spoiler visualizarPâmela 23/01/2022
Uma VARIEDADE de Culturas.
É 2005 e Sônia Bridi e Paulo Zero se mudam para Pequim com o filho de 3 anos. Nihao Beijing! Olá Pequim! Também havia Mariana, a filha mais velha que estava lá no começo mas voltou para o Brasil devido a faculdade.
O Plano inicial era filmar O ANO DO GALO, contudo o equipamento de filmagem ficou preso na alfândega. Só tiveram a chance de filmar o ano seguinte: O ANO DO CACHORRO. O Ano Novo Chinês dura dez dias. Lá vê-se bombeiros comendo sopa de macarrão e garotinha totalmente máquinas como bonecas de porcelana.
Além disso como é dito no capítulo 4 algumas coisas podiam ficar "LOST IN TRANSLATION" (Perdidas na Tradição), pois apesar de terem recebido permissão para gravarem em algum lugar, na hora "H" diziam nâo. Como na Cidade Proibida, que possuía um TEMPLO. As autoridades disserem que o templo também era proibido. E o que havia depois dele, não podia ser gravado. Descobriram que eram pessoas vivendo em estado de miséria.
Eles tiveram que fazer exame da auto-escola, coisa que em 2 anos mudou. Pois em 2008/2009 o próximo Correspondente Pedro Bassan apenas teve que mostrar o documento do Detran Brasileiro, e automaticamente ele ganhou a carteira de motorista. Ainda assim, eles tinham um motorista chinês que diria para eles e conhecia os ideogramas chineses. Eles dirigia uma Jin Bei uma espécie de Mini Van.
A Busca por uma intérprete ou tradutora foi muito difícil. Havia Raquel Martins, que passou a infância na China, devido ao trabalho do pai, mas os custos eram exorbitantes. As garotas formadas em português- mandarim na maioria das vezes não conseguiam passar do "Tudo Bem. Oi". Até encontrarem Sheryl, que além de ser intérprete tocava numa banda, e disse que tinha o nome por causa de uma cantora chamada Sheryl Crow. Uma vez Sônia cortou a PÊRA ao meio, e os chineses se desesperam. Em Chinês, aquilo simbolizava a morte ou o fim de um casamento.
Aliás, Sônia e Paulo não eram casados. Viviam no que se chama de UNIÃO ESTÁVEL. Assim, no início a embaixada Chinesa, bloqueava os papéis deles dizendo que "eles tinham que se casar". Só já no fim em 2008 é que eles desistiram disso.
A escola de Pedrinho era bílingue e ele apenas com 4 anos conseguia traduzir para a mãe o que a empregada queria dizer. Sônia iria ligar para Sheryl, mas Pedrinho foi na frente e traduziu. Graças a convivência com amigos chineses.
Apesar de viverem em Pequim eles passaram por outros países para fazer matérias. Como na Índia, onde conheceram o 14° Dalai Lama, que vivia lá exilado por pelo menos 50 anos. Quando ele tinha uns 14 anos foi obrigado a fugir do Tibete por algum tipo de guerra religiosa.
Também viajaram para o Paquistão, viram a muralha da China, Lhasa. E a escrita da Sônia é muito boa, nos levando a lugares tão ermos, e distantes que eu só posso por enquanto conhecer "in Lit." (Na Literatura). Finalmente: Zai Jian!! (Tchau)!!
site: https://dointimeresenhasliterarias.blogspot.com/2022/02/56-laowai-estrangeiro-sonia-bridi-e.html