Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Gilmar 09/02/2014

Comecemos pelo Fim de Brás Cubas e Machado de Assis.
“Comecemos pelo fim, pois a vida, ou melhor, a morte assim nos permite. Vamos ao meu enterro, as belas palavras de um membro da herança, o cortejo, a agonia, as visitas fúnebres e por inicio a minha queda. Voltamos ao começo: Nasci em meio a uma família...”.
A trajetória da obra percorre esses rumos. Memórias Póstumas de Brás Cubas é o primeiro livro de Machado de Assis em sua fase adulta, sendo considerado um marco pelo seu contexto social, histórico, literário e narrativo.
A narrativa gira em torno de Brás Cubas e sua vida. No inicio já lemos sua morte e seus devaneios sobre como se ocorreu tal fato. Após isso, temos sua cronológica historia de vida, do nascimento até de volta a morte. A historia esta permeada por pensamentos, divagações, teorias, muita ironias, lembranças, memorias, relatos e pontos de vista. Em criação mental no decorrer da leitura, Brás Cubas é um fantasma que te guia, enquanto o filme de sua vida é reproduzido, logo, ali ele estará comentando cada momento, ano, idade e aventuras em qualquer situação.
A trama, que não é das melhores justamente pelo autor ter o objetivo de dar mais atenção à composição psicológica do personagem, do que as aventuras fictícias de um ser humano qualquer. O protagonista é um ser humano que foi bebê, cresceu, se formou, trabalhou, se frustrou e se alegrou no meio do caminho e por fim morreu. Fugindo do Romantismo da época, o escrito toma rumos dentro da Literatura Psicológica, tópico do qual figura o Realismo, sendo considerado o propulsor de tal tópico literário.
Machado de Assis, em sua segunda fase escreve mais duas obras com o mesmo tom, Quincas Borba, titulo-personagem e amigo de Brás Cubas, e Dom Casmurro.
A obra publicada em 1881 caracteriza o período final do segundo reinado e inicio da Proclamação da Republica, com traços importantes como: seguir a carreira de politico e fundar jornais de oposição, o autor, alias, foi funcionário publico e escreveu para jornais da época. Outra concepção bastante importante é o aspecto social, aqui temos escravos, cortiços, ganancia, desejo de ascensão social e de títulos politicos, traição, estudos em Coimbra e competitividade dentro da família por herança, ou na politica entre amigos.
A obra prima de Assis é lida por muitos pré universitários, abrange a historia da época brasileira como um todo e para a literatura é o ponto chave para um momento de transição e inovação. A leitura é complexa pela linguagem e o excessivo uso de figuras de linguagem, neste caso a exigência de uma atenção mais detalhada e ampla é exigida, para fins de entendimento dos vários rumos, assuntos e narrações.
Contudo, Machado de Assis compõe com genialidade tal livro, onde se caracteriza o entendimento de uma época de mudanças drásticas no nosso País, sendo contada por um morto que um verme roeu a frias carnes do cadáver do qual dedicou as saudosas memórias póstumas.
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Rnk 04/04/2014

Ótimo!
Engraçado, carismático, dramático e outras grandes partes das emoções que um livro pode passar. E que, para mim, o ponto mais forte são as reflexões das coisas e da vida que o livro te transmite e te ensina.
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Amanda Miranda 11/04/2014

Memórias das Memórias
Estava extasiada que finalmente ia começar a ler esse livro, que comprei num sebo, mas de tamanha qualidade que se compara a um zero quilômetro. Tal minha euforia, meu primeiro Machado! Fui até forçada a ler ''Esaú e Jacó'' na escola, mas não serviu pra nada menos que confirmar minha teoria do desnecessário estupro mental.

Não senti empecilho na escrita de Machado, que apesar de rebuscada, não é de todo distante. Considerei já um dos melhores livros que já li. A minha parte preferida no livro todo é quando é explicado o Humanitismo.Me apaixonei pela escrita do autor, suas ironias e seu humor cáustico. Me empolguei pelo livro se encaixar no Realismo, movimento literário que tanto me atrai. A história é recheada de frases que soltas dão um belo título de fotos no Instagram, mas ficam melhores ainda dentro dessa narrativa de divagação do homem nu e cru.

site: http://amandzs.blogspot.com.br/2014/04/memorias-de-memorias-postumas-de-bras.html
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Samara 15/04/2014

Memórias Póstumas de Brás Cubas
O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado no ano de 1881,foi um grande marco para a sociedade moderna, pois inaugurar grandes obras literárias baseadas no realismo, o autor Machado de Assis conta de forma irônica e satírica as memórias de Brás Cubas , um homem burguês e inteligente. Ele traz de forma inovadora a maneira de contar a história do livro, pois retrata da sua morte para a vivência, logo de inicio Cubas cita que tratar-se de um de defunto autor e não de autor defunto, o livro conta amores vividos por Cubas e sua inclusão na sociedade, de inicio se apaixona por uma garota chamada Marcela que faz a família de Brás quase ir a falência, pois ele comprava peças caríssima, seu pai na tentativa de afasta-lo da mesma e fazer com que estuda-se, manda ele para Europa mas alguns anos depois volta para o Rio de Janeiro, pelo fato da mãe está quase morta. Depois há outros amores como Eugênia filha de dona Eusébia, e Vigília que de inicio só tinha um punho voltado ao interesses da politica , mas depois se apaixonou por ela, no entanto ela era casada com Lobo Neves um homem ambicioso mas também o amava , há varias aventuras nesse amor proibido que contava com dona Plácida uma mulher que era doméstica da casa de Vigília, e que por meio dela pode conclui-se como os indivíduos eram organizados de acordo com fator econômico na sociedade moderna, e como os burgueses eram privilegiados naquela época. Brás Cubas cita no ultimo capitulo só de negativas ele comenta que não alcançou a celebridade do emplasto, não foi ministro, não califa , e não conheceu o casamento, não teve filho e que não passou nenhuma criatura o legado da miséria da família. Essa obra de Machadiana chama atenção para o publico leitor de forma a compreender vários traços do realismo e a sociedades do século XIX. Cabe ao leitor desenvolver a leitura do livro.
O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado no ano de 1881,foi um grande marco para a sociedade moderna, pois inaugurar grandes obras literárias baseadas no realismo, o autor Machado de Assis conta de forma irônica e satírica as memórias de Brás Cubas , um homem burguês e inteligente. Ele traz de forma inovadora a maneira de contar a história do livro, pois retrata da sua morte para a vivência, logo de inicio Cubas cita que tratar-se de um de defunto autor e não de autor defunto, o livro conta amores vividos por Cubas e sua inclusão na sociedade, de inicio se apaixona por uma garota chamada Marcela que faz a família de Brás quase ir a falência, pois ele comprava peças caríssima, seu pai na tentativa de afasta-lo da mesma e fazer com que estuda-se, manda ele para Europa mas alguns anos depois volta para o Rio de Janeiro, pelo fato da mãe está quase morta. Depois há outros amores como Eugênia filha de dona Eusébia, e Vigília que de inicio só tinha um punho voltado ao interesses da politica , mas depois se apaixonou por ela, no entanto ela era casada com Lobo Neves um homem ambicioso mas também o amava , há varias aventuras nesse amor proibido que contava com dona Plácida uma mulher que era doméstica da casa de Vigília, e que por meio dela pode conclui-se como os indivíduos eram organizados de acordo com fator econômico na sociedade moderna, e como os burgueses eram privilegiados naquela época. Brás Cubas cita no ultimo capitulo só de negativas ele comenta que não alcançou a celebridade do emplasto, não foi ministro, não califa , e não conheceu o casamento, não teve filho e que não passou nenhuma criatura o legado da miséria da família. Essa obra de Machadiana chama atenção para o publico leitor de forma a compreender vários traços do realismo e a sociedades do século XIX. Cabe ao leitor desenvolver a leitura do livro.

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Laura Bernardes 27/04/2014

Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
Gostei mais do que esperava. A escrita de Machado de Assis foi bem desafiadora pra mim, porque mesmo já tendo lido livros mais clássicos e antigos, Memórias Póstumas tem uma dificuldade um pouco diferente. Apesar disso, gostei bastante de toda a história. Vez ou outra achei meio cansativo, mas no geral, é bem envolvente. Adoro a ironia de Brás, aquela ideia de que, se eu tô morto, posso falar de quem eu quiser do jeito que eu quiser. A construção do texto e dos capítulos também criou uma dinâmica bem interessante. Não virou meu livro favorito, mas entende-se porque Machado de Assis é considerado um marco da literatura realista no Brasil.
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à¸^â¢ï»â¢^ภ02/05/2014

Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico com saudosa lembrança estas memórias póstumas.
Brás Cubas, narrador e protagonista que se auto-intitula um defunto ator. Ele conta suas memórias de uma forma não linear, sendo assim de sua morte, infância incorrigível e vida adulta luxuosa. Em suas memórias encontramos uma mistura de amores frustados, reviravoltas, diálogos interessantes e uma sociedade que vive de aparências, opiniões e mentiras.

Gosto muito da forma do sentimento de Brás, como se estivesse alforriado da vida e assim poderá falar de quem e do que quiser.

Brás é um questionador e gosta de usar sua ironia (adoro) ao decorrer do livro. A maneira que o leitor é tratado, também me agrada.

Há também outros personagens que acabamos conhecendo sua historia, cito especialmente Quincas Borba, amigo de infância e de final de vida do Brás. Sua vida é cheia de reviravoltas, sua inteligência é filosófica e a sua loucura me levou ao seguinte pensamento "Quanto mais perguntamos, acharemos como resposta a loucura" Digo aqui que sua loucura foi dolorida pra mim.

Apesar de uma vida sem "sucesso" o seu último ato em vida é se glorificar por não ter tido filhos e que não passará tamanha miséria para eles. Fechando assim sua vida com melancolia.

Não é de admirar algumas pessoas não entenderem tal livro, levanto em conta sua escrita rebuscada e palavras raras. Digo isso, pois, talvez, possa me colocar no lugar delas.

Li memórias póstumas por motivos escolares, mas lerei novamente sem nenhum objetivo, querendo assim apreciar de verdade.
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Lis 19/05/2014

Ou Brás Cubas morria ou me matava com o tédio de viver dele.
A grande virtude do livro são as filosofias, teorias, analogias, frases de efeito e demais digressões do autor. A narrativa em si não tem emoção e eu tive preguiça de torcer pelos personagens, mas isso não torna o livro ruim, de forma alguma. O fato é que ou Brás Cubas morria ou me matava com o tédio de viver dele kkkk
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Francelle 20/05/2014

História clássica, escrita moderna.
Esse foi o primeiro livro de estilo clássico que li, e confesso que ainda não havia me rendido as leituras desse estilo por receio de me sentir sufocada, ou de achar tedioso demais.
Memórias póstumas de Brás Cubas me surpreendeu nesse sentido, pois apesar de algumas palavras que são, para nós em 2014, desconhecidas, a forma de narrar a história é muito moderna. Não é a toa que eu já havia lido por aí que Machado de Assis reinventou a narrativa nessa obra, porque realmente, é uma forma inovadora para a época em que foi escrito.
Com capítulos onde não há uma única palavra, e muitos momentos em que o personagem Brás Cubas conversa com o leitor, esse livro é muito mais do que simples memórias desanimadas de uma pessoa já falecida. Em certos momentos o leitor até tem a sensação de que Brás está curtindo o fato de estar morto...
O humor sarcástico e a personalidade, digamos, difícil do personagem principal, fazem do livro uma bela viagem a um tempo antigo, ao mesmo tempo em que temos a impressão (em alguns momentos) de estarmos lendo um livro bem moderno.
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helmalu 28/05/2014

Ironia
Este livro é de longe o meu favorito, e, dos que li do Machado de Assis, acho o mais ousado, já que a obra é repleta de ironia. O personagem Brás Cubas, que escreve suas memórias depois de morto,já não tem mais nada a perder e acaba narrando de forma pejorativa o comportamento das pessoas de sua época, o que torna a narrativa muito perspicaz e cheia de cutucadas, apesar dele não ter tido nenhum proveito da vida que deixou, pelo contrário, viveu de forma contemplativa, como espectador da vida, como só mais um na multidão. Acho interessantíssima a passagem do personagem Quincas Borba que apresenta o Humanismo à Brás Cubas, que, por sua vez, acha que o amigo está louco, isto reflete como fora a recepção das teorias científicas naquela época. Recomendo este livro.
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Ed 07/06/2014

Brilhante, fantástico. Leitura mais que obrigatória. Machado de Assis, mais uma vez, mostrando o por quê de seu reconhecimento na literatura nacional.
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Maria... 20/06/2014

"Memórias"
Clássico de Machado de Assis, que nos apresenta Brás Cubas um homem abastado, que decide contar sua trajetória após sua morte, desde sua infância,as mulheres, os amigos e o retrato da sociedade politica da época em que viveu, dando destaque a seu grande amor uma mulher casada, que Brás Cubas vive um romance por anos.
Brás Cubas é um personagem pessimista e rabugento, mas às vezes usa de cinismo para se dirigir ao leitor, o que torna a leitura interessante, os capítulos são curtos e os personagens secundários tem sempre um fechamento para sua história.
O título do livro poderia ser somente “Memórias de Brás Cubas” porque o fato de ser póstumas não mudaria em nada o enredo da história, porque são apenas memórias de uma vida passada, nada mais.
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Matheus Valei 20/06/2014

Tirando sarro de si mesmo
Machado de Assis foi genial ao inovar com sua narrativa,que não era linear,não era reta,contínua,mas sim transgressora,dava muitas voltas,uma hora contava o presente,outras o passado,outras se pensava no futuro. Voces já viram um defunto-autor ou um autor-defunto? Acho que não né? Estão curiosos? Então vamos lá conferir!
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Ane 01/07/2014

Machado de Assis é uma autor tão aclamado, que nem sei se "tenho moral" para resenhar um livro de sua autoria. Eu comecei a ler esse livro ano passado, por vontade própria, depois de ver vários comentários positivos a respeito aqui no skoob, e parei após ler poucas páginas porque achei muito chato e sem noção. Esse ano, foi necessário lê-lo pois vou ter prova referente á ele, mas após entender o movimento literário, entender o porquê do livro, sinceramente, é sensacional! As pessoas são retratadas como são, e não "enfeitadas", idealizadas... E a ironia presente do início ao fim do livro foi o que mais me fez gostar. Por ser antigo, um clássico, é um livro pra ser lido com paciência, em alguns momentos você tem que parar pra refletir no que você acabou de ler. De qualquer modo, vale muito a pena a leitura.
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Karina Erika 13/07/2014

A melhor forma de contar uma história!
Depois de muito ouvir falar dos meus professores do ensino médio da grandeza de Memórias Póstumas de Brás Cubas, eu finalmente me rendo à curiosidade. Eles não exageraram.

Brás Cubas não fez nada de notório em sua vida, nem mesmo trabalhou, mas sempre usufruiu de uma vida de luxo, fato que pode ser explicado por sua família pertencer à elite. Em sua última tentativa de se destacar na história da humanidade, ele acaba sendo vítima de sua própria criação, indo a óbito.

Do seu túmulo, ele não desiste do sonhado reconhecimento. Usando de toda a sua soberba e sentimento de superioridade intelectual, ele narra sua vida profissional e seu relacionamento extramatrimonial com Virgília, a mulher de Lobo Neves, o homem que supostamente "roubou" seu cargo político e Virgínia.

Até então, algumas pessoas que leem essa postagem deve estar pensando: "Nossa, que clichê! Que chato! Por isso que não gosto dos clássicos!" Todo escritor, por mais original que seja, irá ter clichê em sua obra. Acontece que um clichê precisa ser mascarado com personalidade. Quando Machado de Assis escolheu Brás Cubas, o defunto autor, como narrador personagem, ele inovou a forma de escrever um romance; quando ele fez uma análise psicológica dos personagens, ele criou o Psicanálise Machadiana, digno de um capítulo à parte em nossos livros de literatura.

Os capítulos são minúsculos, o que nos faz avançar na leitura em um nível alucinante. Em contrapartida, vale ressaltar que Memórias Póstumas de Brás Cubas tem uma escrita rebuscada, o que nos faz recorrer constantemente aos dicionários, atrasando a leitura. Sei que um dos motivos de algumas pessoas não terem em boa conta os clássicos é justamente essa linguagem rebuscada presente na maioria. Contudo, vale fazer um esforço para ler algo de tão boa qualidade.

A história do protagonista não é o que enriquece o livro, mas sim as suas análises viscerais das questões humanas, as suas críticas à sociedade. O que enriquece o texto são as reflexões do autor defunto, que geralmente são tragas por meio de sátiras de quem já não tem mais o pudor dos vivos.

"[...] Talvez espante ao leitor a franqueza com que realço e exponho a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos [...]" Página 34.

A história por vezes parece estar truncada, no entanto vale ressaltar que o livro aborda memórias póstumas. Por exemplo, não sabemos como Lobo Neves "roubou" seu cargo político e lhe tirou a noiva, pois tudo está sobre a visão monopolista de Brás, o que não diminui a qualidade da obra.

"Então apareceu Lobo Neves, uma homem que não era mais esbelto do que eu, nem mais elegante, nem mais lido, nem mais simpático, e todavia foi quem me arrebatou Virgília e a candidatura, dentro de poucas semanas, com um ímpeto verdadeiramente cesariano. Não precedeu nenhum despeito; não houve a menor violência de família" Página 49.

Com um humor fino e corrosivo, o autor nos embala nas pacholices de um mocinho nada bonzinho.

#Euaprendi
O ser humano é o único animal capaz de escolher se age instintivamente ou não.

site: http://eueminhacultura.blogspot.com.br/2014/07/resenha-memorias-postumas-de-bras-cubas.html
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