O coração é o último a morrer

O coração é o último a morrer Margaret Atwood




Resenhas - O coração é o último a morrer


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Elcielli 24/05/2023

A minha paciência morreu rapidinho
Achei a premissa super interessante, mas a história não entrega tanto assim. A escrita é muito lenta, arrastada mesmo, e há muitas coisas que não fazem sentido, totalmente desnecessárias para a história e que são colocadas parece que só para "encher linguiça", enquanto outros esclarecimentos importantes são deixados de lado.

Acredito que tinha tudo para ser uma história daquelas de explodir a cabeça, com fortes críticas sociais (como a autora já fez em O Conto de Aia) e pensamentos disruptivos, porém ficou no básico do básico.
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Thamys 23/05/2023

Grande potencial desperdiçado. Uma história interessante, mas sem profundidade ou reflexões, que achei serem características da autora. Um livro pra ler numa viagem, um passatempo.
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Bruna 15/04/2023

Com capítulos curtos e uma escrita simples, o livro tem uma leitura que flui muito bem e, apesar de a história não se desenvolver de forma satisfatória, ainda te prende e te faz querer saber o que acontece, como acaba.
Fiquei um tempinho tentando absorver o que eu li quando acabei e simplesmente não tem o que absorver porque o livro é RUIM, não passa de uma novela das 21h da globo, cheia de tramas e reviravoltas que, durante e ao final, não te fazem pensar e questionar; sendo uma distopia, é o mínimo que eu esperava.
A ?solução? que a autora dá para os problemas é burra e boba, tomou um caminho mais fácil e confortável. Mas o fim da picada pra mim foi o desfecho de tudo com um plot tão fraco que to até ignorando.
Apesar de tudo, talvez valha a pena ler, dei algumas risadas kkkk
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isa 11/04/2023

Se você têm insônia, leia este livro.
Eu digo isso porque toda vez que eu pegava o livro, eu lia 20 páginas e parava pra tirar uma soneca.

O livro tem TANTO potencial, mas ele não o alcança. Ele é focado em um aspecto sexual que eu não gostei. Se a trama fosse sobre um grande segredo ou reviravolta no sistema de Positron que ocasionasse uma revolta entre os habitantes, alguma coisa do tipo, eu teria achado o livro mais legal. As descrições de ambientes e ações são desnecessariamente longas e tornaram, para mim, o livro cansativo.

Um ponto positivo é a capa brasileira, que é linda.
Jess 10/04/2024minha estante
Meu deus, você falou tudo!




Michele Alberton 30/03/2023

Gostei muito desse livro! Nunca tinha lido nada da Margareth Atwood e, apesar de saber que sua obra mais famosa é "O Conto de Aia", não sei se a lerei porque não creio ter estômago para tal. Ser mulher já é meio distópico demais na vida real, não tô afim de ler uma distopia desse tipo e sentir mais ódio...

A história se passa num futuro onde há muito desemprego, as pessoas vivem na rua correndo sérios riscos de vida, gangues e marginais dominam as ruas tentando sobreviver. O casal Charmaine e Stan moram em um carro e fazem bicos, que é a única forma de trabalho que conseguem. Charmaine vê uma propaganda na tv para um programa chamado Consilience: 1 mês eles moram numa prisão e 1 mês moram numa casa, sistema de revezamento, com empregos, comida e excelentes condições de habitação.

Eles se inscrevem nesse programa e aos poucos vão descobrindo que nem tudo é tão maravilhoso assim. Na verdade, é bem aterrorizante...

A história se desenvolveu de forma muito empolgante, mas quanto ao final... Nem sei direito o que dizer. Não foi ruim, foi fraco, muito fraco. Fiquei com a impressão de que a autora estava com o prazo de entrega estourado e escreveu na maior pressa possível.

Indico o livro para passar o tempo, mas não esperem muito, apenas uma leitura interessante e só.
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Khall 20/03/2023

NÃO É O CONTO DA AIA
Para leitores desavisados, ou esperançosos, devo deixar claro; não é porque o livro é "da mesma escritora de O conto da Aia", que devemos esperar um excelente livro. Pois é, nossos ídolos também são humanos, eles cometem erros.
Imagine um país em uma grave crise econômica, onde a violência e a insegurança social cresce cada vez mais, sem expectativa de melhora. Neste cenário surge um projeto chamado Positron, que é uma espécie de condomínio fechado auto sustentável pelos seus moradores, com segurança, moradia, lazer, refeições e trabalho garantido. Só teria uma condição, dentro deste condomínio existe um presidio chamado Consilience, então o acordo é esse; um mês você passa livre trabalhando e morando na sua casa, e um mês você passa preso trabalhando na prisão, lógico que os detentos seriam os próprios moradores do condomínio, "pessoas como você". E é neste cenário distópico que entra Stan e Charmine, um casal que se atingido pela crise que assola este país, e se voluntariam para este projeto.
Para quem lê distopoias esse é o cenário perfeito para uma boa história, mas só o cenário é bom, pois a história deixa a desejar, e muito. Os personagens são rasos, sem grandes expectativas de desenvolvimento, contribuem muito pouco para o desenvolvimento da narrativa, e esta por sua vez se mostra de maneira tão desarranjada, e perdida em certos pontos, que chega horas que você se pergunta se realmente foi Margaret Atwood quem a escreveu. Você tem a sensação de que parece que foi um livro escrito pra cumprir contrato.
Se você gosta de Margaret Atwood, recomendo que NÃO leia este livro. Mas se gosta de se desafiar, e não ir pela opinião de um desconhecido, se é um verdadeiro Bookstan, recomendo que leia. Por sua conta e risco.
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Pietra Galutty 27/01/2023

Relações sociais, o preço do conforto e a parte sombria de soluções milagrosas: a ficção especulativa de Margareth Atwood
Margareth Atwood (1939-) publica o seu "O Coração é o Último a Morrer" (The Heart Goes Last, 2015) como mais um expressão de toda a sua genialidade. Nesta ficção, um colapso econômico e social de grandes proporções abalou o mundo, milhares de pessoas perderam os seus empregos e a miséria é realidade de grande parte da população - com exceção de alguns poucos privilegiados. Passamos a acompanhar Charmaine e Stan, um jovem casal em um mundo em colapso, que por falta de recurso, após perderem ambos os seus empregos, são obrigados a morar no carro expondo-se a riscos, criminosos e a uma realidade aterrorizante.

"Depois, tudo desandou. Como se tivesse sido de um dia para o outro. E não apenas em sua própria vida pessoal: todo o castelo de cartas, todo o sistema desmoronara, trilhões de dólares evaporados dos balancetes como neblina de uma vidraça" (pg. 19).

Assim como em obras anteriores, Atwood retoma a criação de um universo distópico. Apesar de uma realidade aparentemente futurista, as premissas não são tão distantes da nossa: no livro, o casal Charmaine e Stan, cansados do sofrimento da realidade em que vivem em razão do colapso econômico, resolvem aderir ao Projeto Positron - uma alternativa supostamente criada para combater a escassez de recursos e a miséria. As cidades gêmeas de Consilience e Positron oferecem moradia, trabalho, alimentação, segurança e estabilidade para aqueles que escolhessem aderir ao programa. Com um pequeno detalhe: uma vez aceitos, não poderão mais sair. Conscientes da vitaliciedade do contrato com a Positron, Charmaine e Stan resolvem atender à permanência - são livres para escolher, mas não são livres para mudar de escolha.

O Projeto consiste na vida em sistema de rodízio, de modo que cada pessoa vive um mês como pessoas/civis normais e livres na cidade de Consilience, e o outro mês como prisioneiros na prisão Positron. Quando entram na prisão, sua casa é habitada por Substitutos, que são outros moradores de Consilience, que ficam assim alternando sua moradia entre a casa e a prisão. Todo conforto é oferecido, no entanto, a ninguém é permitido qualquer contato com o mundo exterior e a vigilância é constante. Toda a premissa parece a vida perfeita diante da realidade em que vivem, a princípio, Charmaine e Stan, mas como é dito por uma amiga de Charmaine em determinada passagem: "não existe almoço grátis". A verdade por trás de Consilience pode ser ainda mais assustadora.

"(...) afirmam que Consilience/Positron é uma violação das liberdades individuais, uma tentativa de controle social total, um insulto ao espírito humano. (...) Você não pode comer suas chamadas liberdades individuais, e o espírito humano não paga contas, então algo precisava ser feito para aliviar a pressão dentro da panela de pressão social". (pg. 58).

"(...) sem dúvidas há olhos por toda parte - no poste de luz, no hidrante de incêndio. Só porque você não pode vê-los, não significa que eles não possam ver você". (pg. 129).

O Coração é o Último a Morrer retorna ao universo das ficções especulativas de Atwood. A autora utiliza o termo "ficção especulativa" em contraposição à "ficção científica", a qual descreve universos impossíveis de acontecer. As realidade de suas obras poderiam sim acontecer, quem sabe em um futuro próximo, e suas inspirações estão em fatos e acontecimentos da vida real. Na obra, Consilience se inspira na máxima do utilitarismo que busca a maior felicidade para o maior número de pessoas.

"Qual é um dos objetivos aqui: máxima felicidade possível. Quem não marcaria essa opção?" (pg. 63).

É justamente na aparente tranquilidade de Consilience que o relacionamento de Charmaine e Stan começa a ruir: antes, apesar das dificuldades, eles tinham um ao outro. Aqui, esse relacionamento passa a ser instável - traição e mentiras serão passam a formar um triângulo amoroso com o jovem casal.

"(...) seja quem for que esteja em sua companhia, o outro está lá com ela também, invisível, participando, embora em um nível inconsciente. Inconsciente para ele, mas consciente para ela, porque ela mantém os dois em sua consciência, muito cuidadosamente". (pg. 127).

A narrativa alterna entre as perspectivas de Charmaine e Stan, sempre na terceira pessoa - esse é um estilo particularmente interessante que a autora encontra para contar essa história. Assim, a narrativa se desdobra em duas perspectivas, os dois lados de uma mesma moeda. É uma narrativa amplamente não linear.
Absolutamente fantástico, em O Coração é o Último a Morrer a crítica social é muito clara: quanto vale a liberdade? A venda da alma/humanidade por dinheiro tem consequências irreparáveis, permanente - ainda assim, muitas pessoas estão dispostas a pagar esse preço.

Sob a perspectiva de Stan:
"Ele não deveria ter se deixado enjaular ali, privado da liberdade. Mas o que significa liberdade hoje em dia? E quem o havia enjaulado e isolado? Ele mesmo o tinha feito. Tantas pequenas escolhas". (pg. 206).

Sob a perspectiva de Charmaine:
"Não importa, ela diz a si mesma. Pense em flores, porque agora você está segura. Só que ela não está segura. Talvez ninguém jamais possa estar seguro. Você corre para o seu quarto, bate a porta, mas não há nenhuma fechadura". (pg. 269).

Gosto de imaginar que Atwood escreveu esse livro também como um alerta ao peso de escolhas, das quais não se pode voltar atrás. Que o futuro é construído pelas escolhas que tomamos, como uma estrada com vários caminhos dos quais escolhemos apenas um. Por vezes, escolhemos errado.

"O passado é muito mais seguro, porque o que quer que esteja nele já aconteceu. Não pode ser mudado; portanto, de certa forma, não há nada a temer". (pg. 256).
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Kawa 24/01/2023

O papo sobre autonomia, consentimento e como a tecnologia interfere nisso é pesado. Levanta pontos de discussão que eu só havia visto em Octavia Butler com Despertar até agora, mas mais eletrônico e menos biológico.

Achei que tem algumas pontas soltas, mas relevo completamente porque se a Atwood disser que foi de propósito eu vou acreditar.
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Clau ð» 15/01/2023

Interessante
Já no início o livro te encanta, pela construção da realidade que poderia muito bem ser verdadeira. No entanto tem algumas partes que achei um pouco desnecessárias mas o final acaba compensando. Vale a leitura.
Mateuzinhz 15/01/2023minha estante
Oi pode curtir minha última postagem pfvr




junoyer 12/01/2023

O principal ponto negativo para mim foi o livro seguir um caminho completamente diferente das minhas expectativas após ler a sinopse.
Esperava que a história fosse mais psicológica, mostrando as consequências das situações em que as personagens foram expostas. Mas a história na verdade segue mais uma linha de surrealismo, aventura e até sátira. Não é uma história ruim, se souber o que esperar. Mas a minha experiência foi decepcionante.
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Stella 11/01/2023

uma vibe meio "dont worry darling" só que
mil vezes melhor. eu amo ler qualquer coisa da margaret atwood,
apesar dela sempre me deixar doida no final! muito muito muito bom, feliz de começar o ano com esse aqui
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Eclesia 29/12/2022

O livro é muito ruim
Caramba, depois de ler o Conto de Aia e achar que foi um dos melhores livros que li, decidi ler tudo que Atwood escreveu. Sinceramente, estou com medo de ler outro. O livro é muuuuuito ruim
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Gustavo Granado 24/12/2022

Boa distopia
O livro apresenta uma história no gênero distopia, o que deve agradar aos leitores que gostem deste tipo de leitura.
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