Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Giselle221 19/05/2024

Por que isso é um clássico?
O porquê de ser um clássico, antes de ler, eu me perguntava e com uma pulga atrás da orelha iniciei o livro. Larguei em primeiro momento, concordando com o Brás sobre o que o próprio achava de sua biografia póstuma. Pois bem, reiniciei e em 4 dias terminei: é um clássico porque tamanha espontaneidade não poderia não ser.
Não sei quanto ao processo criativo, mas esse livro te deixa perdida quanto à existência de Brás. Como assim um autor fez a vida inteira de alguém que passou a existir por sua pura criança e ainda parece q deu a extensão de consciência pós mortem. Cara, Brás leria esse comentário com a cara mais cínica e eu só consigo pensar isso porque o autor foi maestro na criação de sua existência. Os altos e baixos, os devaneios e os fracassos do personagem são tão espontâneos que parece que a história não foi criada, parece um rascunho de biografia com os pensamentos mais sinceros de alguém que existe.
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Taís 19/05/2024

Bem merecido o Título de Mago
Machado de Assis é realmente um escritor incrível!!! Ele tinha a capacidade de criar personagens extremamente complexos e histórias únicas. Brás Cubas é burguês, que trabalhava por hobby, um homem cínico, irônico e por vezes melancólico, que tinha desejo de ser lembrado na sociedade, mas morreu sem sequer cumprir a principal regra da sociedade burguesa da época: constituir uma família. No trabalho tb não conseguiu ser ministro, ou seja, um metido a besta que no fundo fundo era um medíocre. A unica forma que ele encontrou de se fazer ouvido foi escrevendo suas memórias do alem tumulto, que mesmo assim, ele sabia que seria lida por "uns 5 leitores" (pela sua desimportancia, mas tb considerando a epoca, onde a maioria das pessas era analfabeta). É um personagem de sentimentos ambíguos. Mas eu não consegui ter raiva do Brás Cubas, pois os cinismos dele me arrancaram boas risadas!!
Machado é realmente o mago da literatura brasileira.??
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Ninive 18/05/2024

Machado como sempre nos presenteando com obras incríveis. O começo do livro é um pouco cansativo mas depois a leitura prende a atenção que a gente não consegue parar de ler. A narração do defunto e o diálogo dele com nós leitores, traz tons de humor, ironia, drama e também críticas! A maestria com que Machado usa a língua portuguesa é simplesmente admirável ?
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nsimo 17/05/2024

Machado de Assis nunca decepciona!
Nesse livro, Machado de Assis traz um "defunto-autor", o Brás Cubas, que narra a história da sua vida de forma irônica e bem descritiva, típico de Machado de Assis.

Como toda obra do Machado, o livro surpreende e traz críticas sobre a elite do Brasil do século XIX, com muito humor e ironia.

"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas." Nunca vou esquecer essa frase! Só leiam! Uma obra prima!
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Rupinho 16/05/2024

Maravilhoso.
Ainda bem que não li esse livro no ensino medio, pois não teria a inteligência e nem esperteza para poder apreciar essa obra. Brás Cubas é de longe meu anti-herói favorito. Ele é um cara do bem, porém, com atitudes duvidosas mas totalmente justificáveis.
Apesar de algumas dificuldades com a escrita, eu amei a leitura e espero reler esse livro novamente, e aproveitar ainda mais essa filosofia humanista hahaha?
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lucaismaia 16/05/2024

Nada menos q 5 estrelas. tenho nem palavras pra descrever o maior livro da nossa literatura brasileira PQP. o maior representante do realismo brasileiro.

"não tive filhos; não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria."

POUTAQPARIL
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Jackson135 15/05/2024

Um livro único.
Esse livro de Machado de Assis, foi uma das melhores obras que já li. Os personagens são marcantes, e o Brás Cubas, é um dos melhores personagens principal.
Seu jeito é único, sarcástico, irônico e também um garanhão, mas um romântico com a dona Virgília, sua verdadeira paixão.
Machado de Assis, utiliza nessa obra um jeito inovador para época, "defunto autor", contando a história do Cubas da sua morte e participando muito na sua própria história, até quebrando a quarta parede várias vezes.
Durante a história, é possível observar críticas a sociedade da época, várias frases marcantes e ideias de uma nova filosofia.
Além disso, possuí uma história cativante e critiva, "prendendo" o leitor ao livro, deixando sempre ansioso para o próximo capítulo.
O livro pode ser um pouco difícil de compreender, por causas de algumas palavras e gírias pouco utilizadas atualmente. Porém, com ajuda da internet facilita muito a compreensão.
Minha conclusão é que esse livro é uma obra prima da literatura brasileira e do realismo. Ficará marcado na minha vida como um dos melhores livro que já li.
Recomendo muito a compra dessa maravilha literária.
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Alexandre448 13/05/2024

BOM!
Acredito que pela minha falta de conhecimento e talvez de maturidade não consegui compreender muitos detalhes do livro, portanto irei lê-lo novamente um dia.

?Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, cou-be-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semi-demência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: ? Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.?
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Leonardo1436 13/05/2024

Livro muito bom
O livro nos traz uma perspectiva interessante de um narrador-defunto. Atualmente muitas partes nos parecem erradas eticamente, entretanto devemos entender o contexto da época, livro foi escrito em 1881, e retrata um romance no início dos anos de 1800. Excelente qualidade me prendeu grandemente ao texto.
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Elivaldo0 12/05/2024

PERSONAGENS COMPLICADOS E REAIS DEMAIS
Bom, sendo sincero, não sei nem como iniciar esta resenha, sinto que devo iniciar afirmando o que significa Brás Cubas, bom definiria o protagonista da história como alguém egocêntrico, individualista, cínico, irônico, sarcástico, contraditório e insuficiente em vários atos, e é isso que o torna tão real, apresentar um personagem principal com tantos defeitos e delitos em sua história só comprova a quebra de paradigmas que Machado de Assis procurava, todos os personagens da história tiveram um desenvolvimento humano e direcionado para as consequências de seus atos egoístas e imorais (Virgilia e sua traição, Quincas Borba e o furto do relógio por exemplo), fica muito interessante isso, ainda mais por que Quincas Borba foi o único que teve uma imagem de redenção e a possibilidade de crescimento pessoal, o que deveria ser esperado do personagem principal da obra, o mesmo que teve todas as expectativas atribuídas a grandiosidade de seu nome por pessoas ao seu redor e que no fim de sua maldita vida não pode atingir nenhuma meta, sem casamento, sem ministério, sem amor, sem nada, tudo por causa da sequência de situações e questões que o mesmo se colocava a seu bel prazer, por vezes senti desgosto do personagem por diminuir muitos outros, por negligenciar a beleza contida em diferentes seres, e isso o torna tão real e humano, a capacidade de sentirmos ódio e rancor dele é a maior sacada do autor, cataclismar a idealização dos personagens e torná-los mais próximo do público que o lê, fora os diferentes capítulos e características que se afastavam da ordem natural de um romance (tipo o autor ser um morto ditando sua própria história por exemplo). Em síntese, quero dizer que o livro foi algo muito proveitoso para meu espírito inquieto e curioso, sentir personagens tão vividos de uma época diferente mas com quadros atemporais desperta em mim a busca por entender a genialidade por trás da mente de Machado de Assis, um homem que destruiu vários estereótipos e trouxe experiências novas para a literatura da época com apenas 240 páginas e um bando de personagens problemáticos, complexos e por isso humanos, recomendo a obra imensamente!!!!!
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Gabriel1994 12/05/2024

Experiência de Ler Machado
Logo nas primeiras páginas percebemos que Machado era simplesmente um gênio, sua escrita única, citações das mais diversas e o domínio da língua portuguesa, fazem da leitura um belo desafio, me fazendo diversas vezes recorrer ao dicionário em suas primeiras páginas e reler diversos trechos, alguns mais de três vezes. Machado é do tipo de autor que nos obriga a enriquecer o próprio portifólio para acompanharmos sua linha de raciocínio, fica claro nesse ponto sua vasta bagagem literária, muito mais que um autor, um leitor ávido. Depois que acostumamos com a maneira de Machado escrever e dominamos os sinônimos mais recorrentes, a leitura se torna fluida e contínua e diga-se de passagem emocionante, a maneira descontraída e divertida de como Machado insere suas críticas sociais deixa a leitura cada vez mais empolgante.
A preocupação com a experiência de quem está lendo é visível e muitas vezes palpável conversando diretamente com o leitor em diversas oportunidades, e uma construção de capítulos curtos e muito bem divididos torna a leitura um pouco mais simples "Mais não; não alonguemos este capítulo [...], pouco texto, larga margem, tipo elegante [...] Não, alonguemos o capítulo". Memórias póstumas inaugura a Era do Realismo de Machado fugindo completamente do Romantismo dominante de sua época, o que torna a leitura muito atual e até contemporânea, diversas vezes durante a leitura me peguei pensando em livros, séries e filmes que optaram por seguir o mesmo estilo.
Como primeiro contato que tive com o autor posso dizer que Memórias póstumas é um leitura complicada e maravilhosa. Macho não é um autor para se ler com pressa, é um autor para se ruminar, digerir devagar, compreender aos poucos seu estilo e influências, e aproveitar a viajem. Machado era um gênio que por seu dom faz-se compreensível para leigos. Machado é o tipo de autor que nos trás orgulho de ser Brasileiro, orgulho de nossa cultura e acima de tudo orgulho da nossa diversidade.

"Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados"
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Kaori11 11/05/2024

Brás não faz nada da vida e só após a morte faz utilidade
Acho que eu nunca vou ser fã genuína de clássicos, tantas palavras difíceis e filosofias, isso não é pra mim.

Com o capítulo final de explicação, conclui que Machado de Assis é muito garota adolescente escrevendo um diário, conta uma história por causa de reflexões, tem textos cheios de ironia, coisas do cotidiano, os personagens aparecem na vontade dele, não expressar os sentimentos necessariamente com palavras, um assunto começado, e do nada um fato que não tem nada haver, mas tem sentido pro autor, e etc.
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Ana Lu 09/05/2024

Uma experiência diferente!!!
Memórias póstumas foi minha primeira literatura clássica, foi uma coisa beeem diferente do que eu tava acostumada. queria ler esse faz tempo pq sei como ele é um dos livros mais importantes da literatura brasileira e eu queria poder ler e ter a experiência. foi meio difícil de ler no começo porque o livro não tava me prendendo, mas depois ficou muito bom e consegui terminar!! gosto mto do fato de ele ter quase um capítulo por página pq pra mim faz a leitura ficar mais leve, não sei kkkkkkkkk.
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Mary 09/05/2024

Queria começar dizendo que eu gostei demais desse livro, apesar de ter enrolado para leitura engatar. algumas partes foram bem difíceis de pegar, pq tinha muitas referências, por mais que tivessem muitas explicações nos rodapés da página. tbm acho que não consegui pegar tuudo, mas mesmo assim, foi uma leitura mto proveitosa e que rendeu muitas reflexões. Brás era um cara vaidoso, tinha momentos que era um "como eu sou uma pessoa ótima" e medíocre. me peguei refletindo muito nesse tópico. tudo o que ele se propôs a fazer não saiu muito bem. como ele mesmo diz, "cheguei aos 40 anos tão vazios" e "não fui ministro, não fui califa". uma vida marcada por "tentativas" e fracassos, assim como a vida real. Brás Cubas não chegou a uma grande carreira política, não casou com a mulher que amava e ele próprio admite que era um aluno medíocre na faculdade, que estudou muito mal e decorou os enfeites jurídicos. mas acho que vem outra reflexão daí. Lobo Neves casou, construiu uma ótima carreira política mas muitas vezes se via triste. se ser medíocre é não ter uma grande carreira, então Lobo Neves está longe de o ser. mas o que adianta conquistar tanto é perder a si próprio ou viver infeliz? acredito que a mediocridade não advem do fato de se ter uma grande carreira, mas de deixar a vida passar sem aproveitar, fazer o que devia ter feito, viver uma vida que valha a pena. Brás Cubas é medíocre porque não quis se esforçar o suficiente. não quis ser um bom aluno da faculdade, não quis lutar por uma carreira política. deixou-se levar pelo seu dinheiro de herdeiro e boa vida, por suas paixões. ele escolheu sentar e ver outros conquistarem o que ele queria. mas gosto do fato de que ao menos ele admite. outra coisa: como a opinião é importante para nós! não só a opinião alheia mas a da nossa própria consciência. você acha que fez errado porque sente um peso na consciência, vê que não era tão bom quanto imaginava que fosse. mas também, defunto, despido da obrigação de ser alguém sem defeitos, podemos ver quem o nosso querido autor o era. Machado trouxe uma coisa que eu amei: a teoria das edições. "Cada estação da vida nos deixa uma edição". quero deixar aqui registrado que as partes do humanitas foram difíceis pra mim. veja, ele teve varias mulheres. mas gosto particularmente quando ele vê a Marcela com os olhos da 4a edição e diz que a 1a não teria a visto como agora. a vida como ela é, algumas vezes nos deparamos com situações que no passado fizemos de uma forma que não teríamos feito agora. (mas só mudamos porque erramos e vimos que não foi bom). crescemos e olhamos as coisas com outros olhos. e também temos a chance de ver pessoas que nós não imaginávamos ver de novo, que foram muito e agora são tão pouco. das voltas que o mundo dá. e quanto a Virgilia, eu sei que ambos estavam errados pq bem ou mal foi um romance em um adultério. mas sinto verdade no sentimento de ambos e queria que eles tivessem retornado depois. mas entendo que, tem pessoas que são para algumas estações da nossa vida e que as vezes alguns sentimentos são perdidos pelo caminho das ausências. ao menos o carinho restou. e quando terminei finalmente entendi o que ele queria dizer ao falar que vira virgilia como ela fora e como foram ambos. eis as situações que passamos pela vida e as reflexões feitas e não feitas. foi um presente essa leitura e entrou pros meus clássicos favoritos. espero reler um dia e ampliar ainda mais essas reflexões.
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