Falsa Submissão

Falsa Submissão Laura Reese




Resenhas - Falsa Submissão


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Lesinha 27/01/2013

Falsa Submissão - Laura Reese
Nora, uma jornalista inconformada com o assassinato da irmã, começa a ler os diários deixados pela vítma e descobre que sua irmã estava vivendo um romance fora dos padrões, com jogos de submissão e torturas. Acreditando que esse parceiro é o assassino, ela resolve se envolver com esse homem, e acaba entrando em seus jogos sexuais, para conseguir mais informações sobre a sua irmã. Com o tempo ela começa a gostar desses jogos, e viver um conflito entre moral e desejo.

Livro com mistérios, erotismo, que prende a nossa atenção. O sexo é forte, choca em certos momentos. O universo sádico dos jogos de submissão nos leva a perceber diferenças entre se sujeitar a tudo em busca de afeto, e se sujeitar a tudo em busca de prazer.

Gostei do livro, devorei rapidinho, e achei o final surpreendente.

http://nichoselivros.blogspot.com.br/2013/01/falsa-submissao-laura-reese.html
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Queh 27/01/2013

Intrigante.
Este livro lembra aquela sensação que tive ao ler a trilogia 50 tons de cinza, uma vontade de ler e ansiar por saber o que vai acontecer. Foi como estar assistindo a novela, só que o melhor, não tem comercial e interrupções..rs.. gostei muito por ter um drama/suspense envolvidos na trama..mostrando também um pouco do lado obscuro do sadomasoquismo e erótico.. um assunto pouco abordado pelas pessoas e que me surpreendeu muito!!
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Zilda Peixoto 17/01/2013

Falsa Submissão
Chicotes. Roupas de vinil. Um homem manipulador. Uma mulher que se rende facilmente aos seus desejos. Notaram algo em comum? Provavelmente sim! Mas não se deixe enganar pelas aparências. Falsa Submissão é O LIVRO. Não pensem de que estou falando de mais um livro que aborda BSDM como tantos outros que surgem a cada pôr do sol, até porque não podemos classificá-lo apenas como um livro erótico e sim como um “thriller erótico”. Essa seria a classificação mais adequada. ATENÇÃO! Para encará-lo, o leitor precisa ter um “estômago de aço”. Vamos em frente!

A jornalista Norah Tibbs está determinada a descobrir quem matou Franny, sua irmã mais nova. Franny foi encontrada nua e amordaçada numa cadeira em seu apartamento. A polícia não descobriu quem fizera essa monstruosidade, mas tinha como suspeito Michel ou simplesmente M, porém não havia provas que o incriminasse.

Franny era uma jovem muito reprimida. Após perder seu irmão caçula num acidente e anos depois os seus pais, ela nunca mais fora a mesma. Sua fragilidade era alvo fácil para pessoas como M. que sempre buscava na fraqueza das mulheres um motivo torpe para exercer sua autoridade.

M. era professor universitário e tinha uma vida aparentemente tranquila. M. era um homem maduro e muito sedutor, não aparentando seus 50 anos de idade. M. conhece Franny nas redondezas do campus em que lecionava. Como Franny sentia-se incapaz de ter um relacionamento sério com alguém, ela se entrega facilmente aos desejos mais insanos de M.

O livro é dividido como partes de um diário. Após a morte de sua irmã, Nora toma conhecimento de um diário, intitulado O Diário de Franny. É através das confissões de Franny que Nora decide descobrir o que aconteceu com sua irmã. Acreditando ser M. o culpado pela morte de sua irmã, Nora comece a segui-lo e nem imagina que está prestes a se envolver num jogo muito perigoso.

Falsa Submissão é um livro muito diferente daqueles que existem aos montes por aí. Nada de frescura, deusa interior e blablabla, Falsa Sumissão é um romance maduro e bem escrito. Alguns livros abordam BDSM de maneira superficial explorando apenas o ato sexual como justificativa da prática em si. Até o momento não tinha lido nenhum livro que abordasse o assunto com tanta clareza. A narrativa de Laura Reese é esclarecedora e viciante. Podemos diferenciar as principais características que determinam os praticantes de BSDM.

O perfil sádico/dominador/mestre são bem delineados. Por mais que pareça inaceitável tal prática, a autora consegue transpor o desequilíbrio de cada um dos personagens. Se tudo é consensual, é possível compreender o motivo pelo qual Nora Tibbs se envolve com M.

A leitura é densa e muito forte. Em certos momentos fui tomada por uma certa repulsa. As cenas de sexo são muito fortes. Rola de tudo um pouco: escarificação, zoofilia, mumificação, entre outras práticas. Laura Reese descreve detalhadamente o que se passa na mente de um homem pervertido e louco como M. A sensação de agonia e medo nos acompanham durante todo o percurso da narrativa.

A história gira em torno do relacionamento de M. e Nora e sua obsessão para incriminá-lo. Só que Nora acaba se rendendo aos “castigos sexuais” de M. para conseguir pistas sobre o assassinato de sua irmã Franny. Outros personagens, como Ian, namorado de Nora também tem sua importância e colaboram para o bom desenvolvimento da trama. A autora explorou todos os lugares onde se passa a história permitindo que os leitores pudessem se imaginar em cada um dos lugares.

Em relação à revisão, tradução e todo o trabalho gráfico a editora Galera Record está de parabéns. A capa do livro é muito bonita e condiz com a narrativa.
Ao final da leitura tive a impressão de ter assistido a um filme de suspense( fiquei imaginando a adaptação cinematográfica. Seria tudo!) Laura Reese conduz a história brilhantemente e sela com um final surpreendente.

Falsa Submissão é um livro FASCINANTE e sem comparações! Sombrio e perturbador! Recomendo a leitura a todos que curtam o gênero.
Daiana Falcão 29/01/2013minha estante
Eu não lerei este livro... não curto certas coisas que o livro cita, com certeza tbm sentira repulsa...
#nojo




Camilla 12/01/2013

'Sou comida de cachorro. Não sei o que pensar disso'
Não sei por onde começar. Não esperava nada disso do livro, ainda mais pelas resenhas, mas eu peguei pra ler porque eu queria fazer uma leitura pesada, pra desvirtuar um pouco dos clichêzinhos da minha meta. E nesse ponto, o objetivo foi completamente atingido, porque enquanto lia as coisas grotescas que M. submetia suas amantes, eu pensei: 'Por que eu simplesmente não comecei a ler Insaciável?'. Mas ao longo do livro, esses pensamentos foram sumindo.
Primeiramente: M. é um professor de faculdade de 48 anos, o tipo de pessoa que passa uma faixada de um cara legal. Mas não é o que Nora pensa: ela acha que M. assassinou sua irmã, Franny, que havia tido um caso com ele pouco tempo antes de sua morte. No diário de Franny, ela escreve algumas práticas horrendas que ele a submetia, uma delas é a zoofilia. Além disso, ele faz coisas MUITO terríveis com ela, fazendo com que Nora criasse ainda mais a ideia de que M. a havia matado. Nora vai atrás de M., e se torna sua submissa em troca, ele diz que lhe dará informações daquilo que passou com Franny (e não assume momento nenhum que a matou). Enfim, mesmo depois de passar noites escabrosas com o M., Nora começa a gostar de tudo o que ele faz (e nesse momento você passa a odiá-la). Com o passar do tempo, ela cria confiança nele, e começa a jogar a culpa da morte de sua irmã em outra pessoa, e o final é MUITO SURPREENDENTE, simplesmente por não ser um final completamente feliz, mas basta porque a justiça foi feita (não judicialmente, humanamente falando).
O porém é que se eu não soubesse que causar nojo era o objetivo da autora, eu deixaria o livro de lado. Porque sinceramente, eu consigo entender porque tantas pessoas largaram de mão. Faz Christian Grey e seus joguinhos parecerem uma colher de mel. E o que eu mais gostei sobre o livro de Laura foi que em momento algum o personagem principal desiste de ser quem é para satisfazer uma mulher, ela criou um psicopata nato. Ela me lembrou tanto Edgar Allan Poe, no bom sentido da coisa. Não me arrependo de ter lido, não depois dessa conclusão extraordinária.
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Cyntia 04/01/2013

Aos apreciadores incondicionais da literatura erótica á moda Fifty Shades, onde o mocinho Cristian Grey é a personificação do desejo feminino, aconselho que fujam desta literatura. Aqui o mocinho não é tão mocinho assim, talvez nem seja mesmo um mocinho.

Tão sensual e erótico como 50 tons (e eu arisco em dizer, ser duas vezes mais erótico), Falsa Submissão retrata a história vivida por Nora Tibbs, uma jornalista de uma pequena cidade da califórnia, de personalidade forte, controladora e auto-suficiente, que abalada com a morte trágica de sua irmã, tenta incessantemente desvendar o crime, nem que para isto tenha que se envolver com o misterioso M., um professor de música, sadomassoquista, envolvente, controlador e extremamente frio.

Nora se vê condusida por M. a um mundo sem regras e limites, onde as sensações serão intensas e o desejos mais primitivos desvendados.
Onde práticas como o açoite, envelopamento e apetrechos sexuais nunca imaginados por ela, serão rotina. E nesta atmosfera de sedução, ela se sente dividida entre a repulsa que sente em cada descoberta ou cena vivenciada, e o perturbador desejo e prazer que sente em realizar tudo aquilo...

Trata-se de uma bom suspense, com um final inesperado e não tão desejado. A história trás ainda ao leitor algumas reflexões, como o quanto podemos nos conhecer e nos transformar, diante das situações vivenciadas, bastando apenas se permitir... Ou não.
E ainda... O quanto é importante, e aí os adeptos ao BDSM vão me entender, praticar o SSC dentro de sua relações e/ou cenas.

Muito bom enredo... Um grande livro.
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Renata 24/12/2012

As vezes, o que parece é exatamente o que é....
Enfim, terminei... Embora o assunto seja polemico, o livro é bem escrito e o final bem amarrado. Continuo achando M. nojento e sem entender como uma pessoa em sã consciência permite que façam com ela humilhações como as que aparecem no livro, mas enfim, cada um com seu cada um. Acho que a técnica q ele usava para " quebrar" suas vitimas, era a do banho Maria... Ele ía aos poucos, assim como se colocasse um sapo numa tigela de água e aquecesse vagarosamente... Ele sabia que se jogasse o sapo na água fervendo, ele pularia para fora , mas aquecendo devagar, o sapo nao se daria conta q estava sendo cozinhado. É mais ou menos isso que eu vi nesse livro, a crueldade, a maldade e a falta de moral que embora façamos de tudo para fechar os olhos, está presente em nosso dia a dia, camuflada de inúmeras formas para parecer mais branda. Nao é apenas a perversidade, mas a falta total de respeito com os sentimentos dos outros seres humanos, a manipulação desmedida apenas para satisfazer seus próprios anseios. No livro, tudo isso aparece sobre um fundo sexual, mas se pensarmos com cuidado, tudo isso pode acontecer na vida real, nao necessariamente sobre esse mesmo fundo, mas nas relações de amizade e profissionais, onde a dominação, embora nao possua uma conotação sexual, seja talvez , em alguns casos até mais agressiva, embora camuflada. Normalmente nao sei se leria um livro como esse, mas como já vinha embalada por 50 tons de cinza, achei que seria semelhante. Entretanto, um livro nao tem nada a ver com o outro. 50 tons é uma história de amor, este livro passa longe disso. Mesmo assim, a autora conseguiu me surpreender com a história e com um final plausível, já que no livro, assim como, na vida real, os mocinhos e os vilões se misturam.
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thainá 18/12/2012

Não vale a pena
Mais resenhas no blog http://livrosechocolates.wordpress.com/

Vi esse livro em alguns blogs e como tinha acabado de ler a trilogia de Cinquenta Tons de Cinza, pensei “Por que não explorar mais a literatura erótica ” e nada contra cenas detalhadas de sexo ou até mesmo uma linguagem meio chula aqui e ali, mas Falsa Submissão me deixou enojada.
O livro conta a história de Nora Tibbs, que após a morte misteriosa de sua irmã Franny decide ir atrás do homem que ela acredita ser culpado, porém a policia não tem provas suficientes disso.Michael, ou M. como Nora o chama, é um professor de universidade e foi o namorado de Franny até duas semanas antes da morte dela.
Franny tinha um diário no qual anotava partes de sua vida e, através dele, sua irmã e a policia descobriram que Michael a obrigava a praticar atos de S&M (um S&M mais profundo do que o contido em Cinquenta Tons) e diversos outros absurdos, como por exemplo sexo com um cachorro.Com a leitura do diário sua irmã não teve duvidas de que M. era culpado da morte, e decidiu seguir o mesmo caminho de sua irmã, ou seja, se entregar as dominações dele na esperança de descobrir algo que pudesse incrimina-lo.
Durante o decorrer da história as coisas vão ficando fora de controle para Nora, e ela começa a se perguntar se M. é mesmo o verdadeiro assassino de sua irmã; ela começa a ficar tão obcecada com esse homem que chega a suspeitar até mesmo que seu namorado seja o mais provável assassino de Franny.
O livro é dividido entre acontecimentos do passado narrados por Franny, trechos do diário dela, e as narrações do presente feitas por Nora.
Como eu já disse, o livro me deixou enojada e eu só recomendo ele pra quem tem estomago forte.E sendo sincera, se ignorarmos essas partes absurdas, a história é legal mas não ao ponto de valer a penas alguns enjoos.
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Guilherme 07/07/2013minha estante
Apesar de eu ter lido os spoilers que você avisou, fiquei com vontade de ler. Adoro personagens decadentes...




Linn Symzx. 03/12/2012

Um livro que nos faz refletir sobre até onde a obsessão, raiva e mentira pode nos levar, um ponto cruel. E seria estranho confessar que me identifico com o mesmo, não severamente, e pelo que acontece na história, mas com alguns fatos. Uma história que atiça a curiosidade, envolvente, um tanto agoniante por conta do desejo de saber a verdade. E afinal, com o mesmo, conclui tal pensamento e resolvi citá-lo: A vingança, a qual dominava-me, assim como a raiva e outros não levam a lugar nenhum, é por isso que existe a lei do universo, tudo no seu tempo certo, se a pessoa causou algum mal, não somos nós humanos que faremos o mesmo por ela, afinal estaríamos merecendo o sofrimento em dobro por isso. E sim a vida. Ótimo livro.
Obs: As partes fortes, arrancaram-me sorrisos e arrepios, inspirações.
Talita 10/01/2013minha estante
As partes de zoofilia te "arrancaram inspirações"?




Natali 30/11/2012

Despertador!
Apenas uma definição de livro: PERFEITO!
Um belo suspense, uma trama investigativa intrigante e INSTIGANTE!
Uma história com todas as pontas amarradas, assim como Franny detestava, e Nora adorava!...
Uma bela lição de moral, onde na vida nem tudo tem um final justo, mostrando que nem sempre, a morte é o pior castigo, e que a obstinação e a insistência pode se tornar doentia e fatal.
E isso tudo BEEEEM APIMENTADO, do jeito que gosto. ADOREI o livro, tanto que o li em apenas uma semana e meia.
Recomento muito para quem gosta de um crime curioso, e um bom sexo ( eu prefiro o criativo ao dolorido, mas há gosto pra tudo né)!
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Karla 29/11/2012

É um livro que não foi feito para todos, mas em nenhum momento achei ele tão ruim como dizem. Ele é um livro sobre um tabu, se você não tiver uma mente aberta suficiente, irá odiar, mas não pelo livre ser ruim, mas pela sua mente não aceitar certos tipos de coisas.
Definitivamente, eu gostei desse livro. Sem falso moralismo, o livro aborta o sadomasoquismo real, creio que muitas vezes ele foi até leve em relatar certos fatos do mesmo. É um suspense, erótico com sadomasoquismo, mas leve.
Não indicado para quem está acostumado com 50 tons de mau gosto.
Gostaria de poder falar mais, só que eu sempre dou spoiler, mas não indico para quem tem mente fechada. Claro, tem partes que decepcionam, visto que umas coisas ficaram em aberto no final, mas para uma estreia, essa escritora está de parabéns.
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Marcelle 25/10/2012

Falsa Submissão
Não consigo por em palavras oq eu senti quando li ele,revolta,choque,indignação e nem oq pensar, um livro nunca me deixou arrepiada e nem me marcou tanto.
Nora Tibbs era uma mulher simples, elegante e uma jornalista excelênte que perdeu seus pais e seu irmão caçula quando mais nova. Mas isso muda após a morte misteriosa e brutal de sua irmã Franny. Ela se muda para uma cidade chamada Davis na CA após ler no diário de Franny sobre M. um homem que Franny diz ser o amor de sua vida, Nora suspeita que M. sendo um sadomasoquista tenha matado sua irmã e começa a se envolver com ele. Ela vira uma submissa para descobrir sobre o relacionamento de Fran com M. mas ela acab descobrindo coisas sobre si mesma que ela nunca poderia imaginar.

SÓ UM AVISO!!
Pessoas que não suportam cenas de sexo brutal, tortura e são fracas de estômago não leiam esse livro. Ele faz 50 tons de cinza parecer romance de livrinho de contos de fadas
Vivi Martins 04/11/2012minha estante
Marcelle, você tem toda a razão, o livro é mesmo bastante impactante e não é todo mundo que tem estômago para le-lo!


Cyntia 28/12/2012minha estante
Realmente Marcelle, gostei muito do livro, no entanto concordo que este ñ é um livro para todos.




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Camila 15/10/2012

Falsa Submissão
A irmã de Nora foi assassinada e ela tem certeza de que o assassino é o misterioso professor de música que ela chama apenas de M. A polícia não encontrou nenhuma prova que pudesse ligá-lo ao crime, mas Nora resolve investigar sozinha, com a ajuda do diário escrito pela irmã. M jura ser inocente e diz que provará isso a Nora ajudando-a a entender quem era sua irmã de verdade. Numa busca obsessiva pela verdade, Nora se envolve em um relacionamento doentio com M, adepto de práticas sadomasoquistas e acaba descobrindo mais do que jamais imaginou.
Engana-se quem acredita que esse é só mais um livro de romance erótico, desses que estão na moda. Esse livro é bem mais sombrio e não tem nada de romântico! As cenas descritas nesse livro são pesadas e decididamente não é para qualquer um.

www.leitoracompulsiva.com.br
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Danielle 13/10/2012

Perturbador.
Nora é repórter do caderno de ciências do Bee, um jornal de Sacramento/California, com pouco mais de 40 anos. Bem sucedida e decidida tem sua vida abalada pela trágica morte de sua irmã, Franny, que foi encontrada em seu apartamento com braços e punhos atados e marcas pelo corpo. Inconformada com a brutalidade do assassinato e com a falta de respostas da Polícia, Nora decide, por conta própria, caçar o assassino de sua irmã, que ela acredita ser Michael, um distinto professor de música da Universidade local. De onde ela tira tanta certeza? Do diário de Franny.

Eu poderia começar dizendo que o livro é descritivo demais, com detalhes desnecessários das ruas e arredores, da vida dos vizinhos e todas essas coisas, mas tudo isso fica em segundo plano e o erotismo prometido na sinopse é esquecido ainda nas primeiras páginas. A forma como Michael trata as mulheres com quem se relaciona é tão vil, tão baixa, tão "coisificada" que o nojo suprime qualquer outra reação que se possa ter. A linguagem, o comportamento e mesmo os atos sexuais por ele praticados e descritos no livro são de um asco tão grande que mais do que deleite na leitura, o que não há, o que senti foi raiva. Raiva da forma como as coisas aconteciam, raiva da forma como elas eram relatadas, com sarcasmo, ironia, despersonificando os personagens, transformando-os em objetos sexuais que podem ser meramente descartados depois, que podem ser manipulados da forma mais nojenta que se possa imaginar. É evidente que todas as experiências relatadas de fato existem no mundo real, não sou ingênua ao ponto de acreditar que tudo aquilo é mera ficção, mas a forma como foi trabalhada é realmente deprimente. Doentio talvez seja a melhor palavra. O livro é doentio, perturbador e nos deixa com vontade algum de ler novamente e reviver tudo aquilo. A morte de Franny, em determinado momento, deixa de ser o ponto focal e ela se torna uma mera desculpa para que Michael exerça poder sobre Nora, da forma mais vil possível. Suas atitudes são grosseiras, nojentas e revoltantes. Não há, sequer, como comparar esse livro aos demais romances do mesmo estilo que estão sendo publicados. Não há!

Mas se você ainda se lembrar (e ainda ansiar), no final do livro, qual o pano de fundo da história - a morte de Franny - ficará decepcionado. A história, que tinha tudo pra ser um jogo envolvente, com mistério e erotismo, se torna um porno de baixíssima qualidade, detestável e com um final medíocre.

Não recomendo.
Talita 10/01/2013minha estante
Pensei que o livro fosse focar no assassinato e só ficou nas putarias daquele cara lá. hahaha




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