Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Bruelds 13/01/2024

Memórias póstumas de Brás Cubas
Leitura envolvente e emocionante.
Iniciei esse livro com mil expectativas diferentes sobre o texto e logo de cara acabei não me interessando muito, mas não demorou muito para que eu me entregasse a leitura e consequentemente ela fluísse de um jeito que me fez querer devorar cada página e capítulo um seguido do outro.
Machado de Assis me deixou ainda mais encantada com essa obra e ansiosa pelas próximas leituras das obras do autor.
Diversas vezes sorri, fiquei pensativa e até mesmo triste com a história, coisas dolorosas , romance, paixão. Foi uma leitura adorável.
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m0_0ran 13/01/2024

Machado de Assis consegue tornar fácil qualquer leitura, não por outro motivo senão sua escrita envolvente. Memórias Póstumas não foge do padrão do autor, sendo complexo e excepcional, com a escrita gostosa de ser lida. Comecei a ler em um momento não tão bom para mim, mas, quando tive melhora, terminei logo em três dias sem nem mesmo perceber que já estava no fim.
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madu.zi 12/01/2024

Estranhamente viciante
Esse foi o livro que acordou meu interesse (tardio, confesso) a ler as obras clássicas da literatura, por muitas vezes durante a leitura eu me questionei se realmente fui alfabetizada, mas acabou me sendo uma ótima experiência. Confesso também que em algumas (várias) partes me encontrei cheia de dúvidas ao longo da leitura, mas a escrita machadiana é envolvendo e viciante, que foi exatamente o que me fez continuar lendo tendo ainda mais curiosidade pelo o que viria a seguir ou quais seriam as próximas decisões impensadas do Brás Cubas. Também devo dizer que achei o Brás Cubas um playboy (como a época permitia) e inconsequente com seus atos e atitudes, mas longe de mim julgá-lo, é interessante como as divagações dele nos fazem ter reflexões ao longo de toda a leitura (também devo muito as notas explicativas ao rodapé das páginas, gostei muito delas), mas é uma pena você viver sem aspirações ou rumo e quando a sua única ideia genuína se dá a luz, você morre.
Para mim, foi uma leitura incrível, degustei cada momento, é o início da minha jornada com os clássicos literários (tanto os nacionais, quanto os estrangeiros), muito obrigado, Machado.
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Reynaldo 12/01/2024

Me surpreendi com esse clássico estava imaginando uma leitura mais arrastada e difícil, mas para minha supresa não foi. Um clássico que com certeza vale muito a pena ler.
5/5
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Leticia2513 11/01/2024

Finalmente finalizado
Foi muito demorado pra terminar esse livro, talvez até um pouco sofrido, simplesmente porque eu não tava no clima pra ler um clássico. Mas, de qualquer forma, continua sendo uma obra incrível, Machado é um gênio. A vida do Brás Cubas é cômica de tão decepcionante, tudo que ele tenta fazer dá errado e quando ele finalmente tem uma ideia brilhante, ele morre. Apesar de ele não ter feito absolutamente nada de interessante e memorável em toda sua vida, a narrativa prende, tudo pelo incrível narrador machadiano.
Enfim, em algum outro momento eu vou dar outra chance para esse clássico tão memorável e vou aproveitar mais a leitura.
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Sarah Nimer 11/01/2024

Machado NUNCA decepciona
O que dizer de Memórias Póstumas? Simplesmente um livro narrado por um defunto-autor. A escrita de Machado é MARAVILHOSA. Repleto de ironias, sarcasmos e deboches da sociedade.

No início, pode parecer um pouco difícil por conta da linguagem mais rebuscada, mas quando se acostuma a isso, flui MUITO bem.

Uma obra de arte.
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Zé Adson 11/01/2024

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Eu prometi que faria uma resenha sobre esse livro, mas pensando bem, é bem difícil de descrever o que senti lendo Memórias Póstumas de Brás Cubas.
De início, eu li ele "obrigado" pela professora da faculdade (faço curso de Letras Português). Não era minha opção de leitura, mas acabei gostando com o tempo. Não é uma leitura fácil, além de ser um clássico, Machado utiliza de técnicas novas para escrever esse livro, o que torna um pouco mais difícil, mas com um esforço da pra entender.
De certo que vou ter que reler ele urgentemente, o quanto antes, pra pegar mais coisas em relação a história e a estética utilizada.

Disse que daria cinco estrelas pra ele, mas darei 4,5 pela ausência de um 4,9. O 4,5/4,9 é por causa dos momentos de frustração, cansaço e tédio que passei lendo ele em alguns momentos, mas a nota máxima é pela profundidade que esse morto fala sobre sua vida.
É isso.
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Guigui 11/01/2024

LINDO
Brás Cubas é atemporal: condiciona propositadamente a superioridade de suas emoções para fazer-se um legado ambicioso, dependente ou não de virtudes.
Ora, essa tipo de pensamento influenciou os maiores gênios estrategistas da história da humanidade. Contudo, a prática difere-se da realidade por sua conjuntura.
Embora cultivada imensa intelectualidade durante sua curta vida, ele morre solteiro, desiludido com o amor, doente e esquecido.

Uma trama que explora metafisicamente as mazelas circunstanciais de amores moralmente impossíveis, o sentimentalismo, a intelectualidade como escape da miséria (Quincas Borba), a inventividade e a revolta social. Um clássico.
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René 11/01/2024

A honraria do termo "Clássico"
Lembro-me dos estudos de Semiótica Discursiva na faculdade imediatamente ao me deparar com qualquer capítulo deste livro (até mesmo os de reticências). Literatura não é apenas o processo de contar uma história, vai muito além disso, além tanto que chega ao "como" e à "escrita negativa" de uma narração. Machado sabe disso, bem como ornar cada frase com uma Aspectualização única, que reinventa o contar a cada parágrafo.

A leitura é inacessível? Sim, isso não pode faltar à análise. O próprio conceito de clássico tem em suas entrelinhas a inacessibilidade a maior parcela da população "vulgar". Leio este livro aos 20 anos de idade e ainda não sinto que estou pronto para ele, quem dirá um estudante de ensino médio.

Machado subverte tanto, e tudo, a um nível tão excepcional que honra o título de obra prima da língua portuguesa (língua brasileira, cá entre nós) que esta obra recebe. Além disso, o texto também é responsável por abrir o realismo no Brasil, e aqui trago a citação que sintetiza seu porquê: "porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não."

Para ser uma vanguarda, ser o futuro de um hoje, é indispensável o estudo de todo o passado. Brás Cubas, em vista disso, citas diversas referências a todo momento, não sei se por ego ou delírio no mistério do além-vida em que escreve.

Não possui um grand finale, mas isso quase que ninguém tem em seus últimos anos de vida, e resta aos leitores entender que o clímax de uma existência é desconfortável, pois está em algum lugar do meio dela, e não no último segundo.

De genial ironia, superou minhas expectativas ao longo da leitura, mesmo que essa tenha sido árdua por meus problemas de foco. Inegáveis as 5 estrelas com as quais avalio o livro. Uma recomendação a todos nós leitores vivos, não vinda da perspicácia de um defunto autor, mas de um autor defunto.
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Leandro676 10/01/2024

Obra prima!
Sim, Machado é genial! Dando início ao realismo no Brasil, o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas é atemporal. A perspicácia na narrativa, as digressões, as críticas sociais e ironias são a marca desse livro. 

A obra é uma autobiografia de Brás Cubas, um defunto autor, cuja vida rasa e sem grandes conquistas dão palco a expressão humana. Traição, ciúmes, paixão, casamento, relações por interesse e sucesso são alguns dos temas abordados. 

Embora publicado em 1981, a escrita faz com que a leitura flua bem. O livro é cheio de figuras de linguagem, conselhos, capítulos curtos, reflexões sociais e filosóficas; isso o torna ainda mais interessante. Às vezes, soa meio melancólico. 

Ainda, percebi a citação de vários fatos históricos (Revolução de 1832, escravidão, epidemia de febre amarela etc.) e outras obras do autor (Quincas Borba, O Alienista). 

Esse livro se tornou um dos meus favoritos, ele é verdadeiramente único. É um clássico! 

Por fim, recomendo a leitura, óbvio. "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico, com saudosa lembrança essas memórias póstumas".
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JustMeBeingMyself 10/01/2024

"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver "
Melancólico, complexo e ao mesmo tempo esplêndido (Machado de Assis, né). Queria começar falando que Machado de Assis escreve como ninguém, simplesmente não tem igual.
E diria que tem uma linguagem complexa (característica da época), mas isso de forma alguma faz do livro ruim. Enfim, termino falando que não é um livro pra qualquer um.
Thiago 10/01/2024minha estante
Nossa, preciso muito reler Machado. Tá nos planos de pegar um sequência de clássicos brasileiros. Graciliano e Guimarães Rosa também




Ba Lima 10/01/2024

Memórias Póstumas de Brás Cubas - Resenha
Essa grande obra de Machado de Assis retrata a vida do personagem Brás Cubas, no qual começa a relatar uma espécie de biografia de sua vida através de memórias. O autor, já falecido, começa falando sobre sua morte, sobre o emplasto (que nada mais era do que um medicamento destinado a aliviar a nossa melancólica humanidade), sobre como e quando morreu, sobre seu antigo amor chamado Vigília, seus delírios, seu nascimento (no dia 20 de outubro de 1805), as expectativas de seus familiares em relação ao seu futuro, seu primeiro amor (Marcela), sua viagem a Coimbra, a volta ao Rio e tantos outros mais acontecimentos de sua vida.

O que me atraiu em Brás Cubas foram seus pensamentos e opiniões, confesso que na maior parte do tempo o considerei um cínico, contudo, ele exprime muito bem o egoísmo humano, a angústia e a luxúria, ele deixava claro quais eram seus interesses de acordo com a atitude que viria ou não a tomar, por exemplo, quando idealizou o emplasto, confessou que visava acima de tudo, a fama e o reconhecimento, além de lucro, evidentemente. Ademais, quando Brás entre em um delírio e vê toda a humanidade, narra suas características, entre elas: '' a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, [...] a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza....''. Como o próprio narrador diz: '' Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana''.

Outro exemplo, quando o pai de Cubas propõe que ele se case, o personagem deixa claro que esse não é seu objetivo, entretanto afirma que uma posição política e uma esposa formosa eram bens dignos de apreço, tal fato evidencia o quanto ele só pensava em si mesmo.

Em alguns outros momentos, Brás realizou algumas boas ações, como ajudar alguém, e se orgulha disso, não por ter tomado alguma atitude generosa, mas sim por sentir se superior, por esperar algo em troca, por acreditar que é um ser iluminado e devido a isso, receberá alguma recompensa. Esse livro é o retrato do homem em sua forma mais real, automaticamente, sua forma mais egoísta.

O defunto aborda temas e assuntos pelos quais me identifiquei muito, acredito que isso tenha sido um dos fatores pelos quais me apaixonei pelo livro e principalmente, pela obra ter se tornado a minha favorita, entre eles está o amor da glória, o que eu interpretei como o amor à conquistas, amor à bens materiais, amor ao sucesso. Outro pensamento que também reconheci for o da opinião, acredito que o autor quis dizer que, enquanto vivos, evitamos opinar sobre algo temendo um julgamento, escondemos o que nos vem a consciência e quando morremos, estamos livres para expressar os pensamentos, já que não haverão julgamentos ou críticas de outros.

Não obstante, a forma como Machado escreveu essas memórias foi fantástica, ele dialoga com o leitor, faz recomendações, dá conselhos, aborda seus ideais, e simplesmente interrompe um assunto e inicia um outro completamente distinto com a maior naturalidade, naturalidade pela qual somente Machado consegue fazer, tornando a obra mais vivida, única e singular. Dito isso, podemos todos concordar que Machado de Assis é o melhor escritor brasileiro.

Outras coisas mais me fizeram amar essa obra prima, como o romance às escondidas de Virgila e Cubas, mas não as direi aqui, para não antecipar a leitura daqueles que virão a conhecer o livro e também porque são muitas, e estou com preguiça. A questão é que eu queria ter palavras para explicar genialidade desse homem.
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