Correndo Descalça

Correndo Descalça Amy Harmon




Resenhas - Correndo Descalça


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lorenamuniz29 24/12/2021

Livro problemático
Fico surpresa de haver tantas resenhas positivas sem mencionar os problemas da história. Primeiro, o pai do Samuel vai para a aldeia em questão fazer uma espécie de evangelização, isso é tratado bom, mas somente retrata o estereótipo do colonizador que impõe sua fé ao outro sem atentar ao fato que o outro possui suas próprias crenças. Assim, o livro relativizar esse fato contribui para a visão egocêntrica do Cristianismo como sendo o correto e o resto é impuro, precisando da salvação que vem de fora do meio deles. Além disso, o papel da mulher no livro é bem machista e ultrapassando. Uma fala que chamou minha atenção foi quando o Samuel diz que a Josie é feminina por só usar saías, diferente das outras mulheres que utilizam calças.
Ou seja, a autora quis demonstrar que a feminilidade está contida no uso de trajes.
Outro ponto é a elevação da música clássica e a negativa das outras músicas, tendo em vista que QUALQUER produção artística é arte. Não acho que o indígena foi bem retratado na obra e se algum leitor está em busca de um romance sem se atentar para essas questões ele vai encontrar, mas definitivamente não recomendo.
RAFAEL 08/05/2022minha estante
Ei também estou bobo com a nota desse livro. Ele é tão machista mds. A fala dele sobre saias me deixou enojado.
A autora foi muito poblematicas


Mariimagno 26/04/2024minha estante
Eu tava achando que era a única que estava com essa impressão. Que loucura, o povo passou pano legal pra esse livro só por causa de um monte de frase clichê e cristã ? enfim, alguém que compartilha da minha opinião




Stitcha 23/09/2021

Perfeito
Caramba, eu amei esse livro desde o primeiro segundo... É inocente, doce, romântico, doloroso e lindo ??
Me apeguei ao Samuel e a josie demaissssss!! Como eu torci por eles nossa.
A história é linda, amei conhecer os navajos, achei muito legal.
Gente???? O final?? Foi tão lindo que chorei de felicidade, DE VERDADE!
não consigo achar um defeito ?
CALINE 23/09/2021minha estante
O Samuel é tão profundo, tão intenso, tão fofo. A história é realmente linda.


Stitcha 24/09/2021minha estante
Muitooooooo




Bianca Viegas 25/01/2019

Opinião: Correndo Descalça
Ler uma história da Amy Harmon sempre é uma experiência excelente e aqui com Correndo Descalça não foi diferente. Gostei demais desse livro, ele ganhou 5 Estrelas e se tornou uma das minhas melhores leituras de 2018! Sua trama foi aprofundada e a autora conseguiu desenvolver um romance new adult distinto dos demais, visto que esse foi tocante e reflexivo. Afinal, se tem uma coisa que Amy Harmon faz muito bem é construir uma incrível história!

Uma das coisas que mais gostei no livro foi o espaço que a escritora deu para nós leitores conhecermos os personagens principais. Ambos são bem explorados e, ao longo da trama, sabemos seus pontos fortes e fracos, suas alegrias e tristezas. De lado temos Josie, uma menina que perdeu a mãe quando tinha apenas nove anos, mas que acabou ganhando uma nova pessoa que mudou radicalmente sua vida. Esta pessoa era Sonja, uma senhora que apresentou um mundo novo para Josie, no qual existia música clássica e literatura.

Por outro lado temos Samuel, um jovem introvertido, revoltado e sem amigos que sente que não pertence a lugar nenhum. Embora morassem perto um do outro, Josie e Samuel apenas se conheciam de vista, a aproximação acontece dentro do ônibus escolar que os leva para o colégio. Em meio a livros e música clássica, uma amizade improvável surge e aquele não poderia ser o momento melhor, porque Samuel precisava de ajuda, precisava de um amigo que lhe mostrasse seu valor. Anos vão passar e apesar da distância e do silêncio, quando é Josie que necessita de um amigo, Samuel reaparece em sua vida.

Com uma escrita fluida, Amy Harmon conta uma história doce e emocionante. A parte romântica do livro foi muito bem realizada, percebe-se como no início da história o amor entre Josie e Sam era singelo e inocente, ele vem da amizade que eles constroem. Já quando mais velhos, o amor é maduro e adulto, mas é possível sentir que aquele sentimento delicado ainda existe. Ademais, a autora cita livros, músicas clássicas e conta lendas do povo navajo no qual Samuel pertence. Por fim, Correndo Descalça apresenta uma linda história de uma amizade que se transforma em amor e eu a recomendo demais!

site: https://www.instagram.com/estantevioleta/
Joyce.Monteiro 25/01/2019minha estante
Louca para ler os livros dessa autora.


Bianca Viegas 26/01/2019minha estante
Quando puder, leia, sim! Os livros da Amy Harmon são excelentes!




Roseane 03/04/2018

Delicado e sensível
Minhas impressões sobre o livro. Esse é um livro lento. Fala sobre amor e amizade. Não espere um amor arrebatador, nem cenas hot terá no máximo alguns beijos comedidos e tb não terá uma grande tragédia. O que tem é muito diálogo, um amor que sempre esteve lá mas que não era possível na época. O que eu mais gostei no livro foram as lendas indígenas, as músicas clássicas e as histórias dos compositores e as passagens bíblicas e suas interpretações. Como vc se sente perdido e talvez não perceba até que alguém te traga de volta. Um livro delicado e sensivel bem gostoso de ler .
Caroline 14/06/2018minha estante
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Thassia Melo 28/07/2021

Um amor real...
Desde que li Beleza perdida, tenho vontade de ler todos os livros da Amy.
Acho incrível a sensibilidade e os ensinamentos que ela coloca em sua escrita. Cada livro que leio dela, saio com muita coisa para pensar...

Josie é uma menina que desde muito cedo aprendeu o que é a dor da perda. Teve que crescer e amadurecer muito rápido. Não viveu sua fase de ser criança..Se tornou uma menina forte, sonhadora,que amava ler e principalmente tocar seu piano.

Seu caminho vai se cruzar com o de Samuel.
Ele é um menino calado, cheio de raiva, descendente de Índios Navajos.

Eles irão se unir através dos livros e da música. Vivendo uma emocionante história de amor, cheia de precioso ensinamentos.

O que mais gostei na história é que não é feita de muitos clichês, com situações totalmente realistas, decisões maduras e ações compreensivas.
Dani 30/07/2021minha estante
???




Thaise66 24/06/2020

SIMPLESMENTE TOCANTE
"O amor verdadeiro é sofredor, é benigno. O amor não é invejoso, não trata com leviandade. Não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca interesses, não se irrita, não suspeita mal. O amor verdadeiro não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".

Eu comecei a ler já pensando que com certeza seria uma história parecida com Beleza Perdida (outro livro da autora), não foi parecido, mas foi singular, foi unicamente verdadeiro em suas palavras que me mostrou um outro lado do amor.
Josie é a filha mais nova, sempre recebeu muito amor, mas então sua mãe morreu e tudo mudou, não os sentimentos, mas a rotina, não era mais uma criança que podia brincar o dia todo, era uma criança que tinha que cuidar do seu pai que sofria com a perda, e dos seus irmãos.
Ela então conhece uma mulher que lhe ensina o que já estava em seu coração, a música, então, ela começa a viver ela, a se resumir a ela, até que conhece Samuel. Eles dois então vivem uma intensa amizade baseada em fé e esperança, e principalmente em sonhos.
A fé, aqui nesse livro é colocada de forma sutil, simples, firme, e é muito bonito ver que esse caminho escolhido por duas pessoas que tiveram um passado um pouco doloroso, se encontraram de forma tão bonita.
Gostei e gostei muito mesmo
BeBoCa 06/06/2021minha estante
Livro com uma história fundamentada em emoções reais....leiam!!!!




RAFAEL 08/05/2022

O romance é incrível, mas a autora é machista!
O romance em si, é muito perfeito e a escrita da autora usando metaforas e sempre passa um ensinamento em sua palavras. Eu amo muito isso. Mas dei 3.5 pk o protagonista tem falas bem machistas e a personagem tem uma ideia de submissão discrita pelo
cristianismo. A autora trata a personagem como se a mulher fosse quem devesse ficar em casa, a mulher quem tem que cuidar do homem. E nesse livro o mocinho nunca abriu mão de nada por ela, ja a josie abriu mão de tudo por ele. Ela largou tudo pra ir morar com ele pk amava ele, mas antes quando ele pediu pra ele ficar com ela na cidade ele disse que amava ela mas ele não iria ficar, mas ela quem teria que ir atrás dele
Mariimagno 26/04/2024minha estante
Machista e racista kkk uma pegada bem ?evangelizadora? de povos indígenas ?




Alessandra 30/01/2020

Emocionante e Complexo
Li este livro por indicação de uma amiga e porque o livro Beleza Perdida da autora foi um dos meus favoritos em 2019, então fiquei bastante empolgada para iniciar a leitura. O livro conta a história de Josie, uma menina de 13 anos muito madura para sua idade que perdeu a mãe aos 9 anos e teve que cuidar de toda sua família (pais e irmãos). Ela é muito inteligente, adora livros e tem um dom especial para música. No ônibus escolar para ela conhece Samuel, um rapaz de 18 anos que estuda na mesma escola de Josie. Ele tem descendência índia (Navatos) e mora com os avós. Samuel tem um problema muito grande com auto estima, uma relação bem complicada com a família e principalmente por ser mestiço. Ele se apoia na Josie como sua única e verdadeira amiga. Lógico que a amizade evoluiu para algo maior e por causa da diferença de idade Samuel toma uma decisão que muda o rumo da história deles. Será que um amor tão profundo e verdadeiro resiste ao tempo e a marcas tão profundas?
Confesso que Samuel me incomodou muito ao longo da narrativa. Ele fez algumas escolhas que no meu ponto de vista foram bastante egoístas e no fundo quando a Josie mais precisou ele não foi tão amigo dela. Mas é difícil falar na cadeira de espectador pois estamos falando de um amor para uma garota de 13 anos (por mais madura que Josie fosse), imagino que para ele aceitar isso foi bem difícil, até porque era um amor que naquele momento não podia se concretizar. Mas ao longo do livro ele foi me conquistando e fui entendendo o porquê de suas escolhas (apesar de ainda não concordar... rsrsrs) e a volta dele para vida de Josie foi espetacular, com um propósito lindo. Josie me conquistou desde as primeiras linhas, garota forte, decidida e com uma sede de aprender enorme. Mas a vida não foi tão amável com ela que teve muitas perdas e também foi obrigada a fazer escolhas. Josie se perdeu no meio da jornada, mas nem ela sabia que havia se perdido. Samuel volta para resgatar o amor da vida dele e concretizar o que sempre sonhou com Josie ao seu lado, mas o caminho não é tão fácil pois a alma dela foi se perdendo ao longo dos anos.
A narrativa é bem lenta e cuidadosa com os detalhes. Os personagens são complexos e tem uma profundidade gigante. A história de amor é bem construída, te envolve e não faz você querer parar de ler. Me emocionei em várias partes: nas passagens bíblicas (qual a função da religião em nossas vidas ? ), nos significados das lendas indígenas (que ligava a história de Josie e Samuel), com as discussões dos livros clássicos e por fim com a música clássica e seus compositores. Chorei litros com um diálogo especifico entre pai e filha. Enfim um romance com "R" maiúsculo bastante ricos em detalhes. Quer se emocionar ? Correndo Descalça é o livro certo.
Kelly Martinez 30/01/2020minha estante
Fechamos o mês com chave de ouro!




Joana 24/10/2022

Encantador e Tocante ??
Já sou fã da autora e tenho vontade de ler tudo o que ela escreve porque a escrita dela é realmente algo muito único. Correndo Descalça tem a sensibilidade, leveza e simplicidade que estão presentes em todos os livros da autora. Mal consigo descrever, é uma experiência. Admiro o coração doce de Josie, que é realmente inspiradora com seu amor tão puro por todos que a cercam, e fiquei com lágrima nos olhos em várias partes de sua história. Eu amo a forma como a Amy desenvolve os seus personagens de forma tão humana! Sou muito suspeita para falar porque amo a autora, mas os livros delas realmente me transformam e com certeza tocam (pelo menos um pouco) quem quer que os leia.
Renanzin 24/10/2022minha estante
Fiquei curioso pra ler o livro




Pâm 24/06/2019

Pq não li esse livro antes?
Essa era a pergunta que me fiz enquanto lia esse livro, é maravilhoso como a escrita é a história te envolvem, é um romance com drama e fé envolvidos, mas tudo se completa e deixa a história irresistível.
Amei os personagens, adorei saber mais sobre os navajos, suas histórias e lendas. Já tinha lido outro livro dessa autora e estava com espectadoras a mil, não fui desiludida atingiu minhas espectativas, só não sei cinco estrelas pq pra mim depois de uns 60% mais ou menos a história não progride muito, fica mais lenta. Só por isso não foi perfeito. Mas super indico é uma viagem de fé amor e perdas, me fez rir, chorar e me apaixonar. Muito lindo e emocionante. Super indico.
Lud @quoteseplots 24/06/2019minha estante
Amo os livros da Amy




Valquiria 02/05/2018

Ao iniciar a leitura já esperava me deparar com um amor verdadeiro e um drama envolvendo os protagonistas ..... Sim tudo como esperado....mas gosyo como Amy escreve ela faz personagens envolventes, sensíveis e que nos cativam. Adorei a leitura , poder um pouquinho sobre lendas do povo nativo e sobre os clássicos musicais.... Junto a isso uma história linda de amor entre duas pessoas que foram marcadas pela vida mas que mantiveram seus corações ligados pelo amor que tudo crer.....
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Queria Estar Lendo 18/07/2018

Resenha: Correndo Descalça
Correndo Descalça é o novo título da autora Amy Harmon - a mesma de Beleza Perdida. Publicado aqui pela Editora Verus - que cedeu o exemplar para resenha - é uma história sobre tragédias e sobre encontrar forças e detalhes em que se prender para não se perder. É uma obra delicada e tocante sobre o poder dos recomeços.

Na trama, acompanhamos a vida de Josie. Ela perdeu a mãe precocemente e acabou por carregar todas as responsabilidades da vida adulta muito cedo, cuidando da casa, dos irmãos e do pai quando deveria estar cuidando da própria adolescência. Com essa realidade, veio o distanciamento de tudo que pertencia à sua idade e uma realidade que ela jamais conseguiria viver. Sem querer, Josie acabou se afastando do mundo, encontrando na solidão a sua melhor companhia.

Até que ela conhece Samuel. O garoto é revoltado e sombrio e parece afastar todos que se aproximam dele, exceto Josie. Ela vê nele o coração de ouro e o espírito abençoado, um amigo para as horas mais difíceis, e decide que quer tê-lo ao seu lado sempre. Mas a vida, com suas complicações, acaba por afastá-los. E a história do livro acompanha toda a trajetória dessa amizade inesperada que, com os anos, se desenvolve em algo mais.

Quando peguei o livro, não esperava encontrar uma história tão sensível e delicada quanto a que a autora entregou. Correndo Descalça fala muito sobre perdas, fé e sobre se reencontrar em meio à tragédias e à falta de esperança; de possibilidades. Josie viu muito dos horrores da vida e aceitou uma realidade ínfima porque torná-la confortável, e o questionamento principal que a trama aborda é se isso é suficiente. Se o conforto vale mais a pena do que os riscos para buscar algo mais.

"Existe uma música silenciosa na alegria, e a música daquela manhã ainda faz meu coração doer quando me permito revisitá-la."

Eu gostei bastante do arco principal da protagonista. Josie é uma personagem empática, fácil de gostar. Ela é gentil, doce e praticamente o sinônimo de altruísmo. Dá até um pouco de nervoso o tanto que ela sacrifica pelas pessoas que ama, sem nem mesmo perceber. Para ela, viver pelos outros é o suficiente porque é tudo o que foi oferecido desde que era pequena. Não é submissão e nem uma servidão, é o que Josie acredita ser o melhor - não significa que seja, mas também não existe espaço para questionamento. Pelo menos não no começo.

Seu arco de desenvolvimento envolve abrir os olhos para isso. Para o fato de ter dado as costas para tantas oportunidades por causa do medo, do trauma que as perdas e as tragédias ao redor da sua vida instauraram em sua consciência. Josie sofreu muito; não é nem exagero falar o quanto ela é coitada. O fato de o livro mostrar isso como uma oportunidade, como ela poderia extrair esperança da dor, é uma mensagem muito bonita. O fato de mesmo as tragédias abrirem espaço para luz e para se reerguer.

E a paixão da Josie pela música clássica, por composições e por seus artistas, o tanto que ela se relaciona com as histórias delas e das melodias criadas, é tudo imprescindível para entender a caminhada da protagonista. A música se entrelaça à sua vida e a tudo pelo que Josie passa, é seu caminho.

"- Acho que eu tenho ouvido para música, e o ritmo da sua voz é como música para mim."

Do outro lado da moeda temos Samuel; uma incógnita, num primeiro momento e por boa parte da trama. Sabemos que ele é descendente do índios navajos, que é amargo e recluso pelo julgamento e pelo preconceito de ambos os lados das realidades em que vive. Sabemos que a diferença de idade entre ele e a Josie é um problema por questão de vivências, de ele ter visto mais do mundo e entendido mais dele do que a garota ingênua da qual ele se aproxima e se torna amigo num primeiro momento. E, com os anos que se passam e as novas experiências que ambos ganham, a trama soma isso à carga dramática que Samuel e Josie carregam - e que vão usar quando forem interagir novamente.

Diferente da Josie, Samuel é muito de reação e de revolta. Um contraponto interessante; às vezes revoltante demais, mas compreensível. Samuel se enquadra naquele estilo de personagem que sofre e reage com frieza e faz sentido se portar assim. Você entende seus dramas e rancores, entende as confusões e o distanciamento. Entende o quanto a amizade de Josie é importante para ele em um momento de sua vida, e o quanto a reaproximação - depois de anos de distância - é essencial para que Samuel se reencontre.

O fato de Correndo Descalça ter esse salto temporal é grandioso para o desenvolvimento da parte romântica. Como eu mencionei, o começo mostra a amizade e a aproximação e deixa claro que a diferença de idade é um problema para qualquer outra coisa que ousasse existir, mas nunca existe - tive medo disso, inclusive, mas a trama tratou com sensibilidade e soube mostrar que Samuel, quase um adulto, não poderia jamais se relacionar com uma adolescente.

O salto temporal acontece, e aí temos a entrada de um relacionamento mais intenso; em corações magoados que se reencontram e parecem pedir por um recomeço, agora com o envolvimento romântico.

A obra dá espaço para discussões sobre luto, religiosidade e preconceito. Relacionamentos com a família, principalmente, são o background de ambos os personagens principais. Josie usa a música, Samuel as lendas navajo, e ambos se encontram em meio a essas duas coisas que são pontos maravilhosos de suas personalidades - de quem eles são. O arco envolvendo os navajo, inclusive, foi uma das melhores coisas do livro. Sensibilidade e sensatez imperaram a narrativa ao falar sobre a cultura e a ambientação dessa parte da vida do Samuel.

"Solidão não me incomodava. Era melhor que a piedade das pessoas me pressionando por todos os lados."

Correndo Descalça é o tipo de leitura perfeita para quem gosta de histórias sobre amizade, companheirismo e um bom romance - o tipo de amor que nasce do entendimento, do apoio e da esperança, principalmente.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/07/resenha-correndo-descalca.html
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GeL 19/07/2018

Resenha para o blog Garotas entre Livros
Mais um livro da Amy Harmon.
Mais um 5 estrelas.

Não tem um livro dessa mulher que não tenha me tocado de uma forma profunda, virei fã em Beleza Perdida e agora, após 4 livros, ela se tornou uma das minhas autoras favoritas.

Em Correndo Descalça, livro de estreia da Amy, ela nos conta a tocante história de Josie e Samuel. Tudo começa na pequena cidade de Levan, é lá que Josie vive com o pai e irmãos. Muito cedo ela perdeu a mãe, e desde então ela meio que se comporta como uma mini adulta. Responsável e um tanto solitária, ela passou a cuidar de sua família, da casa, aprendeu a cozinhar e se tornou autossuficiente.


Ela sempre foi uma garota curiosa e inteligente, um dia ela ouve uma música na casa de novos moradores da cidade e lá ela conhece Sonja Grimaldi, a mulher que viria a se tornar sua professora e revelar o talento nato de nossa mocinha para a música.

A relação de Josie com a música é fascinante, ela sente como poucos e logo aprende a tocar piano. A música se torna um refúgio para Josie, e o aprendizado com a Sra. Grimaldi, uma forma de elevar os conhecimentos dela.

– Como a música faz você se sentir?
– Viva.

Algum tempo passa e aos 13 anos Josie conhece Samuel, um rapaz em seus 18 anos, Navajo, que passa a morar em Levan com os avós. Samuel está em um momento complicado da vida, muita revolta e raiva dentro de si e o improvável acontece. Samuel e Josie viram amigos.

Ambos foram colocados para dividir o mesmo banco de ônibus que os levava para a escola, e Josie com seu jeito peculiar e fascinante, aos poucos vai fazendo com que Samuel se abra para essa nova amizade. Estamos nos anos 90, numa cidade pequena, a tecnologia ainda não tinha dominado os adolescentes, o caminho para a escola era longo, era o cenário perfeito para o desenvolvimento de uma amizade, várias conversas e discussões literárias ao som de muita música clássica.

Mas após a formatura Samuel vai embora para se juntar aos fuzileiros navais. Conforme o tempo passa, ele e Josie perdem contato e a vida muda.

Ou melhor, a vida acontece.

Aquele ano me mudou. Eu pensava em você o tempo todo, tinha argumentos com você na minha cabeça, e te amaldiçoei quando não consegui ler nada sem um dicionário.

10 anos depois muita coisa mudou, Samuel está de volta em Levan e Josie já não é mais aquela garotinha que sonhava em viver da música e ser uma grande compositora. Tudo está diferente e agora é a vez de Samuel ajudar Josie a se reencontrar, como ela tinha feito com ele anos antes.

Esse livro é de uma sensibilidade tão grande, conforme a Josie cresce, nós vamos crescendo juntos e nos transformando com ela. Sentindo e torcendo por ela, eu me colocava muito em seu lugar, é impossível não fazer.

O mesmo com o Samuel, eu consegui me conectar e identificar com ele em vários sentidos. Um jovem mestiço que não consegue se encaixar exatamente onde vive, que não sabe muito bem lidar com a própria identidade, mas que com o tempo e a maturidade vai se encontrando.

Eu fiz o meu melhor para ser um homem que você poderia se orgulhar.

Das coisas que mais amei nesse livro foi definitivamente a parte musical da Josie e sua fé que é semelhante a minha, mas conhecer a cultura dos índios Navajos foi um ponto extra. É mágico, o Samuel contando as lendas de seu povo é incrível.

Outro ponto alto são as personagens secundárias que compõe a história. Destaque para a Sonja, ela ensina tanto a Josie… o pai da Josie também merece destaque! Tem uma cena dele ao final do livro que me fez chorar rios, perfeito!

Bom, pra encerrar, só me resta dizer para vocês lerem esse livro. É lindo, emocionante, nada apelativo ou melodramático. Um livro sobre a amizade, o amor que nos transforma e cura, sobre almas gêmeas e que ao final te deixará com a alma mais leve. Leiam!

site: https://www.garotasentrelivros.com/2018/07/resenha-228-correndo-descalca.html
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Xuxu 23/04/2024

Enfim ela aprendeu a correr descalça...
Que livro espetacular, meus amigos leitores.
Eu li pela primeira vez há uns 2 anos mais ou menos, tenho um carinho muito grande por ele. Fiquei surpresa quando vi que não tinha feito resenha dele ainda, mas melhor que agora, eu mais velha, adulta praticamente, consigo ver com outros olhos.
Eu considero quase um romance cristão, porque ambos os personagens mencionam Deus em seus diálogos e baseiam suas ações na Bíblia, isso é de uma maturidade absurda.
Esse livro é a prova de que para fazer um romance bom não precisa de pegação, não precisa de hot, não precisa de palavrão.
Essa é uma história dramática com personagens divertidos, bem construído, com muita história. Amei conhecer a história dos Índios Navajos.
Samuel Yates é definitivamente meu tipo.
Josie é uma menina tão madura, que acaba se tornando uma mulher incrível.
Apesar deles terem se apaixonado na infância, com a josie sendo menor de idade e o Samuel um rapaz de 18 anos, eles são tão respeitosos e pacientes um com o outro. Cada diálogo gente, nossa, que livro.

?

" ? Você não me deixou responder à sua pergunta. ? Que pergunta?
? Se você é a garota que eu mais amei.
Foi a minha vez de ficar em silêncio.
? Você não é a garota que eu mais amei, Josie.
Senti meus ombros enrijecerem com a rejeição.
? Você é a única garota que eu já amei ? ele concluiu em voz baixa. "

?


Deus tem um propósito para cada um de nós, não desista, nunca! Lembre-se sempre de que o Salvador do mundo morreu por você, por mim, por nós! ?????
Deus te abençoe.
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Jade Ricieri 21/08/2018


Que história mais linda, uma das melhores da autora com certeza. Repleta de lições de vida, amizade e amor. Mostrando lendas e a cultura indígena, nos fazendo torcer muito pela felicidade dos protagonistas. Foi uma leitura incrível, eu amei e me encantei ainda mais com a escrita e criatividade de Amy Harmon.

Josie Jensen é uma garota apaixonada por música clássica, que conhece Samuel Yates, um jovem confuso e rebelde, descendente dos índios navajos. E apesar da diferença de idade, já que Josie é 5 anos mais nova, uma improvável amizade surge entre eles. A garota ensina Samuel a sonhar e mostra como a música e as palavras podem provocar os mais diversos tipos de sentimentos. O vínculo que os une se torna cada vez mais forte.

Mas Samuel vai embora da cidade logo após a formatura da escola para tentar um futuro melhor e quem sabe realizar um dos tão desejados sonhos, ser fuzileiro naval. Com a partida do grande amigo, Josie fica solitária e com o coração despedaçado.

Depois de alguns anos, Samuel retorna e percebe que Josie não é mais a mesma, a garota alegre que conhecia está precisando de ajuda. E agora já adultos, é a vez de Samuel mostrar para ela o sentido do amor, da vida e guiá-la para um caminho de felicidade, tentando curar o seu coração que foi tão machucado no passado.

Amy Harmon é uma autora fantástica, disso não tenho dúvidas, a escrita dela é tão envolvente e romântica que fica impossível não amar suas histórias lindas. Correndo Descalça é um livro extremamente sensível, emocionante, que aborda temas delicados sobre amor, amizade, perdas, esperanças e superação.

Uma coisa que me intrigou foi a capa do livro, pois antes de fazer a leitura eu fiz diversas críticas, já que não havia gostado. Mas agora que li percebi como essa cor verde foi essencial, deu todo sentido para a história. Chocada estou.

É um livro maravilhoso, que vale a pena ser lido. Recomendo não só esse livro, mas todos da autora. Leiam Amy Harmon!
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