A Odisseia de Penélope

A Odisseia de Penélope Margaret Atwood




Resenhas - A Odisséia de Penélope


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Margallyne 18/05/2021

Com humor e ironia esse livro me surpreendeu positivamente. A leitura flui e te conduz como um bom parceiro de dança.
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Emilly 12/05/2021

"Os pés ainda sofrem espasmos e não tocam o chão."
Essa foi minha primeira experiência com Atwood e a forma como ela escreve é magnífica! Achei incrível a forma como ela retratou a história da Odisséia de Homero com os olhos de Penélope.
A escrita é bem fluida. Me incomodou um pouco a questão da rivalidade feminina, mas é compreensível pelo contexto, além das alfinetadas feministas que a autora dá ao longo de toda a narrativa.
Sabe no filmes, quando do nada o protagonista aparece sentado falando com uma câmera como se fosse uma entrevista? A sensação de ler esse livro é exatamente essa! Recomendo muito!
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Lilian 10/05/2021

Versão feminina
O livro é a versão de Penélope da vida descrita na Odisseia. Não é só a visão feminina, mas também feminista.
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Fabielli.Rocha 09/05/2021

Penélope, a fada sensata
O livro é narrado por Penélope, e conta os primórdios de sua vida, desde seu nascimento, até o pós morte no reino de hades.

Narra o seu lado da história da saga de Odisseu desde a guerra de Tróia, em que ele apoia Menelau para retomar Helena, que durou 10 anos, e outros 10 anos de aventuras perigosas até seu retorno pra casa.

Margareth tem uma sensibilidade ímpar para construir a personagem que na minha visão é minimizada na odisseia, sempre a considerei uma grande mulher (Penélope) que gerenciou a casa, criou o filho sozinha, soube administrar com sabedoria a situação de dificuldade que as aventuras do marido a colocaram, e ainda comemorou o retorno dele.

Bom livro para quem gosta de mitologia.
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Coisas de Mineira 27/04/2021

“A Odisséia de Penélope” é uma história republicada no ano passado pela Editora Rocco. Trata-se de uma releitura do clássico “A Odisséia” de Homero, onde acompanhamos dessa vez o lado da história de Penélope e suas doze escravas assassinadas. Com a sagacidade da escrita de Margaret Atwood utilizando-se de vários outros textos de apoio, encaramos a outra face da saga do herói e principalmente os sentimentos da serena e paciente esposa que o aguardou por 20 anos.

Antes de tudo é necessário dar uma resumida sobre o que acontece em “A Odisséia”. Na história temos Odisseu, marido de Penélope, sendo convocado a lutar na guerra de Tróia junto a Menelau, para resgatar sua esposa Helena (Sim, a famosa. E prima de Penélope). Foram 10 anos de batalha e mais 10 anos que Odisseu demorou para voltar para casa, na ilha de Ítaca. Nesse período, Penélope permaneceu firme e fiel, aguardando o retorno do marido e cuidando do filho Telêmaco. Usou de sua inteligência para fugir dos diversos pretendentes que passaram a encher sua casa, visando as riquezas de seu marido.

Ao retornar após 20 anos de batalhas, desafios, aventuras fantásticas e envolvimentos com deusas, Odisseu matou todos os pretendentes que enchiam a sua casa e gastavam seu patrimônio durante sua ausência. Além disso, matou também suas doze escravas que haviam se relacionado sexualmente com os tais pretendentes, sem autorização do Senhor da casa . Penélope recebeu o seu marido sem questionamentos, como a boa esposa que era, e tudo ficou bem.

“Agora que todos os outros perderam o fôlego, é a minha vez de fazer meu relato. Devo isso a mim mesma”

Ficou mesmo? Odisseu estava certo em matar suas escravas? Penélope foi, por todo tempo, a resignada esposa que aguardava seu marido? A autora relata em sua introdução que essas foram questões que sempre existiram em sua cabeça desde que realizou a leitura. Por isso resolveu ampliar suas pesquisas e buscou dar voz àquelas que não tiveram no famoso clássico. Penélope é nossa narradora e as doze escravas formam o coro e assim fazem seu lamento.

Em “A Odisséia de Penélope”, centenas de anos se passaram e nossa protagonista caminha sozinha pelo Hades. Se a primeira pergunta que surgiu na sua cabeça foi “Onde está Odisseu?”, CALMA. Você está entrando na história de forma errada. Agora que todo mundo cansou de contar o que quis, essa é a vez de Penélope tomar as rédeas da narrativa. E é isso que ela faz, transita pelo Hades, encontra pessoas que participaram ativamente de sua história, e comenta sobre tudo que viveu.

“Quando chorávamos, ninguém enxugava nossas lágrimas. […] Diziam que éramos vadias. Diziam que éramos sujas. Éramos as moças sujas. Se nossos donos, seus filhos, um nobre visitante ou os filhos dele quisessem deitar conosco, não poderíamos recusar. Não adiantava chorar, não adiantava dizer que doía.”

Com o risco de soar de forma bastante anacrônica, acredito que essa seja uma visão da história bastante necessária. Principalmente agora, onde temos trabalhado tanto o papel feminino. “A Odisseia” soa bastante machista nos dias atuais, uma vez que Odisseu passou os seu 10 anos de retorno se relacionando com deusas e vivendo diversas aventuras. De Penélope é esperada apenas uma fidelidade absoluta e paciente, devendo agir com felicidade e sem estranhezas no retorno do marido. A questão das escravas então… Caso Odisseu estivesse presente e autorizasse ou obrigasse que elas mantivessem relações sexuais com convidados, não teria problema. Mas como ele estava ausente e não permitiu, elas mereceram a morte.

Bom, com a escrita sagaz de Margareth Atwood temos uma versão moderna e entendida dos dias atuais de Penélope. Ela levanta vários questionamentos sobre os fatos da história de origem, sobre seus laços familiares e até sobre seu nascimento e casamento. Vemos sua relação com a desejada prima Helena (de Tróia), e aqui mora minha única reprovação ao texto, pois a relação das duas é bem “Meninas Malvadas”.

“A maneira como é contada a história na Odisseia não convence, há muitas incoerências.”

Margareth Atwood

Achei cansativo e desnecessário. Em todos os momentos em que Helena surge, vemos uma versão extremamente ciumenta e invejosa de Penélope, que desvia completamente do foco de contar sua história. Pra que insistir na velha fórmula da rivalidade feminina, né?!

“A Odisseia de Penélope” foi, no geral, uma leitura muito divertida e interessante. Acredito que mesmo aqueles que não tenham lido “A Odisseia” não terão dificuldade em mergulhar nesta história, uma vez que Penélope contextualiza bastante o assunto abordado. Eu nunca havia pensado na vida após a morte desses personagens e em seus conflituosos encontros ao vagar pelo Hades. No entanto, nessas 126 páginas eu acabei encontrando algo que foi um prazer e que eu precisava, só não sabia ainda!

Por: Karina Rodrigues
Site: www.coisasdemineira.com/a-odisseia-de-penelope-margaret-atwood-resenha/
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Pipoca Nerd 27/04/2021

Resenha: Odisseia de Penélope – Margaret Atwood
Salve salve, pipoqueiros!

Quem acompanha a mais tempo nosso trabalho já viram o quanto eu idolatro essa mulher que é a Margaret Atwood. Ela consegue escrever romances e contos dos mais variados temas, e o melhor: Deixa-los mega interessantes. A Editora Rocco nos enviou A Odisseia de Penélope.

Isso acontece nesse pequeno livro. A Odisseia de Penélope tem apenas um pouco mais de 120 páginas, e uma vasta riqueza histórica.

Esse livro tem como inspiração A Odisseia, de Homero. Um poema que retrata a épica jornada de Odisseu, um rei que passou por poucas e boas na Guerra de Tróia e que levou vinte anos para enfim retornar a sua casa.

Penélope, nossa protagonista, é a esposa de Odisseu. Aqui vamos conversar com ela para entender suas origens, sua infância, sua entrada na vida adulta e seu casamento com Odisseu aos quinze anos. Observamos os bastidores de uma jovem que foi obrigada a se casar e aguentar os tormentos de uma vida solitária, já que Odisseu fica duas décadas fora.

Aqui também vamos tentar entender a razão pela qual Odisseu, ao voltar para casa, mata os todos os pretendentes de sua esposa e suas doze escravas.

O que eu mais gostei desse livro foi a forma como é narrado. A própria Penélope, que está vagando pelos campos de Asfódelos, nos conta abertamente sobre seus receios, dúvidas e os pensamentos que tinha na época. Além de fazer vários comparativos aos dias de hoje.

Margaret consegue deixar até os assuntos mais antigos e complexos mais empolgantes, e dar voz as personagens pouco exploradas nesses mitos. Penélope é inteligente, cativante, corajosa e muito leal. E ao contrário do que outras pessoas pensam, ela não era frágil e indefesa.

Sua paciência e pulso firme com Telêmaco não foi retratado em outras histórias, por mais que seu filho rebelde tenha a desobedecido diversas vezes. Odisseu pouco aparece aqui, afinal, não é a história dele. E Helena de Tróia, prima de Penélope, é retratada com o símbolo do caos na vida da nossa protagonista.

Helena é cobiçada por todos os homens e Penélope segue sendo sua sombra por um bom tempo. Quando Helena foge e vai para Tróia, é dada a largada para essa odisseia enfim começar.

Esse pequeno livro tem um potencial gigantesco. Recomendo para todos, já que a própria Penélope explica tudinho sobre ela, sobre Odisseu, a guerra e tudo mais.

Até a próxima!

site: https://pipocanerd.com/resenha-odisseia-de-penelope-margaret-atwood/
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Bia Coelho 20/04/2021

Ótimo
Tive que ler para uma aula da faculdade, e definitivamente não me decepcionei! Já esperava algo bom, mesmo não tendo lendo nada da autora, porque assisti a The Handmaid?s Tale.
Ainda processando tudo e espero entender mais com a discussão da aula! Kkkk
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Sabrina 19/04/2021

Minha primeira vez lendo algo da Margaret Atwood. Não conhecia muito da história da Odisseia. A escrita e a narração da Penélope são muito boas, fazendo parecer que ela está nos contando uma fofoca, quando na verdade é uma história triste de abuso e traição. Os capítulos de coro das escravas quebram a narrativa e trazem um clima mais sombrio, me senti vendo uma peça de teatro musical. Gostei muito.
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Gramatura Alta 25/03/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/03/25/a-odisseia-de-penelope/
Existem vários livros clássicos que todo mundo já ouviu falar, mas meio que não sabe muito bem sobre o que a trama aborda. Usando o meu próprio exemplo, eu cito a ODISSEIA, de Homero. Um livro/poema muito famoso que ganhou uma espécie de continuação, olhar aprofundado, pelas mãos da sensacional Margaret Atwood, a mesma do já clássico O CONTO DA AIA. A autora que sempre dá voz e poder para personagens femininas, faz isso novamente em A ODISSEIA DE PENÉLOPE. Uma personagem importante que não teve espaço para mostrar o seu ponto de vista. Parece complexo, mas é muito interessante. Chega mais que eu explico tudo!


Antes é importante avisar que não precisa ter lido o clássico ODISSEIA para ler este novo livro. A autora faz um excelente trabalho de contextualização e apresentação dos fatos, até porque o importante aqui é nos mostrar quem é essa tal de Penélope e desenvolver toda a sua história de vida, que consequentemente culmina no surto do marido desaparecido. Para essa trama, pouco importa as coisas que o marido dela fez nas viagens incríveis dele, então dá pra ler sem medo A ODISSEIA DE PENÉLOPE.

No livro clássico, ODISSEIA, o marido de Penélope vai para uma guerra qualquer, luta com monstros, vive diversas aventuras, dorme com várias mulheres, tudo isso num intervalo de vinte anos. E quando volta para casa e para Penélope, ele vai e mata doze de suas criadas e mata todos os pretendentes que queriam se casar com Penélope, todos pensavam que ele tinha morrido, então porque não seguir com a vida, né? E o livro clássico acaba assim, ele mata esse tanto de pessoas e a gente não faz ideias por que raios ele fez isso e nem o que se passa na cabeça de Penélope, peça central desse surto.

E chegando para resolver esse problema, temos Margaret Atwood e seu livro A ODISSEIA DE PENÉLOPE, e em menos de cento e cinquenta páginas, a autora faz mágica, resolve uma tonelada de enigmas e nos apresenta uma personagem interessantíssima. Penélope, como várias mulheres na antiguidade, foi prometida/vendida para casamento e seu marido a levou para um lugar distante e diferente. Conviveram por pouquíssimo tempo, já que ele foi embora. Tiveram um filho, e no período em que ele não estava, foi graças a Penélope que o reino se manteve próspero e não caiu no caos, mas será que alguém dá o devido valor para isso?

A linguagem do livro é muito acessível e atual, ele é narrado por uma Penélope já morta há muitos séculos, repensando a sua vida e jornada. Tudo com direito a muito humor e carisma. Lembra bastante as narrações presentes da serie de TV DESPERATE HOUSEWIVES no quesito de satirizar um pouco o trágico. E conforme a trama avança, o leitor entende quem é Penélope e de onde ela veio. Sua relação familiar antes do casamento também é abordada e os capítulos são bizarros e ao mesmo tempo carregados no humor. E entre os capítulos de Penélope, temos um pouco de conteúdo das pobre doze criadas que foram mortas por nada. Elas nos mostram os seus sentimentos e queixas em forma de poemas e canções. Parece que elas estão estrelando um musical sobre tudo o que aconteceu. E mesmo as coisas que elas passaram serem horríveis, o livro traz junto mensagens interessantes, afinal, nada aqui é gratuito, muito menos o humor.

E tudo que o livro promete, ele faz; explica mesmo o porquê desse surto e claro que ele vem carregado de mensagens importantes que explicam o porquê da autora querer ressuscitar essa trama. As mulheres sempre, durante a história, foram desvalorizadas e inferiorizadas, além dos homens acharem que elas são suas propriedades. Então já que eu sou dono, eu posso fazer o que eu quiser, né? Por incrível que pareça, a mensagem é atual e muito significativa, ela vem como uma espécie de tribunal no final do livro, onde as criadas assassinadas, meio que estão processando o homem que as matou, visto como heróis por muitos. É uma sacada muito inteligente e se assemelha muito com tudo o que foi construído no decorrer do livro. Uma reimaginação de uma trama antiga, vista por um outro lado e com um propósito claro. Um livro pequeno que não merece passar despercebido. E ai, deu vontade de ler?

Resenha escrita pelo Rafael para o blog.
http://gramaturaalta.com.br/2021/03/25/a-odisseia-de-penelope/

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/03/25/a-odisseia-de-penelope/
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juhpancini 18/03/2021

Lento
Achei o livro MUITO lento, e olha que gosto de histórias lentas rs só continuei a leitura por causa da autora, se fosse de qualquer outro teria largado lá pela página 40.

As estrelas eu dei pelo final. Achei que o último 1/3 do livro o ritmo mudou e ficou bom. Mas nada demais também.

É um livro que, pelo tamanho, daria pra ler em uma sentada, mas eu acho que levei um mês.
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Marcia 26/02/2021

Vozes femininas
Nesse livro, a própria Penélope nos conta como foi sua espera por Ulisses, durante os 20 anos em que ele esteve fora, lutando na guerra de Troia por 10 anos e depois, mais 10 de seu retorno.
Além dela, outras mulheres também tem vozes, que são as doze escravas mais próximas à Penélope.
A partir desses relatos, percebemos como as mulheres eram vistas e tratadas naquele período e suas ressonâncias nos dias atuais.
Texto de fácil leitura e baseado em versos da própria Odisseia.
Recomendo a leitura.
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