira mulher na lista de procurados pelo FBI como terrorista, Davis nos conta como é preocupante o nível de organização do coletivo e o que significa Shakur ser nomeada como "terrorista". No fundo, o FBI e os EUA têm medo das mulheres negras e no seu potencial revolucionário. Davis só me deixou mais ansioso pra ler a autobiografia de Assata Shakur, ainda sem tradução para o português.
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instagram.com/muitacoisaescrita
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Carlos 29/05/2020

De fato, a Liberdade é uma Luta Constante
Não dá para descrever a paixão que o pensamento de Angela Davis desperta. O discurso dela é mais que inspirador, é fôlego para nossa resistência.

A pensadora salienta que vivemos continuamente entre o passado escravagista e o racismo estrutural profundamente arraigado na sociedade. Sabemos que a maioria da população negra está sujeita ao racismo social, econômico, educacional e carcerário, estando nesse último muito bem representado pelo denominado "sistema industrial-prisional".

Davis assevera que "o aprisionamento é cada vez mais usado como uma estratégia para desviar dos problemas sociais subjacentes, como racismo, pobreza, desemprego, ausência de educação e assim por diante." (p. 23)

Mas ativista nos relembra que o povo pode se unir e superar o fascismo, em todos os cantos do planeta, da segregação racial no Brasil ao apartheid sofrido pelo povo palestino.

Não devemos pensar de forma individual, mas coletivamente. As lutas progressistas precisam ser coletivas.
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