O farmacêutico de Auschwitz

O farmacêutico de Auschwitz Patricia Posner
Patricia Posner




Resenhas - O Farmacêutico De Auschwitz


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Janaina Edwiges 26/03/2021

O Farmacêutico de Auschwitz
"Auschwitz funcionava como prisão, campo de trabalhos forçados e de extermínio. Era também onde os médicos da SS e as indústrias farmacêuticas alemãs dispunham do maior número de cobaia humanas, em quem podiam testar drogas sintéticas em experimentos médicos terríveis". É neste ambiente de horror, que Victor Capesius atuava como farmacêutico chefe, participava das seleções em que era decidido quais dos prisioneiros recém-chegados viveriam ou morreriam, além de ser responsável pelo armazenamento do Zyklon B, o agente letal utilizado nas câmaras de gás.

O Nazismo só se concretizou com o apoio de milhares de pessoas que compactuavam com esta ideologia, que pensavam apenas em seus próprios interesses, em seus lucros, mesmo que isso representasse o extermínio de milhões de judeus. Uma dessas pessoas foi Victor Capesius, um ser humano totalmente desprezível, mentiroso, ladrão e saqueador de mortos.

Esta é uma história perturbadora, mas extremamente necessária de ser contada!
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layenem 28/07/2020

Doloroso
O livro mostra trechos repugnantes de se imaginar, de revirar o estômago, além de mostrar uma justiça falha, na minha opinião.
Renata.Pacheco 20/08/2020minha estante
É uma piada pensar que quem matou direta ou indiretamente tantasss pessoas tenha recebido uma pena ridícula, cumprir pouquíssimo tempo e continuar a viver tranquilamente.


layenem 23/08/2020minha estante
Exatamente




Lele 23/08/2020

Deprimente.
Demorei bastante a terminar a leitura tanto por ser um tema dificil quanto pela faculdade que acaba com meu tempo livre mas vamos lá.
Foi o primeiro livro que li relatando algum dos criminoso de Auschwitz e foi tudo que eu esperava: doloroso de ler. A autora fez uma pesquisa enorme e extremamente detalhada sobre um dos assassinos que colaborou com o extermínio de milhares de pessoas.
No início, o livro estava sendo um tanto repetitivo mas depois aquelas informações se mostraram necessárias para entender todo o contexto da história. Recomendo demais esse livro para todos entederem que morrer nas câmaras de gás era apenas uma das piores maldades cometidas nos campos de concentração e como é ridículo que muitas das pessoas que participaram e colaboraram com isso terem saído impune dessa.
Doloroso e real, saber que tudo isso aconteceu há menos de 100 anos assusta demais.
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Tamara Mendes 23/02/2020

O livro retrata a história de Victor Capesius e como foi seu julgamento e de outros vários responsáveis pelas atrocidades cometidas no holocausto. Relata como grandes indústrias farmacêuticas fizeram riquezas através de cobaias humanas, câmaras de gás e apoiaram o regime nazista.

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Bela 23/05/2021

Uma outra versão da história do Nazismo, extremamente pesada e cheia de detalhes que nem imaginávamos
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Ale Giannini 15/03/2021

Capesius
O Farmacêutico de Auschwitz é um livro que impacta por nos mostrar que Hitler só se tornou realidade por ser parte de uma sociedade nacionalista e antisemita.

O nazismo foi composto de algumas lideranças, mas de um grande contingente de "peixes pequenos".
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Ana1292 04/05/2021

O Farmacêutico De Auschwitz
Mais um livro que fala de uma época negra e vergonhosa do homem.

Durante a sua leitura, muitas vezes o meu estomago revirou e o sentimento que tenho por todos aqueles homens é odio, por se julgarem superiores.
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Van 20/06/2020

Victor Capesius era um farmacêutico bem conhecido e querido entre seus clientes e amigos, sempre se preocupando com o bem estar de sua comunidade. Muitos dos seus chefes e clientes eram judeus, que apreciavam seu cuidado e ótimo atendimento. Foi vendedor de produtos farmacêuticos da Bayer, na Romênia, e juntou-se aos nazistas em 1943.

Sua história, então, tem uma mudança assustadora quando Auschwitz entra em seu caminho, mostrando um homem frio, insensível, oportunista e covarde. Alguém que teve poder e acesso à riquezas e foi corrompido por isso.
Capesius era o responsável pela farmácia em Auschwitz, armazenando e liberando o Zyklon B (gás utilizado nas câmaras) e dispensando substâncias que eram utilizadas pelos médicos em experimentos desumanos nos prisioneiros. Revirou malas e mandíbulas de prisioneiros mortos, procurando por joias e dentes de ouro. Seu objetivo era prover uma vida confortável após o fim da guerra. Também participou ativamente nas seleções dos recém-chegados ao campo. Como foi capaz de ignorar as súplicas e enviar para a câmara de gás seus antigos amigos e conhecidos?

A autora também nos conta do pacto entre os nazistas e o maior conglomerado da Alemanha, a I.G. Farben, que possuía patentes e pesquisas inovadoras e tinha a Bayer como sua subsidiária farmacêutica. Hitler tinha grandes planos para a Farben, mas antes buscou a exclusão de todos os cientistas judeus da empresa.

As grandes empresas se aproveitaram dos campos de concentração e financiaram experimentos ilegais em prisioneiros, causando a morte de muitos deles. Foi construído um complexo industrial que custou bilhões, consumia mais energia que a cidade de Berlim e se utilizava de trabalho escravo para seu crescimento, sendo um centro extremamente lucrativo.
A Farben enriqueceu imensamente com o Zyklon B, um pesticida cuja base é o cianeto. À princípio, era comercializado para fumegar roupas e alojamentos, mas seu poder letal foi descoberto com muito entusiasmo. Em 1943, o Zyklon B foi responsável por 70% dos negócios e 90% da produção foi para abastecer Auschwitz.

A maior parte do livro se dedica aos acontecimentos legais pós-guerra e as reviravoltas na vida de Capesius, que quase escapou completamente de seus crimes. O sistema judicial alemão me deixou profundamente triste, por seus pensamentos e relutância em julgar os nazistas. Não havia indignação, até o aparecimento de Herman Langbein (passou 4 anos em Auschwitz) e Fritz Bauer (promotor judeu) que lutaram incansavelmente por justiça.
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Nani 16/04/2020

O Farmacêutico de Auschwitz
Dentre os vários "seres humanos" envolvidos nos "trabalhos" de "purificação" étnica durante a Segunda Guerra Mundial, está Victor Capesius... o farmacêutico de Auschwitz.... cuja ascensão e queda... não necessariamente nessa ordem, são expostas nesse livro que incomoda!
Após acabar o livro... ainda não saí do livro!?
Alessandro 19/04/2020minha estante
Parece muito pesado, e revelador.




Letuza 28/04/2020

Onde o dinheiro domina a injustiça impera
Quando a jornalista e autora britânica, Patricia Posner auxiliava seu marido em uma pesquisa sobre a vida de Josef Mengele, a menção à um farmacêutico em Auschwitz chamou sua atenção. Ela foi em busca dessa história e chegou ao Dr Victor Capesius, farmacêutico romeno (alemão étnico) e ex funcionário da Bayer. Tinha clientes judeus e não judeus e não media esforços para atende-los.
Capesius tinha uma família e uma carreira estável quando a Guerra começou e mesmo assim ele decidiu se aliar ao Partido Nazista. Foi convocado e enviado como farmacêutico do campo de concentração de Dachau e alguns meses depois foi enviado para Auschwitz e em pouco tempo era farmacêutico chefe do maior campo de extermínio da história. Lá, Capesius era responsável pelo dispensário de medicamentos e pelo armazenamento de drogas e produtos usados em experiências com cobaias humanas (prisioneiros) e nas câmaras de gás. Ele foi responsável pelo abastecimento das câmaras com o pesticida Zilklon B. Também foi responsável pelo roubo de muitos pertences de valor (inclusive dentes de ouro) dos prisioneiros.
Com o fim da Guerra, Capesius fugiu para o interior da Alemanha e lá ficou recuperando sua carreira. Chegou até a comprar uma farmácia e prosperar. Entretanto no final da década de 1950 a caça aos nazistas retomou e com ela os julgamentos. Capesius foi preso e depois de um longo julgamento, foi declarado culpado por cumplicidade em assassinatos. Ficou dois anos preso e retomou sua vida em família na Alemanha.
Nesse livro, o que mais assusta não são as atrocidades cometidas pelos nazistas, mas a impunidade. O livro mostra como a gigante Farben/Bayer patrocinou o nazismo, como testou drogas nos prisioneiros, como atingiu lucros enormes com a venda de produtos como o Ziklon B para Auschwitz e como utilizou mão de obra escrava (prisioneiros) na construção e operação de uma fábrica à seis km de Auschwitz. Os executivos sabiam o que estavam fazendo e priorizaram o lucro. Depois da Guerra, mesmo tendo destruído muitos registros, a verdade veio à tona e os executivos foram julgados. Mais uma vez imperou a impunidade, mais uma vez o dinheiro e os interesses políticos dominaram. Os executivos foram condenados à penas mínimas e voltaram ao mercado de trabalho em cargos até melhores.
Muitos nazistas foram condenados e mortos, mas a questão antisemita nunca foi solucionada.
Onde o dinheiro domina a injustiça impera.
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Carolina 23/07/2020

Interessante
Foi interessante ler sobre a presença deste farmacêutico e várias outras atrocidades de que não tinha conhecimento. Ficava por vezes confusa com a quantidade de nomes de pessoas e sítios mencionada.
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Suliane Araújo 11/12/2020

O farmacêutico de Auschwitz
O livro conta a história de Victor capezius. Um farmacêutico bastante conhecido antes da guerra e que se associa a ss. Trabalhando em Auschwitz ele é responsável por medicamentos e o ziklon B usado na morte de judeus.
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Lab of books 28/10/2020

Uau!
É um livro chocante,um dos melhores que já li! Com muitas informações bem detalhadas,ele é assustador e triste.Fiz a resenha dele no meu IG,vem conferir:

@laboratoryofbooks

Te espero lá, com muitos posts bacanas!!
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Carlos.Magnun 08/02/2020

Farmacêutico
Livro que mostra um pouco das monstruosidades do nazismo, das coisas terríveis que aconteciam dentro de um campo de concentração
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beleza 17/04/2020

Farmacêutico
O título chamou minha atenção
Não conhecia essa pessoa das histórias que já tinha ouvido sobre a segunda guerra
Foi bastante instrutivo
Miryan Jussara 17/04/2020minha estante
Chamou minha atenção, vou ver se acho p ler.


beleza 17/04/2020minha estante
Eu troco , se vc quiser




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