Os Imortalistas

Os Imortalistas Chloe Benjamin




Resenhas - Os Imortalistas


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A.Maia 20/02/2019

Os Imortalistas
Quatro irmãos descobrem que há uma mulher capaz de revelar a data da morte das pessoas. Com isso, ainda crianças e cheios de curiosidade resolvem ir atrás da tal mulher, a fim de descobrir se suas previsões podem ser verdadeiras ou se ela diz a mesma data à todos. Querendo acreditar e ao mesmo tempo descrentes, essas quatro crianças crescem e seguem suas vidas com a lembrança de suas respectivas datas ativas em seus pensamentos.

Eu esperava que fosse uma leitura mais fantasiosa, mas se foca no lado real da vida dos seus personagens. A narrativa, em terceira pessoa, é bem diferenciada com uma linguagem um tanto rebuscada. O livro se inicia em 1969 e é dividido em quatro partes, onde temos contato direto com as escolhas e consequências de cada um dos irmãos, a partir do momento em que eles descobrem suas possíveis datas de morte.

- O primeiro dos irmãos a mostrar sua história, com pitadas de cenas hot, é Simon, um rapaz corajoso e que vai em busca de ser ele mesmo, sem medo da sociedade da época. Simon descobre o mundo, deixa transbordar sua paixão por dança e a sua homossexualidade.
- Por segundo é apresentada a história de Klara, uma ilusionista segura de si, procura sempre conquistar seu público e passar uma mensagem única para cada um.
- O terceiro dos irmãos é Daniel, um médico que não está contente com muitos pontos de sua vida e vai atrás para alterá-los e melhorá-los.
- Por quarto e último quem mostra sua história é Varya, ela têm muitos medos e inseguranças. A sua meta é conseguir descobrir algo científico que permita às pessoas viverem por mais tempo.

Em cada parte é possível perceber uma linha de desenvolvimento diferente, tanto no lado cultural quanto na dificuldade de cada personagem. Além da abordagem de temas polêmicos, a junção de todas as histórias torna o livro bem impactante. Deixa mensagens fortes que fazem seu leitor refletir sobre a vida no geral.

@oparaisodaleitura
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Elaine - @narealidadedasletras 13/01/2019

Reflexão essa é a palavra.
Os Imortalistas narra a vida de quatro irmãos que movidos pela curiosidade típica de crianças, vão atrás de uma vidente para saber o dia de suas mortes.Apavorados e impressionados com a respostas,eles tentam viver suas vidas alheios à fatídica e cruel informação.

O livro conta brevemente a vida de cada irmão, Simon,Klara,Daniel e Varya,suas escolhas,seus sucessos e fracassos sem nenhuma característica ficcional aparente,mas é aí que o livro torna-se tão impactante. Dividido em quatro partes,cada uma dedicada a um dos irmãos e sua vida à partir do momento que são informados da suposta data de sua morte.
A autora consegue fazer com que os cenários e contextos históricos sejam tão intensos como os personagens, o leitor é levado à São Francisco em plena década de 70 e 80 e podemos mergulhar na platéia nos shows de mágica que tomavam conta de parte dos Estados Unidos.

Chloe mergulha na mente de seus personagens de tal forma que as vezes o livro não parece ser ficção e sim uma biografia. É um livro que trás reflexões sutis ,mas poderosa em cada página.
Vários momentos eu me pegava pensando sobre determinados pensamentos,me colocando no lugar dos personagens e de seus dilemas.

Enfim,Os Imortalistas me marcou Profundamente com seus conflitos familiares e reflexões distintas. Um livro sobre entender o peso das escolhas,sobre família, sobre a vida da forma mais sutil e marcante possível, é um retrato das consequências de nossas escolhas, do apego humano ao passado e da ansiedade e fixação doentia para um futuro incerto.
Uma leitura que me marcou intensamente e que com certeza ficará na minha mente um bom tempo.
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May - @may.book.s 26/12/2018minha estante
Kkkkkkkkk tô meio que me sentindo assim... esperava mais




Fábbio @omeninoquele 04/12/2018

Maravilhoso!
"O custo da solidão é alto, ela sabe, mas o custo da perda é maior."

Em 1969 os irmãos Gold à procura de algo para ocuparem o tempo de ócio, decidem visitar uma vidente que acabara de chegar a cidade e que se dizia capaz de anunciar a sua data de morte. E é nessa curiosidade que Varya, Daniel, Klara e Simon decidem fazer uma visita a mulher.

Mesmo com um certo receio eles vão ao lugar onde a mulher atendia e lá ela profere suas sentenças. Que é difícil de acreditar, e depois disso, após a morte de seu pai, todos eles decidem levar suas vidas para outros rumos sem darem muita importância para o que a vidente havia previsto.

Daniel e Vary decidem ingressar na faculdade, mas Klara e Simon decidem que isso não é o que eles querem para seus futuros. Klara quer ser mágica e Simon quer sair de sua cidade à procura de se descobrir. E a partir daí surge a oportunidade de eles se mudarem para São Francisco.

E lá para se manterem ele começa a trabalhar numa casa de shows enquanto Klara tenta entrar no ramo da mágica. Enquanto isso os anos vão passando e é quando chega à primeira data da profecia dos irmãos. A pergunta que nos impulsiona durante todo o livro é: Será que a vidente tinha mesmo o poder de saber o dia da morte? Ou tudo era simples fatos do acaso e tudo que eles fariam já estava predestinado a acontecer?

Esse é um romance profundo que nos faz refletir muito sobre nossas escolhas. Além de conversar sobre questões importantes como preconceito e a questão do surgimento da Aids. Acompanhamos a história de amor duma família que explora uma linha tênue entre destino e escolha que marcam toda uma vida.

Devo dizer que este livro era muito mais do que esperava e não entendo algumas resenhas negativas que vi a respeito. A escrita da autora é impecável e apesar de eu sentir um vácuo entre as histórias eu achei incrível tudo o que a autora quis passar com seu livro. Se você gosta duma história profunda e bastante reflexiva, você tem tudo pra gostar de "Os Imortalistas."

#OsImortalistas #HarperCollins

site: https://www.instagram.com/omeninoquele/
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Lívia Gusson 03/12/2018

OS IMORTALISTAS - CHLOE BENJAMIN - 5/5
Apesar da nota máxima, foi uma leitura difícil, mais difícil ainda dizer se gostei muito ou nem tanto. A magia da história é acompanhar o quão duro foi saber a data de suas mortes e como isso influenciou a vida e as decisões dos quatro irmãos.

Se a magia está no enredo, o contraponto fica por conta da morosidade do livro, um drama arrastado, divido em quatro partes, cada uma contando a vida e trajetória de cada um dos irmãos. Confesso que alguns pontos de vista me fascinaram mais que os outros. Ou seja me surpreendi nas duas primeiras partes, na terceira e quarta já estava um tanto quanto cansada.

O livro é isso, um drama, carregado de muito drama. Escolhas que causaram marcas numa família toda. Não deixo de imaginar como seria diferente o destino de cada um se não houvesse a culpa e o remorso por cada resultado de morte. No mais acho que eles viveram como foram destinados a viver e nada mais.
May - @may.book.s 26/12/2018minha estante
Me senti da mesma maneira... Fui ler com expectativas demais e acabei cansando, não entendendo a real comoção de muitos


Lívia Gusson 28/12/2018minha estante
Exatamente isso, foi cansativo demais.




Nath Correia @bibliotecadanath 01/12/2018

Os imortalistas l @chloekbenjamin l @harpercollinsbrasil l 327 páginas l 3,5’
Duas perguntas norteiam toda a trama de “Os imortalistas”: “O que você faria se soubesse o dia da sua morte?” e “Como você viveria sua vida?”
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Em Nova York, no verão de 1969, os irmãos Gold escutam rumores sobre uma mulher com o poder de dizer a data da morte de qualquer pessoa. Impulsionados pela curiosidade e achando não passar de uma simples brincadeira, eles decidem procurar a tal vidente e, ao encontrá-la, são surpreendidos com profecias que informam de forma precisa as datas das suas mortes. Tal acontecimento mudará suas vidas para sempre e definirá os seus destinos.
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“Os imortalistas” é uma ficção contemporânea que aborda temas interessantes e que permeiam o imaginário coletivo há muito tempo com perguntas ainda sem respostas: existe uma linha fina que separa o destino da escolha?, como distinguir o que é realidade e o que é ilusão?, nossa vida já está traçada ou somos senhores do nosso destino?, existe vida após a morte ou estamos limitados a esse plano físico?. Com essas perguntas em mente, o leitor acompanhará a vida dos irmãos Gold após o encontro com a vidente e perceberá o quanto suas vidas foram moldadas por esse fatídico dia.
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Simon, o irmão mais novo, partirá para São Francisco em busca de amor e sonhando em poder ser quem ele verdadeiramente é pela primeira vez em sua vida. Klara, a sonhadora entre os irmãos, lutará para ser uma ilusionista onde mistura realidade com fantasia. Daniel buscará segurança e estabilidade ao se tornar um médico do exército. Varya, a mais velha dos irmãos, virará uma cientista que se dedica a pesquisas sobre a longevidade, onde busca tentar enganar a morte. (Continua nos comentários)

Foi gratificante acompanhar a jornada de cada irmão e perceber como saber a data de sua morte influenciou a vida de cada um. A história dos irmãos Gold mostra que o mais importante é viver e seguir em frente mesmo diante dos maiores obstáculos e dificuldades. Mostra que os laços familiares, por mais diferentes e confusos que sejam, são importantes e servem como um porto seguro em nossas vidas. Mostra que a vida é muita efêmera e que devemos vivê-la intensamente. Apenas viva!

Instagram: @bibliotecadanath
Link da resenha: https://www.instagram.com/p/Bqpc2x5hkQW/
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João 27/11/2018

Imortalistas
Depois de ver esse livro em mais de 10 canais do YouTube, eu finalmente o comprei... bem, a variação de personagens é grandes, e este é o único problema do livro, já que alguns dos pontos de vista são muito melhores que os outros.
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Dri F. @viagenscomlivros 26/11/2018

Varya, Daniel, Klara e Simon são 4 irmãos que ficam alvoroçados ao saber da existência de uma vidente que chegou ao bairro, em Nova York.
O ano é 1969, e as crianças saem escondidas de casa para saber sobre sua sorte. A mulher diz a cada um deles o dia da sua morte.
E assim a história vai trazendo a vida de cada um dos irmãos em separado, o que acontece a cada um deles depois dessa informação.
.
Acho que esperava um pouco mais dessa história.
A premissa é realmente interessante, fala sobre o poder das nossas escolhas, sobre o destino ser ou não definido independente do que façamos. A história se desenrola em separado contando a passagem do tempo, as escolhas de cada um e seus destinos.
A narrativa, pelo menos para mim, se tornou cansativa em alguns momentos.
Ficamos sabendo pouco sobre o que foi dito para cada um dos irmãos e vamos acompanhando mais como cada um deles seguiu com sua vida depois de supostamente terem descoberto as datas da mortes. Em alguns momentos os irmãos se reúnem, e fica um suspense se realmente as datas serão certas ou não.
Acho que esperava um pouco mais de profundidade, e talvez uma narrativa mais ágil. Embora eu tenha gostado muito da história em si, foi um livro difícil de definir quanto gostei ou não e até de pontuar.

"E foi mais do que isso, foi a explosão, dançar à beira da casualidade - se for para ser - com o homem que ela ama. O que é criar um bebê se não fazer uma flor aparecer do próprio ar, transformando um lenço em dois?"

"Claro que as pessoas escolhem coisas em que acreditar o tempo todo: relacionamentos, ideologias políticas, bilhetes de loteria. Mas Deus é diferente, Daniel pode ver agora, Deus não deveria ser criado baseado em preferências pessoais, como um par de luvas customizadas."


site: Instagram @viajecomlivros
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LT 20/11/2018

E se você soubesse o dia em que morrerá?

Bom, essa é a temática principal dessa obra e logo quando iniciei a leitura, passei a me questionar. Definitivamente não saberia lidar com essa informação.

Segue lendo que logo descobrirão o que há por trás de todo esse livro

Simon, Daniel, Varya e Klara, são quatro irmãos que movidos pela curiosidade quando crianças e vão atrás de uma vidente que se tornou famosa por falar para as pessoas o dia em que elas irão morrer. Impossível não apavorar com tal informação. Sendo assim, cada criança tenta levar a vida sem pensar no dia seguinte. Apenas tentando não pensar se a cigana estava certa, praticamente impossível.

“QUOTE: – Não entendo. – Varya apoiou um pé sujo no teto. – O que essa mulher faz exatamente?

– Já te disse. – Daniel era hiperativo, impaciente. – Ela tem poderes.

– Tipo o quê? – perguntou Klara, movendo a peça do jogo. Ela passou a primeira parte do verão aprendendo truque de cartas com elástico do Houdini, sem muito sucesso.

(…) – Ela sabe dizer quando você vai morrer.”

O livro foi dividido em quatro partes e cada parte é referente a história de vida de um dos irmãos. Posso dizer que a autora conseguiu me prender na história de cada um deles, porque fiquei apreensiva durante a leitura, pois a todo momento ficava esperando para descobrir como eles morreriam.

Simon, a primeira parte do livro, deixa a mãe e segue para San Francisco, onde para ter dinheiro segue a vida como bailarino e se descobre gay em pleno anos 70. Os cenários são muito bem construídos pela autora. Ela mostra o movimento gay e a violência contra os homossexuais em uma época onde a AIDS começa aparecer. Porém, não é apenas a parte ruim que se destaca, o amor que ele descobre sentir, por quem ele se apaixona, tudo está envolvido e muito bem escrito.

“QUOTE: – Eu não sabia… – diz Simon, balançando a cabeça. – Eu não sabia que você… gostava de mim.

Ele quase disse “gostava de homem”. Robert dá de ombros, mas não em descaso; ele está pensando, pois seus olhos estão distantes, mas focados, em algum lugar no meio da baía. Então eles retornaram a Simon.

– Nem eu – ele diz.”

Simon, segue sua vida em algo que é apaixonado, a dança, mas sempre lembrando de quando a vidente lhe disse que morreria. Ele sabia a data, mas seus irmãos, não. Eles apenas tinham a consciência de que ele morreria jovem. E assim mostrando a vida dele, a autora descreve como foram os anos até sua morte.

Klara, é a segunda parte do livro. Em sua história, ela segue para San Francisco com o seu irmão e leva a vida como mágica recriando a fantasia de grandes mágicos. Ela sempre sonhou em estar nos palcos, mas isso era algo totalmente distante da sua realidade, até agora. Klara conseguiu com ambição se tornar uma grande ilusionista, mas o que ela mais se arrepende é não conseguir trazer Simon de volta.

“QUOTE: Klara pode transformar um lenço preto numa rosa e um ás numa rainha. Pode fazer uma moeda de dez centavos virar uma de um, e uma moeda de vinte e cinco se tornar uma de dez, e tirar dólares do próprio ar.

(…) O que ela não pode fazer – o que ela nunca vai parar de tentar – é trazer seu irmão de volta.”

Ela sofre muito com a perda do irmão e isso a consome, por mais que tenha seguido sua vida e conhecido alguém que a apoie, o fantasma de Simon não a deixa.

Daniel, a terceira parte do livro, é um médico do exército que tem que lidar com as perdas do 11 de setembro. Ele fez faculdade e conheceu Mira, com quem se casou. Porém, nunca contou a ela sobre a vidente. Entretanto, isso muda quando um policial, que trabalha no caso de sua irmão Klara, o contata e fala sobre a família de charlatões, onde um dos membros é a vidente que eles conheceram anos atrás.

“QUOTE: Vários anos depois, quando estavam casados e morando em Kingston, Nova York, ele perguntou a Mira se ela havia sentado intencionalmente ao lado dele na cantina anos antes.

(…) Mira o beijou. Ele podia sentir na nuca a faixa fria da aliança dela, um anel dourado igual ao dele.

– Eu sabia exatamente o que estava fazendo – disse ela.”

Na última parte do livro, conhecemos mais sobre Varya, ela busca a longevidade em uma sociedade que não sabe lidar com a morte. Cuida da mãe em um asilo, e sua história é mais complexa do que o esperado, com alguns pontos fora do lugar e outras questões a serem resolvidas. Agora sozinha, passa mais tempo trabalhando do que vivendo, e dizem que quem pouco vive, morta está. Até que alguém inesperado surge em sua vida. Alguém que ela não queria que a encontrasse.

“QUOTE: – Você me deu o nome de Solomon – diz ele.

E o buraco na escuridão. Inicialmente ela sente confusão: Como? Não é possível. Eu teria sabido. Então o impacto completo, o baque. Sua visão borra.”

De um modo geral, os quatro personagens foram bem construídos assim como suas histórias. Chloe mostra para o leitor como as pessoas podem mudar suas vidas através de apenas uma informação que jamais deveríamos ter acesso. Posso dizer que os quatro irmãos se arriscaram, erraram, mas, no fundo, eles viveram como queriam após eles descobrirem quando morreriam.

A história do livro é linda, porém a escrita da autora é um pouco lenta e isso atrapalhou um pouco o desenvolver da leitura para mim. Outra coisa que deixou um pouco a desejar, na minha opinião, foi em relação de as histórias dos irmãos serem contadas em separado e não como um todo. Porém, por outro lado, nos permitiu focar atentamente na vida de cada um.

Eu amei descobrir como eles levaram a vida após descobrirem uma informação tão importante.

Em um livro narrado em terceira pessoa, a autora teve o cuidado de nos apresentar um cenário muito bem construído, assim como os personagens primários e secundários. Ela desenvolveu tudo tão bem e de forma bem ampliada que permite ao leitor viajar para o interior do livro.

Uma coisa que vale ressaltar é o trabalho da editora em relação a edição do livro. Que coisa mais linda. A capa é dura, cheia de detalhes e com um acabamento impecável. As páginas são amareladas e os espaçamentos, assim como a revisão estão impecáveis.

Em suma, Os Imortalistas, é um livro que tem uma história linda, que nos faz parar e refletir sobre a nossa vida. Em determinados momentos a leitura se tornou um pouco lenta, mas é uma obra que sem dúvidas merece ser recomendada.

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Erika Alcantara @literandofotos 12/11/2018

O que você faria se soubesse o dia de sua morte?
Título: Os Imortalistas
Editora: Harper Collins
Autora: Chloe Benjamin
Páginas: 327
Nota: 2,5 ?
Os irmortalistas nos conta a trajetória de 4 irmãos, fadados a carregar a informação do dia de sua morte após Daniel ouvir a conversa de dois garotos na fila de um restaurante e ter a ideia de ir visitar essa vidente, segundo os garotos, a mulher poderia dizer exatamente o dia de sua morte.
O livro é dividido em 4 partes, para cada irmão, Simon, Klara, Daniel e Varya. Narrando a trajetória de cada um até o dia de sua morte.
Ainda estou refletindo, se gostei desse livro, eu esperava mais, algo sobrenatural, mas o que temos é uma reflexão da vida e morte, e sobre o que você faria se soubesse o dia que iria morrer, achei que os personagens só apressaram tal evento. Essa também é uma questão do ponto de vista de cada leitor ( foi o que achei mais interessante). É um retrato da nossas escolhas. A leitura flui bem, porém é muito descritiva, o que só faz alongar desnecessariamente.
Edição magnífica, capa dura com toque aveludado.
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Frannynh 04/11/2018

Destino ou burrice?
Esse livro vai ficar na minha memória por muito tempo, não por ser muito bom mas por ser perturbador. Traz muitos questionamentos e muita raiva dos personagens, seria só burrice da parte de alguns em escolher caminhos claramente desastrosos? ou seria só o destino?

Sei lá, é um bom livro, embora gostaria de não nunca ter lido.
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Camila | Book Obsession 31/10/2018

Quando li essa sinopse sabia que teria que incluir essa leitura na minha meta desse ano. Com um catálogo que tem me surpreendido cada vez mais, a HarperCollins não perdeu tempo em trazer mais uma obra incrível que nos faz refletir muito sobre a vida.

Em Os Imortalistas, conhecemos a história de quatro personagens: Daniel, Klara, Simon e Varya. Os irmãos resolvem irem consultar uma vidente que está dando o que falar na cidade e dentre as previsões, ela acaba revelando o dia que eles irão morrer. Para eles seria apenas mais uma daquelas previsões malucas, afinal quem poderia afirmar que eles iriam morrer no dia previsto.

A partir daí, por mais que tentem seguir cada um com seu caminho, vira e mexe acabam lembrando das previsões da vidente e a história traz sob a perspectiva desses personagens, uma forma de mudarem esse possível acontecimento.

“Sempre, é assim: a família que a criou e a família que ela criou, puxando-a em direções opostas."

A trama vai se alternando conforme acompanhamos cada um dos irmãos na tentativa de evitar a morte e principalmente como estão lidando com suas vidas desde o momento que tiveram essa revelação, assim como a proximidade dessa data.

"— Não me importo com relevância. Me importo com a família. Há coisas que você faz por pessoas que fizeram isso por você.”

Dividido em quatro partes, com enfoque nos irmãos, a história se passa inicialmente em 1969, onde tudo começou com a previsão que na narrativa é mostrada através de Varya.

Com uma passagem de tempo, os irmãos voltam a se reunir devido à perda de seus pais e logo começamos a ficar em suspense a cada parte e se realmente a data prevista irá acontecer na vida deles.

“O pior aconteceu, e em meio ao vazio da perda está a ideia de que agora há muito menos a temer.”

Vários elementos chamam atenção, principalmente a forma como os anos ao final das partes são diferentes, mas confesso que o tema explorado me deixou um pouco angustiada e mesmo com uma escrita muito fluida por parte da autora é impossível não lamentar, ficar triste.

Claro que não vou contar exatamente o que acontece com cada um dos personagens porque todos os sentimentos, medos, angustias vividos por eles, vale a pena o leitor conhecer a partir da sua perspectiva na leitura, mas já adianto que é um livro intenso, reflexivo, que irá mexer com sentimentos que talvez você nem imaginaria sentir em uma leitura assim.

Os temas são bem explorados, mas depois da leitura fica aquela sementinha: será que estamos aproveitando nossa vida de forma plena? Será que seríamos mais felizes ou até menos mesquinhos, egoístas se realmente soubéssemos a data da nossa morte?

Por causa desses questionamentos, a autora conseguiu com maestria em meio a esse drama nos trazer boas surpresas ao longo do enredo. Trouxe também uma forma de falar de um assunto que por muitos é difícil de encarar, sem esquecer de mencionar outros importantes fatos da nossa história, como atentados e todas as evoluções tecnológicas.

Os Imortalistas é aquele tipo de livro que te dá aquela sacudida sobre os rumos que damos para nossas vidas. Com um enredo impactante, reflexivo, emocionante sobre a família, com personagens bem construídos e diferente de tudo que você possa ter lido.

site: http://www.bookobsessionblog.com/2018/10/resenha-os-imortalistas-chloe-benjamin.html
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steph (@devaneiosdepapel) 30/10/2018

Os Imortalistas
Nova York, 1969. Quatro irmãos (Varya, Simon, Klara e Daniel), ainda crianças, decidem visitar uma famosa vidente que, segundo rumores, pode prever a data da morte de qualquer pessoa. Após esse acontecimento, acompanhamos a vida dos irmãos Gold pelas décadas seguintes.

Como você viveria se soubesse o dia exato da sua morte?

"Os Imortalistas" chamou minha atenção pela capa e pelo título; eu sabia que esse livro teria grandes chances de ser o meu tipo de história, e por isso dei prioridade na leitura. Também decidi fazer o desafio #30minutosDeLeitura com ele, o que me ajudou a ler mais rapidamente.

O livro é dividido em quatro partes, cada uma acompanhando um dos irmãos Gold. Na minha opinião, as duas primeiras – que acompanham Klara e Simon – são as melhores e mais dinâmicas. Os dois irmãos são personagens fascinantes, a escrita de Chloe Benjamin flui muitíssimo bem e ela levanta temas importantes como machismo, homossexualidade e a descoberta da AIDS.

Da terceira parte em diante, a obra fica morna; Daniel e Varya não soaram muito interessantes pra mim. Por mais que eu entenda que a intenção do livro seja a de mostrar o cotidiano e os problemas familiares, acho que a força da história foi se perdendo, e no final, eu fiquei meio sem entender a "moral".

No geral, é um livro com uma escrita ótima e boa fluidez, que depois se perde um pouco e nos deixa confusos no final. Se a autora tivesse seguido a mesma linha das primeiras partes, eu provavelmente teria gostado um pouco mais da leitura.

site: https://www.instagram.com/devaneiosdepapel/
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gisellapdias 17/10/2018

Um dos melhores livros que eu li!
Livro incrível! Até chorei em um trecho... Faz a gente refletir muito.
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Jana.Cappio 16/10/2018

Faz pensar na vida
O que me fez comprar esse livro foi o questionamento: "se você soubesse a data sa sua morte, como seria a sua vida?". E valeu a pena... a cada história faz pensar no que vivemos, nas oportunidades e no que deixamos de viver, muitas vezes, por motivos tolos. Vale muito a pena ler a história da família Gold e refletir sobre a nossa própria vida.
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