spoiler visualizarRebeca Silva de Souza 22/01/2022
Esperavam uma cidade
História de uma família judia que se torna cristã em meados de 1930. Benjamin e Yente peregrinam desde Varsóvia, até a Inglaterra e até a Alemanha, lugar onde Benjamin ancora e fortalece sua fé em uma pequena comunidade judaico-cristã.
A conversão de Benjamin é linda, e a forma como Yente é convencida pelo amor de Deus fez dela uma cristã cheia de fé e muito fervorosa.
Yente me surpreende ao longo da história, uma mulher forte, esposa leal, uma mãe que segura o choro na frente das crianças, que segura todas as pontas enquanto Benjamin vai pregar pra judeus na Argentina e em outros lugares na Europa.
Sério. Teve momentos que eu queria chorar com a dor dessa mulher, mas pego o exemplo de vida dela, uma vida regada de oração cuja força vinha do próprio Deus.
Quem escreve é a "pequena Lydia", a filha mais nova do casal, que também narra suas aventuras, algumas de arrepiar (sapos nas pernas!). Ela também se torna uma jovem empreendedora e cheia de fé.
O momento de separação da família no auge da 2a Guerra Mundial é angustiante, eles sofrem muito, senti medo por eles. Gosto muito de histórias que se passam nessa época, e essa foi diferente por se uma história de vida real de uma família cristã, por isso, a mão de Deus é perceptível nos momentos mais difíceis.
Minha única reclamação, é que o livro encerra com o final da jornada de forma meio abrupta, e eu desejei que houvesse uma foto dos integrantes da família, pois me envolvi tanto nessa narrativa que gostaria de ver seus rostos reais. Mas além disso, recomendo muito a leitura desse livro!