Carlos Bennoda 31/12/2020BrochanteEste livro foi gravado na minha mente no lançamento em 2018 depois de ler a sinopse. Em pleno 2020 estava com a mesma animação. Li.
O livro nos trás muitas reflexões sobre como o mundo pode mudar rapidamente com uma graduação sutil sem precisar um evento único. O livro nos alerta sobre o totalitarismo, sobre a opressão, sobre a não liberdade.
As mulheres tiveram sua voz reduzida a 100 palavras por dia. Utilizar 100 palavras por dia é priorizar o que é importante, a vox(significa voz) é preciosa.
A personagem vive nessa opressão até a oportunidade de mudar. Através do livros compreendemos o que é afasia, alguns processos linguístico. A necessidade de falar para aprender os signos linguísticos.
Sobre o livro: o livro é incrível, uma ideia excelente, mas... O fim foi decepcionante. Como se você estivesse em um parque que a cada momento estivesse subindo e se preparando para a queda emocionante ou a reviravolta e quando estivesse no todo... Você se percebesse no mesmo lugar da partida. Brochante como diz a @ybed_
Alguma interessante que esse livro me proporcionou. Vox é um partido espanhol de direita radical. O ex-assessor de Donald Trump, Steve Bannon, declarou apoio a Jair Bolsonaro.
Na Itália a movimento de extrema direita ganhando proporção e na Espanha muito forte. O medo não e algo distante. É real. Olhe quantos lideres extremistas e simpatizantes estão governando. É algo isolado? Não é articulado.
Encerrarei com esse quote: "Mas é. E minha culpa não começou quando assinei o contrato de Morgan na quinta-feira. Minha culpa começou há duas décadas, na primeira vez em que não votei, nas vezes incontáveis em que disse a Jackie que estava ocupada demais para ir a uma das suas passeatas, fazer cartazes ou ligar para meus congressistas".