Nix

Nix Nathan Hill




Resenhas - Nix


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Túlio 05/05/2018

De causar inveja!
Puxa vida! Que livro! Eu sei que as vezes nós exageramos nas resenhas, ou superestimamos as coisas de um modo geral. Eu mesmo detesto isso. Porém tenho que confessar: Fiquei com inveja! Queria ter escrito esse livro! Um feito e tanto!

E antes que os críticos de plantão ou os "leitores profissionais" fiquem perturbados com opiniões não tão formais, aí vai:

Gosto de resumir minhas impressões assim que termino de ler o livro. Eis aqui:

Em primeiro lugar, não parece uma "estréia". De jeito nenhum!!! O autor tem identidade própria, bem definida em sua escrita. Sabe o que faz. E o faz muito bem, com fluidez, e nos momentos certos permite-se "vôos mais distantes". Ele acerta no equilíbrio, na constância da escrita. Sem exageros, sem apelar para emocionalismo, e no entanto, sem deixar de revelar o mais humano de cada personagem.

Aliás, os personagens são muito bem construídos. Gostei da forma como o livro foi editado. Capítulos de 10/15 páginas dedicados aleatoriamente a cada personagem, e a medida que o enredo avança às histórias vão se entrelaçando. É possível 'respirar' e absorver a trama pouco a pouco. O que ajuda bastante, pois trata-se de um calhamaço de 600 e tantas páginas que você engole sem nem perceber.

Em resumo os temas giram em torno de: tecnologia, guerra, família, trabalho, paixão, infância, lealdade, alimentação, drogas, movimento hippie, e obviamente uma pontinha de flashback dos anos 60.

Gostei para caramba! A literatura também precisa ser escrita para tempos atuais. Em minha humilde opinião, esse livro é um bom exemplo disso. Vale a leitura!!

(para quem curte Jonathan Franzen, Zadie Smith, Ian McEwan, etc... vai gostar bastante)
Francisco 29/06/2018minha estante
Muito bom. Que final de 5a parte linda hahaha.


May | @vidadaleitora 27/03/2021minha estante
Sua resenha me deu vontade de ler! Obrigada


Lavinia166 29/03/2022minha estante
Eu adorei demais, resenha perfeita


Carlos531 01/03/2024minha estante
Terminei agora. Minhas considerações foram as mesmas. Muito pesado os dilemas. Emocionante. Não sou de me emocionar tanto em leituras, mas este me fez respirar fundo, tomar uma água e tentar relaxar. Kkk




Daniel 21/12/2018

O que você mais ama é o que mais vai te machucar
“Nunca fomos tão radicais em política, tão fundamentalistas em religião, tão rígidos em nosso pensamento, tão incapazes de empatia”.

Livro de estreia de Nathan Hill, a trama é desencadeada quando Samuel vê no noticiário que um político de extrema direita, favorável à liberação das armas de fogo, com seguidores evangélicos conservadores, etc., sofreu um atentado. Com este fato, este candidato até então medíocre vê aumentar muito suas chances de chegar à presidência... História política recente do Brasil? Não! Rs... Estamos em Chicago, em 2011. E quem pratica este atentado - não uma facada, apenas pedras foram atiradas contra ele – é Faye, mãe de Samuel, que o abandonou na infância sem maiores explicações. Este reencontro desencadeará uma série de revelações numa verdadeira jornada em três tempos diferentes: nos dias da ação em 2011; na infância de Samuel, na iminência de ser abandonado pela mãe em 1988; e na juventude de Faye, em meios às manifestações da contracultura em 1968.

É interessante observar o comportamento da juventude do final dos anos 60 (Faye e seus amigos, com seus idealismos, idéias libertárias e pacifistas, criando movimentos contra a guerra e governos repressores) e comparar com os jovens dos tempos atuais (os alunos de Samuel: jovens desinteressados além de si próprios, egoístas, egocêntricos, mimados, cuja única preocupação é ganhar likes nas redes sociais). A apesar destas diferenças gritantes, os jovens são sempre os mesmos: querem ser amados, admirados, abraçando as causas mais diversas atrás de aceitação.

A escrita lembra um pouco a de Donna Tartt – personagens bem construídos, riqueza de detalhes, algumas digressões e prolixidades às vezes excessivas em alguns trechos, pequenas reflexões permeando a narrativa. Ao mesmo tempo em que o enredo de fisga com suas reviravoltas, encontros e coincidências, sempre há espaço para alguma reflexão, tipo esta: “Às vezes estamos envolvidos demais em nossa própria história e não percebemos que somos personagens coadjuvantes na história dos outros.”

Gostei muito, superou minhas expectativas. Achei estranho como um livro tão bom tenha sido tão pouco divulgado. Eu acompanho os lançamentos nos suplementos literários nos jornais, revistas e internet - uma sinopse dessas teria com certeza chamado minha atenção... não lembro de ter lido NADA. Cheguei a ele por indicação de um amigo, que sempre acerta nas suas dicas. Parece que vai virar filme ou seriado com Meryl Streep no papel de Faye. Tomara! Assim as pessoas vão descobrir este livro tão bacana.
edu basílio 21/12/2018minha estante
que legal, dani, sua resenha me deu vontade de ler :-)


Daniel 21/12/2018minha estante
Adorei Edu! Leia sim que vale a pena!


May 01/01/2019minha estante
Eu já estava com vontade ler, depois que li sua resenha a vontade aumentou bastante.


José Carlos 03/09/2021minha estante
Estou com ele na estante! vou dar uma atenção para ele!




Ale 16/01/2023

Nix e os fantasmas que nos assombram
O desaparecimento ? ou abandono ? de sua mãe décadas antes ainda assombra Samuel. Atualmente um professor universitário e escritor fracassado, Samuel reencontra a mãe após a mesma atacar um candidato à presidência e explodir nos noticiários como uma velha louca radical, militante dos anos 60 e uma ex-prostituta. Em uma tentativa de ajudar a mãe, que corre risco de ir para a prisão, e entender o que ela fizera na juventude e após o abandonar, ele é forçado a explorar as memórias tanto de Faye quanto as suas próprias, mãe e filho, da infância a vida adulta, dos arrependimentos as felicidades, das dores aos sonhos, e todo o resto entre tudo isso.

O livro é descrito pela Esquire como ?um nocaute?, mas acredito que a sensação de ler Nix é mais como um espancamento, em um intervalo de oitenta a cem páginas algo acontecia que me atingia como um chute na canela, uma cotovelada no estômago, um soco no beiço. Os personagens parecem quase sair do papel, são palpáveis. Nix alcança um nível de realismo em seus personagens quase assustador.

Diria que talvez se a escrita fosse um pouco mais enxuta evitaria momentos de cansaço, os quais vivenciem algumas vezes. Talvez cortar narrativas secundárias, tirar um pouco de uma escrita cheia de floreios. Mas há um dilema aqui, pois a escrita de Nathan Hill além de ser carregada, é também intensa. Talvez fora necessária para o impacto que o livro possui. O mesmo pode ser dito das tramas dos personagens secundários que ele explora: podem parecer descartáveis, mas após um pouco de reflexão se torna claro que eles não são nada mais que espelhos tanto de Samuel quanto de Faye, revelando uma nova perspectiva de tais personagens sob novas circunstâncias extremas.

Nix, com uma estória permeada pela ideia de fantasmas, memórias e passado, com certeza ainda vai me assombrar por um bom tempo.
daniela486 16/01/2023minha estante
finalmente encontrei alguém que já leu esse livro tb KKKKK


Ale 16/01/2023minha estante
vc gostou??


daniela486 17/01/2023minha estante
muito! concordo com tudo que você disse. acho que, no fim, apesar das quase 700 páginas, nada é descartável. o livro é grandioso por isso. eu também concordo com a descrição da Esquire na quarta capa, ao mesmo tempo que concordo com a sua. ler esse livro é como estar em uma luta na qual você apanha o tempo inteiro, para chegar no final com um único resultado possível: o nocaute! ótima resenha ??




Nath 25/03/2021

"Se você não sente medo, então a mudança não é real."
Esse é um livro que digo sem qualquer vergonha que comprei totalmente sob influência de terceiros (alou Lucas Barros, saudações do surto e obrigada!) e sem qualquer expectativa. Não esperava que fosse ruim, mas também não esperava nada grandioso. Mais um feliz engano, portanto.

Nix foi um dos poucos livros que me fez literalmente gritar de ódio de um personagem. Um dos poucos que me fez sentir quase dor física de tanta angústia ao longo de algumas passagens. Um dos poucos que me fez sentir tanta compaixão, tanta empatia e ao mesmo tempo tanta revolta e tanta raiva que eu honestamente terminei chorando e com a sensação de precisar reavaliar a minha existência por completo. Soa dramático? Provavelmente. haha Mas sinceramente, eu não esperava mesmo pelo impacto.

Esse livro me deixou pensando muito e justamente por isso, vou tentar não enrolar muito pra dar minhas impressões.

À respeito da escrita, posso dizer que gostei muito. É tudo muito simples e objetivo, ao mesmo tempo que dá os detalhes necessários pra que nada fique raso ou mal explicado. Isso ajuda muito na fluidez da leitura, o que em geral já considero muito importante, mas quando estamos falando de um livro que beira 700 páginas, acho que é algo que pesa ainda mais.

Outros aspectos que considero bem importantes e que foram bem atendidos pra mim foram: a forma como o autor desenvolveu assuntos super delicados e polêmicos (o livro tem vários gatilhos, inclusive, vale pontuar) de uma forma super sutil e responsável, nunca deixando cair no sensacionalismo ou na banalidade; e a sensação que tive de que realmente houve um trabalho bem caprichado de pesquisa, de modo que mesmo o que provavelmente foi aumentado e/ou inventado sobre os assuntos/fatos abordados pela história, não deixam a sensação de "absurdo", logo, de maneira geral, tudo parece bastante sólido e verossímil. Inclusive, vale destacar que a atmosfera dos anos 60/70 e o contexto político e social que a envolve é relatada maravilhosamente e é a minha parte preferida do livro (e possivelmente a que mais me fez refletir também).

Gostei demais da construção dos personagens. Em geral, minha preferência disparada nesse aspecto é ler sobre pessoas comuns, independente da situação em que estão inseridas, porque não só me sinto mais propensa a me conectar com elas, mas também gosto de involuntariamente me colocar no lugar delas e me questionar sobre como eu me sentiria e como agiria se aquilo estivesse acontecendo comigo. Nesse livro, encontrei exatamente isso. O autor conseguiu criar vários personagens totalmente críveis e dolorosamente "reles humanos" como quaisquer de nós e todos eles foram muito bem desenvolvidos. Mesmo que alguns obviamente ocupem uma parte significativamente maior do livro, não achei que algum deles ficou mal explorado, por exemplo; na medida de sua importância, cada um teve seu espaço e sua construção de acordo com o que era necessário para contribuir na trama e na minha visão, (quase) todos tiveram desfechos que lhes fizeram justiça.

Como já mencionei, esse livro tem bastante gatilhos (o que eu sinceramente não esperava) e isso, aliado ao fato de que os personagens são tão humanamente próximos da realidade fez com que a leitura me atingisse com mais força. Consegui me conectar e me identificar com mais de um personagem e/ou situação. E tudo isso trouxe muitos questionamentos que sinceramente não sei se estava pronta pra me fazer, mas que são certamente muito válidos.
Eu terminei esse livro questionando a mim mesma (quem sou? o que sou? isso importa?), as minhas escolhas (o que estou fazendo com minha vida e com meu tempo? eu estou onde queria estar ou só me acostumei com o caminho mais fácil e tenho medo de arriscar uma mudança rumo ao que realmente quero?), as minhas relações (nem tudo é sobre mim, será que eu realmente compreendo isso?) e as minhas crenças (afinal de contas, quais são minhas ideologias? Por que? Elas me representam de fato? Até onde o que creio, creio pelo "bem comum" e até onde creio apenas em benefício próprio?). Porque Nix me ensinou muito sobre a efemeridade da vida e sobre a importância das pessoas, sobre conceitos de felicidade, de tempo e de justiça; acima de tudo, Nix me ensinou sobre empatia, desprendimento e perdão. Isso eu certamente vou levar pra sempre.

Nix no fim das contas, não é meu Nix, mas com certeza me marcou pra uma vida inteira.
Catarina42 25/03/2021minha estante
Pronto fiquei com vontade de ler


Nath 25/03/2021minha estante
POIS LEIA AGORA




Matheus 15/03/2021

as coisas que você mais ama são as que mais irão machucá-lo
Por vezes é difícil definir o tema de um livro, principalmente quando este aborda tantas coisas, como é o caso de Nix.

Mas, se posso arriscar um palpite, este seria: frustração.

A insatisfação com as próprias escolhas é o que desencadeia a via crucis dos principais personagens da história. Essa frustração cria ciclos viciosos que afetam vínculos afetivos, a vida profissional e a saúde dos personagens.

Com seus fantasmas e arrependimentos, os personagens impactam na trajetória uns dos outros, através do abandono, do ciúme, do abuso, do julgamento: "às vezes estamos envolvidos demais em nossa própria história, e não percebemos que somos personagens coadjuvantes na história dos outros"

É um convite a refletirmos sobre nossas atitudes para com as pessoas que amamos.



Sarah 05/04/2021minha estante
quero ler!!! tu tem ele físico?


Matheus 05/04/2021minha estante
sim!!




Biel 07/08/2018

Muito bem construído
NIX não decepciona, mas também não surpreende de um jeito eufórico.
É um livro denso, de uma linguagem fluída. Demorei a gostar, mas confesso que foi muito bem construído. Teve partes que achei bem desnecessárias, podendo ter desenvolvido outras partes que realmente merecia ser desenvolvidas.
Pedro.Lanari 23/08/2018minha estante
concordo, cara. achei que ele se alongou muito nas discussões sobre games e tal. desgastante. mas no geral, gostei bastante.




Gih Camargo 05/09/2021

Melhor leitura de 2021
Mesmo após 15 dias desde que terminei NIX, não consigo tirar esse livro da cabeça. Apesar de ser um calhamaço (particularmente eu prefiro livro mais longos porém tenho preguiça de começar), não achei o livro parado muito menos enrolado. Os capítulos intercalam entre os personagens, e passado e presente, por tanto não é apenas a história de Samuel e sua mãe mas de outros personagens que fazem vc ficar ansiosa pra saber a ligação deles com a historia. O passado de Faye e de Samuel são com certeza a melhor parte do livro, as histórias do fantasma de Faye, a amizade de Samuel com Bishop e como ele se reencontrou com Bethany. Um dos momentos mais difíceis foi o plot twist no final do livro que me deixou boquiaberta por tanto recomento para todo mundo que adora se envolver com o livro e não conseguir largar, porque eu mesma enrolava para terminar por ser tão bom e não querer me desfazer da historia.
Bandeira5 05/09/2021minha estante
Mandei DM




marol 12/03/2021

Uma ótima surpresa
Eu não havia lido qualquer resenha sobre este livro, nem sabia de sua existência, pra ser sincera, até que em um belo dia, em um dos meus impulsos consumistas (efeito da quarentena) vi que o mesmo estava em promoção na Amazon.

Agora, após finalizar as seiscentas e tantas páginas dele em menos de uma semana, não consigo entender o porquê desse livro não ter sido mais comentado e divulgado. O autor soube criar uma áurea de mistério, um cenário histórico, personagens realmente interessantes. Além disso, a leitura é extremamente fluida, apesar dos inúmeros detalhes jogados no livro, o que, em alguns momentos, me fez achar que o autor estava apenas enrolando. Estava? Talvez. Mas muitos desses detalhes acabaram fazendo sentido no decorrer da história.

Em síntese, esse livro foi uma das melhores surpresas literárias que tive nos últimos tempos. Atraída unicamente pela bela capa e pela ótima promoção, finalizo o livro agora pensando que foi um ótimo e inesperado investimento.

Coisas maravilhosas acontecem quando nós não criamos expectativas.
Pintaude 12/03/2021minha estante
de que se trata?




Pedrol 07/12/2020

E seu NIX?
Após ler esse livraço, precisei de dias para digerir esse NOCAUTE.

NIX, publicado em 2016, sendo o primeiro romance de Nathan Hill, e cara...

Ler esse calhamaço te faz doer, só de imaginar o tanto de páginas que tem. Mas não é isso que se sente quando se lê NIX. Nathan Hill sabe expressar o sentimento humano numa simplicidade incrível. Uma leitura nenhum pouco desconfortável, ou cansativa. NIX te conquista nas primeiras páginas.

O desenvolvimento é lento. Nathan Hill é um bom narrador, tão bom que sua escrita detalhista chega a enrolar o leitor. Isso é um problema? Não! Nathan Hill sabe desenvolver bem uma trama cheia de mistérios, mudanças frequentes de pontos de vista, ganchos inacreditáveis que te prendem e te fazem esquecer que é um calhamaço.

Esse romance de estréia, parece ser uma mentira bem contada, pois o autor é um experiente contador de histórias com um estilo de escrita muito agradável.

NIX é um dos melhores livro que já li, e espero ancioso por mais obras desse cara.
Túlio 09/12/2020minha estante
Incrível né cara...? Mais incrível ainda é a pouca divulgação q esse livro teve ao ser lançado!




Carolina 04/02/2020

Achei uma narrativa por vezes prolixa, que foi empolgante no início e perto da metade me vi entediada e me forçando a fazer pausas longas para não desistir de vez do livro, várias histórias de personagens que não tinham um real significado ou impacto para a trama duravam paginas e mais páginas de descrições precisas e agoniantes, varias descrições de programas de TV, jogos ou qualquer outro detalhe que não adicionou nada ou adicionou um mínimo a historia.A história principal achei interessante, acho até que seria um livro com menos páginas e menos tedioso se o autor tivesse se atido a ela. Óbvio que essa foi a minha experiência lendo essa obra mas ler Nix não se resumiu só a isso, descobrir as origens dos traumas dos personagens foi muito interessante e me fazia não querer parar de ler. Acho um livro que podia ser muito melhor mas mesmo assim recomendaria para outros leitores.
Thai­s 30/05/2020minha estante
foi a mesma impressão que tive! partes desnecessárias, mas a trama principal é boa




anabê @anabialeiroz 16/09/2018

O livro que eu queria ter escrito
Nix, Nathan Hill (5/5+??)
Por definição, retas paralelas são aquelas que se cruzam no infinito.
Nix é um livro com muitas intersecções no infinito.
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Samuel é um professor universitário desestimulado, escritor fracassado e a quem nada deu certo desde que aos 11 anos sua mãe abandonou a família e sumiu. Tudo continuaria mais ou menos na mesma se não fosse a ligação de um advogado informando que a mãe dele precisava de sua ajuda: ele precisava escrever um testemunho para sua ela apresentar no tribunal. O motivo? Sua mãe era acusada de terrorismo por ter jogado pedras em um candidato à presidência dos EUA. Obviamente Samuel não faria isso de tão boa vontade. Ele deseja vingança de alguma forma e a maneira apresenta-se a ele como uma proposta de seu editor para que escreva um livro que conte a história de sua mãe a fim de acabar com sua imagem.
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A partir daí desenrolam-se três linhas temporais: a primeira em 2011 (presente), a segunda na década de 1980 durante a infância de Samuel e a terceira em 1968 com sua mãe fazendo parte do movimento hippie.
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Eu não dava muita coisa por essa história. Eu juro. Mas Nathan Hill conseguiu convencer sobre seu poder de escrita ainda nas primeiras páginas e deu uma verdadeira aula sobre como amarrar bem um romance e prender o leitor por 700 páginas, ainda fazendo com que ele se surpreenda na última página.
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Este ano eu li muitos e excelentes livros, mas Nix com certeza entrou pro rol dos favoritos de 2018 ao me fazer ansiar sobre o próximo momento em que sentaria para le-lo. Nathan conseguiu fazer com que todos os diferentes universos de Nix se cruzassem em diferentes pontos e mostrassem como cada acontecimento, por menor que pareça, tem um desenrolar posterior. Não há pontas soltas. Este livro é um primor.

instagram.com/anatomialiteraria
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@juliosanttana 15/03/2024

Bom
Um livro que retrata drama familiar e que tem como plano de fundo as manifestações de Chicago no ano de 1968.
Aqui temos um protagonista que que foi abandonado pela mãe quando criança e que nunca superou.
Apesar de ter + de 650 páginas a leitura é fluida e os personagens são muito bem construídos.
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Anna 29/05/2019

Nix- Um livro e mil sensações
Confesso que comprei o livro no impulso, tinha ganhado um vale presente e ele estava na promoção. Nas primeiras páginas que contam principalmente a vida de Samuel fiquei um pouco entendiada e comecei a achar que tinha feito uma péssima escolha. Não podia estar mais errada. O livro é grande mas o autor não deixa um ponto sem nó, no final tudo faz sentido e se liga. Além de ser um ótimo romance, contém críticas sociais e políticas muito bem estruturas e sutis, que puxam para o lado do sarcastico.
Recomendo muito a leitura !
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Biblioteca Álvaro Guerra 05/06/2019

NIX
"Hilário quando menos se espera, pelos comentários mais inusitados, mas também dramático e tocante, envolvente tanto pelos mistérios que deixa pelo caminho quanto pelo drama pessoal que acompanha cada personagem, “Nix” é o mais corajoso livro de estreia que já li. Já seria audacioso e arriscado para um autor experiente, mas para um estreante impressiona pelo domínio, pelo fôlego e pela confiança de Nathan Hill. Um dos melhores livros do ano até o momento."

Resenha completa: http://alemdacontracapa.blogspot.com/2018/08/resenha-nix-nathan-hill-intrinseca.htmlLink da

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/978-85-510-0310-7
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Cindy37 04/07/2019

Muito Bem Construído
Amei esse livro de uma forma que não sei descrever.
Todos os personagens são profundos e bem desenvolvidos. É um livro bem descritivo e na sua maior parte sem muitos diálogos, fato que às vezes me faz ter uma preguicinha de continuar a leitura, mas achei a escrita do autor tão cativante que isso não me atrapalhou nem por um momento, na verdade achei a história muito bem ilustrada por sua narração.
O trabalho de pesquisa do autor para a ambientação é impecável, para quem gosta dos anos 60 e do movimento hippie é muito interessante.
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