A caixa-preta

A caixa-preta Amós Oz




Resenhas - A caixa-preta


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Drica Bitarello 11/07/2009

Amargura em estado bruto. Um livro impressinante.
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Danny 06/10/2020

O que sobra após o desastre
Definitivamente esses personagens não se encaixam na filosofia maniqueísta. Todos eles estão numa zona cinzenta... tentam acertar, mas erram feio. O que se considera "do bem" sucumbe ao poder e conforto que o dinheiro pode proporcionar... relacionamentos são complicados e falhos, mas também podem ser restaurados... ou destruídos de vez... E como pano de fundo política e religião.

Amós Oz senhoras e senhores...
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Karine 18/10/2023

Livraço
Apaixonada pelo livro, pela escrita e pelo autor!! Quero ler tudo dele agora!! Uma grande surpresa!!
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Luciana Couto 05/06/2012

Uma caixa de sentimentos
Uma mesma estória pode ter várias versões. E se diz por aí que é sempre escrita pelo vencedor do pleito. Então por que não dar voz a todos os seus personagens e deixar que o leitor - em sua posição onipresente - decida o vencedor (ou o perdedor)? Se bem os escritores podem brincar de Deus nos relatos em que criam e jogar com o destino dos personagens a mercê da sua vontade egoísta, Amós Oz nos dá uma aula de compaixão e os permite contar por si próprios suas vertentes.

Em A caixa-preta, o autor abre as feridas dos personagens e as expõe com a crueldade de quem disseca um amor acabado. Mas sua maldade para por aí, ao dar a palavra aos imputados no crime. Não espere uma narrativa linear, com narração dos fatos em perspectiva absoluta, pois o livro é composto por uma série de correspondências trocadas por seus personagens, que tentam consertar erros do passado e reconstruir suas vidas.

Ilana,ao pedir que seu ex-marido, Alexander, ajude seu filho, dá início a uma troca intensa de cartas e telegramas entre o ex-casal, o atual marido de Ilana, o filho e advogados. Cada um tentando justificar suas decisões, cada um buscando sua redenção. E a trama não se limita apenas nas discussões e acusações sob o corpo do amor acabado, já que o autor, israelense, não e esquece de tratar de questões pertinentes ao seu país, como a disputa por territórios entre árabes e judeus.

O mais incrível do livro é a forma magistral - eu diria muito sutil - com que Oz relaciona o amor com ódio, traição, ganância, fanatismo e outras variáveis. A partir da análise proposta de um amor acabado surgem, além de inúmeras suposições, questões sobre as decisões que tomamos e o julgamento que fazemos das decisões do outro.

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Gláucia 13/05/2011

Relacionamentos mal resolvidos
A narrativa é epistolar, ou seja, vai se desenvolvendo através de cartas trocadas entre os personagens e nessas epístolas vai sendo destilada toda mágoa acumulada ao longo do tempo. Há muita crueldade nos protagonistas, faz lembrar Cathy e Heatcliff do Morro dos Ventos Uivantes.
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Paulo Sousa 14/03/2019

A caixa-preta, de Amós Oz
Lista #1001livrosparalerantesdemorrer
Título lido: A caixa-preta
Título original: Kufsah Shorah
Autor: Amós Oz (Israel)
Tradução: Nancy Rozenchan
Editora: Companhia das Letras
Ano de lançamento: 1987
Ano desta edição: 2009
Páginas: 268
Classificação: 4.5/5
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"Acabou, Ilana. Xeque-mate. Como depois de um desastre de avião, sentamos e analisamos, por correspondência, o conteúdo da caixa-preta" (pág 99).
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Amós Oz, o prolífico escritor israelense, falecido ano passado, é dono de uma importante obra literária reconhecida mundialmente, entre os quais está "A caixa-preta", livro que acabo de ler.
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Sendo um romance epistolar, Oz parte da ideia de utilizar a caixa-preta, aquele artefato presente em aviões, e que, contendo gravações e detalhes de um voo, ajudam a entender o porquê de, por exemplo, falhas e defeitos terem causado uma tragédia aeronáutica.
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Da mesma forma o leitor é levado ao epicentro da tragédia matrimonial de Ilana e Alex, trazida à tona por meio de cartas que vão destrinchando seus ressentimentos e acusações. O casamento fracassado, apesar disso, deixou um fruto, Boaz, filho do ex-casal, um jovem rebelde que acaba entrando na celeuma entre os pais e que busca fugir dos tentáculos canhestros que ainda os une.
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Mas, à medida que a leitura avança, outros personagens vão se incorporando nesse estranho grupo, formando um curioso e defeituoso conjunto de personagens ligados por laços parentais ou profissionais, vozes que vão estimulando o leitor a conjecturar e decodificar os motivos pela desintegração das relações do casal. Detalhes aqui, opiniões ali, ora expurgadas, ora não, o extenso quebra-cabeça da relação é lentamente montado, e vamos tendo uma visão da complexidade de ambos e do próprio motivo que levaram a cada um seguir suas vidas em separado.
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Mas o romance vai além. É um verdadeiro e honesto retrato do ser judeu em Israel, com as naturais complexidades advindas do choque cultural, religioso e político de uma das regiões mais tempestuosas do mundo. Oz, partindo do ínfimo contido na caixa-preta matrimonial, amplia o olhar para fatores outros, criando um livro interessantíssimo e muito bom de ler. A troca de farpas nessa correspondência, os sarcasmos, as tiradas pomposas, a aparente pouca instrução de Boaz, que escreve cartas com grassos erros ortográficos, a permanente interferência externa de advogados e "conselheiros" de ambos os lados, são detalhes que fazem desse livro um maravilhoso exercício de retratar a falência do próprio sentido de existir. Vale, e muito!
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Nalini 20/11/2017

Surpreendente
No mínimo, surpreendente! Apesar de ter lido outros livros do autor esta obra soa como se fosse a primeira. Tem frescor, vivacidade, drama, todas as cores que um bom romance deve ter.
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Demas 28/10/2016

SUPER OZ
Foi minha estreia na literatura de Amós Oz. E não poderia ter sido melhor. Porque ele escreve com uma tal intensidade que nos envolve já nas primeiras páginas. E nessa obra, fala tanto de amor como de costumes (políticos e religiosos) de uma maneira que nos aproxima das dores, dos afetos, das virtudes e dos defeitos de cada personagem. Isso para mim é a grande virtude de um escritor: me tirar da ficção e me fazer mergulhar nas nuances daquelas vidas.
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Rúbia 08/01/2015

Os destroços de uma vida
“A caixa-preta revela aos poucos sua sabedoria mais funda e amarga, somente a proximidade da morte e a consciência da finitude do corpo podem apaziguar as paixões”

Esse trecho relatado na sinopse de A caixa-preta, do autor Amós Oz foi o suficiente para me deixar ansiosa pela leitura, uma vez que tinha comprado o livro apenas por ter ouvido falar bem do autor e por ele figurar nas minhas listas de desafios.
Ele é um livro epistolar [ escrito em cartas] , o que já me encantou pois gosto muito dessa técnica. E temos a troca de correspondência (cartas e bilhetes) de vários personagens para vários personagens e você consegue construir toda história, visualizar o que está acontecendo em diversos núcleos em diferentes locais através das cartas. É sensacional a forma como ele faz isso, me encantou muito. A escrita do Oz me fez querer imediatamente ler outras coisas dele.
A caixa-preta que dá título ao livro não se refere a famosa peça de um avião e sim a um relacionamento. Temos Alex, um professor e autor de livros best seller, que fora casado com Ilana. Eles tiveram um relacionamento conturbado desde o início. Quando o livro começa os dois estão separados há sete anos e tem um filho juntos.
Há algo acontecendo com esse filho e é o que faz com que Ilana recorra a Alex na primeira carta.
Esse pedido de ajuda vai gerar a reconstrução dessa caixa-preta, a reconstrução do final desse relacionamento e a partir daí os demais personagens vão se encaixando.
Existe muita mágoa, muito rancor, mas ao mesmo tempo existe muito desejo, no relacionamento deles o sexo tinha um papel principal e vai trazer algumas caracterizações, larga 50 tons de cinza e vem ler Amós Oz.
Esses dois personagens vão trocar cartas a respeito do filho, que tem 17 anos que é muito violento. É um personagem que vai ter um crescimento/ amadurecimento incrível, você começa meio que o detestando, mas vai entendendo os motivos dele ter determinada conduta e o final dele é muito bacana.
Outro personagem é Manfred, advogado de Alex, que trabalhou para o pai dele (que é uma figura muito interessante e permeia várias cenas no livro). Manfred é um personagem importante e que vai tomar rédeas nos impulsos de Alex.
E há também o atual marido de Ilana, um personagem muito hipócrita no livro e através dele o autor vai fazer as principais críticas em relação a religião e costumes sociais de Israel.
É muito bacana ver como em meio as cartas o autor (que é israelense) consegue usar como pano de fundo um cenário social, político e religioso de Israel.
Leitura mais do que recomendada!

site: http://meumundodeleituras.blogspot.com.br/
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Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/09/a-caixa-preta-amos-oz.html

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Tks!
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Lista de Livros 22/12/2013

A Caixa-preta - Amós Oz
“Quando a batalha está no auge, não há mais sentido nas regras iniciais. Em todo caso, o inimigo não conhece as regras e não age de acordo com elas”.
*
“Seu silêncio é transparente para mim, como as lágrimas”.
*
“‘Amarás o próximo como a ti mesmo’ – mas se o ódio por si próprio já o tiver devorado, esta ordem carrega-se de uma ironia mortal”.
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2007/10/ams-oz-caixa-preta.html
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San... 21/07/2013

O livro é uma coletânea de cartas trocadas entre os personagens. Na leitura dessas cartas descortina-se o panorama social, politico e religioso predominante em Israel na metade do seculo XX. É latente, também, o redemoinho psicológico e emocional dos personagens, ao lidar com um leque variado de acontecimentos, escolhas e consequências, ao longo de suas vidas. Separações, angústias, desencontros, incompreensão, relações mal terminadas, religiosidade fanática são alguns dos assuntos abordados ao longo do enredo, expondo ao leitor a vida dos personagens num formato diferente do usual. A narrativa vai do passado ao presente, com um leve vislumbre do que pode ser o futuro dos personagens, algumas vezes com coerência, noutras de maneira um tanto confusa posto que embrenhada nos sentimentos e crenças de cada um deles. Não é um livro ruim, porém, não é o tipo de literatura capaz de prender minha atenção ou agitar minhas emoções.
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