Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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Clara 21/04/2023

Baleia...
Para mim, a cadela é a representação de uma parceria entre um animal e seu dono.
Se transformam em família. Há reciprocidade e sentimentos muito puros.
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Fer Paimel 29/07/2022

Muito bom!!
Li alguns livros clássicos com a temática das ?agruras? da vida no sertão, mas Vidas Secas foi a história que eu mais gostei.
Os personagens têm muita personalidade, a Baleia então? a história é simples e muito bem narrada e é possível visualizar cada momento: a fome, a seca, a luta pela sobrevivência.
Com poucas páginas, Graciliano diz muito! Quantas pessoas são representadas nesse enredo? Gostei do texto de apoio no final também!!
Não entendo apenas como passei pelo ensino médio sem ler kkkk texto fundamental para entender nosso Brasil!
Joao 29/07/2022minha estante
A história de Baleia me traumatiza até hoje rsrsrs.


Alane.Sthefany 29/07/2022minha estante
Reli O Quinze
Quero ler Os Sertões: Veredas e Vidas Secas (que já li tbm)


O primeiro a publicar foi Euclides, com Os Sertões: Veredas, mas que o livro era muito difícil.
Depois foi Rachel de Queiroz, com O Quinze, bem mais acessível a escrita. E logo depois o Graciliano Ramos, com Vidas Secas, aliás, ele e Rachel de Queiroz se conheciam e discutiram sobre a obra um do outro.


Recomendo para você, caso não tenha lido ainda, Morte e Vida Severina, tem uma animação (ilustração) no YouTube tbm. Muito bom ?


Fer Paimel 29/07/2022minha estante
João, a história da Baleia é diferenciada mesmo kkkk acho que nunca tinha lido um personagem animal com tanta personalidade, eu sinto que a conheço kkk


Fer Paimel 29/07/2022minha estante
Alane, eu já li Morte e Vida Severina, muito bom mesmo!
O quinze li, mas não me envolveu muito? Os Sertões ainda não li, mas pretendo!!


Joao 30/07/2022minha estante
Fernanda, sinto que ela era a mais humana daquela família. Realmente dá pra sentir que a conhecemos hehehe


Fer Paimel 30/07/2022minha estante
Com certeza, João! No texto de apoio, foi comentado sobre a ?humanidade? da Baleia, como o autor foi feliz em fazer esse paralelo? eu amei!!




beatrizs 03/02/2024

Angustiada, foi assim que me senti em boa parte desse livro.
Que história triste, e pensar que, infelizmente, é um retrato fiel de um povo que vive às margens da sociedade. Muitas vezes menosprezados e esquecidos.

Me apeguei muito à cadela, já começar pelo nome Baleia sendo uma grande ironia dada a situação em que se vive. Acompanhar a trajetória dessa família, desejos que podem ser considerados bobos, como adquirir uma cama. Ou até mesmo o remorso ao cometer um ato pensando na família.

Li através do audible, foi uma experiência muito boa, a narrativa consegue nos envolver além de ser uma história que vale a pena ser lida.
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Cayo.Fellype 28/11/2021

Ótimo livro onde é criticado as dificuldades de vida em que retirantes nordestinos vivem, como por exemplo pobreza, ainda é rico em detalhes. RIP Baleia. Particularmente ainda tenho um pouco de dificuldade para ler obras clássicas, mas quando pega o ritmo a leitura se torna maravilhosa.
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Will.Leite 01/06/2023

O livro que traz o capítulo mais angustiante que já li
A luta (um tanto perdida) pela dignidade e pela sobrevivência, as frustrações e o sofrimento em se viver no sertão.
Não sei se é intenção do autor provocar-nos remorso, mas a mim provocou. O livro é sobre a penosa vida de Fabiano, Sinha Vitória e seus dois filhos. Mas comovido eu fiquei principalmente com a cachorra Baleia. Me senti mal por me entristecer mais com o sofrimento de um cão do que de humanos.
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Sérgio 05/12/2021

Poucos livros, entre eles Os Miseráveis e Crime e Castigo, me marcaram e tocaram tanto como este. A narrativa fere, a ferida dói. Você sente a dificuldade e a tristeza dos personagens. Você sonha com eles e agoniza com eles. E o que dizer de Baleia? Ela vê, sente, analisa e traduz para o leitor todo o sofrimento e também toda a pouca esperança que há na dura vida do sertanejo. Que obra maravilhosa!
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loracy.y 14/08/2022

Vidas Secas
É uma obra espetacular!
É incrível como Graciliano Ramos nos faz sentir uma empatia enorme por cada personagem.
Mais uma vez, agradeço a escola pelo incentivo de ler os clássicos maravilhosos (principalmente nacionais).
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Aimee.Eduarda 09/09/2020

Vidas secas.
É um livro extraordinário. O conteúdo subjetivo dele é encantador, composto por ciclos infinitos, retrata a pobreza, a reificação dos seres humanos e a humanização dos animais, é reflexivo, autêntico, regional e genuinamente brasileiro, além de trazer uma das personagens mais significativas da Literatura Brasileira, a Baleia.
Vale muito a pena ler !
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hugofreitas 08/07/2021

Eu li, absorvi. Quando terminei o livro, voltei no capítulo da Baleia e aí chorei.
Ao cogitar se vingar de um policial, Fabiano, homem bruto, prefere deixar o soldado amarelo ir embora. "Governo é governo", diz o sertanejo. A frase, que parece simples, tem uma grandeza que não cabe em si.
Um livro belíssimo e igualmente triste. Retrata a vida dos retirantes, sem terra, que fogem da seca e procuram oportunidades pelo sertão. Sem estudos, sem ao mesmo saber ler, precisam se virar como pode. Pregando cercas, percorrendo pastos, cuidando de bois. Foi assim com seus tios, pais e avôs. É natural que seja para eles também.

Graciliano Ramos escreve de forma dura. Objetiva. O livro te joga no chão toda hora. E a Baleia? Ah... a cachorrinha Baleia. Tão humana quanto qualquer outro personagem em "Vidas Secas". Eu li, absorvi. Quando terminei o livro, voltei no capítulo da Baleia e aí chorei.

Apesar da realidade dura e triste, fica a esperança. Ficam os sonhos, que é o que move o ser humano. Seja o sonho da casa própria, de um emprego digno ou simplesmente de uma colchão bom, sem mais cama de varas. E a maior lição que fica é: quem tem um sonho, tem tudo.
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@apilhadathay 03/08/2021

Clássico atemporal
Importante romance do escritor alagoano Graciliano Ramos, lançado em 1938, VIDAS SECAS é considerado o maior livro do autor. Narrado em 3ª pessoa, VIDAS SECAS apresenta uma família de retirantes nordestinos que enfrentam condições subumanas de vida, opressão social seca, miséria, fome, desigualdade social, lutas de classes, uma ferramenta de relevância política, social e histórica. Premiado, em 1962, nos Estados Unidos, pela Fundação William Faulkner como livro representativo da Literatura Brasileira!

Conhecemos o contexto histórico de escrita e publicação desta obra: as constantes tensões políticas da década de 1930, o autoritarismo reinante, as revoluções. Mas sua alma reside na trajetória de Fabiano e sua família: sinhá Vitória, os dois filhos e a cadela Baleia, e os sacrifícios necessários à sua sobrevivência, os problemas de comunicação entre pai e filhos. É muito curioso que a cadela da família tenha sido batizada, mas os filhos do vaqueiro são chamados apenas de Menino mais velho e Menino mais novo. Em diversos momentos, podemos sentir como o autor humaniza Baleia, expõe para os leitores o que ela estava sentindo, pensando e como ela tinha consciência de tudo ao seu redor.

Outra curiosidade é como o personagem Tomás da Bolandeira faz parte intrínseca da vida de Sinhá Vitória e da família, mesmo sem nunca aparecer na história, de fato. A cama dele parece uma obsessão de Vitória. Tomás se torna a figura da pessoa bem-sucedida, estudada, que alcançou um patamar desejado por muitos.

Nesta edição linda, da Ed. Record, celebrativa de 80 anos do romance, temos um Prefácio, escrito por Benjamin Abdala Junior, seguido do livro VIDAS SECAS (13 capítulos), mais um Posfácio de Hermenegildo Barros e uma cronologia da Vida e obra do autor.
Lamento não ter lido antes. Que livro!

site: www.instagram.com/apilhadathay
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Denis 06/02/2022

Como fugir de vidas secas?
Numa realidade árida, no sertão nordestino brasileiro, uma família de seres simplórios vive como animais, fugindo da seca e sofrendo a opressão dos viventes safios daquele ambiente.
O interessante sobre esse livro é o quão expositivo ele é, sem figuras alegoricas ou metafóricas. Ele é bruto, seco como as vidas retratadas na história.
Mas esse é o peso da arte, nos colocar em lugares que nos pede empatia, nos fazer descer da bolha que vivemos e imaginar o mundo de outra maneira, como denúncia e poesia. O livro mostra a dor dos oprimidos e os sonhos inocentes daquelas primitivas vidas, oprimidos pelo governo, pessoas e natureza.
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Laura 15/03/2023

"...estariam sempre assustados, pensando na seca."
Um livro curto com uma história longa.
Uma família apenas tentando sobreviver, os filhos sem nome e a cachorro chamada Baleia que sempre acompanhava, a mãe só queria uma boa cama para dormir e o pai achava que era roubado.
É um ótimo livro para usar de repertório, não é à toa que as escolas indicam a leitura, é preciso ter uma interpretação boa pois, têm algumas palavras diferentes no livro mas nada muito estranho.
Primeiro livro que leio do Graciliano e espero poder ler os outros.
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