Ane Queiroz 26/04/2020Bom!Ah que delícia ler Marian Keyes!!! Amo demais... Mas, talvez esse não foi tão intenso como outros dela, talvez porque os livros mexem com a gente mais ou menos de acordo com o que estamos vivenciando no momento e acabou não sendo tão marcante pra mim.
Mesmo achando isso, ele me fez mergulhar mais na questão de que a gente envelhece e deve seguir, ter sonhos, metas, desejos, trabalhos que nos motivem e tudo o mais (mesmo onze anos mais nova que a Amy me pego me podando). A parte da relação com as filhas que faz a gente refletir bastante e confesso que me emocionei um pouco, afinal de contas ser mãe é uma tarefa e tanto (espero que eu dê conta da melhor forma com minha pequena).
Sem contar na necessidade de olhar o marido como um ser humano que erra, mas que pode aprender com os erros e é tão humano como nós.
Tive vontade de sacudir a Neeve kkkkk
Mas, também sou filha de pais separados em situação muito similar e sei que demora um pouco pra gente enxergar a questão por um ângulo mais abrangente e as pessoas como realmente são, e quase uma vida pra aceitar e amar as pessoas mesmo percebendo suas falhas e sem esperar nada em troca.
O final foi muito interessante, coeso... Algo em mim me faz acreditar que a questão financeira poderia ter tido alguma melhora mais considerável, já que a percepção geral é que não "faltava" dinheiro e sim que não era bem administrado
Mas, quem sou eu pra achar isso kkkkkkkkk