O Diário de Myriam

O Diário de Myriam Myriam Rawick
Philippe Lobjois




Resenhas - O Diário de Myriam


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Bianca.Fernandez 18/02/2020

Um relato emocionante e triste pelos olhos de uma criança, que perdeu sua infância e teve que aprender a ser forte para poder viver.
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Letícia Góis 14/02/2020

Um livro inspirador e emocionante, que conta a história de uma garotinha, forte e guerreira, que vive em meio à guerra na Síria, que se iniciou em 2011. Nesse livro vamos nos deparar com os acontecimentos sobre os olhos dessa esperançosa criança, que lida com diversas perdas de pessoas que ama e de sua, antiga e alegre, vida na cidade em que vivia.
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Fran 13/02/2020

Resenha de "O diário de Myriam"
Olá, pessoal! A resenha de hoje é sobre o livro "O Diário de Myriam", baseado nos registros do diário de Myriam Rawick com a colaboração do jornalista francês Philippe Lobjois. Obra lançada originalmente na França em 2017, foi publicada, pela primeira vez, no Brasil, pela @darksidebooks, em 2018, devido a uma comoção de mais de 200 crianças leitoras pedindo a tradução do livro através do jornal do Joca, contém 288 páginas.
Trata-se do testemunho dessa menina cristã, moradora de Alepo, que relatou seu dia a dia durante a guerra na Síria, no período de 2011 a 2017. Com descrições sensoriais, a garota relata os momentos bons antes da guerra e os momentos ruins durante o conflito, quando se afastou dos amigos, perdeu familiares, abandonou o lar e vizinhança onde morava, dos desafios de estudar e ser transferida de escola em meio a uma guerra. Enfim, quando teve que abandonar os sonhos e a infância para sobreviver em meio a um caos.
Sobre o que eu achei: Cada anotação diária é mais comovente que a outra, pois causa indignação no leitor devido a violência que Myriam teve que vivenciar e os sacrifícios que teve que realizar, os relatos sobre ter que todo dia ir e voltar, correndo da escola, por causa dos atiradores é agoniante mas causa admiração, pela protagonista e seus pais perseverarem tanto pelo que acredita: a educação. Os momentos de sofrimento e pânico que partilhou com a família no prédio onde morava, mesmo com o apoio e solidariedade dos vizinhos e amigos, faz-nos sentir empáticos com a sua história e admirá-los porque, após perder quase tudo que possuía, eles partilhavam o que tinham com pessoas em situação de mais necessidade. Além de incentivar, mesmo diante de ameaças terroristas, privação de liberdade e descaso de autoridades governamentais, a não sentir medo, nem desistir da vida.
Recomendo este livro para quem quer saber das experiências e relatos de uma guerra além de uma análise externa e geopolítica, quem é capaz de lidar com a relatos de situações que nunca imaginou passar, ainda mais uma criança.
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Thalita Eduarda 11/02/2020

"Essas pedras da guerra devem se torna as pedras da paz."
Apresentado em forma de diário, o livro nós conta a história de uma criança que vê sua vida mudando por causa de uma guerra que ela não entende. Uma história pesada e triste, uma leitura rápida e envolvente.
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jailxon 09/02/2020

O DIÁRIO DE MYRIAM
Emocionante, lindo e real. Um livro que te faz botar a mão na consciência e pensar "o quanto eu sei sobre a Guerra da Síria?"
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Maria.Eduarda 05/02/2020

História muito triste
É animador ver que no início já as cartinhas das crianças solicitando a tradução deste diário, embora a história seja muito comovente de um passado muito próximo
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Carol 20/01/2020

O leitor que esperar relatos quase jornalísticos, com nomes dos principais líderes, datas e termos complicados, bem como justificativas para a guerra que se instaurou na Síria, irá se decepcionar. A todo o momento, somos defrontados com o lado humano da guerra, daqueles que sofrem, que são bombardeados, que são privados do direito de ir à escola, de se alimentar, de tomar um banho (já que passam-se dias sem que a água retorne), que precisam atravessar as ruas correndo para não serem alvejados pelos atiradores escondidos nos prédios. Tudo isso pelos olhos de uma criança.

site: Leia mais em: https://papoliterario.com.br/2020/01/10/o-diario-de-myriam/
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Luan 03/01/2020

Um relato singelo e doloroso
Expondo detalhes até doloridos de uma guerra pouco conhecido, O diário de Myriam é um relato de uma sobrevivente em meio a um verdadeiro campo de batalha. Myriam cresceu em meio a dor e ao medo na Síria. Com seus pais, precisou lutar para conseguir sobreviver a bombardeios e à uma pobreza forçada. Desafiada a escrever o dia a dia em Alepo, capital da Síria, a menina montou um diário sobre como era conviver naquela situação. E com a ajuda do jornalista Philippe Lobjois, os relatos se tornaram neste livro com ricos detalhes da Guerra Civil daquele país.

O livro expõe de uma forma bastante clara e, ao mesmo tempo, bastante singela, o que é aquela guerra e como as pessoas vivem em meio a ela. O que mais chama a atenção na obra e a torna especial é o fato de que é narrada/contada por uma criança. O leitor tem o mesmo conhecimento que Myriam. Ou seja, fica naquela situação sem entender muito bem o que está acontecendo - já que ela é uma criança -, mas ainda assim sente a dor em cada página.

A Guerra Civil da Síria iniciou como um protesto da população contra o governo. Mas evoluiu daí para uma grande batalha. Oposição luta contra o governo, e no meio disso há grupos rebeldes e religiosos que contribuem para piorar ainda o que já é bastante ruim. Mesmo em meio a dor, os relatos nos mostram uma verdadeira lição de união, companheirismo e, de certa forma, até na fé, de acreditar que é possível sair vivo e que a guerra chegue ao fim.

O diário dela se passa ao longo de sete anos (2011 a 2016). O leitor acompanha o crescimento da protagonista. Ela costuma relatar o que aconteceu na rotina de determinado dia e como aquilo foi influenciado pela guerra. Com uma escrita simples e direta, em capítulos bastante curtos, o leitor é levado diretamente à Síria. E só então começa a ter a real noção do que se trata aquela guerra. São mais de 500 mil mortos, entre crianças e adultos, em uma terra que virou lugar de ninguém e que a única certeza é que a morte vai chegar mais rápido do que se espera.
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Ana do Café com Leitura 24/12/2019

O DIÁRIODE MYRIAM
O "Diário" tem seu processo de tradução iniciado em 12 de junho de 2011, quando Myriam Rawick ainda é uma criança, e decide narrar seu cotidiano com bastante simplicidade.
Diariamente, vive-se o horror, o medo envolto às manifestações de revolucionários fundamentalistas que tinham como propósito imporem suas leis religiosas na Síria.
Algo que chama a atenção é que, mesmo consciente do temor constante, a vontade da menina por ir à escola é aflorada, até mesmo pelo fato de que, para aquelas crianças e adolescentes, esse seria um meio de extravasarem, de brincarem, dialogarem, de aprenderem, trocarem vivências e tentarem, por algumas horas, esquecerem de tudo que negativamente os cercava do lado de fora do espaço escolar.
No "Diário", verifica-se que a narrativa dos acontecimentos intensificam-se a partir de 15/10/2011, que parece ser quando os conflitos tomam maior proporção na cidade de Alepo.
Sua mãe, Antonia, trabalhava na comunidade dos maristas azuis, uma organização laica masculina que se ocupa da educação dos jovens. Através dos relatos de Myriam, nota-se ser uma mulher sábia ao tentar, em meio ao caos, impedir que seus filhos sentissem de fato tudo o que estavam vivenciando.
Outro ponto que achei muito relevante aos leitores são as páginas iniciais do livro, que contêm cópias das cartas de alguns dos mais de duzentos leitores que pediram a tradução do livro aqui no Brasil .
Dentre imagens que relatam dor e tristeza, a edição da Darkside Books nos oferece cor, mostrando que sim, é possível haver esperança na mudança, no que possa haver de melhor, na paz, nas crianças...
Bom, sobre minhas considerações a respeito da escrita de Myriam, talvez eu cause certo espanto, visto que esperei muito por essa leitura, mas não consegui sentir a emoção que tanto aguardava assim como senti quando li O Diário de Anne Frank, que inclusive postei resenha aqui no blog em abril.
(Continua no blog!)

site: https://www.cafecomleitura.com/2019/12/582019-o-diario-de-myriam.html
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Alice que Lê @aalicequele 12/12/2019

Eu era feliz, eu era leve.
Resenha literária : O Diário de Myriam
??Autora: Myriam Rawick com Philippe Lobjois ?Editora: @Darkside ?selo Crânio
?Meu nome é Myriam, tenho treze anos. Cresci em Jabal Sayid, bairro de Alepo, onde também nasci. Um bairro que não existe mais.?
Myriam tinha seis anos quando começaram as manifestações em Alepo, ela presenciou a destruição de tudo aquilo que conhecia: sua escola, sua casa, seu bairro, suas bonecas. Enfrentou e dormiu sob barulhos de bombardeios e tiroteios. Cercada pelo medo de a qualquer momento perder o que lhe restava. Muitas vezes teve que atravessar correndo as ruas para poder chegar à escola, onde tentaria estudar caso não fosse preciso evacuar o lugar.
O quão longe você acha que isso está longe da nossa realidade?
inúmeras crianças crescendo sem saber o que é ter uma vida sem guerra, mortes e corpos espalhados pelo chão da cidade. Cruel não é?
O livro escrito pelo ponto de vista de uma criança nos mostra como ela enxerga com uma certa inocência as coisas que acontece ao seu redor, e como os seus pais tiveram um papel importante para que as filhas pudessem ao mínimo ter uma infância boa. É um relato da crueldade que acontece com inúmeras pessoas.
Estava me preparando para uma leitura em que me causaria uma tristeza enorme, porém, foi um misto de reflexão por horas e horas pensando o que leva seres humanos submeter outros iguais a eles a passar por isso. Pessoas sem lares, famílias, sem seu antigos empregos e estabilidade.
? Os capítulos do livro dividem-se como um diário mesmo, datado com o dia e o ano do acontecimento. A Edição da Darkside traz fotos que nos mostra um pouco da realidade dessas pessoas.
? Apesar de ser uma leitura que traz fatos fortes, é um livro rápido. Os capítulos fluem bem, porém senti um pouco de falta da linguagem própria da criança, mas creio que isso se deve a toda situação em que Myriam foi exposta.
? Um livro essencial para entendermos melhor os acontecimentos com esse povo, e despertar a empatia pelo próximo.

?Adorava minha cidade, meu bairro. Gostava de sentir o calor de suas pedras polidas pelo tempo, de ouvir o canto dos almiadens, de me proteger á sombra das igrejas. Eu era feliz, leve.?
?? 4/5
- Alice que Lê
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Clara.Andrade 25/11/2019

Extremamente doloroso .
Me sinto ate envergonhada em dizer que pouco sabia , das guerras que acontecem na Síria.
Vê todos esses acontecimentos sendo narrados por uma criança, é extremamente doloroso, da uma sensação de impotência bem grande. Em o Diário de Myriam vemos o horror vivido por ela e por sua família durante anos. Vemos a infância dessa menina sendo perdido, sendo tirada dela, e ela tendo que crescer bem rápido e aprender desde cedo que as pessoas podem ser muito cruéis. É um livro que nos ensina muito, e que nos mostra que devemos valorizar muito a vida e ao próximo.
Vale muito a pena. Gostei demais da leitura.!!
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Ane Elyse Fernandes 15/11/2019

Nos faz repensar sobre a vida.
Há meses estou querendo ler "O Diário de Myriam", justamente por saber o quão importante ele é, para que possamos entender melhor sobre os horrores e dificuldades enfrentadas pelos sírios desde a eclosão da Guerra da Síria. Com um jeito doce e especial de uma criança, Myriam nos emociona ao relatar a forma como sua vida transforma-se desde 2011, ao perpassar suas lembranças dos tempos felizes e alegres que compartilhou com a sua família até se ver a mercê de um conflito, bombas e tiros, que ela mesmo não entendia. A leitura desse livro nos faz repensar sobre o que acontece do outro lado do mundo, em que inúmeras pessoas são vítimas de questões geopolíticas que, na verdade, estão para além das suas vontades e ambições. Elas tornam-se vítimas de disputas pelo poder e projetos socioculturais e territoriais entre diferentes grupos. É triste saber, que em pleno século XXI, tantas pessoas sofrem e acabam sendo expulsas de seus lares, tendo que lutar pela sua sobrevivência. Recomendo a tod@s que façam a leitura deste célebre livro e assim, possam, repensar sobre tudo aquilo que vivenciam e anseiam para si. As vezes, é preciso sair do nosso egoísmo, para entender que há tantas outras pessoas que simplesmente, queremter o direito de viver dignamente.
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Jaqueline 31/10/2019

O Diário de Myriam (opinião)
O Diário de Myriam foi um dos melhores livros que li esse ano!

É um livro que nos dá muito o que pensar. Vemos pela perspectiva de Myriam, uma garotinha cristã de seis anos, a guerra que acontece na Síria e a devastação consequente desta.
Myriam começa seu diário nos contando sobre o seu cotidiano. Ela nos fala sobre sua família, seus amigos, sua escola, suas brincadeiras e comidas favoritas. As cores e os cheiros da cidade de Alepo. Sua vida parecia perfeita.
Porém, mais ou menos no final de 2011, com o início das manifestações das pessoas as quais ela chama de "pessoas da revolução" que estavam insatisfeitos com o governo do presidente, a vida que parecia tão perfeita começava a ruir aos poucos.
A água nas casas começava a faltar assim como a energia elétrica que acabava do nada. Depois veio os tiros e as bombas, o medo de sair na rua e morrer alvejado e o medo de permanecer na sua própria casa e uma bomba cair em cima do prédio. Myriam viveu anos assim. Passou o resto de sua infância sobrevivendo ao terror da guerra.


O livro me proporcionou muitas reflexões. É assustador o quão real e recente são os fatos narrados por essa garotinha inocente. E ela é apenas uma no meio de dezenas de milhares que sofrem em meio a todo esse horror. Me peguei pensando em momentos da minha vida entre 2012 e 2017, momentos em que eu estava feliz e despreocupada ou preocupada com coisas tão banais e ao mesmo tempo que eu tinha uma vida tão simples, milhares de famílias, incluindo a família de Myriam viviam momentos de terror preocupados em garantir a sua sobrevivência.

Myriam relata os acontecimentos de forma simples e encantadora. Mesmo passando por tudo aquilo, ela sempre contava as pequenas boas coisas que aconteciam.
A narrativa desse livro é muito fluida, o tipo de história que te prende e te faz querer ler tudo de uma vez.

A edição não tem o que falar. É maravilhosa, típica do capricho que conhecemos da Darkside Books. Achei de muito bom gosto a impressão das cartinhas dos alunos de uma escola que pediram a tradução do Diário de Myriam para o português. Um outro detalhe que gostei demais foi o posfácio explicando um pouco sobre o conflito da Síria e os países envolvidos, e pude perceber o quão complexa é essa guerra e o quão longe ela está de acabar. Um livro, mais precisamente um diário, que indico para qualquer ser humano ler.
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