Discipulado

Discipulado Dietrich Bonhoeffer




Resenhas - Discipulado


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Vitor Louredo 09/07/2011

Uma dura verdade.
Uma das grandes obras da história cristã. Pelo menos a leitura do seu primeiro capítulo é quase como uma vereda necessária no caminho de quase todo discípulo de Jesus Cristo.

O teólogo-mártir, com maestria, elimina toda e qualquer dicotomia entre graça e obras. Nos ajuda a enxergar uma graça que ele chama de preciosa, uma que não é só uma doutrina ou mais uma lei que só serve para anular outras leis, uma graça barata, mas uma graça que se vive, que se sente e que se pratica. Para pessoas que estão acostumadas com a graça barata, o meu caso antes de ler o livro, a leitura é como o recebimento de um soco no estômago. Dietrich Bonhoeffer não facilita. Em nenhum momento ele faz separação entre graça e obras. Ao invés do "evangelho da graça" citado por Paulo tantas vezes, o autor se prende à expressão "evangelho do Reino" bastante citada por Jesus.

Assim como no contexto em que o "Discipulado" foi escrito, onde a teologia liberal havia ganhado bastante força, a obra continua sendo, talvez por um outro motivo, de grande relevância hoje, onde a omissão social se tornou constante dentro das igrejas cristãs. E quando se tem um prévio conhecimento da vida de Bonhoeffer, o qual morreu na luta contra o nazismo de Hitler, a leitura se torna ainda mais chocante.
W.Costa 03/12/2016minha estante
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Vieira 15/05/2021

Discipulado
No capitulo 1 Bonhoeffer traz uma discussão entre "graça barata" e "graça preciosa". Elenca o desatte da graça barata quando salienta que ela não propõe mudança de vida. Enquanto a graça preciosa tem como fato a mudança de vida e uma vida de discupulado.
No capitulo 2 o autor analisa a questão do chamado ao discipulado. O chamado vem do proprio Jesus e ele tem autoridade de o faze-lo. Quanto a resposta daquele que o recebe, essa deve ser acompanhada da obediência e fé.
No capitulo 3 o autor trabalha a questão do entendimento do chamado ao discipulado tratando da obediência simples.
No capitulo 4 o autor trata do discipulado e sua relação direta com a cruz. O verdadeiro discipulado é autenticado com o sofrimento e rejeição pois Cristo sofreu e foi rejeitado. Assim, sofrimentos e rejeição são características que fluem diretamente da cruz para a vida do discipulo.
No capitulo 5 o autor trata do discipulo e o indivíduo. Ele ressalta o chamado feito ao indivíduo para que este adentre o discipulado. Precisamos compreender que para viver esse discipulado precisamos romper com nossas relações em todos os ambitos e vive-las a partir da mediação de Cristo.
No capitulo 6 o autor trata da questao das bem aventuranças na vida dos chamados ao discipulado. Ressalta a relevância da lei, cumprida por Cristo e que os discipulos precisam obedece-la não como mérito para salvação mas como a obediencia que se exige ao discípulo. O maravilhoso é que Cristo ja satisfez a exigência da Lei e assim seus discipulos já cumpriram em Cristo a lei. Ainda ressalta que o compromisso com a lei ainda não se caracteriza como discipulado ao passo que o compromisso com Cristo sem lei não pode ser considerado discipulado. Alem disso da bem aventuranças se depreende o que se espera do discupulo: conformar-se ao mesmo vituperio do Crucificado.
No capitulo 7 o autor trata da questão da invisibilidade da vida cristã. Trata de temas como oração, jejum, disciplinas espirituais que nos ajudam na caminhada.
No capitulo 8 o autor trata da questão da separação da comunidade dos discípulos. Ele coloca Jesus como o mediador tambem de todas as nossas relações com o mundo. Ressalta a grande pedra de toque das bem aventuranças: obedecer e praticar a palavra do Mestre.
No capitulo 9 o autor trata da questão dos Mensageiros de Jesus. Aqueles que devem levar a mensagem ao mundo sob a obediencia a Cristo. Aqueles por quem se deve orar. O trabalhadores para a colheita.
No capitulo 10 o autor trata da questão do chamado para o discipulado. Ressalta que esse chamado ainda é tão válido para nós quanto o era para os primeiros discípulos de Cristo. A fonte desse chamado é a Palavra.
No capitulo 11 o autor trata da questão do batismo. Esse ato que representa a morte do velho homem em Cristo é tambem um ato de testemunho público.
No capitulo 12 o autor trata da questão do Corpo de Cristo. A morte no batismo em Cristo nos insere no corpo de Cristo. Nesse corpo temos a comunhão mais completa com o Cruscificado. Nesse corpo experimentamos vida, comunhão, aceitação e somos carregado pra Deus.
No capítulo 13 o autor trata da Igreja visível. Cristo está presente na igreja. Podemos ter comunhão mais intima com ele através da pregação e dos sacramentos. Essa comunidade esta no mundo mas dele não faz parte. São separados do mundo pois foram comprados por Cristo e pra Ele vivem.
No capítulo 14 o autor trata da santidade na vida do cristão. Essa santidade evidenciada pelas boas obras e não fruto dela. A santidade vem da obra de Deus realizada em nós através de Cristo.
No capítulo 15 (o último) o autor trata da questao da imagem de Cristo. Ressalta a realidade de que o homem perdeu ao cair, a imagem de Deus. Mas o mesmo Deus agora em seu filho vai ao homem para restaurar nele a imago dei. Só em Cristo podemos nos conformar a imagem de Deus.
"Na encarnação de Cristo, toda a humanidade reencontra a dignidade da imagem de Deus".
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Mayara945 26/02/2021

O que é ser um discípulo
O livro aborda de maneira bem ampla o que significa ser um discípulo de Cristo. Embasando grande parte do texto no sermão da montanha, o autor reflete como o chamado de Jesus ao discipulado exige uma total transformação de vida e quebra com o sistema de mundo. Apesar de ser um livro muito bom, algumas partes são bem repetitivas.
Everton Vidal 07/03/2021minha estante
Quero ler. É uma dívida antiga.


Mayara945 20/03/2021minha estante
Vale a pena. É um clássico da literatura cristã


Fábio 04/06/2022minha estante
Esse é um dos melhores livros que já li.




Denise.Sartori 10/08/2021

Forte!!!
Uma leitura que confronta a gente na maior parte do tempo! Uma benção para todo o cristão que já está na caminhada com Cristo há muito tempo e para os novos, também... Conteúdo denso, por vezes me perdi, pela profundidade dos ensinamentos... Desejo ainda, no futuro, fazer a releitura, e catar na estante quando sentir falta dos estudos valiosos ??
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Clara 10/02/2024

Talvez se eu tivesse lido esse livro no primeiro ano de convertida teria gostado muito mais.

É um livro muito bom para quem quer começar a ler sobre o assunto ou sente que precisa de um norte em relação ao discipulado que Cristo nos chamou para viver.

Capítulos 1 a 5 - achei meio repetitivo por já ter consumido muito sobre o assunto, mas é uma ótima introdução e esclarecimento do tema.

Capítulos 6 a 8 - meus favoritos, o autor faz uma análose do Sermão do Monte, amei amei amei

Capítulo 9 - Análise de Mt 9-10 (uma parte)

Capítulos 10 a 15 - outras questões sobre o discipulado e a vida cristã, como: batismo, comunhão, santidade, etc
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Ruth Diniz 30/10/2021

Livro rico
Esse livro é maravilhoso. Possui uma riqueza inestimável. O sermão do Monte como eu nunca vi. Me acrescentou muito
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Jessé 16/04/2020

O chamado radical
Discipulado, livro do pastor luterano e mártir cristão Dietrich Bonhoeffer, é um resumo de sua teologia. Dividido em duas partes, a obra trata sobre "A Graça e o Discipulado" e a "A Igreja e o Discipulado".

Na primeira seção, temos uma explanação do Sermão do Monte e da sua importância para a vida cristã. O autor disseca cada uma das partes da pregação mais famosa de Jesus e nos mostra que o chamado ao discipulado de Cristo é um chamado radical. Não há meias verdades com Jesus: ou é ou não é.

Logo após, Boenheffer começa a explanar como esse discipulado se dá na vida da Igreja após a morte, ressurreição e ascensão de Cristo, com foco na importância da Palavra e dos Sacramentos.

Em suma, é um livro muito bom, apesar de algumas estranhezas. A primeira parte apresenta um clangor pietista que, às vezes, destoa da confessionalidade luterana. Já a segunda parte me agradou bem mais. A relação que o autor faz entre os Sacramentos, a Igreja e o Corpo de Cristo é uma imagem belíssima que me ajudou bastante a mergulhar ainda mais no mistério da nossa Fé. Recomendo a leitura para luteranos e não-luteranos que queiram aprender um pouco mais sobre a obra desse mártir do Século XX, que nos deixou um legado deveras inspirador.
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Joemy 11/02/2024

Imprimindo a imagem de Cristo em nós
Não tenho como escrever uma resenha que faça jus a esta obra, já um clássico da literatura teológica e que me impactou profundamente, mas vai aqui minha tentativa. Vou iniciar citando um trecho que, para mim, mostra o seu cerne:

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Romanos 8.29

"Esta é a grande e inacreditável promessa dada àqueles que ouviram o chamado ao discipulado de Jesus Cristo: eles serão iguais a Cristo. Serão conformes à sua imagem, como irmãos do Primogênito de Deus. É o destino último do discípulo, que será conforme à imagem de Cristo." (p. 248)

Bonhoeffer deu neste livro um tratamento ao tema do discipulado diferente do que eu estou acostumado. E isso foi muito bom, não somente porque as velhas verdade da fé me foram apresentadas em toda sua beleza, profundidade e frescor, mas porque ele o faz de maneira magistral.
Cabe destacar ainda a crítica que ele faz ao que chama de "graça barata", o seu chamamento à "obediência simples" e a sua explanação detalhada de como o discipulado com Cristo e o seu corpo, a Igreja, são indissociáveis.

"É impossível separar doutrina e conduta na Igreja cristã." (p. 243)

Não há como separar a vida de Bonhoeffer de sua produção teológica. Por isso que ambos são de uma grande relevância e preciosidade para a Igreja ainda hoje.

"Só a alguns poucos Cristo concede o privilégio do martírio, que é a comunhão mais íntima de sua Paixão." (p. 253)

Aqui ele foi "profético" sem perceber? Ao próprio Bonhoeffer foi concedido esse privilégio, e assim o seu discipulado foi completado.
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Lucas Soares 11/07/2020

O discípulo vê apenas aquele a quem segue
Bonhoeffer tem uma biografia que dispensa apresentação. Nesse livro, o autor mostra que a graça de Jesus não nos chama à mediocridade e ao comodismo (o que ele chama de graça barata), mas é graça preciosa e centrada na cruz.

A partir daí, o teólogo alemão destrincha o chamado de Jesus ao discipulado, a importância da obediência a esse chamado, a manifestação dele na vida do cristão e a importância da igreja nessa caminhada.

Através da sua exposição, Bonhoeffer deixa muito claro o papel e a importância das obras na vida do cristão.

É um livro extremamente confrontante e edificante. A leitura não é muito fácil, talvez você demore um pouco mais pra ler do que o planejado (foi assim comigo), mas o ganho será incalculável.

Recomendo fortemente.
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Tami Blythe 16/06/2022

Teologia prática.
Para quem assim como eu, gosta de teologia prática, esse livro é essencial. Cada capítulo aborda as bases da vida diária do cristão. É um ótimo livro, por isso que é um clássico.
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Keila Rodrigues 18/11/2016

Nunca li um livro com uma mensagem tão profunda! É realmente um manual para todo discípulo de Jesus!
Bruno Dias 22/11/2016minha estante
De fato um literatura que nos força a pensar sobre a que temos sido, de fato, Cristãos da graça barata ou preciosa.


Kevin.Guimaraes 05/10/2017minha estante
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Kelvin 20/11/2020

O livro retrata sobre o que significa ser um discípulo de Jesus.
Utiliza uma linguagem complicada em certos momentos, mas não deixa de ser enriquecedor em seu conteúdo.

1. Nos revela a graça de sermos chamados de discípulos de Jesus.
2. Esclarece sobre o significado do chamado ao discipulado. Tomando como referência os discípulos de Jesus. E explicando que Jesus nos chama, assim não há nenhum mérito em nós.
3. Fala sobre uma obediência simples. Complicamos muitos mandamentos que são claros e que nos chamam a uma vida de obediência.
4. Retrato da cruz que nos traz a redenção e que devemos morrer com Cristo.
5. O caráter individual do discipulado.
6. Os aspectos visíveis do discípulo.
7. Os aspectos invisíveis do discípulo.
8. A nossa separação com o mundo.
9. Somos mensageiros da Palavra de Deus.
10. Como Cristo se revela na sua Igreja / Corpo de Cristo.
11. O discipulado se concretiza no batismo.
12. A relação do indivíduo é o corpo de Cristo.
13. O papel da Igreja.
14. A justificação é a santificação.
15. Sermos a imagem e semelhança de Cristo.
Yasmim.Michelle 20/11/2020minha estante
Muito obrigada irmão pela dica do livro!




Catia Mauricio 23/06/2020

Ótimo
Esse livro fiz uso de audiobook.
Então a leitura não fluiu muito...

É um livro muito bom com várias passagens marcantes, mais recomendo a leitura normal - rsrs - em vez de áudio.
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Iara18 03/08/2021

Tão atual
Esse livro foi escrito 1937, mas parece que foi escrito hoje em dia. Vemos isso desde o primeiro capítulo na divisão entre graça barata X graça preciosa - não vou entrar em detalhes - estando a segundo totalmente ligada ao discipulado. Aqueles que foram chamados por Deus e salvos por Deus são chamados, também, ao discipulado e tudo isso se dá por meio da graça preciosa, por meio de Jesus. Ser discípulo de Jesus se resume em ser parecido com ele e não é algo que você possa se oferecer, precisa ser chamado.
Eu recomendo muito esse livro pra você ler no devocional, existe um capítulo que ele vai dedicar só para fazer uma exposição de versículos encontrados no sermão da montanha. Esse livro é pra ler, refletir, e meditar e perceber que a história está sempre se repetindo e constantemente precisamos ser lembrados do que importa, da verdade (Jesus e sua palavra) sem interpretações manipuladas ao Bel prazer.
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Iuri 15/11/2020

Libertador
O livro é dividido em duas partes: Na primeira o autor expõe com grande simplicidade porém profundidade o sermão do monte (Mateus 5 a 7), logo depois na segunda parte ele faz um paralelismo entre os ensinamentos de Cristo no discipulado e a vida da igreja contemporânea, aplicando sentenças confrontativas. Livro incrível de um aprendizado incomum e considero leitura obrigatória para todos os cristãos que querem viver o discipulado com Cristo!
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