@lucasmascarenhas 13/10/2020
Sobre uma visão econômica e os principais fatores da crise atual.
Explicando o “milagrinho brasileiro”, por meio da alta nos preços das commodities que exportamos: petróleo, minério de ferro e soja, fatores externos, acrescido dos investimentos públicos em infraestrutura física e social, buscando um desenvolvimento inclusivo.
Posteriormente, a crise política, os efeitos da Operação Lava Jato sobre os setores de construção civil e petróleo, a forte desvalorização do real e a queda dos preços dos produtos exportados. E a situação atual com o desemprego alto, a ampliação das desigualdades e o baixo crescimento, decorrente da “Agenda fiesp”, ou seja, demandadas por associações patronais, como redução de impostos do empresariado nacional, que se encontravam em entrave com competência internacional, acabou gerando uma renúncia na arrecadação, abrindo um espaço um ajuste fiscal com corte de gastos, uma recessão que já viria se torna mais profunda.
O livro aponta os equívocos e partes positivas nas políticas das últimas décadas. E a necessidade de políticas na economia para não cometer os mesmos erros.
Trecho do livro: “Para além da corrupção ou da ineficiência, três são as características do Estado brasileiro que deveriam ser rejeitadas por uma sociedade que ainda tem alguma pretensão de desenvolver-se de forma democrática. A primeira e mais urgente é a do Estado opressor, um verdadeiro serial killer de assentados rurais, índios e jovens negros e pobres das favelas e periferias urbanas. A segunda é a do Estado penitenciário, que encarcera em massa e leva à superlotação de nosso sistema prisional. A terceira é a do Estado concentrador de renda. Além de pagar juros altos para os detentores de títulos da dívida pública, de tributar muito o consumo e pouco a renda e o patrimônio e de tolerar a sonegação e a elisão fiscal de empresas privadas, o Estado brasileiro ainda paga supersalários a uma parte dos seus funcionários”.