O Trem que Leva a Esperança

O Trem que Leva a Esperança Alison Pick




Resenhas -


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Drica Liller 30/10/2023

Sempre que pego um livro do holocausto, já imagino que vai ser aquela mesma história de alguém que não sobreviveu. Mas não é isso que acontece com este livro, pois este livro conta a história de alguém que sobreviveu mas nem sequer sabe desta história. Os seus familiares não sobreviveram, sua história nunca foi contada e só ao fim da sua vida ele descobriu toda a verdade.
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Cristiane 16/12/2022

O trem que leva a esperança
Um livro triste que conta a vida de uma família judia na segunda guerra mundial. Sua luta pela sobrevivência, o terror que aquela realidade de perseguição causou para todos eles.
Quando penso em tudo isso acho tudo tão... desumano!
Para os amantes da Segunda Guerra Mundial, vale a pena ler este livro.
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Juliana 13/12/2022

Gostei bastante!
Há muito tempo que eu queria ler este livro, e finalmente chegou a vez dele! A história é boa, e muito emocionante! Dói na alma de qualquer mãe imaginar entregar seu filho aos cuidados de outra pessoa, e eu me acabei de chorar...
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28laura 31/07/2022

Bom
O livro é bem bom, apesar de não ser meu estilo de leitura foi interessante ler relatos reais. Gostei do jeito que a imaginação da escritora fluiu mas a frase final me marcou.
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ritita 12/02/2022

Maravilhoso, apesar de triste
Cabeça de leitor é um mundo complicado. Alguns, serenos, tranquilos e pacíficos, adoram um thriller com assassinatos e tais; outros, como eu são sedentos por história geral, daí o interesse por conflitos mundiais. Países tranquilos não geram boas histórias.

Aí, me pergunto porquê de tanto sofrimento, muitas vezes lágrimas quando leio. Vai entender. O que foi o caso deste livro.

Narrativa construída de forma tão primorosa, que apesar de mais de 300 pgs li em duas noites.

A história demora um pouco a desenrolar, mas antes de chegar no âmago, os devaneios psicológicos da babá são muito interessantes.

Colocou criança no meio de qualquer situação conflituosa, pronto! Ritinha chora baldes. E a vida de Pepík é tristíssima, da primeira infância até a velhice, principalmente para quem está de fora.

*Sudetos ou Sudetas é uma cadeia de montanhas na fronteira entre a República Checa a Polônia e a Alemanha. Por metonímia, o termo designa também as populações de origem alemã dessas regiões.
Débora 12/02/2022minha estante
Pepik lindoooo amei ele




Elisabete Bastos @betebooks 01/03/2021

Romance de uma familia judia de Tchecoslovaquia
É romance da 2a guerra mundial no qual a governanta Marta e a família Pavel: marido, a esposa e Aneliese e o filho de seis anos Pepick. A familia era rica, mas eram judeus. Foram perdendo o bens, os familiares, a liberdade e o filho Este que foi transportado de trem com várias crianças para Londres, EUA, para se fugirem de Hither. Hither ganhou facilmente os Sudetos, ou seja grande parte da Tchecoslovaquia. Mais tarde, conquistou todo Sudetos. As conquistas de Hitler atingia de forma mortal, principalmente, os judeus ( eram exterminados ou trabalho escravo até a exaustão ou morto por enfermidades)
O livro é um romance livre sobre uma família rica e sob a visão da governanta Marta.
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almeida.mr 10/06/2020

Uma leitura envolvente. Mostrando as dificuldades das famílias judias que eram perseguidas e separadas na Segunda Guerra Mundial.
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Michelle 28/06/2018

O trem que leva a esperança
A história transcorre numa dupla narrativa, hora contada por uma professora e outra pela governanta da casa dos Bauer chamada Marta. No começo isso confunde um pouco.

O trem que leva a esperança, mostra o outro lado da segunda guerra mundial pouco abordada em outros livros dessa categoria (a separação).

A família Bauer é uma família de muitas posses e judia. Com o progresso das invasões, eles enxergam uma oportunidade de salvação para Pepik, único filho do casal com 6 anos de idade.

No final da leitura, cheguei à conclusão que o tempo é sábio e precioso para nos levar ao entendimento e nos permitir fazer as pazes com o passado.

Será que essa fulga vai dar certo ? Qual destino dos Bauer e da governanta Marta ?
Se ficou curioso embarque nessa leitura.

Dou 3 estrelas.
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penapensante 02/06/2018

Análise da Obra
Depois de já ter lido algumas obras que abordam o tema dos judeus e nazistas do período da Segunda Guerra Mundial, desenvolvi a habilidade de perceber os diferentes ângulos que os autores utilizam para transcorrerem suas respectivas histórias, destacando os aspectos mais tocantes dentro de suas linhas de raciocínio. Seja pelo massacre; pela separação; pelo olhar de uma criança sobre o sangue derramado, o tema sempre irá nos despertar para novos questionamos, ainda que sua premissa já esteja esmiuçada. Nesse ponto, conseguimos perceber quem são os bons escritores: aqueles que conseguem extrair um novo panorama em meio à saturação do conteúdo!

► Acesse a resenha completa da obra no site Pena Pensante.

site: www.penapensante.com.br
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Luciane.Gunji 28/04/2018

Escolhi O Trem Que Leva a Esperança, da renomada autora canadense Alison Pick, sem pretensões. Criei o hábito de evitar ler sinopses e confiar na notoriedade da escritora, que tem em seu currículo o Man Booker Prize e o prestígio por ter escrito mais uma boa história de ficção sobre os judeus e o nazismo.

Não é preciso ser um judeu para se identificar e se emocionar com os relatos de sofrimentos, sejam eles inspirados na vida real ou não. Muitos acreditam que está cada vez mais difícil produzir narrativas novas e originais sobre um assunto que já foi explorado de todas as formas possíveis, mas Pick tem uma visão diferente para compartilhar.

O Trem Que Leva a Esperança tem como personagens principais os Bauers, uma família judia da Tchecoslováquia com grande poder aquisitivo e que vê esperança no Kindertransport para seu filho. Pavel e Anneliese são os pais de Pepík, que é colocado no trem ainda criança, sem ao menos ter noção de como sobreviver sozinho a esse período tão difícil.

Diferentemente da maioria dos livros sobre o assunto, O Trem Que Leva a Esperança é menos doloroso que os outros. A narrativa é extensa, mas não carrega a tensão que o período deve ter sido. Em certos momentos, aparenta ser apenas uma história sobre separação. Mas é só nas últimas páginas que vemos como o encontro do passado com o futuro é imprescindível para que possamos nos lembrar dos erros que não devemos repetir.

site: https://pitacosculturais.com.br/2018/04/28/o-trem-que-leva-a-esperanca-pick-alison/
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 19/04/2018

Alison Pick - O Trem que Leva a Esperança
Editora Paz e Terra - 322 Páginas - Tradução de Adriana Lisboa do original "Far to Go" de 2010 (Lançamento no Brasil: 12/03/2018)

Este é o primeiro livro da premiada escritora e poeta canadense Alison Pick publicado no Brasil. O romance, que foi finalista do Man Booker Prize de 2011, é inspirado na trajetória dos avós judeus da autora que emigraram da Tchecoslováquia para o Canadá durante a Segunda Grande Guerra e escrito com base em uma detalhada pesquisa histórica sobre a ocupação nazista naquele país desde os primeiros sinais do expansionismo hitlerista com a anexação da Áustria em março de 1938 (Anschluss) e, logo após, o evento conhecido como a Crise dos Sudetos, em setembro do mesmo ano, quando parte da região sul da Tchecoslováquia, habitada por uma população de etnia germânica, foi transferida sem resistência para a Alemanha após o consentimento do governo britânico, formalizado no Pacto de Munique e a falta de apoio da França e União Soviética. Esta solução diplomática de nada adiantou porque, em março de 1939, Hitler invadiu o país definitivamente marchando sobre Praga.

Outro evento histórico da mesma época (1938-1939) que também inspirou Alison Pick foi uma operação humanitária conhecida como "Kindertransport", responsável pelo transporte de 10.000 crianças judaicas das áreas ocupadas pelo imperialismo nazista, inclusive a Tchecoslováquia, para o Reino Unido. As crianças, separadas dos pais em nome da própria segurança, eram entregues pelos parentes desesperados (muitas vezes pagando suborno de forma a conseguir uma vaga) para serem embarcadas em trens selados e adotadas no exterior; essas crianças acabaram sendo, em muitos casos, as únicas sobreviventes de suas respectivas famílias após o Holocausto. No entanto, nem sempre conseguiram se adaptar com sucesso aos seus novos lares, devido aos traumas da separação forçada e aos imensos problemas de adaptação, a começar pelo idioma que não conheciam. Uma história de perdas e sofrimento que envergonha a humanidade.

O romance tem como ponto de partida a transferência da região dos Sudetos na Tchecoslováquia em setembro de 1938, quando encontramos a rica família Bauer, de origem judaica, enfrentando os primeiros problemas de preconceito e perseguição. O casal Pavel e Anneliese Bauer, assim como seu filho de seis anos Pepík e a governanta Marta, tinha uma vida bastante confortável, mas tudo está para mudar quando a praça em frente a sua casa é tomada por garotos da Hitlerjugend e das tropas da Wehrmacht "com rifles e botas polidas e tanques". A fábrica de tecidos de Pavel Bauer é ocupada pelo novo regime nazista que planeja transformá-la em uma fábrica de armamentos. Pavel é nacionalista e tem respeito às tradições judaicas, apesar de não praticante, mas é forçado a se mudar para Praga quando a situação fica insuportável na sua cidade natal. Ele tenta abandonar o país com a família sem sucesso, só resta a eles a alternativa do "Kindertransport" para salvar ao menos o pequeno Pepík de seis anos, uma decisão difícil que eles são forçados a tomar já antevendo o futuro sombrio.

"Os Bauer voltaram à fila e foram empurrados para a frente. Todo mundo estava chorando; os organizadores tinham designado uma mulher cujo trabalho era remover fisicamente cada criança dos braços dos pais. Era como pedir-lhes para cortar um membro do próprio corpo: não se podia esperar que fizessem isso sozinhos. Antes que percebessem o que acontecera, Pepík já não estava mais com eles. Seu corpinho fora engolido pelo trem. Marta e os Bauer abriram caminho aos empurrões pela plataforma, através da densa multidão de corpos, tentando acompanhar de fora Pepík caminhando pelos vagões. Marta podia sentir o odor rançoso de um homem idoso atrás dela; ele se virou e ela levou uma cotovelada nas costelas. Inclinou o corpo de lado tentando ver Pepík, mas havia tantos pais com o rosto grudado na janela que ela não conseguia chegar perto dele." (Pág. 249)

O livro tem duas narrativas alternadas, uma delas a partir de uma personagem no presente, uma solitária pesquisadora no Canadá, trabalhando para o Departamento de Estudos do Holocausto e recolhendo documentos, cartas e histórias orais das crianças sobreviventes do "Kindertransport". Ela já é uma mulher idosa e fica evidente no decorrer do romance que tem algum tipo de relação com a família Bauer. A outra voz narrativa é da governanta Marta no período de 1938-1939, apesar de não ser judia ela permanece solidária à família Bauer. Os momentos difíceis fazem com que ela acabe se apaixonando por Pavel, será que existe algum tipo de futuro para essas pessoas e para o menino rico e mimado que brincava com soldadinhos de chumbo e um trenzinho elétrico, mas que agora precisa embarcar em um trem de verdade para salvar a própria vida?

"Gostaria que esta fosse uma história feliz. Uma história que o fizesse duvidar, e se desesperar, e depois ter as suas esperanças redimidas para que pudesse voltar a acreditar, no último minuto, na bondade essencial do mundo ao nosso redor e das pessoas nele. Há poucas coisas na vida, porém, com desfechos positivos, com verdadeiros finais felizes." (Pág.17)

Apesar do tema do Holocausto já ter sido abordado algumas vezes na literatura, inclusive a operação "Kindertransport" (romance Austerlitz de W. G. Sebald), Alison Pick prova que ainda existem muitos fatos relevantes a serem contados sobre esta triste história sem um final feliz que não podemos esquecer jamais, nem que seja como uma chance de redenção do passado, na esperança de que nunca se repita.
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