A Odisseia de Penélope

A Odisseia de Penélope Margaret Atwood




Resenhas - A Odisséia de Penélope


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Samantha.gifalli 22/04/2022

A escrita da Atwood de fato não consegue me prender. Mais uma vez vejo uma ideia magistral, mas que nao conseguiu me prender como leitora, assim como o conto da aia. Duas narrativas brilhantes mas dificeis de serem lidas.
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Elisa.Lorena 22/04/2022

A Odisseia de Penélope
Ainda que bem escrito, e essa parte não tem como criticar, ainda que carregue uma certa verossimilhança e lealdade com a estória original, é um livro deprimente. No sentido literal da palavra, de deprimir mesmo. Não recomendo. É o primeiro livro dessa autora que eu não curto.
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@thereader2408 18/05/2022

A historia de Penelope, por ela mesma
Na Odisseia de Homero, Penélope nos é apresentada como a mulher de Odisseu e prima de Helena de Tróia. Ela é retratada como uma esposa fiel e obediente, sempre citada como exemplo a ser seguido por ter esperado por 20 anos a volta do seu marido da guerra de Tróia, por manter o reino de Ítaca, criar o filho Telêmaco e enganar mais de cem pretendentes.

O poema diz que Odisseu volta para casa depois de passar por aventuras épicas, enquanto sua mulher pacientemente o aguarda em casa. Em seu retorno ele mata todos os pretendentes e as doze escravas de Penélope. Nesse livro, a autora do famoso "O conto da aia" faz uma releitura do poema de Homero, apresentando a perspectiva de Penélope, assim como vimos e em "Vulgo Grace".

Esse livro faz parte do "Canongate Myth Series", criado em 1999 com o objetivo de recontar lendas e mitos de diversas nacionalidades e com diferentes autores autores. O livro "Breve História do Mito", por Karen Armstrong, que aborda as origens da mitologia e Weight, de Jeanette Winterson, que reconta as lendas de Hércules e Atlas também fizeram parte do projeto que publicou 18 títulos com essa proposta, mas está parado desde 2013, no início o intuito era alcançar 100 publicações.

O interessante do livro, que só tem 128 páginas, é que ele dá voz a Penélope e suas escravas enforcadas e permeia a sua trama tentando responder duas questões: Por que Odisseu mandou enforcar as escravas? Qual era o plano de Penélope? E vemos uma Penélope um tanto diferente da que é descrita no poema, Atwood usa todo seu talento narrativo para mostrar a personalidade da Rainha de Ítaca, a desmitificação de Odisseu e a futilidade de Helena.

O tempo narrativo se passa a séculos dos acontecimentos da guerra de Tróia, e Penélope caminha pelo Hades relembrando toda a sua vida e divide o núcleo narrativo com as 12 escravas. Esse é outro ponto alto do livro, são duas vozes narrativas de lugares distintos e classes sociais completamente opostas narrando a mesma história. Recomendo, mas não vá com grandes expectativas sobre a personalidade da protagonista.

@thereader2408
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George Luiz 09/03/2024

Uma releitura de um clássico. A autora investe na obra o que Penélope viveria se tivesse a sua voz colocada no palco. O livro é uma releitura da "Odisseia", de Homero, quando Odisseu foi para a guerra e deixou sua rainha sozinha por 20 anos. Um livro de pura reflexão sobre o que a rainha fez por todos aqueles anos.
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/07/2022

Em A odisséia de Penélope , Margaret Atwood subverte a narrativa original, centrada em Odisseu e suas peripécias, ao longo dos vinte anos em que esteve ausente de Ítaca. A esposa Penélope, personagem emblemática da fidelidade e da obediência feminina, passa a ocupar o centro da história, e a reconta de seu ponto de vista.

Dona de uma astúcia comparável à de Odisseu, ela se vale de inúmeros expedientes para sobreviver com dignidade enquanto o marido não retorna. Mas seus pensamentos, desejos e paixões nem sempre são os mais apropriados a uma casta rainha. Para recontar o episódio, Margaret Atwood usou várias fontes – já que a Odisséia de Homero não é a única versão da história -, e criou uma obra ao mesmo tempo muito bem-humorada e reflexiva.”

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788532531681
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Mat 30/11/2023

Eu sou obcecado pela mitologia grega e muito fã da Margareth Atwood, então sou suspeito pra falar, mas, eu amei o livro.

O estilo de escrita da autora e as formas que ela optou pra contar uma história "conhecida" do ponto de vista de outros personagens, e tentar dar uma explicação ao inexplicável foi certeiro. Curti demais e recomendo.
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BCris 13/07/2023

Um livro bom e uma personagem boba
Eu achei que a Penélope é muito idiota. Mesmo no início ela falando que ninguém deveria ser como ela foi, ela continua pensando igual. É uma imbecil que nem percebe os próprios erros com as escravas e só fala o que os outros querem ouvir. O livro em si é muito bom, adorei ver outro ponto de vista de uma história tão antiga.
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Julieth 19/07/2023

Quem são as mulheres por trás da guerra de Tróia?
Já faz um tempo que venho lendo sobre a guerra de Tróia, mas pela visão de mulheres ao invés dos famosos personagens Heitor, Paris, Aquiles, Odisseu e etc, a que já estamos tão acostumados.
É curioso como Margaret Atwood, apesar de ser um nome conhecido e forte quando falamos de leituras com viés feminista, tenha aparecido tão ao acaso, mas se encaixado tão bem no meu propósito de leitura.
O meu único motivo para não dar 5 estrelas é que eu gostaria que o livro fosse mais longo, pra que eu pudesse passar mais tempo degustando.
Se você se agradar dele, recomendo que procure ?o silêncio das mulheres? e ?mulheres de Tróia?, ambos da autora Pat Barker.
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Tamires 28/06/2018

A Odisséia de Penélope, de Margaret Atwood
Quando Margaret Atwood voltou às rodas literárias com o seu fenômeno O Conto da Aia, que entrou para a lista dos livros mais vendidos quando Donald Trump assumiu a Casa Branca, e também pela adaptação homônima do seu livro em série do streaming Hulu, eu fiquei pensando: acho que já li alguma coisa dessa autora, só não lembro o que é.

Vasculhando aqui e ali (Skoob, obrigada por existir), lembrei que havia lido A odisséia de Penélope: o mito de Penélope e Odisseu, de Margaret Atwood, publicado no Brasil pela Companhia das Letras (2005). Lembrava um pouco do enredo, mas resolvi reler para confirmar (ou não) as três estrelas atribuídas ao livro no meu perfil no Skoob. Do título original, Penelopiad, a expectativa era de que a história fosse uma verdadeira Penelopeia. Mas com a leitura fica claro que não é bem assim.

Obviamente, as aventuras foram legadas a Odisseu, enquanto à Penélope restara apenas esperar e tecer a mortalha do sogro — truque inteligente usado para ludibriar seus pretendentes, uma vez que a mortalha era tecida durante o dia e desfeita a noite, e os pretendentes esperavam que ela terminasse o trabalho para escolher, finalmente, um noivo. Era o destino das mulheres, ficar em casa enquanto a ação era destinada aos homens. No entanto, apesar de não termos um destino tão glamouroso nesta epopeia em particular, isso não quer dizer que as mulheres eram seres de segunda categoria, menos importantes para a narrativa. Afinal, alguém lembra do porquê Odisseu foi obrigado a deixar a esposa e o filho pequeno em Ítaca para lutar a Guerra de Troia? Simplificando bastante, foi por uma mulher.

Essa mulher, Helena, é muito citada em A odisséia de Penélope. Infelizmente, o jeito com o qual a autora tratou o assunto me incomodou um pouco. Isso porque um livro escrito nos tempos atuais sobre uma personagem importante da literatura mundial — inclusive, Penélope conta sua história com esse olhar do presente, pois já está morta há séculos, — acabou reduzido-a a picuinhas e animosidades, uma repetitiva e cansativa inveja. Penélope, aqui, acabou sendo um pouco chata ao ressaltar — várias vezes — que a razão de seus infortúnios atendia pelo nome de Helena, a bela, formosa, a mulher com a qual todos queriam se casar, inclusive seu marido.

“Naquele momento minha prima Helena passou, esvoaçante, como o cisne de longo pescoço que pretendia ser. Exagerava o rebolado no andar. Embora o casamento em questão fosse o meu, ela queria ser o foco das atenções. Estava linda como sempre, talvez ainda mais: era intolerantemente bela. Vestia-se com perfeição: Menelau, seu marido, fazia questão disso, era podre de rico e podia se dar ao luxo. Ela voltou o rosto na minha direção e me fitou caprichosa, como se flertasse. Desconfio que ela flertava com o cachorro, com o espelho, com o pente, com o pé da cama. Precisava se exercitar.” (p. 39)

Não me entendam mal, não pretendo aqui elencar motivos para não ler esse livro, pelo contrário! Sou apaixonada pela história da Odisséia desde a infância, quando assisti ao filme pela primeira vez no colégio (em VHS!). Hoje percebo melhor que naquela época os acontecimentos até que Odisseu conseguisse retornar à Ítaca, matar os pretendentes sanguessugas de Penélope e também as escravas que, de certa forma, teriam conspirado com eles.

O motivo do meu incômodo com essa leitura foi, acredito, a quebra de expectativa. Esperei uma narrativa imponente, que fizesse coro a grande personagem que é a Penélope, mas recebi muita lamúria e o lugar comum da animosidade entre mulheres. A autora diz, na edição, que pesquisou e usou material diverso além do texto “original” atribuído a Homero, já que as histórias de tradição oral, como a Odisseia, variam de região para região e também de contador para contador. Talvez a história tivesse mesmo que ser assim, por vezes cansativa. Mas a leitura vale a pena, sem dúvida. O meu conselho é que você leia sem colocar Penélope — ou Atwood — em um patamar alto demais.

site: http://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-a-odisseia-de-penelope-de-margaret-atwood/
hugaoo 05/04/2019minha estante
É frustrante mesmo.




Pipoca Nerd 27/04/2021

Resenha: Odisseia de Penélope – Margaret Atwood
Salve salve, pipoqueiros!

Quem acompanha a mais tempo nosso trabalho já viram o quanto eu idolatro essa mulher que é a Margaret Atwood. Ela consegue escrever romances e contos dos mais variados temas, e o melhor: Deixa-los mega interessantes. A Editora Rocco nos enviou A Odisseia de Penélope.

Isso acontece nesse pequeno livro. A Odisseia de Penélope tem apenas um pouco mais de 120 páginas, e uma vasta riqueza histórica.

Esse livro tem como inspiração A Odisseia, de Homero. Um poema que retrata a épica jornada de Odisseu, um rei que passou por poucas e boas na Guerra de Tróia e que levou vinte anos para enfim retornar a sua casa.

Penélope, nossa protagonista, é a esposa de Odisseu. Aqui vamos conversar com ela para entender suas origens, sua infância, sua entrada na vida adulta e seu casamento com Odisseu aos quinze anos. Observamos os bastidores de uma jovem que foi obrigada a se casar e aguentar os tormentos de uma vida solitária, já que Odisseu fica duas décadas fora.

Aqui também vamos tentar entender a razão pela qual Odisseu, ao voltar para casa, mata os todos os pretendentes de sua esposa e suas doze escravas.

O que eu mais gostei desse livro foi a forma como é narrado. A própria Penélope, que está vagando pelos campos de Asfódelos, nos conta abertamente sobre seus receios, dúvidas e os pensamentos que tinha na época. Além de fazer vários comparativos aos dias de hoje.

Margaret consegue deixar até os assuntos mais antigos e complexos mais empolgantes, e dar voz as personagens pouco exploradas nesses mitos. Penélope é inteligente, cativante, corajosa e muito leal. E ao contrário do que outras pessoas pensam, ela não era frágil e indefesa.

Sua paciência e pulso firme com Telêmaco não foi retratado em outras histórias, por mais que seu filho rebelde tenha a desobedecido diversas vezes. Odisseu pouco aparece aqui, afinal, não é a história dele. E Helena de Tróia, prima de Penélope, é retratada com o símbolo do caos na vida da nossa protagonista.

Helena é cobiçada por todos os homens e Penélope segue sendo sua sombra por um bom tempo. Quando Helena foge e vai para Tróia, é dada a largada para essa odisseia enfim começar.

Esse pequeno livro tem um potencial gigantesco. Recomendo para todos, já que a própria Penélope explica tudinho sobre ela, sobre Odisseu, a guerra e tudo mais.

Até a próxima!

site: https://pipocanerd.com/resenha-odisseia-de-penelope-margaret-atwood/
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Aninha 22/08/2021

Penélope e Ulisses
A história do Ulisses (Odisseu) contada por sua mulher, Penélope.
Gostoso lembrar da história dos seus bordados e da espera pelo seu marido, recontada por Margareth.
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alex santos 01/09/2021

Mulheres
Entre deuses e mitos, floresce o tratamento desumano e violento dado às mulheres. Tragédia grega? Mitologia? Ou atualidade?
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Luis.Henrique 02/06/2024

Uma bela e renovada visão das histórias de Penélope e Helena. Um novo ponto de vista, dentro de uma bela liberdade política, sempre nos dá novas possibilidades e perspectivas.
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