Grace @arteaoseuredor 26/06/2018?Muito bom ler sobre Frida Kahlo, adoro a pintora, é a primeira vez que leio mas detalhadamente sobre seu romance com Trótski, eles tinhas convicções políticas em comum, mas eram bem diferentes, foram atraídos pela suas personalidades fortes e únicas. Sua história começou com uma paixão e se transformou em um amor de amigos. O livro nos mostra um pouco do México, começando com a chegada de Trótski em 1937, até a morte de Frida em 1954 acompanhando suas vidas, estando próximos ou separados. Um livro gostoso de ler, dividido em capítulos curtos.
?Em uma entrevista o escritor denominou a obra de "romance", que a arte romanceada serviu para corrigir dúvidas que os documentos deixaram vagos.
?"Vocês não entenderam nada pessoal, não é do meu sofrimento que eu gosto é de sua originalidade." (Frida)
?"Você precisa entender uma coisa, Leon... O México, na superfície, é muito agradável. O sol brilha todos os dias, lindas flores decoram as árvores, já uma festa em cada esquina, mas na realidade esse lugar exala uma atmosfera cruel, penosa, destruidora. Os que moram na Cidade do México sabem disso há várias gerações: "O grito mexicano é sempre um grito de ódio." Nunca se esqueça disso." (Frida)
?"Com seu olhar profundo, seu batom e seu esmalte escandalosos, suas duas longas tranças entremeadas por fitas e fios de lã, seus imensos brincos de ouro e suas correntes de casamento guatemaltecas usadas como colares, seu colete Tehuana com peitilho rendado e sua saia bordada de seda colorida, ela irradiava uma luz estranha e irresistível, contra a qual era impossível lutar." (Leon).
?"Eu caminho no pequeno jardim desta casa cercada de fantasmas com um buraco na testa e, no entanto, veja só, não conheço tragédia pessoal. Só conheço uma, a da revolução, a da humanidade, e que começa a pesar demais nos meus ombros de homem."(Leon).