Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...



Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


3711 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Jenni 25/06/2024

"Matamos o tempo; o tempo nos enterra..."
?"Ao verme
que primeiro roeu as frias carnes
do meu cadáver
dedico como saudosa lembrança
estas
MEMÓRIAS PÓSTUMAS"
...
"Memórias Póstumas de Brás Cubas", escrito por Machado de Assis e publicado em 1881, é considerado um dos romances mais importantes da literatura brasileira. A obra narra a história de Brás Cubas, um homem já falecido que, do além, decide relatar os principais acontecimentos de sua vida, incluindo sua obsessão pelo Emplasto Brás Cubas, um suposto remédio anti-hipocondríaco. Escrito com uma combinação única de ironia e melancolia, o romance aborda temas profundos e complexos, refletindo sobre a condição humana, a passagem do tempo e a hipocrisia social.
...
A leitura de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" foi, para mim, uma experiência intensa e enriquecedora. Comparado a outros trabalhos de Machado de Assis, como "Dom Casmurro" e "A Cartomante", este romance se destacou por sua densidade e pela riqueza de significados nas entrelinhas. A edição que li foi particularmente valiosa, pois incluía notas explicativas sobre as várias referências literárias e históricas, o que aprofundou minha compreensão do texto.
Uma das características mais cativantes da escrita de Machado de Assis é sua capacidade de estabelecer um diálogo íntimo com o leitor. Em "Memórias Póstumas", essa habilidade é levada ao extremo, fazendo com que Brás Cubas pareça um narrador extremamente real e presente. A estrutura dos capítulos curtos contribui para a fluidez da leitura, permitindo pausas reflexivas que enriquecem a imersão na narrativa.
O tema da traição, recorrente nas obras de Machado, inicialmente me pareceu uma obsessão peculiar. No entanto, ao aprofundar meus estudos sobre o contexto histórico e social, percebi que a traição funciona como uma metáfora para a hipocrisia e a infelicidade ocultas na sociedade da época. O romance revela como indivíduos da alta sociedade, apesar de aparentarem ter tudo, viviam em constante insatisfação e dissimulação.
A ironia mordaz e o tom sombrio presentes no romance foram aspectos que me marcaram profundamente. As reflexões sobre a morte e o fluxo do tempo são magistralmente integradas à narrativa. A própria estrutura do livro, com seus capítulos breves e fragmentados, serve para ilustrar a percepção fragmentada e efêmera do tempo. Uma passagem que considero emblemática é quando Brás Cubas afirma: "Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados." Esta frase é uma sátira brilhante sobre a importância excessiva atribuída à opinião pública em detrimento do peso da própria consciência, coisa que não vale de nada quando se está no caixão.
A complexidade de Brás Cubas como personagem é outro ponto que merece destaque. Criado em um ambiente aristocrático que lhe proporcionava todas as oportunidades, ele nunca conseguiu realizar seus grandes sonhos. A dualidade de sua personalidade ? a ausência de arrependimentos contrastando com suas frustrações ? reflete a profundidade das contradições humanas. Ele desejava um herdeiro para continuar seu legado, mas também se alegrava por não perpetuar a miséria humana.
A abordagem da escravidão no romance é incisiva e significativa. O tratamento do personagem Prudêncio e seu escravo evidencia a crítica de Machado de Assis à sociedade escravocrata. Esta reflexão sobre o "sonho do oprimido de se tornar opressor" demonstra a visão crítica e consciente do autor sobre o tema, desmentindo qualquer alegação de alienação.
Em resumo, "Memórias Póstumas de Brás Cubas" é uma obra atemporal e essencial. Mais do que uma leitura, é uma vivência que deve ser sentida e compreendida em toda a sua profundidade e complexidade. Machado de Assis nos oferece um espelho para refletir sobre nossa própria existência, com todas as suas ironias, tristezas e contradições.
comentários(0)comente



henriqueacastro 25/06/2024

A vida do defunto-autor
O livro ?Memórias Póstumas de Brás Cubas?, escrito pelo renomado autor brasileiro Joaquim Maria Machado de Assis, é uma das obras mais importantes da literatura brasileira.

Situada no final do século XIX, a narrativa é uma autobiografia singular escrita pelo próprio defunto Brás Cubas, que se autodenomina como um "defunto-autor". Como protagonista e narrador, ele compartilha diversas histórias de sua vida com uma visão notoriamente pessimista, característica marcante do realismo presente na obra.

Ao longo do livro, Brás Cubas relata episódios de sua infância travessa, suas desilusões amorosas, o luto por um ente querido, entre outras memórias. Essas histórias são contadas com uma certa intimidade e nostalgia, essenciais para se compreender o personagem.

Um dos pontos centrais da obra é o amor proibido entre Brás Cubas e Virgília, esposa de Lobo Neves, um político e amigo do protagonista. A trama destaca a humanidade do personagem, que comete muitos erros e mantém uma visão pessimista da vida.

A leitura as vezes parece confusa em alguns momentos, com situações intercaladas por pensamentos e personagens que não são constantes na vida de Brás Cubas. No entanto, essa estrutura contribui para o caráter inovador da narrativa.

?Memórias Póstumas de Brás Cubas? foi pioneira do realismo no Brasil e satiriza diversas "situações" da época, como o evolucionismo de Darwin, através da filosofia do humanitismo apresentada pelo personagem Quincas Borba.

Minha experiência com o livro foi positiva. A leitura me deu a sensação de estar ouvindo as histórias de alguém mais sábio, que já está ?devastado pela vida e saciado dela?. Como o narrador não tem nada a esconder, suas histórias carregam aflições e incertezas que me fizeram refletir sobre minha própria vida e legado.
comentários(0)comente



stchnard 25/06/2024

Uma expectativa quebrada (em trilhões de caquinhos).
Eu não lembro muito bem o que me deu de querer ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, do Machado de Assis. Sempre achei qualquer resenha e qualquer publicidade sobre o livro muito entediante ou, como posso dizer? Indiferente.

Para mim, MPBC (preguiça de citar) era um conceito. Sabe, uma coisa que todo mundo entra em consenso às vezes, mas que para mim, era indiferente. Um livro muito prestigiado que narra uma história importante, uau, que interessante!

Nenhuma resenha, nenhuma opinião pública, nenhuma recomendação ou imposição me trazia vontade de ler essa obra Machadiana. Para mim, era só um livro importante para a Literatura como muitos outros. Eu estava bem confortável lendo Fantasia e Ficção Científica, então, para que me aventurar nisso? Talvez só para encher minha lista de “lidos”, né?

Bem, então, do dia para noite pensei: Hm, e se eu ler? É curtinho, acho que eu consigo matar, e talvez depois eu me sinta mais portador de um CPF.

É, entendi porquê tem gente que faz mestrado baseado NESTA obra.

---

## **Início da resenha**

Bom, no início do livro eu achei absurdamente difícil. Sério, de verdade. Nas páginas iniciais eu precisava ler com um dicionário ao lado, e às vezes, até com o google aberto, o que me desestimulava a continuar lendo. Era uma leitura com termos datados, extremamente maçante e desinteressante. Brás Cubas não se importava em me cativar, e eu não me importava em lhe dar minha atenção.

Não sei se isso configura como um relacionamento abusivo, mas essa falta de pretensão com o contato de leitor e autor, e essa falta atenção que eu queria receber, só me fizeram, e é importante acrescentar que isso só aconteceu a partir da página 90, querer continuar. É realmente irônico como Brás Cubas QUEBRA a sua expectativa contando sua história da forma que ele QUER. E você que se contente com isso. A história é dele para ele, e não para você, sinto muito.

Acho que é isso que me deixou, por tanto tempo, e por tantas páginas, de nariz torcido para esse livro. É um livro que, sem ou com você, não faz diferença. O defunto autor (desculpe o spoiler) não se importa com o que você vai achar de sua mediocridade, de suas divagações egocêntricas e nem de suas próprias redundâncias. Ele não vai narrar para você o que você quer, nem do jeito que você quer.

Diferente do romantismo, Machado parte ao meio (badum-tss) e encaixa, de forma abrupta e nada discreta, o cinismo, o sarcasmo, o humor cru, o egoísmo e a objetividade à literatura brasileira. Ou seja, o realismo estava colidindo com o romantismo na terra tupiniquim.

---

## **Brás Cubas**

Brás Cubas é, para mim, um jovem medíocre. Ele não tem fortes ambições, não tem sonhos ou aspirações. Faz parte da elite brasileira, filho muito amado em uma família bastante prestigiada. Nunca precisou, até os dezessete, se importar com o que fazer para viver. Na mocidade, sofreu de amor, de paixão juvenil, e sua primeira paixão tinha nome, Marcela. Seu pai, ao perceber quanto o menino morria de paixão pela moça, e não pelo seu sobrenome, decidiu mandá-lo para Portugal, para que se formasse na faculdade.

Brás Cubas não se dá ao trabalho de descrever muito os anos em que passou estudando. Ele não se importa e nunca se importou com isso. E fora com uma carta de seu pai anunciando uma enfermidade na família que Cubas retorna ao Rio. Após a morte deste parente, seu pai decide apertar o calo do já então homem Brás Cubas, querendo elevá-lo à política. E sem muito protestar, Cubas aceita. Ele é, segundo o dito popular, o camarão que dorme. Entretanto, até este plano é frustrado, e em frustração morre o pai de Brás Cubas.

O que é narrado em seguida é realmente interessante, mesmo que Brás Cubas não se interesse pelo meu interesse! A vida, suas divagações e digressões começam a ficar mais intensas, mais absurdas e mais melancólicas. É fato que algo começou a penetrar essa casca vazia que o defunto autor chamaria de carne, mas, por enquanto, minha única opinião sobre a personagem é esta: Brás Cubas não tem direção.

---

## **Leitura**

Já se encaminhando pro final, eu ainda não faço a menor ideia de onde essa história vai parar. Creio que esta seja a experiência mor deste livro, você, a cada capítulo, se surpreende, tanto para o bem quanto para o mal. E, com para mal, me refiro ao ritmo. O livro é pesado em ânimo, e, por vezes, enfadonho, e que bom que o autor sabe disso. No capítulo “O senão do livro”, Brás Cubas revela que sabe como a leitura deve estar sendo para a maioria de nós, e que bom, pois isso me dá confiança de que ele sabe o que está fazendo!

Ainda sobre o ritmo, está realmente sendo difícil para mim continuar a imergir numa história que, até agora, não tem construção direta, são altos e baixos, assim como é a vida. Com capítulos curtos, percebe-se o fluxo de pensamento que Brás quer dar à sua obra, e com grande ênfase à paixão, é notório o ouro que guarda na obra, a de seu amor. Repito, não faço a menor ideia de para onde está se encaminhando a narrativa, assim como nunca a tive. Isso tanto me impulsiona pela curiosidade, quanto me repele pela lentidão. Mas, segundo Cubas, o grande defeito deste livro não é o seu ritmo e construção, e sim eu, que sou um leitor apressado.

E EU JURO que eu quero acreditar no potencial da obra, mas, de verdade, para quem está saindo de uma ressaca, é penoso e punitivo. Porém, para quem está com o sangue quente, deve ser uma experiência estupidamente única ver-se face à face com uma inteligência literária tão única. Reconheço a grandiosidade da obra por não querer ser o que não precisa.

Para o final, lá para 85/90% da obra, percebe-se que as personagens começam a ter seus finais. Eugênia, Marcela, Quincas, Neves… todos iam padecendo de coisas diferentes, até que, por fim, Brás. Isso trouxe à obra um clima mais sério do que a mesma gostaria de passar, eu penso. Talvez, Machado não quisesse que esse sentimento brotasse como aquela velha flor que brotou em Cubas, mas o solo foi, e não me pergunte de que forma, regado e adubado. Agora, não resta muito além das últimas palavras.

Brás morre de forma a lamentar seu saldo “negativo”: sem compadecer-se com a morte de Dona Plácida, e nem com a semidemência de Quincas; sem se tornar ministro; sem ser califa; o emplasto, não produziu ganhos; não desfrutou de um casamento. Nhã-Loló morrera, Marcela, passara, Eugênia, nem pensar, e Virgília? Inalcançável. E no final, não quis propagar a outro tudo o que tinha, isso é, não o ouro, mas a miséria.

Com certeza Brás Cubas foi um ser chato do início ao fim, e para mim, o Humanitismo de Quincas Borba me era sonolento. Calma, por que estou falando assim? Enfim. Acho que minha experiência com esse livro se baseia em duas coisas, a admiração e a penitência. Enquanto admirava a forma como Machado conduzia a história de Cubas, através de capítulos com humor sarcástico e que quebravam a quarta parede, sentia-me pagando por um crime que não cometi, pois o livro se arrasta, e se arrasta com força.

Creio que o que resume toda a minha experiência fora um capítulo que Machado acertara com precisão sobre mim: LXXI, O senão do Livro. Este capítulo é, sem sombra de dúvidas, aquele que resume a minha experiência como leitor. Ver que Machado ENTENDE isso, me dá confiança de que li o livro com olhos corretos, o que só me mostra quão brilhante o autor (não o defunto) é.

Brilhante, curioso, mas não, não leria de novo.

O livro é exatamente o que ele deve ser, e agora que terminei, mesmo não tendo tido uma experiência viciante, entendo melhor isso. Esse livro é o que é, da forma brilhante que é, sem ou com você, leitor, pois o maior defeito desta obra é, como diz Cubas, você.

site: https://stchnard.notion.site/Mem-rias-P-stumas-de-Br-s-Cubas-fe792656ed5748198e4084abff78328c?pvs=4
comentários(0)comente



Black Jackson 25/06/2024

O livro é maravilhoso, nunca vi um personagem tão bem escrito.
No entanto, tenho grande dificuldade de entender o que está escrito, admito que seja falha minha e que o texto escrito daquela forma é um dos grandes destaques do livro, mesmo assim tive que tirar alguns pontos em sua nota final.
Enfim, com toda certeza irei lê-lo quando for mais velho, pois esse livro é aqueles que não serve para ser lidos apenas uma vez.
comentários(0)comente



Ana 24/06/2024

RIP Brás Cubas
No começo do livro foi complicado "entrar" na história. Não estou acostumada a ler clássicos, então o vocabulário tbm me deu uma empacada.
Mas depois de algumas páginas comecei a fluir na leitura e compreender (um pouco mais) as filosofias (menos o rolê de humanistas, pq isso daí foi osso) e os devaneios do Brás. Até simpatizei um pouco com o homem.
É um livro com ironia, humor, romance, drama e etc, de um jeito mais clássico (óbvio) mas ao msm tempo de uma maneira moderna. Sei lá, a escrita do querido Machado de Assis não é fácil de rotular. Achei q não gostaria, mas me surpreendi.
Recomendo, pode ser um pouco penoso mas vale a pena. O próximo da minha lista é vc Dom Casmurro...;)
comentários(0)comente



Florence6 24/06/2024

Foi com toda certeza um dos melhores livros clássicos que li em minha vida, o começo é extremamente chato mas depois cada palavra é viciante
comentários(0)comente



Thefy 24/06/2024

Diferente de tudo que já li
A escrita de Machado de Assis neste livro ao mesmo tempo encanta e estressa (inclusive ele fala sobre isso, sobre suas idas e vindas). Eu particularmente sou mais chegada a uma escrita mais objetiva (e aqui eu achei Machado de Assis um gênio, pois ele mesmo fala que não será um livro que irá agradar a todos, nem todos irão gostar das idas e vindas) e por isso, não gostei dos devaneis, porém gosto dos capítulos curtos, gosto da história que está sendo contada.
Vale a pena ler, tem romance, intrigas, amizade...
Se seu primeiro contato com a escrita de Machado de Assis, não recomendo começar por aqui.
3,5??
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vivian24 23/06/2024

Bem okay?
Eu comecei e fui até ali a metade bem interessada na história, depois o enredo e a narração me perderam um pouco e terminei só pra saber o final mesmo.
comentários(0)comente



Bianca.- 23/06/2024

Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Um clássico da literatura brasileira que infelizmente não me agradou, não consigo gostar desse livro. A vida dele é triste e solitária, como a de muitas pessoas pelo mundo, consigo entender o que o autor quis passar, mas não é um dos meus favoritos.
Leia e tire suas próprias conclusões sobre a leitura, cada um tem a sua opinião e interpretação.
comentários(0)comente



gessika 23/06/2024

Uma obra interessante
A leitura foi muito divertida e se você for bem atento crítica, personagem bem construído, a história tinha alguns buracos e assunto que não faz diferença na história mas são divertidos.
A única parte "ruim" de ler foi o final, pois andava e andava e não chegava a lugar nenhum.
É um livro que eu recomendo, pois ele é divertido e fluido, um pouco difícil de ler por causa do linguajar rebuscado e falta de contexto histórico.
stherfx 23/06/2024minha estante
amo esse livro ?


Iriss2 23/06/2024minha estante
Também amo ! Meu preferido disparado de Machado de Assis.


Suzana147 23/06/2024minha estante
Que buracos na história? ?


stherfx 23/06/2024minha estante
um dos melhoressss, sou apaixonada pela escrita de Machado.
estou doida para ler Helena ?


Iriss2 23/06/2024minha estante
Já li Helena ! Machado é meu escrito clássico (e brasileiro) da vida.


stherfx 24/06/2024minha estante
ansiosa pra ler ?


Iriss2 24/06/2024minha estante
Vai gostar. ?




Roberta 23/06/2024

Incrível
Eu sou péssima em descrever minhas leituras, principalmente quando são tão boas quanto essa.
Apaixonada por Machado de Assis a anos, por sua escrita com o humor que usa, pela forma que nos faz sentir por cada personagem. Muito bom ver a vida e morte de Brás Cubas e cada momento que ele preferiu calar ou detalhar, é leve, é simples, é direto. Facilmente 5 estrelas
comentários(0)comente



Thaisinha 23/06/2024

Essa minha resenha vai ser na verdade um pequeno relato/desabafo. Acredito que esse livro existe na minha casa desde antes do meu nascimento, provavelmente era do meu pai. E vez ou outra me peguei chorando pensando como eu gostaria de partilhar com ele impressões e reflexões sobre essa leitura, mas que nunca vai ser possível. Ficam as memórias, os "e se" e os livros. Espero que dê pra conversar no pós vida, pra quando eu encontrar meu pai poder pergunta-lo sobre Machado (e, claro, poder dizer novamente o quanto o amo e o quanto senti sua falta).
comentários(0)comente



Julia5048 23/06/2024

Genial.
A escrita do Machado é bizarra de tão boa. Durante a leitura você entende todas as camadas da angústia do narrador, que é extremamente odiável e não se passa como herói nem mesmo em seu próprio relato. Por mais que seja um livro clássico, as notas de rodapé da edição ajudam a compreender a história e o conteúdo complementar também deixa tudo muito claro e compreensível.
Além de muito bem escrito, nacional é intrigante, as memórias de um morto narrador, são fluidas e questionáveis. Gostei demais! Recomendo!
comentários(0)comente



Mari Hyeda 23/06/2024

? Lutar. Podes escachá-los ou não; o essencial é que lutes. Vida é luta. Vida sem luta é um Mar Morto no centro do organismo universal?
comentários(0)comente



3711 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR