A Odisseia de Penélope

A Odisseia de Penélope Margaret Atwood




Resenhas - A Odisséia de Penélope


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AAnacruz 01/12/2023

A vez de Penélope
Durante 20 anos Odisseu ficou por aí lutando e depois transando com deusas e ninfas e o que aconteceu com Penélope nesses anos?
Sua vida não foi só tecer e tecer.

A Odisseia de Penélope apresenta uma narrativa rica que se aprofunda na vida de Penélope. A autora habilmente explora a psicologia da espera e as complexidades emocionais enfrentadas por Penélope durante a longa ausência de seu esposo. A trama destaca não apenas a fidelidade de Penélope, mas também sua astúcia ao lidar com os pretendentes que a cercam. Além disso, a obra mergulha nas camadas mais profundas da mitologia grega, trazendo à tona questões sobre identidade, poder feminino e a interseção entre o humano e o divino. A escrita cativante conduz o leitor por uma jornada de descobertas e reflexões, revelando a resiliência extraordinária de Penélope diante de um destino incerto.
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Tinúviel 02/05/2020

Apesar da premissa interessante, uma releitura de a Odisseia pela perspectiva da Penélope, eu confesso que só fui até o fim porque o livro era pequeno.
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Bia Coelho 20/04/2021

Ótimo
Tive que ler para uma aula da faculdade, e definitivamente não me decepcionei! Já esperava algo bom, mesmo não tendo lendo nada da autora, porque assisti a The Handmaid?s Tale.
Ainda processando tudo e espero entender mais com a discussão da aula! Kkkk
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Cláudia 04/10/2017

Penelopeia: o mito de Penélope e as 12 escravas enforcadas
O livro A Odisseia de Penélope, vai contar esta história pelos olhos da Penélope, esposa de Odisseu que ficou 20 anos esperando o marido voltar da guerra, causada pelo rapto de Helena, que era sua prima. O argumento deste livro, o que explica porque está sendo contado esta versão, é que Penélope, após 3 mil anos nos Campos Elísios, reflete sobre sua vida e conta a sua participação nos acontecimentos narrados na Odisseia.

Intercalados com a narrativa da Penélope, há os capítulos do Coro das escravas que foram enforcadas à mando de Odisseu, quando este retornou à Ítaca, já que elas faziam sexo com os pretendentes de Penélope. Entregar as escravas aos convidados eram um costume normal, o crime era que elas se entregaram sem a permissão do dono delas, que era o Odisseu, que estava fora. Então os capítulos delas são os mais fortes em críticas, do costume em si, de serem entregues, de livre vontade ou forçadas, elas se submeteriam aos pretendentes, que eram homens livres, com posses e nobres, muito acima delas.
Mas também identifiquei a questão de como é tratada a parcela feminina da alta classe e da classe inferior: enquanto Penélope tem os seus problemas em relação ao marido que não volta e está encurralada pelos pretendentes, isso tudo parece “problema de rico” quando é a vez do Coro das escravas.
Os capítulos de Penélope ainda esclarecem que ela só tolerou os pretendentes que ocuparem o palácio, pois se tentasse bota-los para fora, eles revidariam matando à ela e a Telêmaco, tomando o palácio que não tinha proteção, todos os leais à Odisseu haviam partido junto para a guerra, então era melhor tolerar as tentativas dos pretendentes a convence-la a escolher um dentre eles e, assim, Penélope criando o ardil da mortalha: escolheria um dos pretendentes quando concluísse de tecer uma mortalha, mas todas as noites desfazia o trabalha do dia, evitando assim a conclusão da peça.

O livro se baseou nesta ideia inicial de falar sobre escravas, então o coro é o ponto forte do livro e o que faz o livro ser mais interessante de ser ler (não que a outra parte deve ser pulada, ela é muito bem escrita, só não me agradou em termos de empatia com a personagem). A narrativa de Penélope é objetiva quando descreve os acontecimentos, ela não mostra o que aconteceu em detalhes, ela conta sem rodeios, os diálogos contem só o essencial, por isso o livro é pequeno.
Já o coro de escravas, fazem sátiras à tragédia, peças teatrais representando Penélope, a escrava metida que não lembro o nome, a que reconhece Odisseu, o próprio Odisseu e seus soldados; outro capítulo é tipo textão de Facebook, depois uma aula de antropologia; há até um capítulo que é o julgamento de Odisseu, por num tribunal do século XXI.

Quem gosta de resenha em vídeo ou quiser me apoiar no Youtube, acesse:

site: https://youtu.be/YAIKtaJYUyM
Cláudia 04/10/2017minha estante
O link para o vídeo sobre A Odisseia de Penélope é: https://youtu.be/YAIKtaJYUyM




Isa_Andradre 15/12/2023

Não conheço praticamente nada sobre a mitologia grega além dos claros conhecimentos populares. Então sinto sim que perdi alguns pontos na história.
Isso não diminui o meu gosto pelo livro, com uma escrita belíssima e uma premissa de dar voz aos silenciados, a escritora entrega tudo oq promete, até melhor diria. Posso não ter entendido muito mas aproveitei a história e me enlacei no enredo então valeu a pena
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BellPolveres 23/09/2023

Penelopéia? Penelopiada?
Acho um crime que o título tenha sido traduzido como "A Odisseia de Penélope" quando o título original Penelopiad é tão inteligente. Na minha mente esse livro se chama Penelopéia, mas enfim...

Eu esperava de um reconto com foco nela uma Penelope mais... "superior", a frente de seu tempo em ideias sociais, mas ela descreve a Penelope como uma mulher comum, sujeita a ódios e egoismos, como com comentários odiosos contra Helena e a forma como se refere as servas algumas vezes. É interessante essa forma como ela não "eleva" nenhum seus personagens, tornando a protagonista não necessariamente uma personagem para der gostada ou odiada, para torcermos a favor ou contra, apenas uma pessoa com falhas dignas da época e uma narradora nem tão confiável.

Falando sobre isso, essas partes de "Coro" das escravas mortas é um conceito que achei muito interessante, não liguei para a maioria no começo, mas depois de um tempo comecei a apreciar eles e o valor que traziam para a narrativa em seu humor satírico ou trazendo a tona a realização de que os relatos da Penelope são a versão DELA, e portanto, talvez não completamente honestos. Também achei interessante como o uso do coro das escravas foi uma referência ao modo que as histórias gregas eram contadas, com suas peças e canções.

Outro ponto é que achei bastante legal a visão de uma Penelope já morta contando sua vida do reino dos mortos e citando coisas modernas aqui e ali. É engraçado, como as partes do tribunal e outras referências modernas como "Quem é Marilyn? Ou esse tal de Adolf?".

No final não acabou sendo um livro que me marcou, para bem ou para o mal.
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Van_woods 14/02/2020

Penélopes
A leitura é interessante espacialmente por mostrar a perspectiva da personagem feminina do mito. Apesar de breve, o livro e escrita vai enredando o leitor assim como a tecitura de Penélope durante seus anos na ilha.
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Otavio113 11/11/2023

A odisseia de Penelope
Que história maravilhosa, a forma como dona margaret dá voz aos silenciados, como ela aborda de uma forma contemporânea muito bom?
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Kari 08/12/2020

O babado é forte.
Leitura rápida e com vocabulário bem atual (às vezes até de mais), Margaret Atwood conta a história de Odisseu pela versão de Penélope, uma mulher que teve mão forte e inteligência de sobra para resistir aos 20 anos longe do seu amado, manter o palácio, um filho e saber conviver com as investidas de muitos homens que apenas queriam as suas riquezas. Surpreendentemente encantador, mostra que a vida não foi nada fácil pra Dona Penélope.
Nota 0-5: 4 (achei o uso de algumas palavras muito comum para a narração)
@leyendo_a_los_que_leen
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Mat 30/11/2023

Eu sou obcecado pela mitologia grega e muito fã da Margareth Atwood, então sou suspeito pra falar, mas, eu amei o livro.

O estilo de escrita da autora e as formas que ela optou pra contar uma história "conhecida" do ponto de vista de outros personagens, e tentar dar uma explicação ao inexplicável foi certeiro. Curti demais e recomendo.
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Josi 16/10/2023

Não tínhamos voz
Esse livro foi o escolhido do mês do grupo de leitura que faço parte. Acredito que se fosse para eu escolher a leitura, nunca seria um livro como este. Eu gostei bastante de conhecer, foi uma leitura tranquila que valeu muito a pena, pois gosto de conhecer coisas novas. Mas não me prendeu à leitura. De forma geral, a escrita é boa, a história é interessante.
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Manu 12/02/2021

Uma visão feminista de A Odisséia.
Conhecia a história de A Odisséia só por auto e adorei conhecê-la pelo viés de uma personagem feminina sem voz ....
Ainda bem que a Atwood fez questão de desenvolver a versão da Penélope, mesmo que através de uma mentalidade fictícia e modernizada da personagem original. Procurando, através disso, explicar questões que a obra original do Homero deixou em aberto, a autora foi bastante revolucionária em fazer isso de uma forma mais conectada com nossa mentalidade atual e feminista.
Em suma, essa versão me fez entrar em um paradoxo de ter ranço e interesse pela história original.
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