Maria Bonita

Maria Bonita Adriana Negreiros
Adriana Negreiros




Resenhas - Maria Bonita


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Van_woods 03/12/2020

Forte
Relato realista e que rompe com as fantasias sobre mulheres no cangaço.
Descrição de cenas fortes e de muita violência, de todas as partes.
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caneta kitsch 25/10/2020

primeiro Maria, depois Bonita
ainda com o gosto amargo do uísque escocês na boca, Lampião desperta. entre xiquexiques e mandacarus, borrifa no corpo seu Fleurs d?Amour, fragrância da maison francesa Roger & Gallet. os cavalos, mal nutridos, também são perfumados. e assim começa mais um dia no cangaço.
.
se por um lado conhecemos os hábitos mais íntimos de Virgulino, por outro, a invisibilização histórica de suas companheiras impressiona. nem amazonas, nem recatadas, suas vidas foram marcadas por muito mais que a dicotomia de rótulos. quando a verdade se esvai, o mito surge. e esse é um livro essencial para desfazê-los.

leia a resenha completa no perfil @caneta.kitsch no Instagram!
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Júlia Cavagnolli 13/10/2020

Quando Maria Gomes de Oliveira morreu, nasceu Maria Bonita.
Aterrorizadas e arrastadas à força para fora de casa, a maioria das bandoleiras deixaram para trás suas famílias - e muitas vezes suas bonecas - para encarar a dura vida do cangaço. Seus nomes já anunciavam a quem "pertenciam": Dada de Corisco, Neném de Luiz Pedro, Sila de Zé Sereno, Lídia de Zé Baiano, Inacinha de Gato, Cristina de Português, Maria Jovina de Pancada, Moça de Cirilo e tantas outras. Cada uma delas com uma história de sofrimento, violência e morte. Ao contrário do que muita gente pensa, Maria do Capitão foi uma das únicas cangaceiras que de fato escolheu acompanhar seu marido caatinga adentro.

A realidade é que o povo sertanejo não tinha como fugir de uma vida de violência constante. Seja pelo bando de Lampião ou pela própria polícia, as atrocidades vinham de todos os lados naquelas terras sem lei. Com muita fidelidade histórica e sem romantização, o livro dá voz a essas mulheres que viveram com o grupo de bandoleiros mais famoso da história.

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a poliça já está em pé
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Aécio de Paula 11/10/2020

Maria bonita. Sexo, violência e mulheres no cangaço - Adriana Negreiros
Esse livro super interessante conta a trajetória de Lampião e seus camaradas pelo sertão nordestino, fazendo arrastões, praticando banditismo, com muita violencia e com descrições chocantes. A história contada em cordel e romanceada nada condiz com a realidade dos cangaceiros. Eram violentos, ladrões, estupradores, e matavam sem dor. O livro analisa também o lado feminino e o papel da mulher no grupo. As traições eram pagas com a morte e as execuções de mulheres cangaceiras e até a de inimigos eram constantes. A fama dos fora da lei, tendo apoio até de coronéis e de politicos, fez Lampião se tornar uma celebridade nos jornais.
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day 27/09/2020

Forte !
Um livro para quem quer saber um pouco mais do cangaço com um olhar feminino
O melhor livro sobre o cangaço que já li
Sem romantização,com a pura e dura realidade que era a vida no sertão tanto dos cangaçeiros ,mulheres e o povo sertanejo em geral .
Das atrocidades de lampião e seu bando e da polícia .
Uma triste realidade onde mostra que não é de hoje que o estupro é normatizado pela sociedade e que sempre a culpa é das mulheres.
Um livro muito bom! Uma leitura obrigatória para quem quer conhecer os fatos sobre esse assunto .
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jeffmanji 19/09/2020

Livro RECOMENDADÍSSIMO! Maria de Déa...do Capitão...BONITA!
Acabei de ler esse livro MARAVILHOSO da potiguar Adriana Negreiros.
Aqui, toda a violência, o dia a dia e a glamorização do cangaço é narrada de uma perspectiva feminina. Mulheres que, em sua maioria, foram sequestradas, estupradas e forçadas e se juntar ao bando como mulheres dos cangaceiros como simples propriedades.
O cangaço é até hoje polêmico, por vezes visto como um movimento popular de resistência, e por vezes como uma ameaça à ordem e à segurança no Nordeste. O livro desmistifica isso, contando em descrições explícitas a violência extrema praticada pelos cangaceiros, mas também aquela cometida pela polícia. A brutalidade é ilustrada por fotos que nos mostra uma mulher marcada a ferro, no rosto, por um cangaceiro, até a famosa foto das cabeças de onze cangaceiros - incluindo Lampião e Maria Bonita - expostas em praça pública junto com seus pertences e armas.
É a história de Sila. De Dadá. De Maria de Déa ou Maria do Capitão que só passaria a ser conhecida como "Bonita" após a morte por decapitação. Algumas sobreviventes que foram ignoradas por historiadores e jornalistas no passar dos anos. Não muito diferente da mulher atual que é diminuída, esquecida e desacreditada quando vítima de violência.
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Kadesh 06/09/2020

Um soco no estômago.
Um retrato incrível da vida não contada das mulheres do cangaço.
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Wagner 04/09/2020

O livro da Adriana é fruto de uma pesquisa séria e extremamente comprometida com a verdade dos fatos. Como a autora coloca ao longo da narrativa, as histórias das mulheres que passaram pelo cangaço foram negligenciadas, no sentido de acobertar o que de fato estas sofreram durante o período.
Violência, abusos, silenciamento, etc, faziam parte do cotidiano dessas mulheres.
Recomendo muito a leitura. Além do mais, nos permite conhecer um pouco mais da história da região Nordeste.
Miryan Jussara 04/09/2020minha estante
Quero ler!


Wagner 04/09/2020minha estante
Não irá se arrepender.


Miryan Jussara 04/09/2020minha estante
?????


Ubiracilda 23/01/2021minha estante
Acabei de ler esse livro e achei fabuloso. Excelente trabalho de pesquisa. É um retrato da época e é incrível como o cangaço era uma organização social, pois tinha todo um regramento que era lei para o grupo. Vale a pena ler, pois é historia e cultura juntos e misturados. Amei?




Vida De Leitor 27/08/2020

Leitura muito interessante.
Adorei o tema. Não consegui parar a leitura desse livro. Muito bom. Super recomendo!
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Luzia 14/08/2020

Para quem tem estomago e sede de conhecimento...
O livro não é exclusivamente sobre Maria Bonita, pelo fato de não ter tanto relatos concretos da mesma para um livro, entretanto a autora/pesquisadora Adriana Negreiros fez um belíssimo trabalho de pesquisas sobre o cangaço, com detalhes de encher os olhos para quem gosta do tema. Lampião e seu bando fizeram atrocidades mais cruéis do pude imaginar, as violências, estupros e roubos são de revirar o estomago para quem é fraco, como eu, mas foi uma ótima leitura e fonte de conhecimento.
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Tainá Dash 29/07/2020

O peso da realidade as vezes é demais
Demorei tanto para ler esse livro que em alguns momentos pensava que não conseguiria acabar.
Eu, filha de nordestino que sou, apaixonada pela cultura brasileira e seus estudos, me encontrava sempre travando a leitura.
Aí que entra meu título: o peso nem sempre é fácil de carregar, principalmente quando ele é de verdade.
Apesar dos gatilhos e das pausas, é um livro extremamente importante e informativo, relata acontecimentos embasados em muita pesquisa e por uma ótima não explorada anteriormente.
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Karinny 17/07/2020

Maria do capitão
Um bom livro para entender, verdadeiramente, o papel social da mulher dentro da estrutura do cangaço. Um relato curto e franco, como deve ser.
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Maria14065 05/07/2020

E corriam os anos 30 no nordeste brasileiro...
Estudar o cangaço é estudar a criminologia brasileira, porém com uma ressalva complexa: permanece como uma história cheia de mistério e versões. O cangaço como movimento do banditismo tem sua base principalmente fundada em relatos. É comum ter acesso a mais de uma versão sobre o mesmo ponto e, isso pode ser considerada a causa que divide opiniões até hoje sobre o cangaço. Em meio a tanta crueldade cometida pelos cangaceiros, nós temos ainda, na época, um nordeste com imperiosos coronéis e uma polícia (volante) tão cheia de atrocidades quanto o que tentavam combater.

Adriana Negreiros propõe uma versão feminina dos fatos, com foco nas mulheres e o cangaço. Atrelada a situação de um sertão que privava mulheres de voz e liberdade, a obra, trazendo os relatos semelhantes ao formato de contos, fornece informações importantes e interessantíssimas sobre o movimento. Com uma leitura de fácil acesso e qualitativa, a história de Maria Bonita e tantas outras cangaceiras proposta por Adriana Negreiros revela o que foi ser não somente cangaceira, mas ser mulher no sertão nordestino entre as décadas de 20/40.
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Paula 27/06/2020

Mulheres guerreiras!
Um livro ótimo para pesquisa. Conhecendo mais sobre a história do Brasil e das mulheres.
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Clarissa 22/06/2020

Ao morrer nasce Maria Bonita
O cangaço é um meio onde só homens fazem parte, até a chegada de Maria de Déia. A primeira mulher a ingressar por livre espontânea vontade, já que as demais mulheres ou melhor, menores, eram raptadas de suas famílias. Esses raptos eram seguidos por muita violência, inclusive sexual.
Déia já era casada, mas cansada da violência do marido e das traições, resolveu vingar se do marido, indo a bailes e assim conhecendo e apaixonando se por Virgulino.
Agora mulher do capitão, Déia tem todas as regalias de uma primeira dama, ouros, roupas e inclusive perfume francês. Tudo isso também causava ciúmes mas demais cangaceiras.
Mas a vida no sertão não era nada fácil, faltava muitas coisas... água, comida, conforto e segurança.
As mulheres não podiam abandonar o bando, quando seu "dono" morria, a mulher podia passar para outro. Caso ninguém a quisesse, ela era morta.
Também não era permitido a presença de crianças, quando Déia deu a luz, logo o bebê era dada para uma família amiga.
Nesse livro vamos conhecer a vida errante dessas pessoas, onde a morte, a violência caminha junto com esses nômade.
O fim desse grupo foi como sempre agiu... extrema violência e requintes de crueldade.
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