Frida e Trótski

Frida e Trótski Gérard de Cortanze




Resenhas - Frida E Trótski


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Carol 16/01/2021

O dia em que eu acidentalmente li uma fanfic
Frida Kahlo é um ícone que desperta minha curiosidade e meu interesse. O fato de não ter tido medo de expressar sua originalidade, a convivência com as sequelas do seu acidente, suas convicções políticas. Por outro lado, Leon Trótsky, outro personagem sobre o qual eu gostaria de estudar e ler mais. Esse livro poderia ser um grande relato sobre um grande encontro na vida desses dois, mas me decepcionou bastante.

Se eu nunca achei que fosse ler uma fanfic, estava muito enganada. Toda a primeira metade da obra me pareceu ter sido pensada por um adolescente que acaba de descobrir sobre sexo, ou, na melhor das hipóteses, apenas (mal) desenvolvida por alguém sem qualquer experiência na escrita. Admito que em vários momentos me peguei nas gargalhadas, rindo e me divertindo com passagens tão toscas, bizarras, mal construídas. Durante a segunda metade, é verdade, a narrativa melhora um pouco: eis o porquê da segunda estrela. A história que se desenrola a partir desse ponto me pareceu minimamente mais verossímil e fiel à pintora mexicana, a qual levou uma vida sofrida e dolorosa.

Finalmente, a trama que se desenvolve entre Frida e Trótsky é tratada como plano de fundo durante a maior parte do livro. Em realidade, senti que tínhamos muito mais uma biografia da artista que, enfim, foi incrementada pelo romance. Apesar de ter dado conta das 288 páginas de forma relativamente rápida, não li sentindo que lia um bom livro. Eu esperava bem mais, acreditava haver muito potencial na obra. Infelizmente, não chegou nem perto das minhas expectativas.
Trovão 19/01/2021minha estante
Kkkkkkkkkkkk




@aloeliane 31/12/2020

Tem que ter boa vontade.
Para quem gosta de biografias e romances, é um
livro bom. Traz muito da história política da época, que se entremeia a história de Frida, Diego, os/as amantes dos dois e, claro, Trótski. Frida aparece no livro como uma mera apaixonada por Diego e que se arrisca o tempo todo numa relação abusiva. Não há nada sobre o envolvimento direto dela com os movimentos políticos ou mesmo citações mais efusivas a sua obra.
Triste.
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Júlia 21/10/2020

Sinceramente, achei fraco, mas a expectativa era toda minha. Achei que desenrolariam mais o romance e que o livro se concentraria nessa parte da relação entre os dois, mas o que se dá é uma longa descrição do período em que Trótski estava no México - sua chegada até sua morte - sem grandes detalhes interessantes. É como uma grande pincelada, não tem nem ponto alto da estória.
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Bel 11/10/2020

Como gosto muito de ler biografias resolvi encarar essa mesmo sabendo que nāo iria gostar. Vendem como mulher empoderada mas era mesmo uma fraca e submissa às vontades do marido. Fiquei sem vontade de ler a biografia completa dela. No geral, bom para entender um pouco aquela época.
Comunavirus 26/01/2021minha estante
Frida entrou para o Partido Comunista do México em 1927 e militou ativamente nele até o fim de sua vida. Entre 1937 e 1939 por influência de seu marido, Diego Rivera, Frida participou de movimentos trotskystas e abrigou Trotsky em sua residência, tendo um breve caso com ele, isto leva muitos trotskystas até hoje a se apropriaram da figura de Frida como trotskysta, mas o fato é que Frida retornou ao Partido Comunista do México em 1947 e deixou claro sua autocrítica quanto ao seu envolvimento com Trotsky e os trotskystas, afirmando nunca ter sido trotskystas e compreendido os seus erros, se mantendo fiel ao marxismo-leninismo sob a bandeira de Marx, Engels, Lênin, Stalin e Mao até seu falecimento em 1954.
Por isso quando falamos de Frida é um dever a destacar enquanto marxista-leninista, arrancando sua imagem das mãos dos movimentos anti-comunistas, trotskystas e da capitalização.

"Eu sou comunista. Sei que as origens centrais se unem em raízes antigas: li a história do meu país e de quase todos os povos. Conheço seus conflitos de classes e econômicos. Compreendo claramente o materialismo dialético de Marx, Engels, Lênin, Stalin e Mao. Os amo como os pilares do novo mundo comunista. Eu compreendi o erro de Trotsky desde que ele chegou ao México. Eu nunca fui uma trotskista. Mas naquela época de 1940 - eu era apenas uma aliada de Diego (pessoalmente) (erro político)." -KAHLO, 1995, p. 255




Pedro 25/08/2020

Muito bom!
A leitura foi ótima para aprender mais sobre a história de ambos, Frida e Trótski. A narrativa de amor é linda, mas vale a pensa dar uma estudada sobre o período antes de ler, pois, com certeza, a leitura será mais bem aproveitada.
Os capítulos são bem curtinhos, então a leitura flui muito rapidamente.
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blacktonks 05/07/2020

Ótimo, gostei bastante!
O livro é de leitura gostosa e acolhedora, te faz rir em vários momentos e também sentir aquela dorzinha nos momentos mais emocionantes. A narração é muito bem executada e o autor soube trazer de voltas essas pessoas icônicas, além da descrição fantastica sobre o México e sua cultura.
Minha única pontuição negativa é que em alguns momentos não me senti interessada em ler, não é uma leitura que te prende, e por isso demorei bastante tempo para concluí-lo.
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Nati 13/06/2020

Antes de qualquer coisa, lindo
Uma obra de estética maravilhosa, com trabalho biográfico excelente. Me sentí andando pelas ruas de Coyoacán em alguns momentos. O difícil é entender e organizar dentro de si a realidade e a ficção. Frida é uma das figuras mais emblemáticas que eu já ouvi falar, me entristece saber que sua imagem virou um objeto de consumo...
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AnnaFernani (@maeefilhaqueleem) 11/04/2020

Em 1937 o político soviético Leon Trótski e sua esposa Natalia Sedova chegam ao México p/ se refugiar na casa do casal de artistas Frida Kahlo e Diego Rivera fugindo das forças stalinistas q perseguem Leon devido aos conflitos na Rússia.
Leon e Natalia são bem recebidos pelo casal e hospedados na famosa Casa Azul em busca de dias melhores, porém Frida e Leon não contavam com a atração q surgiria entre eles, iniciando um perigoso caso de amor.

Frida era uma mulher sensacional ?! Livre, aberta p/ a vida, vaidosa e o centro das atenções por onde ia, mas poucos conheceram as sua dores físicas e emocionais, pois ela fazia questão de se mostrar uma mulher forte.
Apesar do romance ter a base histórica o autor se permitiu preencher e recriar as minúcias do relacionamento secreto, ou seja é um romance ficcional, porém com contexto histórico já q foi baseado em cartas e diários de Frida e Trótski. Me surpreendi com tão pouco q conhecia dessa história dessas 2 figuras históricas e já quero conhecer mais de Frida lendo uma das suas biografias.
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DeFreiria 27/03/2020

No cenario do México revolucionário... A historia de uma Mulher intensa, muito alem das suas telas
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Rotina Agridoce 18/01/2020

resenha @rotinaagridoce
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita de Gérard de Cortanze, me agradou bastante; adorei a diagramação da edição lançada pela editora planeta e achei a capa linda!!! acredito que todos nós já ouvimos falar pelo menos uma vez da pintora mexicana Frida Kahlo.

Confesso que conheço a figura de Frida, mas nunca tinha lido nada a respeito. Nesse livro nos deparamos com a estória do romance secreto entre ela e o revolucionário Marxista Leon Trótski, quando ele e sua mulher foram se refugiar no México devido a perseguição de Stalin.
Frida e seu marido Diego Rivera, também pintor, foram os anfitriões de Trótski e sua mulher Natália quando eles aportaram no México. E logo Frida e Leon se apaixonaram e iniciaram um romance secreto. O escritor fez um trabalho de pesquisa extenso para achar fatos e evidências dessa paixão, desde de consulta ao que saiu da imprensa na época, diários, testemunhos e memórias para contar essa história.

“ – A senhora é Frida Kahlo? – perguntou Natália
- Sou – Respondeu a linda mulher, incapaz de tirar os olhos do homem que estava à sua frente”. Pág 22

Frida e Diego tinha uma relação conturbada, ele mantinha amantes e Frida também não ficava atrás, tinha relacionamentos com homens e mulheres para se vingar de Diego. Então logo que ela caiu de amores por Trótski não poupou esforços para conquistá-lo. Eles dois viveram um romance efusivo, em que a política não tinha papel, o palco era dedicado ao sentimento que envolvia a ambos.

“ Era estranho como aquele homem, vindo do outro lado da terra, parecia conhecê-la e compreendê-la tão bem. Quase lhe contou que pintara aquele quadro depois de um novo aborto, mas pensou que ainda era muito cedo para confessar coisas tão íntimas. Pegou então a mão dele, beijou-a e disse “obrigada”. O que o deixou confuso”. Pág 46

Leia a resenha completa no blog Rotina Agridoce:

site: https://rotinaagridoce.blogspot.com/2020/01/resenha-1699-frida-e-trotski-gerard-de.html
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Wal - Ig Amor pela Literatura 02/02/2019

Um furacão de força e paixão.
Que história! A gente sabe como foi intensa, passional e tumultada a vida da grande Frida Khalo, mas ao saber detalhes de tudo isso, você fica meio embasbacado com o que essa mulher viveu. Quanta força, quanta fragilidade... que alma sensível e triste se escondia naquela fúria colorida.

Termino essas leituras, sobre a Frida, sempre com raiva de Diego. Nesse livro, o que percebemos é que a história com Rivera foi um jogo de gato e rato, relação extremamente destrutiva que era alimentada por uma obsessão que vivia em ambos. Não te amo, mas preciso de sua perseguição, de seus ciúmes...preciso disso para viver, parece que pensavam dessa forma.

Nesse texto, enxerguei Trótski como o grande amor da vida de Frida; nenhum outra pessoa, homem ou mulher, mexeu tanto com sua alma; ninguém compreendeu tão bem suas dores como Leon. Ela sabia que ele jamais abandonaria Natalia, mas, ainda assim, devotava a ele um sentimento diferente, algo que ultrapassava a esfera sexual.

"O que ela queria era uma coisa impossível: que Leon voltasse, e que ela passeasse novamente com ele, que falassem do tempo juntos, que ele a tocasse como tão bem sabia fazer, que lhe escrevesse novos bilhetinhos em papéis escondidos nos livros."

Diego sempre foi incapaz de se apegar a essas pequenas minúcias que alimentam o encanto que não se acaba. Excelente livro!

site: https://www.instagram.com/amor.pela.literatura/
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Tibúrcio 13/12/2018

Frida e Trótski
Quem me conhece sabe que Frida é uma fonte de inspiração para mim e que sou doidinho por ela. Como leitor, também adoro uma biografia e quando vi que ia sair esta, que trata especificamente da relação de Frida e Trotski, durante o tempo em que ele ficou asilado no México, eu fiquei louco para ler.
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O livro fala da fuga de Trotski e sua esposa para o México, em busca de asilo. O governo mexicano oferece abrigo na condição de que Trotski não se envolvesse em política e realizasse pequenos trabalho. De acordo com a proposta mexicana, Leon e sua esposa Natalia partem para o México. Quem os recebe são Frida e Diego. Nesse encontro já fica evidente uma chama entre ambos.
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O casal fica hospedado na Casa Azul sob um forte esquema de proteção. É lá onde Leon e Natalia vivem em relativa paz. São apresentados a diversos artistas e pensadores que eram do ciclo de Frida e Diego. Acabam sorvendo toda a exuberância da arte e cultura mexicana.
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Era impossível não se apaixonar por Frida. Ela era o coração e alma das várias festas. É engraçado imaginar Frida com toda essa força e atenção aos olhares e mesmo assim, ser “deixada de lado” por Diego com suas traições. Por mais que fosse uma relação conturbada do casal, vê-se uma relação que um ama cuidar do outro, mesmo em meio a esse caos de traição. Embora Diego traísse Frida constantemente, ele não admitia traições partindo dela.
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A obra mostra um romance entre Trotski e Frida bonito de se observar. Frida o deseja desde o primeiro momento, embora eu suspeite que seja uma forma de se vingar de Diego, mas como em Frida nada consegue soar falso e é sempre muito intenso, logo surge uma paixão avassaladora. Os diálogos condizem com os personagens e os desafios que estes enfrentam torna a narrativa mais interessante. Há uma maturidade na escrita que mostra um autor extremamente coerente e que consegue envolver o leitor.
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Gerárd de Cortanze conseguiu transmitir maravilhosamente bem um romance entre duas figuras históricas e revolucionárias de forma linda e forte. A descrição do autor das cores e figuras dá um tom forte ao livro. Em se tratando de Frida não há como deixar passar suas obras e as várias passagens de sua vida. Já Leon Trotski, o autor mostra sua passagem pelo México, suas desavenças e complicações políticas, sem falar da presença marcante de Diego e suas contradições.
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Para quem gosta de um livro forte e com personagens revolucionários, este é uma obra completa para deleite de quem o lê. Indico demais. Vale muito a pena sua leitura.
Jeanne 17/09/2020minha estante
Tibúrcio, vi que você é um grande admirador da Frida. Ainda não tive a oportunidade de ler nada sobre ela. O que você me recomenda para começar?


Tibúrcio 23/11/2021minha estante
Olá, Jeane. Leia O Segredo de Frida Kahlo, é um livro fantástico


Jeanne 24/11/2021minha estante
Obrigada Querido. Vou procurar esse livro.




Bia França 25/11/2018

A capa é o melhor desse livro
Entendo que o autor tenha ficcionalizado os personagens, usando elementos reais de história, mas esculhambar a memória de pessoas ilustres é uma falta de respeito. Esse livro é uma verdadeira pornochanchada mal escrita! Para mim o cúmulo foi dizer que uma mulher (com a coluna que sabemos ser arrebentada) deu cambalhotas, de saia e sem calcinha para ficar mostrando a genitália em uma festa?! Ah me faça o favor Gerard....
17/12/2018minha estante
Olá, teria interesse em trocar esse livro por outro? Se sim, por favor, me mande sua lista de desejados por mensagem! :)


Bia França 18/12/2018minha estante
Troco sim, olha lá minha wish list. ( tem alguns que eu tenho mas ainda não li, mas qq coisa me fale o que vc tem, derepente me interesso por algum). ;)




Queria Estar Lendo 16/10/2018

Resenha: Frida e Trótski
Frida e Tróstski - A história de uma paixão secreta é um romance histórico não biográfico escrito por Gérard de Cortanze, e publicado aqui no Brasil pela editora Planeta - que carinhosamente nos cedeu um exemplar para resenha. Com capítulos curtos e rápidos, a história provoca um mergulho na cultura mexicana e na vida de uma das mais reconhecidas pintoras desta era.

O livro tem início no ano de XX, quando Trótski e sua esposa XX desembarcam no porto de XX e começam uma nova vida na Cidade do México como foragidos políticos. É ainda no porto que o casal conhece Frida Kahlo, responsável junto a seu marido Diego Rivera pelo abrigo dos soviéticos. A história se desenvolve por dois pontos de vista, o de Frida e Trótski, alternando o olhar dos dois amantes e amigos.

Os dois casais são personagens principais da trama, ainda que XX se distancie e tenha sua voz na maioria das vezes apagada. Cortanze mistura uma intimidade e troca familiar com uma trama política inerente a seus protagonistas, sendo Trótski a figura que era e as questões ideológicas de Rivera e Frida. Sem esquecer o mais importante elemento dessa história: o México e sua cultura.

A alma mexicana está impregnada nas páginas do livro e em seus personagens, nas descrições da cidade, das paisagens e nas intermináveis receitas tão especiais à Frida e espalhadas pela história. O amor por seu país e sua cultura é ponto fundamental na trajetória da pintora, no seu modo de vestir e nas suas representações artísticas. Até mesmo Trótski, vindo da fria e implacável União Soviética, acabou se rendendo às paixões despertas pelo calor Mexicano.

Se o México é calor, cores e alegria, Frida é tudo isso e muito mais. Representada em toda sua energia e paixões, com uma sexualidade aflorada e entregue a seus sentimentos. Frida ainda que protagonista é enigmática, esconde dentro de si uma mistura de dor e alegria, de vida e morte e deixa o leitor sem ser capaz de entender completamente suas ações e sentimentos, ficando sempre relegado a posição de mero espectador, nunca nem perto de realmente desvendar os segredos de bastidores.

Em alguns pontos, principalmente no começo da leitura, Frida é quase uma mistura de Manic Pixie Dream Girl com elementos exóticos e um apelo sexual. E embora isso tenho incomodado, assimilei o fato e aceitei a Frida-personagem sendo vendida. O fato de não ter muito conhecimento prévio sobre a pintora ajudou a abraçar a figura criada por Cortanze.

Trazendo o contraponto da história Trótski apresenta um lado mais distante e restrito, apaixonado por sua ideologia e pelas mulheres, é verdade, mas de algum modo mais inacessível ao leitor. Não é possível compreender o personagem sem cair em idealizações ou quebrar todas elas, o que pode ser um ponto mais complicado para os leitores que melhor conhecem o grande líder político que ele foi. Diego, por sua vez, é tão repugnante que apenas reforça meu asco já existente por sua pessoa. Não consigo e não pretendo me ater a ele como personagem, artista ou ativista político, e muito menos como homem e marido.

Quanto aos aspectos gráficos o livro é de uma beleza ímpar, tendo a capa me conquistado logo de primeira. A qualidade do papel e a diagramação ajudam muito a leitura, assim como os capítulos curtos. Encontrei um ou dois errinhos de escrita, mas nada recorrente ou que possa atrapalhar. Um aspecto que pode dificultar, no entanto, são os inúmeros nomes citados sem maiores explicações. Aqueles que não conhecem a história que cerca estes personagens podem sentir-se um pouco perdidos quanto a isso, mas não chega de fato a prejudicar a leitura, apenas a torna um pouco menos proveitosa e esclarecedora do que poderia ser.

Ler Frida e Trótski é mergulhar por um tempo que não volta mais, é se afundar nos sentimentos de uma pintora que sempre viveu tudo com intensidade, e se apaixonar por um México que talvez nunca conheceremos.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/10/resenha-frida-e-trotski-historia-de-uma.html
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Grace @arteaoseuredor 26/06/2018

?Muito bom ler sobre Frida Kahlo, adoro a pintora, é a primeira vez que leio mas detalhadamente sobre seu romance com Trótski, eles tinhas convicções políticas em comum, mas eram bem diferentes, foram atraídos pela suas personalidades fortes e únicas. Sua história começou com uma paixão e se transformou em um amor de amigos. O livro nos mostra um pouco do México, começando com a chegada de Trótski em 1937, até a morte de Frida em 1954 acompanhando suas vidas, estando próximos ou separados. Um livro gostoso de ler, dividido em capítulos curtos.
?Em uma entrevista o escritor denominou a obra de "romance", que a arte romanceada serviu para corrigir dúvidas que os documentos deixaram vagos.
?"Vocês não entenderam nada pessoal, não é do meu sofrimento que eu gosto é de sua originalidade." (Frida)
?"Você precisa entender uma coisa, Leon... O México, na superfície, é muito agradável. O sol brilha todos os dias, lindas flores decoram as árvores, já uma festa em cada esquina, mas na realidade esse lugar exala uma atmosfera cruel, penosa, destruidora. Os que moram na Cidade do México sabem disso há várias gerações: "O grito mexicano é sempre um grito de ódio." Nunca se esqueça disso." (Frida)
?"Com seu olhar profundo, seu batom e seu esmalte escandalosos, suas duas longas tranças entremeadas por fitas e fios de lã, seus imensos brincos de ouro e suas correntes de casamento guatemaltecas usadas como colares, seu colete Tehuana com peitilho rendado e sua saia bordada de seda colorida, ela irradiava uma luz estranha e irresistível, contra a qual era impossível lutar." (Leon).
?"Eu caminho no pequeno jardim desta casa cercada de fantasmas com um buraco na testa e, no entanto, veja só, não conheço tragédia pessoal. Só conheço uma, a da revolução, a da humanidade, e que começa a pesar demais nos meus ombros de homem."(Leon).
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