Amores & Arte de Amar

Amores & Arte de Amar Ovídio




Resenhas - A Arte de Amar


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Mama 23/02/2024

Como chegamos à misoginia que existe hoje
O livro Arte de amor, de Ovídio, nos mostra como a sociedade Romana do período Clássico não é muito diferente da nossa, principalmente quanto ao tratamento dado às mulheres. O livro mostra todo tipo de pensamento preconceituoso que pode existir com relação a parcela feminina da sociedade, bem como punições que são dadas de acordo com o comportamento da mulher. É um registro da história muito interessante!
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Kaktus 27/10/2023

Não foi escrito para nós
Quando comecei a ler percebi como o amor é um jogo de manejos. É algo que sempre percebi, mas ver que não sou a única que conhece esse lado do interesse me fez estatelar a mente.
No amor ? na conquista e na demonstração dele ? é algo bem mais do que simplesmente sentir. Estamos falando sobre o amor entre seres humanos, é CLARO que ele é muito mais do que sentir. O amor entre homens (humanos) é sobre demonstrar, ir com calma, mostrar interesse, depois mostrar não estar interessado. O amor se torna algo bem mais político do que imaginávamos que ele seria e você não quer mais somente demonstrar e ser querido, você quer arrebatar alguém.
O livro é interessantíssimo. Fala dos jogos do amor, de idade, sexo, demonstrações psicológicas e isso é tão atual, tão de agora. Por outro lado não gosto de como o filósofo miseravelmente encara a mulher nos diz que devemos correr contra o tempo porque o tempo é nosso inimigo. Que nossas rugas vão chegar, os cabelos brancos vão aparecer e que devemos ao máximo entardecer isso e nos moldar aos homens. Não gosto disso. Não gosto de encarar meu envelhecimento como a diminuição da minha beleza ou libido e achei de muito mal gosto todos os comentários. Mas vamos deixar isso passar e levarmos em consideração duas coisas: 1- Ovídio é Europeu. 2- ele é um homem antigo a beça. Esse livro é de uma época grega onde a beleza tinha seu ápice na juventude, no límpido, no amanhecer da vida jovem, e sabemos que a época molda pontos de vista de pensamentos.
Em vez disso vamos encarar um livro antigo como um livro antigo. Vamos enxergar-lo com nossos olhos de atualidade e compreender uma época que não vivemos. Não vamos defender e endeusar ela, mas vamos ser críticos e perceber "realmente, aquela época é diferente da minha".
Gosto de muitas situações do livro, como quando ele diz: "acontece com frequência que aquele que finge amar comece a amar realmente, muitas vezes torna realidade aquilo que no princípio ele fingia sentir" ou quando fala sobre os jogos de interesse e desinteresse. 'Demonstre e suma, mas não por muito tempo'. O amor muda de época para época, país para país, de continente para continente, mas no fundo ele continua o mesmo e funcionando pelos mesmos princípios, afinal é um amor humano, e isso é fascinante.
Um livro atual, mas não tão atual assim. Vale a pena a leitura, ainda mais se você gosta dos mitos Gregos.
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Marília 23/08/2023

Ovidio tenta nos ensinar a vivenciar o amor usando termos e situações de vida que eram comuns na sua época.
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Sofia Meneghel 12/06/2023

"e em nada me envergonham as minhas delícias.."
Gostaria de começar essa resenha deixando claro que se você pretende ler este livro para adquirir "conhecimentos milenares" sobre a "arte da sedução", saiba que os conselhos e recomendações de Ovídio são facilmente encontrados em perfis de coach de masculinidade no Instagram. O que, para mim, torna essa obra digna de leitura e estudo aprofundado, é o seu mergulho sincero no cotidiano sex*al de Roma no início do século 1 d.C.

Para quem, assim como eu, tem um interesse acentuado em História da Sex*alidade, "Amores & Arte de Amar" é uma fonte interessantíssima. Ovídio escreve sobre s*xo de maneira anormalmente direta para a época, usando poucas metáforas mitológicas (em comparação com os seus conterrâneos) e trazendo expressões consideradas até mesmo chulas. Os conselhos de Ovídio, como eu já pontuei, não são originais e, na minha opinião, não devem ser aplicados na vida real. Porém, o que os torna fascinantes é justamente a sua existência no século 1 d.C. Dentre tais conselhos, encontramos: não se arrume em demasiado, para não parecer "afeminado"; incomode tanto uma mulher que ela desista de resistir e fique com você; não seduza uma mulher próximo do seu aniversário, pois terá que dar um presente a ela, etc.

Para finalizar, novamente desencorajo a leitura desse livro como um Manual de Sedução, e estimulo a sua leitura como fonte de informações sobre as práticas sex*ais na alta sociedade romana no início do século 1 d.C.

"Aquela que eu escolhi, que a minha arte a torne famosa.
Hão de rasgar-se as vestes, hão de quebrar-se as pedrarias e o ouro;
a fama de que os meus versos sejam tributo há de ser eterna."
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Reccanello 15/05/2022

O que haveis de perder além da água com que vos lavareis?
Talvez o primeiro ocidental a dar às mulheres um papel relevante no "jogo do amor", Ovídio foi igualmente amado e execrado, tanto em seu próprio tempo quanto por todas as eras pelas quais sua obra passou. Mas, antes que conclamar as mulheres à devassidão (uma das mais comuns - e injustas - acusações que sofreu), na verdade ele lhes deu a conhecer as armas usadas pelos homens; estratagema que, em última instância, mais as protegia que depreciava, pois lhes permitia defesa contra as investidas dos galanteadores (talvez seja esse seu imperdoável pecado). De qualquer modo, é de se notar que o "jogo do amor", a "arte de amar" que ensinou, era uma arte civilizada, na qual a violência não tinha vez. Era, enfim, um jogo de sedução espontâneo, ao qual os partícipes cediam voluntariamente. "Ovídio foi meu mestre"!

site: https://www.instagram.com/p/CdrRV8MpYiN/
Mauro 20/05/2022minha estante
Legal. Ovídio equipa os rapazes mais timidos ou meio sem jeito a no minimo iniciarem uma conversa mais proveitosa cm uma garota. É um favor a ambos pois favorece a continuidade da espécie humana.




Marquim 28/04/2022

A arte de amar - Ovídio
Eu não esperava que Ovídio fosse falar do amor sob a perspectiva cristã. Tive vontade de ler o livro apenas para ler algo de autoria dele.

Contudo, foi interessante, pois me ajudou a comparar as explicitações que ele fazia com aquilo que tenho recebido em minha vida cristã. Isso ajudou muito.

Mais uma coisa: naõ recomendo esta edição.
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Adriana Scarpin 21/02/2022

Hoje terminei meu curso sobre A Arte de Amar de Ovídio oferecido pela UFMG em parceria com a UFU. Como boa parte da literatura clássica, esse livro especialmente não pode ser lido de maneira anacrônica, uma das professoras inclusive comentou da resistência dos alunos mais jovens frente a misoginia galopante do texto, mas é a mesma coisa que disse quando emprestei o Kama Sutra a uma amiga jovem: leia com discernimento, é outra era, outra cultura, não deixe de lado o espírito crítico, mas se atente à beleza das palavras.
Fiquei décadas traumatizada com literatura Latina porque tinha pavor de latim na faculdade de Letras, felizmente estou reencontrando essa literatura, especialmente com as novas traduções que têm aparecido nos últimos anos.
As notas e um prefácio que poderia ser um livro por si só são esplendorosos na edição Penguin-Companhia.
Douglas Finger 21/02/2022minha estante
??




Carla 30/01/2022

Útil, cômico e revolucionário
Fala do amor prático, em seus meandros técnicos, com leveza, humor e simplicidade.

?Eu sempre amei, e se você me perguntar o que faço ainda neste momento, eu amo?, prova de que mesmo com tantas técnica, o Amor é mais que isso.

Ainda assim é interessante, atual e útil, juro!! E se você se permitir ao distanciamento temporal e contextualizado verá que é também revolucionário, quando, mesmo ainda objetificando a mulher ?????, dá espaço para falar dos anseios sexuais femininos e em como ambos devem ter prazer numa relação.

?Os remédios? foi minha parte favorita, embora não ache que seja tão simples assim aquele que ama, deixar de amar.

Metáforas lindamente utilizadas em versos. Que fazem a imaginação viajar em Roma e na Mitologia.

E de quebra, ainda temos receitas de beleza feminina que só pelo trabalho de prepará-las devem surtir efeito positivo kkkk.

Vale muito a leitura.

(Ars Amatoria/ Remedia Amoris/
Medicamina Faciei Femineae)
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nan4 01/12/2021

eu
estou apaixonada , igual água calma do mar Mediterrâneo, intensa , azul , com correntes frias e quentes mas principalmente, profunda .
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Julia 02/09/2021

"Escutem um poeta ensinando pela prática"
Li para fazer um trabalho da faculdade. Nesse livro, Ovídio ensina o leitor a amar e a seduzir no contexto da antiga Roma, para ter como fim o prazer. O livro tem uma linguagem rebuscada, faz muitas alusões mitológicas e a forma como poeta aborda as questão amorosas são muito inovadoras e, de certo modo, inapropriadas para sua época.
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Thay 01/08/2021

Eu li para fazer um trabalho, um paper, as partes principais forma inseridas pra desenvolver a ideia que eu tinha do livro...
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Eloi 24/09/2020

Todo homem deve ler
Li este livro muito na curiosidade pois ele é citado diversas vezes no livro "A arte da sedução".

Ele é escrito em forma de romance e o autor mostra as diversas formas como a sedução acontece. Ele mostra como que um homem deve cortejar uma mulher, como ele deve se portar, o que ele deve falar e como.

Um livro que todo homem deve ler.
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Claudio.Kinzel 07/07/2020

Paixão e Desejo como sinônimos de Amor
A Arte de Amar é um belo guia escrito pelo poeta romano Ovídio. Trata-se de uma série de sugestões e conselhos para homens e mulheres que desejam conquistar e manter seus amores. Inicialmente focado nos homens nos dois primeiros capítulos, é no terceiro que a atenção se volta à mulher que deseja seduzir e, inclusive, trair seus maridos. Não por acaso Ovídio foi expulso de Roma. O amor aqui retratado é no sentido físico de desejo sexual, não amor fraternal. Ou seja, o ato sexual em si, de forma recreativa visando ao prazer. Paixão e desejo como sinônimos de amor, eis a fórmula do poeta, que utiliza figuras de deuses e deusas para reforçar sua escrita, o que exige conhecimento prévio de mitologia para melhor compreensão. Ao final, um capítulo
onde se ensina como superar e desaprender de amar, para aqueles cujo rompimento atormenta a alma. Se o leitor souber filtrar alguns aspectos próprios da época, terá uma excelente leitura e poderá aprender com o mestre Ovídio, e quiçá dizer: "Ovídio foi meu mestre".
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Ludmilla 23/02/2020

Uma leitura que deve levar em consideração os costumes vigentes à época do autor. O engraçado é que, apesar do tempo decorrido, são retratados muitos comportamentos machistas com os quais, infelizmente, ainda convivemos. Sobre "os remédios para o amor", muitos conselhos, se praticados com prudência, são bem úteis para enfrentarmos momentos de desilusão.
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