Heidi Gisele Borges 09/06/2023É um livro importante, traz muitos dados sobre o problema das telas e o tempo gasto diante delas.
Como vivemos num eterno abrir e fechar de redes sociais, isso torna nossas vidas desgastantes e vazias.
Os jovens estão cada vez mais viciados e isso transforma o cérebro. A autora trouxe um experimento curioso sobre os taxistas londrinos que, mesmo com o smartphone, precisam aprender rotas, pontos turísticos etc., e passam por testes sobre esses conhecimentos, e comparados com quem não precisa aprender tudo isso, o cérebro dos taxistas é mais desenvolvido.
Ela traz, também, um guia para deixar de lado tudo. Claro que é mais fácil para quem não trabalha com redes sociais, mas ainda assim podemos diminuir muito o tempo que passamos rolando a tela para ver nada.
Perdemos tempo preciso achando que vamos deixar de saber de algo importante. Aquela notícia, aquele acontecimento... E quando ele vem? Raramente.
Temos tempo para ler, descansar, fazer coisas que achamos que não temos tempo, mas gastamos tudo na frente das telas.
O smartphone causa dependencia porque é excelente para os desenvolvedores de redes sociais e é o que projetam. Causa ansiedade quando precisamos saber de tudo, pegar o celular a cada instante, jogar, ver reels... Enfim, pode não ser fácil para todos modificar os hábitos e viver longe das tela, mas é como qualquer outro vício... Precisamos aceitar que ele existe e buscar ajuda, seja interna ou de profissionais, dependendo do nível.
Recomendo a leitura para todos os curiosos sobre desenvolvimento tecnológico e como afeta o ser humano.
Ah, eu devo dizer que li este livro no celular, através da Biblion.
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IG: @heidi_borges