Resenhas - A rainha dos sete mares

Samara.Felicia 15/09/2021

Afundou
Começou ótimo, o meio ruim e o final horrível.
O início é bom, tem a princesa que acho que é a protagonista, não entendi, enfim, ela é forte, muito bacana e tal, pena que o livro não foca nela.
A história foca no passado, na família da princesa, a autora explica a mesma história do ponto de vista de diferentes personagens, só que é tudo previsível, sem novidade, maçante. Divaga muito em detalhes que nao acrescentam em nada.
Senti que a autora não conseguiu trabalhar a magia do universo, os poderes são úteis pra umas coisas e pra outra nem existe, eu me perguntava o tempo todo "então pq não usou o poder pra fazer tal coisa", simplesmente não fez sentido. Parece só ser umas soluções tiradas do nada.
Fora o final, que final horrível, não me convenceu, pareceu piada.

Giovana | Blog Dei um Jeito 15/09/2018

"She's beauty, she's grace, she'll punch you in the face"
Os pais de Agatha a disseram que ela só terá o direito de governar como rainha o dia em que se casar, para ter um rei ao seu lado governando, inclusive apresentando à moça diversos tritões potenciais de todos os sete reinos, mas além de achar ridícula a ideia de só poder governar se tiver um marido, ela só quer casar se estiver amando o tritão em questão.

A princesa sereia adora ver o mundo além das águas, coisa que em um dia fatídico salva sua vida, pois houve um ataque em seu reino e seus pais são mortos enquanto criaturas banidas ressurgem do fundo do mar, ficando nas costas dela a missão de colocar os sete reinos nos eixos.

Acho que é uma missão impossível tornar esse livro mais marítimo do que é, pois o livro tem detalhes da vida marinha em cada palavra, se o personagem recua de susto ele dá umas nadadas para trás, tem o negócio de respirar fundo só que com água e isso dá uma imersão (há!) incrível na história.

O crime do livro de poucas páginas que merecem bem mais está de volta, eu estava adorando a ferocidade de Agatha, daí entrou em cena flashbacks da família real (que são cheios de intrigas e amores alá Romeu e Julieta, coisa que eu curti) que fez sobrar no fim da história pouco espaço pra Agatha fincar mais o tridente em carnes do que eu usando o garfo em rodízios.

Confirmei aqui que nos livros da Bianca Sousa sempre tem um carinho com as amizades femininas, coisa que aqui vai além com mulheres (sereias e octopus no caso) que ocupam várias posições na sociedade marinha, rainhas, bruxas, sacerdotisas e por aí vai. Outra coisa que não canso de falar é: que luxo que é essa capa @Brasil, dona Agatha tem essas características sem tirar nem por, e outra coisa: apaixonada pela tipografia do título!

site: https://deiumjeito.blogspot.com/2018/09/livros-rainha-dos-sete-mares-bianca.html

Tami 19/09/2018

A Rainha dos Sete Mares é o mais novo lançamento da autora parceira Bianca Sousa. A Bianca foi uma das primeiras parceiras aqui do Meu Epílogo, e uma das coisas mais bacanas em manter uma parceria por tanto tempo é o fato de poder acompanhar o desenvolvimento da autora. Desde Eterna: O Som do Amor, primeiro livro da Bianca que li, sua escrita evoluiu demais, está muito mais objetiva (sem ser superficial) e envolvente.

Quem acompanha o blog sabe que eu não gosto muito de fantasia, é de longe o último gênero na minha escala de leitura. O único tipo de fantasia que me agrada são aquelas mais distópicas, com um pezinho na realidade. Acho que a única fantasia que li e que curti real foi Harry Potter, depois disso comecei a torcer o nariz para tudo que contém fadas, bruxas, duendes, magos... sereias. Dito isto, quero deixar bem claro que esta resenha está sendo escrita por uma pessoa que não gosta desse gênero. Aí vocês devem estar se perguntando: Então por que você leu, Tami?

Primeiro, porque a Bianca é minha parceira, sempre foi super solícita e atenciosa mesmo na minha pior fase. Eu não poderia deixar de prestigiar seu novo livro! Segundo, porque sair da zona de conforto é super válido, às vezes a gente se surpreende bastante, às vezes não, mas arriscar é bacana.

Eu curti a proposta do livro, que discorre sobre as consequências de um julgamento precipitado. Gostei também da intenção de fazer Agatha uma heroína contra o machismo e o descrédito; porém, eu não simpatizei com a personagem em nenhum momento e foi esse meu problema com a história. A personagem evolui na medida do possível considerando o tamanho da história, então seria injustiça da minha parte falar que ela não tem bons momentos, ela tem e evolui, mas durante boa parte da narrativa achei que ela não lidou bem com o poder recém-adquirido. Quando a história terminou fiquei pensando no tipo de rainha que ela seria caso o desfecho de toda a situação fosse outro... e não imaginei bons cenários.

Já com Malvina a história foi outra, adorei a personagem! A vida toda ela foi inferiorizada e desvalorizada por ser diferente, por não se encaixar em um padrão considerado aceitável, bonito. Ela é uma vítima da crueldade e da intolerância, é fácil trazê-la para o mundo real, temos muitas Malvinas por aí e às vezes nós mesmas somos uma Malvina, ao contrário de Agatha. A personagem aguentou o quanto pôde, tentou não internalizar todo o mal que recebia, mas não conseguiu. Quando a história terminou, assim como fiz com Agatha, fiquei pensando no tipo de rainha que Malvina seria caso os papéis estivessem invertidos... e os cenários foram ótimos.

Continue lendo a resenha no blog! ;)

site: https://www.meuepilogo.com/2018/09/resenha-rainha-dos-sete-mares-bianca.html

@livrosmundofantastico 27/10/2018

Não tem apenas romance é algo além
Quando tudo está próspero e de uma hora para outra vira de cabeça para baixo, isso acaba acontecendo no reino de Atlantis no fundo do mar.

Aghata é a única herdeira do trono de Atlantis mais ela não tem vontade de se casar para que seu marido governe o reino, ela quer viver livre mas com o Kraken a solta, os reis mortos e todos os sete reinos destruídos ela se vê obrigada a reagir e tomar uma atitude em relação ao polvo gigante mas para isso Aghata terá que enfrentar as águas sombrias.

O que a herdeira do trono não poderia imaginar que essas águas iriam revelar toda a história da sua família e ela teria a oportunidade de mudar o passado e o desafio da escolha. .

A leitura foi surpreendente, esperava encontrar uma mocinha frágil e aquele romance mas o que li foi muito além, a Aghata tem os reinos todos como sua responsabilidade e terá que fazer uma escolha. Além das histórias de cada personagem que foram bem envolventes. Super recomendo a leitura!

site: https://www.instagram.com/p/BpYGb3QA2vk/

@resenhandodark 12/11/2018

Resenha @resenhndodark
Agatha é a sereia herdeira do trono do reino de atlantis, mas tem ideias contraditórias às tradições do reino que poderá impedi-la de exercer seu direito ao trono. Porém ela é uma sereia generosa e corajosa, que não aceita tais condições nem mesmo após de vivenciar uma tragédia que ameaça a vida marinha e ter que assumir o controle da situação. E nessa situação que ela tem que ser forte e mostrar para seu povo que ela pode protegê-los
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Um livro ambientado nas mitologias marinha porém com muitas relações com temas discutidos atualmente, como o feminismo, o papel da mulher na sociedade, onde a linda da nossa protagonista Agatha nos mostra que não precisa de um marido para poder ser rainha e governar seu povo, preconceito entre as espécies marinhas onde eles não aceitam envolvimentos com seres octopus por se acharem superiores, como a própria autora disse “temas abordados nesta ficção que se encaixa em nossa (triste) realidade.’’
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A história gira em torno de problemas familiares e vingança, onde os seres marinhos fazem de tudo para ter poder do reino Atlantis ou as vezes só ser feliz ao lado da pessoa que ama, e onde vemos que nem tudo é o que parece, quem nem todos é como imaginamos,cada um tem um segredo obscuro,e com diversas visões diferente da história percebemos isso
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A leitura flui muito bem, com uma escrita leve e muito envolvente que nos faz se apegar a cada personagem da história. Gostei como ela aos desenvolveu, onde cada mini capítulos é contado um pouco sobre a vida protagonista e dos personagens secundários, intercalando passado e presente assim tendo o maior entendimento da trama do livro, de como cada gotícula de água dos sete mares foi fundamental para a construção dessa história maravilhosa. Um final lindo e surpreendente, deixando cada informação necessária muito bem esclarecida.

Falando em livro... 07/12/2018

|| Resenhado por Hadassa Bastos ||

Eu não sei se essa foi a intenção da autora, mas vou colocar aqui o meu coração depois da leitura desse livro. E essa resenha é especialmente para você MULHER. A Rainha dos Setes Mares foi a primeira obra que li da Bianca Sousa.

Depois do primeiro capítulo, eu não tive dúvidas de que fosse amar a escrita e a obra. A Bianca tem uma delicadeza na escrita impressionante. Ela narra a história de Agatha, uma jovem princesa e sereia que é herdeira de um dos maiores reinos dos setes mares, mas tem algo que a impede de assumir tudo. Ela é mulher. É contraria as tradições machistas e patriarcais que são estabelecidas no reino, contanto que ela própria só pode assumir o posto de rainha quando estiver casada. Isso faz com que a nossa grande princesa tenha um relacionamento muito conturbado com o seu pai, o Rei.

O que não estava previsto era o retorno de um grande inimigo dos sete mares, o Kraken. Que tira da Agatha o que ela mais amava, sua família. Agora ela se vê sozinha com um monstro para derrotar e um reino para governar e levantar.

Como eu disse, essa história tocou muito o meu coração. Me vi muito envolvida na trama, ainda mais por falar da luta que nós, mulheres, temos que travar para poder ocupar o lugar que é de direito nosso e que é tomado pelo fato de sermos mulheres. Me angustiei por cada desafio que a Agatha teve que superar, por cada verdade desenterrada. Quantos Kraken nós enfrentamos todos os dias?

A Rainha dos Sete Mares é um livro curtinho, mas de uma imensidão de sentimentos. A Agatha nos mostra amor, força, coragem e sororidade. Mulheres que empoderam mulheres seja na terra ou no mar. A capa é extremamente linda. Gente, sério, leiam.

site: http://www.blogvirandoapagina.com.br/2018/12/resenha-rainha-dos-sete-mares-bianca.html

Bela 30/12/2018

Agatha é a herdeira de Atlantis, mas de acordo com a legislação do Reino, ela deverá se casar para assumir seu direito de rainha. Lei esta que ela repudia com todas as suas forças, pois Agatha nunca se apaixonou por alguém e não tem a menor vontade de se casar apenas para cumprir uma lei que considera retrógrada. Esse é inclusive um motivo de grande desentendimento em sua casa e foi por causa de uma discussão sobre este assunto que ela se atrasou para a recepção do encontro anual dos sete reinos. Mas, enquanto esperava ouvir uma bronca ao chegar no Palácio, ela se depara com uma verdadeira destruição. De uma hora para outra, Aghata se encontra órfã, traída pelo conselheiro de seu pai.

"A covardia muitas vezes é um instinto de sobrevivência. Nada mais natural que isso. Além do mais, a coragem reside no coração daqueles cujo medo também habita, mas não é capaz de paralisar."

Nesse momento de dor ela precisará encontrar aliados para enfrentar aqueles que destruíram o seu lar: o Kraken e a octopus chamada Malvina, dois serem que estavam aprisionados há muitos anos, e, assim, trazer de volta a paz aos Sete Reinos que habitam o fundo do mar. Porém, enquanto se caminha aos outros reinos, ela encontra ainda mais caos e destruição. Apenas ao chegar ao antigo reino de sua mãe, Aquamarine, que ela é capaz de obter algumas respostas. Mas para conseguir juntar todas as pontas soltas dessa história, Aghata deverá fazer mais do que isso, ela precisará ir até o lugar mais profundo e perigoso dos oceanos, o lugar de onde o Kraken e a Malvina escaparam, as Águas Profundas.

"Assim como as mares renovam as águas dos mares, a vida pede por mudanças."

A Rainha dos Sete Mares não é apenas uma história de fantasia, Bianca se aproveitou do enredo que criou para abordar diversos temas, como a igualdade de gênero e os preconceitos. Assim como em Laços, a autora trouxe a ideia de que o vilão possui um passado, um motivo para ser quem é. E, mesmo os nossos heróis, aqueles que colocamos no mais alto pedestal, também cometem erros e podem nos decepcionar. Os conceitos de certo e errado se confundem e é difícil para o protagonista tomar a decisão mais sábia e justa diante de tamanha dor.

A edição está linda, logo no início do livro temos um mapa com a localização dos sete reinos marinhos e ainda das águas profundas, onde Aghata precisa ir para encontrar suas respostas. A letra possui um tamanho confortável, as páginas são amareladas e não me recordo de ter encontrado erros de qualquer tipo. A leitura é fácil e eu gostaria apenas que ele tivesse mais páginas para que eu pudesse passar um pouco mais de tempo no universo criado por Bianca. Confesso que ao iniciar a leitura, achei que a Bianca também envolveria os humanos na história, mas isso não acontece, A Rainha dos Sete Mares se passa completamente dentro do mar. Confira você também!

site: https://www.sigolendo.com.br/

Murilo393 13/01/2019

Uma ótima fantasia!
Não vai achando que esse livro é uma história de amor, para mim é um livro de fantasia e um dos melhores. Do tipo que te faz querer devorar o livro, ao mesmo tempo que não deseja terminar logo essa ótima leitura. Eu gostei de muitos personagens, todos foram trabalhados muito bem. Eu já acompanho as obras da Bianca um bom tempo, a cada livro ela me surpreende mais. Recomendo esse livro para todos, especialmente os amantes de fantasia e aventura!

Clauclau/Eu leio sim e daí 22/03/2019

A Rainha dos 7 Mares
A cada nova estória que a autora Bianca Sousa apresenta é sabido que verei várias situações atuais e sempre carregadas de alertas, então nesse livro não foi diferente aqui ela conseguiu criar um cenário espetacular que de tão real consegui me sentir em Atlantis, ela abordou temas bem discutidos como o machismo, o preconceito contra a minoria e as classes inferiores, o papel da mulher na sociedade, a injustiça, a mentira e tantas outras situações. Ela sempre usa temas fortes e polêmicos, assim destacando a força feminina. Aqui nessa estória encontrei mulheres diferentes em suas buscas com teores de liberdade tendo que transformar-se para chegar em um denominador comum.

Essa história é destinado a todas as pessoas em especial para essas mulheres atuantes, que fazem tudo acontecer, que podem até se esmorecer, mas a garra do dia a dia a liberta e faz com que ela seja a dona de si. De repente os questionamentos da vida a fazem recuar mas a força existente internamente é grande e ela se faz presente rumando para o centro da história. Estejam preparadas para o empoderamento feminino.

Apreciem a trajetória de uma “Jovem Princesa Sereiana” que viu sua família e seu reino serem extirpados em frações de segundos e da morte eminente surgiu a “Mulher Rainha Sereiana” que terá que provar que um reino pode e deve ser governado pelas mãos fortes e doces de uma líder feminina.

A estória se passa em Atlantis um reino marinho muito próspero, pacífico governado por Christopher III um Tritão justo, forte, destemido e muito astuto e sua esposa rainha Goldie uma sereia de Acquamarine dona de uma beleza sem igual e de uma grande sabedoria. Eles eram pais da princesa Agatha uma sereia rebelde que não seguia os padrões imposto pela sociedade patriarcal. Ela é dona de uma personalidade marcante, assim, ela não se curvava as ordens de seu pai e acreditava que o mundo marinho poderia ser melhor se houvesse respeito pelas opiniões e desejos dos outros, independente da raça ou do sexo. Mas, existia alguém que observava atentamente tudo muito de perto e estava esperando apenas a oportunidade para colocar em prática seu plano!
Algo de sinistro estava pairando nas águas pacíficas do Oceano e nenhum “Ser” ainda tinha percebido. Acontece que uma traição muito bem arquitetada foi elaborada e das Águas Profundas o maior inimigo do rei será liberto e por ele a vingança será executada e o azul do mar será tingido do vermelho sangue. Vidas serão ceifadas e o horror tomará conta daqueles que sobreviverem. O Kraken foi solto e junto com ele a perversa e rancorosa Malvina. Dias tristes tomarão conta dos corações marinhos e apenas uma remanescente da família real poderá trazer de volta a ordem na devastada Atlantis.

Resenha na íntegra no blog

site: www.euleiosimedai.com.br

Thais645 05/04/2019

"Aprendi que harmonia era a chave para governar um reino e a si mesma."
Sereias, monstros marinhos, um mundo dividido entre sete reinos, e muito mais. É assim que é construída a trama da Rainha dos Sete Mares, que se passa inteiramente, no fundo do mar — abarrotada de criaturas mitológicos — dando uma bela fantasia.

Agatha é uma sereia, forte, decidida e herdeira do trono de Atlantis, ela faz o que pode para ajudar o seu povo depois da destruição do seu reino — se aventurando pelas profundezas do oceano, ela acaba descobrindo os segredos dos seus antepassados.

Com um dos capítulos mais reveladores, conhecemos mais a fundo a origem de alguns personagens secundários. E como o ódio transformou alguns seres, — e como essas gerações estão interligadas.

De leitura fácil e direta, o livro não é muito extenso, mas não deixa ser bem envolvente. Confesso que gostaria que tivesse mais páginas, mas o final foi satisfatório.

"Assim como as marés renovam as águas dos mares, a vida pede por mudanças."

site: https://www.instagram.com/hey_sonhadora/?hl=pt-br

Pri 21/04/2019

"A verdade abre caminhos"
A Rainha dos Sete Mares é uma história curtinha, mas que aborda muitos assuntos importantes, sutilmente entremeados na fantasia, tornando a leitura interessante e prazerosa, como a autora bem sabe fazer.

"Havia beleza demais nesse mundo, mistério e sincronicidade também. Soube naquele momento que havia muito mais entre o céu e o mar do que poderíamos imaginar. Entendi que por mais que me dedicasse a estudar sobre tais assuntos, jamais conseguiria em uma vida aprender tudo o que queria. Seriam necessárias muitas. (...)"

Agatha é a sereia herdeira do trono de Atlantis. Seu pai, Christopher, é forte e corajoso, e considerado herói por toda a comunidade sereiana, sendo o maior rei dos sete mares, sempre ao lado de sua bela e sábia esposa, Goldie. Os dois fizeram Atlantis prosperar e agora tentam passar o legado para a filha. No entanto, uma antiga lei afirma que para assumir como rainha, Agatha deve casar-se. Teimosa e ousada que é, desafia a autoridade do pai constantemente, recusando-se a aceitar que uma constituição arcaica a obrigue a fazer algo que não deseja para usufruir de seu lugar de direito.

"— Na verdade, você é capaz de realizar qualquer coisa desde que tenha coragem para tal. (...) Só precisa acreditar em si mesma."

Depois de mais uma discussão acalorada, a princesa afasta-se temporariamente do reino. Perdida em seus pensamentos, acaba esquecendo que em seu palácio ocorreria o encontro anual com os reis dos sete reinos. Sua melhor amiga vai buscá-la para que retorne, mas durante o percurso notam que algo está errado. Deparam-se com um ser que deveria estar aprisionado nas Águas Profundas, como esteve todos esses anos: o Kraken.

"Nos momentos de profundo desespero é quando mais precisamos ter esperança"

Ao chegarem no reino, destruição e morte estão por todos os lados. Agatha chega ao palácio a tempo de presenciar seu pai sendo assassinado por uma octopus — uma criatura semelhante aos polvos, também dotada de inteligência, como os sereianos. Ela também encontra a mãe morta e assim, inesperadamente, se vê órfã e precisa encontrar forças para deixar toda a tristeza de lado e mostrar ao povo que é capaz de liderar e assumir como rainha.

"Antes de fechar os olhos, cheguei à conclusão de que a solidão era aterradora porque nos trazia para mais perto de quem realmente somos."

Não só é chegado o momento de desafiar as leis, como também de enfrentar o mais poderoso ser dos oceanos, para defender seu povo. No entanto, para atingir seu objetivo Agatha precisará ir até o local mais fundo do mar, e estar disposta a enxergar verdades duras, para crescer e definir seu destino.

"— A verdade abre caminhos, como já disse. Quem se recusa a enfrentar a própria verdade estará condenado a um mundo de escuridão."

Agatha é uma sereia independente e de personalidade forte. Ela é decidida a fazer as coisas do seu jeito, não importando o que os outros irão pensar. Seus pais têm medo de que isso possa acabar trazendo problemas para ela. No entanto, conforme vai enfrentando os desafios que surgem e descobre a verdade como um todo, seu amadurecimento é nítido e fiquei surpresa com as atitudes que teve.
Essa é uma daquelas histórias em que não há mocinhos nem vilões. A Bianca é uma autora que sabe trabalhar maravilhosamente todas as facetas de seus personagens e isso é claro nesse livro. É um enredo bem montado e ela conseguiu abordar assuntos que são relevantes na nossa atual sociedade, como preconceitos e o papel da mulher, assim como ganância, vingança, perdão e auto-conhecimento. Eu só senti que poderia ter sido mais desenvolvido, uma história mais prolongada. O livro é tão curtinho e ainda havia tantas coisas que poderiam ter sido descritas com mais detalhamento.

"— Nunca peça desculpas por ser quem é."

A narrativa é em primeira pessoa, mas os pontos de vista são os mais variados possíveis. Praticamente todos os personagens tem participação durante a história, assim sabemos todas as versões.
É a primeira vez que leio um livro físico da Bianca e fiquei encantada com o cuidado com os detalhes e a diagramação. As fontes são muito confortáveis, as páginas são amareladas e cada início de capítulo possui desenhos que remetem ao mar, assim como as trocas de ponto de vista. A revisão está ótima, lembro de pouquíssimos deslizes na digitação.
Por fim, assim como todos os outros livros da autora, recomendo muito a leitura. Inicialmente pode parecer uma espécie de releitura de A Pequena Sereia, mas garanto que é muito diferente. Uma leitura que mostra que uma mesma história pode ter mais de uma versão e que depende de nós avaliarmos a verdade para tomarmos a decisão mais justa.

site: https://www.sigolendo.com.br/2019/04/resenha-rainha-dos-sete-mares.html

Nath 23/05/2019

Resenha @pobreleitora
Bianca Sousa a cada nova história mostra que sua criatividade é infinita e que não só consegue viajar em diferentes tipos de histórias, como consegue inserir ensinamentos de vida tão simples e tão importantes em passagens que nos marcam.

A Rainha dos Sete Mares não é só a história de Ágatha e sua ascensão ao trono, é a história de Malvina e Cristian, Cristopher e Goldie, da Mãe D'Água, do Kraken e seus irmãos. É uma história sobre amor, justiça/injustiça, preconceito, liberdade, amizade, buscar a verdade e fazer o que é certo. A autora dá voz aos mais diversos personagens, mostrando todos os lados de uma mesma história, sob pontos de vistas diferentes. Porém, nessa mistura de tantas vozes, em minha humilde opinião, a autora tira a profundidade da história. Apesar de ser de fácil visualização, o enredo precisava de mais detalhes, mais momentos, mais conteúdo. Bianca podia ter mergulhado mais nesse mundo e feito uma história ainda mais envolvente, já que, mesmo que consiga passar suas mensagens e agradar com sua escrita, as personagens não chegam a cativar o suficiente, com certa exceção do Kraken, que é uma grata surpresa e o ponto alto do livro pra mim.

Ao dar um novo olhar para um monstro mitológico, temido a tanto tempo, Bianca nos mostra que nem tudo é o que parece. O Kraken é pra mim o melhor personagem do livro, tanto por sua história quanto para o propósito com que é usado.

Considero que A Rainha dos Sete Mares não é o livro mais cativante da autora, em minha opinião, mas sua escrita mostra um amadurecimento enorme, demonstrando que a mesma tem se aperfeiçoado. Fico ansiosa para novos livros, pois tenho certeza que a tendência é melhorar.

Fica o adendo de que o trabalho gráfico do livro é lindo, ganhando de lavada de muita editora grande por aí.

site: http://pobreleitora.blogspot.com/2019/01/resenha-rainha-dos-sete-mares-bianca.html

Italo Bernardo | @wesleyliterario 25/10/2019

uma Das Melhores Fantasias Que Já Li!
"Antes de fechar os olhos, cheguei à conclusão de que a solidão era aterradora porque nos trazia para mais perto de quem realmente somos."

Com um enredo fantástico primoroso, Bianca Sousa criou uma história mitológica incrível, na qual personagens já conhecidos da mitologia ganham uma nova perspectiva surgindo, de modo original e cativante, em um enredo de força, coragem e determinação. Uma fantasia nacional que nos marca profundamente, o tipo de narrativa realmente memorável.

Nada do que eu falar nessa resenha chegará perto das intensas sensações que a história de Agatha me fez sentir, fazia muito tempo que havia concluído uma leitura sem saber o que falar, só posso dizer que vocês NECESSITAM CONHECER ESSA HISTÓRIA.

Com maestria e precisão, somos conduzidos por um universo aquático muito bem projetado e submergimos em uma aventura sem igual, na qual Agatha correrá em busca de sua identidade e de tomar aquilo que é seu por direito, mas que a sociedade misógina quer impedi-la de alcançar.

A escrita de Bianca é extremamente clara e objetiva, seu talento com as palavras é notável, sendo impossível não admirar o trabalho tão bem feito, pois as palavras e expressões vão se encaixando de forma quase mágica, aqueles que já leram algo da autora certamente concordarão comigo. Os lugares descritos na histórias são fácies de imaginar, nos fazendo sentir dentro da história e os personagens nos cativam tanto, que os vilões nos ganham.

A força e coragem de Agatha ao lutar pelo que acredita, mesmo que o oceano inteiro diga o contrário, é extremamente inspirador e mostra que com foco e determinação, podemos enfrentar qualquer coisa. Cada personagem aquático dessa trama desfruta de uma surpreendente humanidade, demostrando assim os conflitos mais inerentes ao ser humano e causado reflexões sobre nossa própria sociedade. Não posso deixar de mencionar a narrativa alternada como mais um acerto da autora, que nos permitiu entender perfeitamente como as cosias realmente aconteceram.

Em "A Rainha dos Setes Mares" nos aventuramos num formidável e bem construído reino marítimo, com convenções sociais reais que aproximam-se da nossas, nos fazendo questionar diversas questões. A ressignificação mitológica apresentada nessa obra é instigante, conquistando o leitor a cada novo capítulo dessa intensa fantasia. Um livro que todos deveriam ler, uma história que marcou a minha alma.

"Somente eu, em cima dos escombros. Eu era a rainha de um reino que não existia mais."

Giu Moreira 09/04/2020

Agatha, a corajosa.
Agatha é uma sereia herdeira do reinado de Atlantis, mas pra isso acontecer ela precisa se casar para assumir o trono, já que na hierarquia só os homens governam. Ela não está feliz com isso, e não vai aceitar isso. Porém após uma catástrofe ela precisará tomar controle do seu destino. Para proteger o povo ela precisa encontrar a verdade e derrotar o perigoso monstro dos mares o Kraken. Pense numa história bem escrita, envolvente. Eu amei essa história, a autora soube criar um mundo onde as sereias podem ser o que quiserem.

Yeda Souza 07/05/2020

Melhor livro da vida!!!
Agatha é herdeira do trono de Atlantis, mas pra ela se tornar rainha ele deve se casar com um dos tritões dos sete reinos... Mas Agatha não ta nem ai pra isso, ela gosta de nadar até a superfície, ela gosta de ser livre.. Até que algo inesperado acontece, algo que a abala muito e apenas ela pode resolver.
Esse é um livro que não precisou de um par romântico pra história se desenrolar, é claro que tem par romântico, cenas engraçadas inclusive, mas a história não se baseou só nisso, e é uma história que se passa dentro do mar.
A princesa Agatha é super emponderada, é uma sereia que não abaixou a cabeça pra nenhum "ser masculino", foi a sereia que não deixou que as opiniões ou circunstâncias a definissem, que não teve medo... aliás que superou seus medos, foi determinada e acima de tudo, teve coragem e empatia.
É uma personagem sim pra se inspirar, e esse livro é lindo, incrível, maravilhoso e todos outros adjetivos possíveis!!!!
Só conheçam.

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