Resenhas - Fique Comigo

Katharina 17/11/2022

Uma história sobre as tentativas desesperadas que fazemos para salvar a nos mesmos e a quem amamos do sofrimento.

little livia 16/11/2022

INCRÍVEL
Eu realmente não tenho palavras pra descrever o misto de sentimentos que esse livro me causou. É incrível como ele te faz sentir todo o drama do personagem e a complexidade das situações. Uma coisa que eu recomendo que façam antes, é procurarem saber a época, o lugar e os costumes em que se passa a história, para que de início, você não assuste e faça um pré julgamento.
Esse livro foi extremamente incrível do começo ao fim.

marieta. 14/11/2022

Não consegui me conectar
Eu já não estava gostando muito da história desde o início, mas quando apareceu o plot da traição acabou pra mim. Por um tempo qualquer traço de empatia que eu sentia pelos personagens foi embora e, sinceramente, ninguém presta nesse livro e não consegui me ligar a nenhuma pessoa que estava inserida nele (com exceção da Iya Bolu, adorei ela

jessica.guabiraba 12/11/2022

Fique comigo
Esta obra nigeriana é devastadora, traz marcas do patriarcado e do machismo, mas também fala de amor, vezes de forma linda, vezes de tirar o fôlego, vezes de repensar o que realmente é amor. Yejide é uma mulher linda que se casa com o amor de sua vida, ambos têm o desejo de ter filhos, mas esses filhos não chegam, isso começa a tornar esse processo dolorido para todas as partes. A sogra se mete, um curandeiro promete filhos, uma gravidez psicológica ocorre, morte, morte e dor. No meio da trama traição e um plot twist arrebatador. O final é lindo e cheio de perdão, resgatando a leveza que o enredo trouxe logo no começo e pareceu esquecer ao longo da história. Adiquri a obra por curiosidade, nem imaginava que se trava de algo tão intenso, Ayòbámi Adébáyò me surpreendeu com sua forma de entrelaçar vidas e algumas vezes mortes, desejos e submissão, por fim, amor

Luann 08/11/2022

a cada página eu sentia a angustia e a coragem do que enfrentaram para realizar essa vontade de ter um filho e que muitas das vezes essa vontade é imposta por outras pessoas

Beatriz 06/11/2022

Esse livro oferece tudo!
A sensação de ler esse livro é a de pena que está acabando. É querer continuar dentro dessa história. Tantos sentimentos, tantas surpresas, tantas pessoas com personalidades fortes dentro de uma cultura diferente que me encantou demais. É um dos meus livros favoritos do ano com certeza. Me surpreendi muito em muitas partes do livro, e por mais que em alguns momentos você já esperava que o pior fosse acontecer, quando acontecia era difícil de acreditar. Personagem mulher forte, com atitude é que lutou por seus princípios.
Favoritado.

Jéssica 06/11/2022

Rotimi
Yejide e Akin desde o início do seu relacionamento decidiram ter uma vida monogâmica, ainda que a poligamia fosse comum e aceita no contexto em que viviam. No entanto, após 4 anos de casados e sem terem conseguido engravidar, Yejide é pressionada de todos os lados, principalmente pela família do seu esposo, que a culpa por não conseguir dar filhos a Akin e perpetuar a linhagem familiar, ao ponto de sua sogra lhe afirmar que "as mulheres fabricam crianças e se você não consegue fazer isso, então não passa de um homem, ninguém deveria chamá-la de mulher". As duas famílias, arrumam uma segunda esposa para Akin, que a aceita, sem o conhecimento de Yejide, o que acaba levando-a ao seu limite.

Este livro perpassa por tantas coisas. É uma história emocionante com uma escrita envolvente. Não é apenas um romance de um casal que não consegue engravidar, mas reflete sobre questões muito mais profundas, principalmente nossa relação com a família e a sociedade na qual estamos inseridos e em como isso nos afeta. Tudo isso com o realismo das dificuldades políticas enfrentadas pela população da Nigéria nos anos 80.

Foi um dos livros mais surpreendentes que eu já li esse ano. Entrou pra lista daqueles livros que eu não leria se não fosse o desafio e com certeza perderia a oportunidade de conhecer uma grandeza literária.

profa_ana_paula 05/11/2022

A força das tradições
Belíssimo livro, escrita potente marcada pelas tradições e pelas faltas que elegemos como redentoras de nossa felicidade. Apesar de dar uma sensação morna até certo ponto, é quando a autora esmiúça a história que o livro ferve, as entrelinhas são escancaradas e se percebe que as aparências nunca dão conta da brutalidade da realidade. Os capítulos são alternados nas vozes de Yejide e de Akin, seu marido, trazendo duas verdades da mesma história, e tem uma linha temporal que vai e volta, acrescentando camadas de complexidade à trama. Livro com personagem feminina muito forte. Recomendo a leitura.

Mirella Falcão 04/11/2022

É sobre questões de gênero, sem nem mencionar essa palavra.
É sobre exigir do homem várias esposas e filhos. É sobre ninguém questionar sua virilidade, nunca. É sobre a culpa sempre cair na mulher.

É sobre a importância da educação sexual para meninas. Sobre conhecer o próprio corpo e seus ritos.

É sobre um patriarcado que atravessa culturas e gerações. Que garante o Poder ao filho homem primogênito, sem nunca questioná-lo.

É sobre a importância do diálogo nos relacionamentos. Sobre dividir as frustrações para enfrentar juntos o que vier.

Também é sobre o Nome que se dá às coisas. E sobre reformular as histórias contadas a nós para que possamos reescrevê-las. É sobre Fé, Esperança, Força. Morte e Vida.

Cris 30/10/2022

Mais um livro que fala sobre maternidade e os papéis da mulher na sociedade de forma profunda e marcante. Retrata a cultura Nigeriana, que tem um grande impacto em toda a história. É uma história de amor, de cobiça, de inveja, de dor e de solidão. Muito tocante. Uma leitura que me fez sofrer, mas também me fez ser grata por tanto privilégio.

Elissa 27/10/2022

Descobri um gosto por livros de outras culturas, sem ser a ocidental. Sempre me emociono.

Yejide vive na Nigéria, em um casamento feliz, sem uma família própria pra se apegar e buscar conselhos, considera a mãe de seu esposo como sua.
Até que começa a pressão para engravidar....

Não vou aprofundar mais, porque entrei nesse livro sem saber absolutamente nada sobre ele, o que deixou a leitura muito mais marcante.

Yejide é uma mulher independente, porém ignorante de seu próprio corpo.
Uma mulher sempre acalorada por pessoas, porém sempre enganada.
Uma mulher que desejou tanto um filho, Amou tanto sua família, lutou tanto pra sustentar tudo que conseguiu pra si que acabou se endurecendo e se fechou, e nesse momento, caro leitor, nesse momento ela perde muito.

wileninha 26/10/2022

me surpreendeu muitooo
nao esperava nada desse livro e recebi tudo!!! escrita fluiu muito bem e a história apesar de triste me envolveu mto.. recomendo dms

Michele 24/10/2022

"Entre o bem e o mal a linha é tênue, meu bem..."
"... entre o amor e o ódio, a linha é tênue também".

Ao acompanhar a vida de Yejide e Akin, testemunhamos como é praticamente impossível fugir das pressões que uma determinada cultura impõe ao seu povo, mesmo em se tratando de pessoas fortes, independentes e donas de si, como é o caso dos protagonistas, que vão se enredando em um emaranhado de escolhas condenáveis e que acabam machucando um ao outro na tentativa de atender mais às expectativas da sociedade da qual fazem parte do que às suas próprias, e de como essa submissão a determinadas crenças e práticas pode ser destrutiva e letal pra qualquer pessoa.

Vanessa.Coimbra 15/10/2022

Foi uma leitura para o clube do livro que participo e nos trás visões do ser humano não idealizadas, além de mostrar muito da cultura local, com uma escrita fluida e envolvente.

eliane_nuvens 14/10/2022

Esse livro mexeu muito comigo. Comecei a ler imaginando um certo tipo de história e fui surpreendida com outra totalmente diferente.

Yejide e Akin se conheceram na faculdade e se casaram há quatro anos. Ao contrário do que todos esperavam, Akin escolheu não ter um casamento poligâmico e está muito feliz com Yejide. Porém após muitos tratamentos médicos, visitas a curandeiros e rituais realizados, Yejide ainda não conseguiu engravidar. Quando Yejide é apresentada a nova esposa de Akin que tem a função de lhe dar o filho que ela não consegue dar, a vida de Yejide vira de ponta de cabeça.

Essa história se passa na Nigéria a partir dos anos 80 em meio a um cenário político instável governado por militares. Além disso a cultura nigeriana é bem apresentada aqui, já que a autora também é da Nigéria.

Quando comecei a ler este livro, imaginei que seria sobre a relação desse triângulo e como a segunda esposa de Akin poderia "roubar" o lugar de Yajide. Mas o incrível é que isso é apenas uma pequena parte do livro. Essa história aborda a maternidade de um jeito sensível mas impactante. Sofri muito com a protagonista, ela passa por situações que nenhuma mulher deveria passar, muito por causa da cultura de agradar a família e as tradições.

Uma das questões que mais me incomodaram foi a respeito da mulher ter a função de procriar, uma obrigatoriedade. Se por acaso ela não conseguir a culpa é dela, não do homem. Também me incomodou a submissão que ela deve ter em relação a família, principalmente a do marido. Mas isso é uma questão cultural, não posso julgar, me incomodou pq não faz parte da minha realidade.

Este livro me levou a refletir que ao deixar os outros interferirem na nossa vida conjugal, na verdade estamos deixando as outras pessoas decidirem sobre a nossa felicidade.

Quando descobri o porque do título do livro, fui às lágrimas!

Recomendo a leitura para quem gosta de histórias fortes e emocionantes.

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