Patricia Souza 12/05/2021
Escrito em 1961 pelo notório escritor inglês Arthur C. Clarke, o romance de ficção científica narra um resgate de um acidente na futurística e habitada superfície lunar, envolvendo uma espécie de ônibus turístico espacial, Selene, e o belo e temível Mar da Sede.
A nave desapareceu na poeira do Mar da Sede, um acidente ocorrido de um acúmulo de mais de milhões de anos de atividade lunar em sua existência, por uma sorte (ou azar) na linha do tempo de vida do sistema solar, levando consigo 22 passageiros (20 turistas, o piloto e sua assistente). Mobilizando toda a equipe de especialistas em física e engenharia responsável pela vida na lua (inclusive os que habitam no planeta Terra) a procurá-la em uma grande área de difícil mobilização. Não se sabe se os passageiros estão vivos, e se estiverem vivos, existe o problema maior: como resgatá-los? Enquanto isso, dentro de Selene, os homens e as mulheres encontram maneiras de sobreviver e passar o tempo que ali possuem, enquanto o resgate não acontece. Lidando com conflitos e questões de vida ou morte que aparecem ao longo da trama.
Acompanhamos os fatos como se estivéssemos assistindo a um documentário, onde vemos as discussões de engenheiros, físicos e técnicos responsáveis pela vida na Lua, a transmissão da tentativa de resgate e a movimentação dentro da nave. Com uma narrativa leve porém emocionante, com uma boa carga de tecnologia bem próxima a nossa realidade (lembrando que foi escrito em 1961!) e com momentos de suspense, o autor faz o leitor torcer ansiosamente e acompanhar o resgate, almejando um resultado positivo nas tentativas de busca pelos passageiros ainda vivos.