V for Vendetta

V for Vendetta Alan Moore




Resenhas - V for Vendetta


35 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Dan 15/02/2010

FILME x LIVRO
O filme é mais suave, dotado de menos toques de crueldade e suaviza bem determinados trechos do livro. Bem como tenta imacular a imagem de Evey. Aconselho a quem ainda não viu o filme a vê-lo antes do livro, pois se for o inverso é possível se decepcionar. Eu entendi o que os irmãos Wachowski tentaram fazer no filme, criptaram a essencia de um modo que ficasse plausível, que qualquer pessoa tem a revolução dentro de si, mesmo uma mulher comum. No livro, Evey é uma garota de 15 anos, tenta se prostituir no início, tem Gordon (que no filme é um gay frustrado pela ditadura) como amante por meses, etc...

A melhor cena, na minha opinião, foi suavizada nas telinhas, sendo esta a morte do Bispo Lillyman, onde no filme se acredita que levara umas boas fatadas e golpes, só. Mas no livro ele foi forçado a tomar uma hóstia envenenada enquanto "V" cita ironicamente passagens bíblicas. Ácido e mortal.

Veja o filme e depois leia!
Os dois têm seu valor.
Amarildo 18/08/2012minha estante
Foi exatamente o que fiz: vi o filme e depois li a comic, que, obviamente, é mais rica, até mesmo em referências, do que o filme.


Bea 21/06/2014minha estante
Concordo plenamente! Também senti falta da acidez do livro no filme :/
Mas vou confessar que a sequência dos dominós no filme foi épica.
De qualquer forma, eu acho que várias nuances da comic foram tiradas, principalmente as políticas, como as conspirações de dentro da "Cabeça" para quem ia suceder no Susan no poder, a viúva do Almond, que simplesmente não existiu no filme. Enfim, de qualquer forma, acho que os dois valem a pena.




raulpereira 04/05/2012

Pra quem pensa que quadrinho é coisa de criança, definitivamente nunca leu algo escrito por Alan Moore. Enfim, mais um belo trabalho de Alan Moore com o artista David Lloyd, parceria perfeita em todos os detalhes, de tirar o fôlego e fazer você repensar muitos dos seus [pré]conceitos.
comentários(0)comente



Sid 11/09/2010

Lição sobre e para a vida
Quando cursei o ensino médio, antigo segundo grau, tive a oportunidade de fazer parte da última turma de ensino técnico junto com o médio, nas escolas técnicas da rede Paula Souza, antes da palhaçadas ocorridas neste formato de ensino, para hoje ser usado como "tema" e "discurso" de campanha pol[itica.

Dizia quando cursei o ensino médio junto ao técnico o prazer de escolher, em minha humilde opinião, o melhor para a formação de minha pessoa. Não sigo a carreira almejada na época, apesar de usar sempre os ensinamentos adquiridos deste estudo. Na ETE Carlos de Campos, Kaká para seus íntimos, era um poço de cultura e conhecimento, não apenas devido aos seu corpo docente, mas também pelos colegas de curso. Formei técnico em Desenho de Comunicação, atual Design Gráfico, porém era um curso mais amplo em vários campos, desde fotografia até modelagem e marketing.

Foi nesse ambiente onde tive contato com muitos livros, hqs, músicas, indicados ou descoberto "ao acaso". Nessa época também tive um problema grave de saúde, do qual me fez rever muitos conceitos e idéias, apenas de meus poucos 16 anos de vivência.

Nessa mistura de descobertas, emoções, convívios e aprendizagem tive em minhas mãos pela primeira vez um exemplar de "V de Vingança". Isso contribuiu, em um grau altamente exorbitante, para muitas atitudes e maneiras de pensar e avaliar o mundo meu.

É difícil passar para a forma de texto a importância e o peso da leitura desta obra-prima da literatura moderna, sim, eu vejo as histórias em quadrinhos como forma literária, e da mais alta conta, por envolver de maneira harmoniosa textos e imagens, e em alguns casos, apenas imagens.Se tivesse uma cabeceira para deixar livros (não faria isso realmente) para ter um "livro de cabeceira", sem menor pestanejar teria desse tomo de imensurável saber em cima dela. Ao lado de "O Príncipe" e "Assim Falava Zaratustra", claro.

Cada vez que releio descubro novas coisas, tenho novas sensações, sua literatura é viva, nunca morrerá. Sua mensagem é como uma onda energética, nunca perdendo força, sempre se transformando e renovando e gerando mais e mais impacto quando se tem contato.

"V de Vingança" é uma lição imporantante sobre a vida, o estado de estar vivo, e para a vida, para viver uma realidade verdadeira, livre e eterna.
comentários(0)comente



Ray 09/11/2010

V de Vingança
Alan Moore e David Lloyd me rementem a George Orwell. V de Vingança e 1984 são histórias que foram imaginadas num futuro onde não há mais privacidade e nem individualismo.
O personagem ''V'' é um justiceiro que tenta acabar com o sistema instaurado que impõe toque de recolher e não disciplina seus próprios guardas da segurança.
Os quadrinhos sempre me fascinaram, mas o modo como a Vendetta é mostrada nesses traços e falas rebuscadas é o que todo sonhador quer fazer em prol de uma nação sem autoritarismos e incoerências.
Não se deixe aquietar só por ter assistido o filme. A leitura dos quadrinhos é rica em mais detalhes, muito mais arrebatadora e instigante. Não é a toa que quadrinhos tem sido cada vez mais levados às telonas. Super recomendo!
comentários(0)comente



Rafael 02/12/2012

Gostei Muito - Vale a pena ler !!!!
Trata-se de uma obra de Alan Moore e David Lloyd (Comics) muito interessante. A história se passa na Inglaterra, em um futuro imaginário, onde o país está devastado e tomado pelo facismo. Então surge um terrorista usando uma máscara de Guy Fawkes vestindo uma capa preta e um chapéu canônico disposto a por fim neste regime de totalitarismo e perseguição. O quadrinho que lí se trata de uma edição de colecionador composta pelos 3 volumes da série, um artigo sobre como Alan Moore e David Lloyd idealizaram o personagem e um sample (single) que não faz parte da série. A forma como a história se desenvolve é muito interessante, chamo a atenção para a conversa que o V tem com a estátua da justiça sobre anarquia.... e a forma como ele resgata a Evey dos caras do governo... Achei muito interessante a forma como o personagem combate o facismo e aborda a questão do livre pensamento e de igualdade entre as pessoas de culturas diferentes. Vale a pena ler... e ainda dá para treinar o inglês !!!! rsrsrsrs
Até a próxima.
comentários(0)comente



ricardomalias 12/02/2016

Traído pela Justiça, acolhido pela Anarquia
Espetacularmente épico, quadrinhos muito bem escritos apesar do uso constante de inglês mais cultos pelas citações do "V", a meia dúzia de páginas do monólogo do V com a estátua da Justiça já paga o quadrinho. Os desenhos trazem um tom sujo de uma Londres triste e oprimida, aspecto que o filme pecou em colocar cenários muito limpos. O primeiro e segundo livro são muito bons, porém o terceiro concluiu ficou um pouco crua e sinceramente gostei mais do final que o filme que teve sua redenção pela clareza em demonstrar o cerne de toda a obra.

Obs: os 3 livros estão juntos, só há uma separação de páginas mesmo
comentários(0)comente



Mauricio.Alcides 05/11/2016

Mais uma distopia para a coleção
Quando Alan Moore escreveu “V for Vendetta” no final dos anos 80 ele presenciava uma onda de radicalização em sua nação. O mundo aonde “V” estava inserido poderia ser apenas uma representação distópica e mais doentia da sociedade a qual Moore pertencia.

Hoje parece que estamos guinando para o caminho que Moore viu a algumas décadas.

“remember remember the 5th of november”
comentários(0)comente



ElisaCazorla 05/11/2016

Um minuto para respirar
Já li V há alguns anos mas o impacto ainda permanece comigo e a cada 05 de Novembro me recordo, releio e revivo o mesmo impacto com a mesma força.
Queria poder acreditar que fosse possível um mundo sem Estado, um mundo onde os indivíduos, onde os sujeitos, onde cada membro de um grupo fosse completamente consciente de seu espaço, de seus direitos e de seus deveres assim como consciente do espaço do outro, dos direitos e dos deveres do outro e, dessa forma, poder construir uma sociedade ideal, sem essa maldita representação, sem políticos, sem intermediários. (um minuto para rir de mim mesma agora...)
Sei que a anarquia é um ideal, uma utopia, uma ideologia que eu diria impossível porque nossa espécie é formada por seres corruptos, corruptíveis, ignóbeis, egoístas, egocêntricos, gananciosos, ciumentos, violentos, sádicos, apáticos, incoerentes, detestáveis.
Mas, como diz o poeta, precisamos de ideologia pra viver. Essa é a minha. Absolutamente consciente de sua impraticabilidade, impossibilidade e distância da realidade, é a minha ideologia.
Remember, remember the 5th of November.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bruna 21/09/2020

V de Vingança é o tipo de obra que você pode elogiar e elogiar, e parece que nunca será o suficiente pra fazer jus a maestria da história.
O futuro de uma Inglaterra totalitária imaginado por Alan Moore é simplesmente espetacular, ainda mais contrastado com um personagem tão revolucionário e intelectual quanto V, que faz o leitor ter que prestar atenção em todos os detalhes e buscar por citações que ele usa ao longo da história.
O diálogo entre V e a Justiça é simplesmente sensacional!
Uma leitura maravilhosa, daquelas que logo nas primeiras páginas já te ganham!
comentários(0)comente



sofialmeidah 05/11/2020

V
Em breve faço uma resenha, preciso falar do V, esse personagem tão complexo, misterioso e perfeito. Esse livro ultrapassou Hamlet, que era meu favorito, nem sei como.
comentários(0)comente



Marcos-1771 15/01/2021

A utopia da liberdade!
"Remember, remember the 5th of November"

Alaan Moore trás uma Inglaterra totalitária, fascista, o projeto bolsonarista de 2018-2022, um mundo que estudamos nos livros de histórias e talvez vejamos atualmente.

V é um personagem excêntrico, singular, extremamente inteligente. Um personagem que não sabemos quem é, pois ele não é uma pessoa, um herói, ele é uma ideia, pois humanos são suscetíveis a erros, tentações, ideias são fixas, estão explícitas o que querem, por mais que sejam criadas por homens as ideias não permitem ambiguidades, homens sim, por isso as ideias não funcionam, principalmente a anarquia, pois nós, homo sapiens, não queremos igualdade, liberdade, queremos poder. Um mundo sem estado seria impensável, (empresas capitalistas também são uma forma de estado) pois somos seres corruptiveis, egoístas, ciumentos, sádicos, ignóbeis, apáticos e incoerentes. O estado de certa forma regula isso. Somos gados de nós mesmos.

As ideologias são inúmeras, incontáveis, mas quase todas pregam a liberdade. Mas no fim das contas o que seria a liberdade? Cada ideologia discurssa um tipo de liberdade, ideias de liberdade, mas o homem assume a sua liberdade, veste a sua e desnuda as alheias. E também trás questionamentos sobre a justiça. A justiça como vemos e vivemos é totalmente parcial e injusta.

V é uma utopia, luta por uma liberdade que nunca teremos, ele trama uma vendetta que nós queremos fazer, mas não temos coragem, somos coniventes em ceder nossa liberdade, nosso poder para homens "bem intencionados" e dessa forma vivemos à mercê deles, melhor dizendo, vivemos à mercê de nossa preguiça.

Pra quem já assistiu o filme, a HQ vai surpreender ainda mais. Há duas cenas na HQ que não está presente no filme. Um diálogo incrível de V com a estátua da justiça. E outra que foi cortada, pois seria uma cena blasfêmica e ácida, o bispo morre com uma hóstia envenenada, enquanto V recita versículos bíblicos.

É uma leitura indispensável!

"As pessoas não deveriam ter medo do seus governos, os governos é que deveriam ter medo das pessoas."
comentários(0)comente



Ali 01/02/2021

Um clássico e uma obra de arte
Há grandes diferenças entre o livro e o filme. Algumas coisas mudaram para melhor, a Eve por exemplo. Outros detalhes que faltaram dão grandiosidade para a história.
O final dessa HQ é simplesmente esplêndida. Inédita ao filme, surpreendente.
Uma obra de arte assustadoramente atual, V tem muitas lições valiosas a passar, mas ele não facilita. Dizer palavra por palavra não é o estilo dele, ele é mergulhado em referências e as usa a seu favor. Uma inspiração.
Vale a pena cada centavo e minutos gasto para ler (e como são quadrinhos, e só 11 capítulos, é bem rápido).
comentários(0)comente



danisteagall 13/02/2021

HQ indispensável
HQ seminal de Allan Moore, que cria um personagem ?terrorista do bem? atuando contra um estado totalitário no estilo 1984.
Existem momentos muito reflexivos e outros confusos durante a leitura, mas, no geral, a história é bem conduzida e se desenrola de maneira espetacular.
Recomendo demais!
comentários(0)comente



Vitória 19/02/2021

Citações favoritas
"Remember, remember the fifth of november, the gunpowder treason and plot. I know of no reason why the gunpowder treason should ever be forgot." - V (Pág. 17)

Everybody is special. Everybody. Everybody is a hero, a lover, a fool, a villain. Everybody. Everybody has their story to tell - V (Pág. 31)

They've forgotten the drama of it all, you see. They abandoned their scripts when the world withered in the glare of the nuclear footlights. I'm going to remind them about melodrama. About the tuppenny rush and the penny dreadful. You see, Evey, all the world's a stage. And everything else is Vaudeville. - V (Pág. 37)

Noise is relative to the silence preceding it. The more absolute the hush, the more shocking the thunderclap. Our masters have not heard the people's voice for generations, Evey... And it is much, much louder than they care to remember. - V (Pág. 274)

Did you think to kill me? There's no flesh or blood within this cloak to kill. There's only an idea. Ideas are bulletproff. - V (Pág. 326) 
comentários(0)comente



35 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR