Eveline 20/12/2012
O vendedor de sonhos
Augusto Cury, nos leva por meio deste título a conhecer o "Mestre" e suas atitudes atípicas diante de uma sociedade que valoriza mais o 'ter' do que o 'ser'. O "Mestre" abala então a sociedade de uma maneira positiva, por meio de suas ações, palavras, indagações. Também chama seguidores para mostrar-lhes de perto o seu projeto de uma sociedade mais saudável.
O Vendedor de sonhos quer exatamente isto vender o sonho de uma sociedade feita de humanos reais, sensíveis, apaixonados pela vida.
O livro é de Augusto Cury, ou seja, é uma leitura cansativa e em muitos momentos repetitiva. O autor por meio da história explica teorias psicológicas e as repete sem piedade. Em diversos trechos achei que ele estava parodiando Jesus Cristo e não estou falando dos momentos que de fato ele parafraseou Jesus! O que me decepcionou, que eu ache Jesus Cristo seja uma figura a ser ignorado, exatamente o contrário, Jesus é muito complexo para ser colocado em rótulo.
O livro é bom, mas não cativa; é interessante, mas não apaixonante.
Fiz uma força danada para não abandonar, mas foi bom não desistir.
"O que construí? Por que não dei prioridade ao que mais amava? Por que nunca tive coragem de fazer uma cirurgia em minha agenda? Quando é tempo de desacelerar?" - Página 276