Fique Comigo

Fique Comigo Ayòbámi Adébáyò




Resenhas - Fique Comigo


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Carlos531 16/06/2024

"O livro 'Fique Comigo' marca a estreia da autora Ay??bámi, e espero que seja apenas o início de uma série de obras. A autora foi capaz de me levar por uma montanha-russa de emoções, algo que não experimentava há muito tempo com um livro. Desde risadas diante de diferentes situações até lágrimas - pasmem - que surgiram duas vezes. E não para por aí, a cada reviravolta na nossa história, somos levados da alegria à tristeza, do espanto ao contentamento, da ansiedade à angústia. A autora habilmente divide a narrativa entre o 'presente' e o passado, alternando as perspectivas do casal protagonista, Yejide e Akin.
Em um momento, acompanhamos as palavras de Yejide e, em seguida, somos apresentados ao ponto de vista de Akin, contribuindo significativamente para a intensa experiência emocional descrita anteriormente."

Além da agitação na dinâmica familiar experimentada pelo casal protagonista, que deve lidar com os costumes locais e religiosos de sua comunidade, bem como com segredos, temores e um amor que nos leva a considerar até que ponto somos capazes de ir por amor, a autora introduz ao leitor, como pano de fundo desse enredo familiar, o caos político e social na Nigéria durante os anos 1980.

Uma narrativa fascinante que cativa do início ao fim, proporcionando a imersão em um lugar onde tradições são inteiramente alheias a nós, abrangendo aspectos religiosos e regionais transmitidos de geração em geração. Para além dessa incrível jornada no tempo e em uma cultura completamente nova, a autora nos sensibiliza ao abordar o poder envolvido em laços frágeis, compreensíveis somente por quem os experimenta, como o luto, a maternidade, o amor, escolhas desesperadas, traição, entre outros que nos levam a fazer pausas durante a leitura para refletir sobre tais eventos.

O livro é bem feito, no entanto, assim como eu, alguns leitores podem ter percebido a ausência de uma tradução de certas palavras do idioma local para o Português, talvez colocada no final do livro ou como nota de rodapé. Exceto por isso, tudo está perfeito.
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Kleilson.Torquatto 16/06/2024

Emocionante e inesquecível
Com uma narrativa muito dinâmica e sofrida, nesse romance inesquecível vamos acompanhar o casal Yejide e Akin, dois jovens que se conheceram na faculdade e se apaixonaram perdidamente e logo se casaram.

Seguindo a cultura iorubá na Nigéria a família de Akin sempre esperou que ele tivesse várias mulheres, mas em um acordo entre o casal foi decidido que eles teriam um relacionamento monogâmico, porém na história o casamento já dura 4 anos e eles seriam muito felizes se não fosse pela falta de filhos.

A narrativa se inicia a partir dessa questão e é contada sob o ponto de vista de Yejide como também de Akin.
Uma curiosidade é que logo no início, nas primeiras páginas já sabemos que eles não estão mais juntos, deixando o leitor instigado desde o começo.

Em uma dinâmica onde um capítulo puxa o outro, a história da início no ano de 2008 e regressa ao passado na década de 80 permeada por episódios políticos que aconteceram na Nigéria daquela época sendo retratada como um pano de fundo para a história. Os capítulos são intercalados entre esse dois períodos de tempo e contam a história conturbada e cheia de segredos desse casal e todos os acontecimentos que resultaram para o fim desse casamento.

Com a dificuldade em ter filho de Yejide a família de Akin passa a interferir na relação do casal obrigando ele a casar-se com outra mulher para que assim a sequência da linhagem seja garantida.

Com uma ameaça iminente Yejide passa a se submeter a diversos exames, tratamentos médicos e até rituais e sacrifícios para conseguir a dádiva de ser mãe.

Depois de diversas tentativas Yejide consegue engravidar da sua primeira filha, mas guarda o segredo de tal proeza do seu marido.

Em uma trama bem amarrada e com personagens bem construídos a autora debate essas questões familiares e culturais na Nigéria de forma brilhante, agregando todas as dificuldades políticas e as mazelas que sucederam no país na década 80.

É uma leitura muito tocante, triste e cheia de reviravoltas e que eu recomendo muito.
Favoritado! ??
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alinetiemi 15/06/2024

Gente, que livro triste e impactante. Parece que tudo de ruim acontece com os protagonistas, socorro.
Muito bem escrito, te prende e te faz ficar curiosa para saber o desfecho.
Achei a ambientação muito bem feita também.
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Dani 10/06/2024

Fique comigo
Não sei nem por onde começar essa resenha... O roteiro é digno de uma novela mexicana. Não se trata apenas da dinâmica de um casal, mas de uma família inteira. É sobre até que ponto se está disposto a chegar para conseguir aquilo que quer pra si ou aquilo que os outros querem pra nós. É sobre mentira, omissões e escolhas que mudam uma vida.
Não pense que este é apenas mais um romance. É uma história cheia de reviravoltas que não estamos esperando. Adorei que o livro foi narrado por duas pessoas e não importa quantos anos se passem, eles sempre continuam a esconder segredos. Foi meu primeiro livro nigeriano e fiquei muito contente com a leitura.
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Erica 09/06/2024

Estive nas trincheiras "lutando" para que "Fique Comigo" pudesse ser a leitura do mês no clube, mas nunca imaginei que este se tornaria um dos meus favoritos da vida. Inicialmente, quis lê-lo pelo contexto histórico: uma Nigéria marcada pelo golpe militar. Porém, apesar desse cenário, a história se desenrola em outras questões tão importantes quanto. Ela é centrada na vida de uma família e aborda com sensibilidade aspectos que permeiam o seu cotidiano, como maternidade, vergonha, luto, amor, perdão e coragem. A cada página, me senti transportada para um ambiente de conflito iminente, percebendo como o machismo, dentre outras questões, influenciou o rumo dessas vidas, sendo isso não limitado apenas à ficção. Nesse período, odiei os personagens, torci por eles, me sensibilizei com as suas questões e, no fim, ansiei por um final feliz. Mesmo tentando, sinto que não consigo descrever em palavras a experiência que foi essa leitura. Por isso, recomendo e tenho certeza de que vocês serão tocados por seus personagens de caráter duvidosos, mas ainda assim cativantes.
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Dalila 07/06/2024

"As vezes, acho que temos filhos porque queremos deixar alguém que possa explicar ao mundo quem eramos depois que morremos"
Então, eu não consegui digerir o suficiente até agora, existe uma intimidade tão inerente nessa história que eu me vi induzida a lê-la sozinha. Mesmo que a única razão pra eu ter pego o livro tenha sido acompanhar o clube, quando eu comecei a ler me senti tão intima da protagonista que eu quis que os meus momentos com ela fossem particulares.
Tudo aqui é sobre uma mãe que não tem filhos, mas que sofre um desespero aflitivo pra consegui-los. E ao mesmo tempo parece que ela tá te contando um segredo, que se expande a cada palavra pra se tornar maior e maior. Conforme o livro avança, você mergulha em traumas passados, atuais e futuros emaranhados em mentiras, perdas, traições, magoas e rancores. Tudo tão bem amarradinho que a vontade é ler tudo de uma vez só. Eu fiquei abismada em muitos momentos, tanto pela excelência do texto, como pelo desenrolar dos acontecimentos. As reviravoltas não foram esperadas e pareciam impossíveis de acontecer, mas aconteceram e foram justificadas pq era exatamente para onde o texto devia me levar e me levou tão bem que eu não percebi que ia ser surpreendida até que a surpresa chegou.
Aqui ela conseguiu tecer um enredo tão ricamente construido que a qualidade da narrativa seguiu intacta em todas as paginas. Eu honestamente não consigo resumir em palavras a maravilhosa experiencia que foi ler esse livro. Isolando o apelo emocional, ainda existe um contexto político muito bem definido e bem apresentado, principalmente sobre a cultura da Nigéria e os reflexos disso no enredo são especialmente bem trabalhados. A sensação é que eu sentei em uma mesa e tomei um café com uma amiga que conversou comigo e me arrebatou pela complexidade emocional do que ela me falou. Em suma é um livro sobre perda, e é tão profundo, e feminino e lindo que eu fiquei grata por ter mergulhado nessas palavras. Mesmo eu não querendo ser mãe, e não sentindo nenhum apelo pela maternidade a Yejide conseguiu me tocar profundamente. Recomendo demais!
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gabigraner 05/06/2024

Emocionante.
Quando decidi ler esse livro, já sentia que seria uma história mais pesada e emocionante, mas não imaginei que seria tanto.

No começo, achei que Yejide estava doida, que ela se submetia a coisas absurdas por uma pira dela, mas aos poucos comecei a entender toda a pressão e o que significa não engravidar nessa cultura. A cada momento de dor, de luto, de entrega, de fraqueza, de "submissão", eu sofri junto com ela e até mesmo de Akin.

Terminei o livro com o coração apertado, muito indignada com muita coisa, mas ao mesmo tempo impactada por uma leitura tão boa.

Recomendo demais!
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viiholiveiiraa_ 04/06/2024

O quão disposta você está para se sacrificar pela sua família?
Yejide é casada com Akin há quatro anos. O casal, que se conheceu na faculdade e logo tiveram uma paixão avassaladora, são felizes, porém ainda não tiveram filhos. A família de Akin espera um herdeiro, já que vivem em uma época em que a continuação da linhagem familiar é importante. Pressionado, Akin aceita uma nova esposa, mesmo tendo combinado com Yejide que o casal seria monogâmico - mesmo vivendo em um país onde a poligamia é aceita -. A chegada de uma nova esposa, faz com Yejide esteja disposta a fazer qualquer coisa para engravidar primeiro. Mas, até onde é permitido ir para conseguir um desejo tão intenso?

“Fique comigo” tem como pano de fundo as crises políticas e o golpe de Estado que a Nigéria enfrentou durante os anos de 1980. A leitura, embora sensível e excepcional, é fluida. Na obra, a autora nos mostra como a poligamia é vista como a salvação quando um casal não tem filhos e como ter filhos é tido como a única coisa de valor que uma mulher pode ter. Essa é a missão da mulher nigeriana: procriar. E caso isso não aconteça, é nela contida a maldição da infertilidade.

O livro ainda nos mostra como é difícil debater sobre o papel da mulher e do homem na sociedade, ainda mais quando se falam sobre sexualidade e direito a reprodução. Por que só as mulheres são condenadas por não terem filhos? Por que homens não se sentem confortáveis em falar sobre sexualidade? Adebayo escreveu um livro feminino a respeito da maternidade, mas que dá lugar aos sentimentos dos homens que, infelizmente, também são vítimas de uma sociedade machista e patriarcal.

Embora o livro se passe em outro país e até mesmo outro continente, que há uma cultura diferente da qual estamos acostumados, será mesmo que a realidade de Yejide – mesmo vivida na década de 1980 - é tão diferente da realidade que muitas mulheres enfrentam hoje? Será que a sociedade ainda não impõe que nós, mulheres, só tenhamos valor aos termos um filho?

As turbulências que Yejide e Akin enfrentam no casamento com o sacrifício da esposa em ter filhos; as mentiras contadas para que a verdade não revisite; as tragédias que atingem o casal fazem parte de uma narrativa indiscutível.









site: https://www.instagram.com/letrasegraos?igsh=MTg2MjllNDZjeGowYw%3D%3D&utm_source=qr
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mydorotheas 03/06/2024

Confesso que foi um livro muito difícil de ser lido, devido a carga emocional e a escolha minunciosa de palavras para expressar cada sentimento de Yejide ao longo dessa jornada. Houve uma quebra de expectativas enorme ao longo da leitura, a cada momento que passa, a história fica emocionalmente densa de modo que é possível sentir a dor da protagonista.
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Rahgm 31/05/2024

Ótima leitura
Livro cheio de reviravoltas e muito fluido. Você acha que está indo tudo bem e de repente algo surpreendente acontece. E como sofre Yejide, meu deus! Vale muito a pena a leitura e traz um pouco do cenário político da época no país.
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larissafdsl 31/05/2024

Simplesmente um dos melhores livros que eu li esse ano. A história é super bem construída e se você gosta de plot, esse livro é o que você procura, com certeza.

Não conhecia a autora e fiquei muito surpresa positivamente com a escrita.
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Ju 29/05/2024

Amei!
Esse livro é simplesmente uma obra prima, um dos meus favoritos. No começo é um choque cultural muito grande, com situações que não estamos acostumados, mas passado esse primeiro estranhamento, a história flui e ganha vida. É tanto eita atrás de eita que fiquei chocada à todo momento que estive lendo. Sensacional!
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