Vox (eBook)

Vox (eBook) Christina Dalcher




Resenhas - Vox


38 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


d0nielle 08/05/2024

IG: @silencioeutolendo
Nossa, a angústia que esse livro traz, me lembrou TANTO a realidade... Parece uma versão de O Conto da Aia. Senti medo e pena pela protagonista do início ao fim.
comentários(0)comente



jenoliveiras__ 11/03/2024

?Você pode tirar muitas coisas de uma pessoa: dinheiro, emprego, estímulo intelectual, qualquer coisa. Pode tirar até suas palavras, mas isso não vai mudar sua essência.?
comentários(0)comente



Fabi_Colaco 14/02/2024

Voz
?O SILÊNCIO PODE ENSURDECER!?
"Vox", é um verdadeiro passeio pelos limites da liberdade, igualdade e sanidade em um mundo distópico. Imagine poder falar apenas 100 palavras por dia!

Assim como em "The Handmaid?s Tale" (O Conto de Aia), nos Estados Unidos, um governo fundamentalista religioso decide restringir a linguagem das mulheres, retirando-as do mercado de trabalho e de outras áreas sociais, acreditando ser a solução para os problemas do país. Mas aqui está o diferencial: "Vox" não foca apenas nos bastidores do governo, ele mergulha na vida dos cidadãos comuns, revelando os problemas que enfrentam em suas famílias, trabalhos e vizinhança.

A dra. Jean McClellan, uma mãe, esposa e ex-cientista especialista em neurolinguística, agora vive em um mundo onde não pode trabalhar, ler, escrever, dirigir ou mesmo falar livremente com seus filhos e esposo. Mulheres, incluindo crianças, são controladas por controladores de palavras em forma de pulseiras, que aplicam choques quando o limite de 100 palavras por dia é excedido e esses vão aumentando de intensidade até que a pessoa pare de falar ou desmaie.

Uma mulher fala em média 20 mil palavras ao dia. Você consegue pensar em como seria sua vida se falasse apenas 100? Jean teve que pensar em cada palavra dita, cada vontade suprimida, cada xingamento que ela gostaria de fazer. A maior preocupação dela é com sua filha mais nova e com o seu desenvolvimento. Sendo a cientista que é, ela sabe que todo o desenvolvimento de sua garotinha estará comprometido se ela for impedida de falar.

Jean se recrimina por não ter percebido o que estava acontecendo a sua volta, sua amiga feminista e ativista Jackie sempre a avisava, mas Jean achava que era exagero e também não tinha tempo para essas coisas, já que precisava cuidar de sua carreira e família. Quando o novo governo começou a tirar as mulheres de seus empregos, a revogar seus passaportes, a impedi-las de ter contas em bancos, já era tarde para Jean protestar.

Seu marido, um médico e membro da elite do governo, não era uma má pessoa, porém ele não se comprometia exatamente com as causas que acreditava serem corretas e isso foi causando um sentimento de decepção em sua esposa especialmente pela falta de possibilidade de diálogo e também porque os homens passaram a ter que trabalhar dez, doze horas por dia, já que sem as mulheres na outra ponta das relações trabalhistas, os homens tinham que cumprir várias horas, tornando-os ausentes em suas famílias.

Mas tudo muda quando Jean é a única profissional que poderia ajudar o irmão ferido do presidente, ela recebe uma licença especial para poder falar e trabalhar. Em uma conversa com o marido, ele reclama em voz alta que preferia quando ela não podia falar. E aqui fica evidente que esse é o verdadeiro perigo da normalização da opressão, quando as pessoas começam a se acostumar com as situações absurdas impostas e se adaptam a elas, tudo vai se tornando normal, deixando de chocar ou causar repulsa, basta ver relatos de policiais nazistas quando lhes perguntaram por que seguiam com práticas tão cruéis mesmo não concordando com elas.

Outra preocupação de Jean é seu filho mais velho. A autora coloca cenas de um ano antes em vários momentos, antes da vida mudar drasticamente, onde aulas de teorias fundamentalistas cristãs começaram a aparecer nas escolas. O que parecia inócuo, inocente, começa a surgir aqui e ali sob a alegação de defesa de uma sociedade mais justa, um ano depois, seu filho mais velho é totalmente a favor do novo sistema e chega a tratar a mãe como uma empregada, dizendo que a função de cuidar da casa é da mulher e não de todos os moradores.

A narrativa é intensa e provoca reflexões sobre questões sociais contemporâneas, especialmente relacionadas à igualdade de gênero, à liberdade individual, o crescente poder econômico e político de países ditatórias que dão pouco ou nenhum espaço as mulheres e não incomum, restringem direitos que elas já haviam adquirido no passado.
Essa história também nos mostra que grandes mudanças governamentais começam de forma pequena, em grupos como igrejas, escolas e assim vão ganhando força. Foi inevitável não sentir calafrios lendo esse livro, porque é inevitável ir estabelecendo pontos entre a ficção e a realidade, pois todos os dias vemos nos noticiários o número crescente, em países democráticos, de apoiadores de narrativas de países ditatoriais.

Fiquei decepcionada com o final da história, poderia ter sido mais aprofundado, a autora passou muito rapidamente por algumas situações interessantes como as explicações científicas do projeto onde ela trabalhava e o final fica meio em aberto para alguns personagens. Ele tinha espaço para ser bem mais robusto do que foi, me passou a impressão que a autora cansou e quis acabar logo com a trama, uma história que poderia ter sido excelente, mas que, sem dúvida, deixa uma marca duradoura.

Mas não se engane, "Vox" é uma leitura emocionante, capaz de provocar calafrios ao traçar paralelos entre ficção e realidade, por destacar o poder ditatorial crescente e a resistência insuficiente diante da supressão de direitos.
Se você ainda não é um ávido leitor, corre o risco desse livro ser a porta de entrada para um mundo de emoções e reflexões, você pode se apaixonar pela leitura!


?A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada.?
?Minha culpa começou há duas décadas, na primeira vez em que não votei, nas vezes incontáveis em que disse a Jackie que estava ocupada demais para ir a uma de suas passeatas, fazer cartazes ou ligar para meus congressistas.?
comentários(0)comente



Amanda.Bazotto 29/01/2024

Maluco
Premissa incrível. Um livro extremamente envolvente e distópico.
Ao meu ver ficou sensacional, criativo.
Únicos pontos negativos foram a sensação de confusão em algumas partes, pois as coisas acontecem muito rápido. E de que o final acabou sendo um pouco superficial, parece que faltou informações.
De qualquer forma amei de coração, passei raiva do início ao fim e me surpreendi com os plots.
Acabou sendo um livro importante de se refletir.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Amanda 17/01/2024

Vox
O que vc faria se houvesse um limite de palavras máximos de palavras a se tem ditas? O q vc faria sem liberdade. O q vc estaria disposto a fazer para proteger seus amores? Daria sua liberdade? E o q vc daria para co quistar sua liberdade? Esse livros nos faz refletir sobre estas questões.
Tania 17/01/2024minha estante
Amei esse livro!!! Fiquei revoltada várias vezes? Sim....mas amei mesmo assim!!!?




Raiane.Priscila 28/11/2023

Interessante
O livro conseguiu me prender do começo ao fim, mas a autora se focou muito em criticar determinada religião e esqueceu de focar nas implicações que as mulheres sofreram. Achei um livro muito breve e sem detalhes essenciais. Ela tinha um tema incrível nas mãos, mas infelizmente não soube aproveitar.
Cy 28/11/2023minha estante
Nossa, foi exatamente a minha percepção sobre o livro. "Ela tinha um tema incrível nas mãos, mas infelizmente não soube aproveitar." E eu detestei o final com muita força.




spoiler visualizar
comentários(0)comente



BiaBozo 28/03/2023

Um livro que promete muito mais do que entrega. Em 336 páginas, o sentimento nas primeiras 200 é de que o livro não caminha, como se ainda estivesse construindo pernas.
Um começo interessante mas muito lento, o que deixa a leitura cansativa e muito arrastada, apesar de não ser um livro longo.
Passadas as primeiras 200 páginas o livro adquire uma pegada de ação muito interessante e pela primeira vez começa a entregar aquilo que todos fomos ler: uma revolução contra o sistema.
As últimas 50 páginas, em compensação, destroem o pouco que o livro chegou a oferecer. Um final extremamente bagunçado, muitas informações não ficam claras, cenas de ação fracas, primeiro plot extremamente previsível e segundo plot muito fraco. A finalização da história veio como uma tentativa de deixar tudo certo e acabou apenas dando a impressão de uma autora que não sabia como finalizar e copiou de todos os outros livros que já leu na vida.
comentários(0)comente



Jennifer 13/02/2023

Reflexivo
O começo do livro é incrível, entrega tudo o que promete, ele te faz sentir raiva e pensar na nossa realidade mas o final é meio nada a ver em vários aspectos.
comentários(0)comente



Anna486 05/01/2023

Acho que minhas expectativas estavam altar demais porque a premissa é incrível, mas o desenrolar deixa muito a desejar. Sem falar alguns personagens que não tem congruência alguma?
comentários(0)comente



Bia 30/12/2022

Difícil
Eu como mulher, me senti extremamente ameaçada. E se fosse comigo? Um livro duro de ler, mas acredito que necessário.
comentários(0)comente



Maria8750 11/11/2022

Vox
Esse livro me fez pensar o quão real e possível ele pode ser, e isso me deixou extremamente assustada.

Ele faz refletir sobre o fanatismo religioso, e sobre nossa própria liberdade, coisas simples como nos comunicarmos.

Esse livro me fez sentir raiva, frustração e ao mesmo tempo me alertou a tudo que está acontecendo agora, e que se não nos mantermos alertas e lutarmos contra, estaremos cada vez mais perto do enredo deste livro.
comentários(0)comente



janaina.lagini 30/10/2022

É pela democracia
Ironicamente terminei esse livro no dia mais importante para a nossa democracia. Vox passa num Estados Unidos que as mulheres só podem falar 100 palavras por dias, onde as minorias e qualquer que tenha alguma atitude imoral (pela definição do governo) fica num campo de concentração.
Adivinha como o país dito como a maior democracia chegou nesse ponto? Homens brancos religiosos e conservadores se sentiram ameaçados pela conquista de direitos das pessoas marginalizadas. Parece meio que o Brasil de hoje, não?
Esse livro mostra como não lutar pelo o que é nosso pode ser prejudicial, não sair nas ruas, não protestar, não se impor pode se voltar contra nós mesmos.
O livro é bom, mas acho que tem certas cenas que poderiam ser mais desenvolvidas e melhor narradas.
Ademais, hoje, amanhã e sempre é pela democracia!
comentários(0)comente



Daiane boeing 04/10/2022

Gostei bastante do livro, algumas partes achei meio confusa(ou eu que estava avoada e li de novo pra entender), mas nao nada que fizesse com que o livro ficasse ruim. Vale muito a leitura. Nao podemos nos calar nunca
comentários(0)comente



38 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR