Resenhas - O Auto da Maga Josefa

Roniberg0 11/02/2022

Incrível
pessonagens cativantes histórias divertido, melhor ainda no Brasil e pelo nordeste, podem dar uma chance para essa obra prima não vao se arrepender!

Giulia.Goncalves 09/02/2022

Sobrenatural no agreste
Seres mágicos? Temos! Investigação de casos? Também! Magia? Tem também! E tudo isso com sotaque e ambientação na região nordeste do Brasil. Uma leitura extremamente divertida, onde é difícil não se apegar aos personagens. O único defeito é que acaba rápido.

tábata 06/02/2022

Josefa e Toninho
Gente, o tanto que ri com esse livro não está escrito. Adorei demais essa história!
É impossível pelo menos não dar um sorrisinho com as aventuras de Josefa e Toninho. Só se seu coração for de pedra. Esse livro é uma mistura de literatura de cordel, histórias populares brasileiras e Supernatural. Não tinha como ficar melhor!
Com certeza vou ler outras coisas dessa autora.

Ana 05/02/2022

Gostei muito da proposta, mas ao mesmo tempo achei o desfecho mais ou menos. Queria que tivessem explicado essa escolha da Josefa e não só dito que era porque ela tinha medo do inferno. E esperei por um romance que não rolou mas curti que eles continuaram caçando juntos.

Joana 04/02/2022

Minha nossa
Sério. Que livro delicioso!!

Fantasia, brasileiro e no nordeste, escrito por mulher. Olhei para esse livro e minhas expectativas estavam lá em cima e como foram atendidas.

A escrita é bem dinâmica. A autora usa de coloquialismos e expressões típicas nordestinas para ambientar ainda mais.

Enfim, estou tão encantada que nem sei o que dizer. Meu xodó, agora.

Katia Rodrigues 02/02/2022

Um Golem dançando forró
Quando se chega ao final de um livro clássico, não há dúvida: você aprendeu algo, no mínimo enriqueceu seu intelecto. Mas, dificilmente, pode-se dizer que se divertiu como o simples mortal que enfrenta adversários sobrenaturais na companhia de um reconhecido caçador de demónios e de uma maga, filha do cramunhão.

Aliás um dos grandes trunfos dessa história é a dinâmica entre Toninho e Josefa. Espia só: "Tô impressionada, Toninho – ela confessou, por fim. – Tu pode mesmo estar certo. E no mais, não custa nada fazer o despacho e ver no que dá. O homem se inflou todinho. – São muitos anos de experiência e estudos em… – Menos – Josefa pediu, levantando uma mão em advertência. – Não estrague o momento." Muito bom!!!!

Esse é um romance que prende o leitor com a avidez e os sobressaltos das boas histórias que criam realidades efervescentes de aventuras, de pensamento e de encantamento. Recomendo demais.

Laríssa 01/02/2022

Fantasia Nordestina
No começo do livro, a Paola diz que foi um desafio criar uma história de fantasia que se passasse no Brasil.. E nossa, como essa fórmula deu certo!!
Aqui temos um caçador cristão e uma maga filha do sete pele, que se juntam pra caçar criaturas sobrenaturais e criaturas do nosso folclore. Tudo isso, ambientado em décadas anteriores e no nosso querido nordeste brasileiro.
A leitura é tão fluída, tão gostosa, que eu levei um susto quando cheguei na última página. Minha maior vontade é que a autora escreva mais um tiquinho (de preferência um montão) sobre novas história de Toninho e Josefa.

Kaori 28/01/2022

O nome da mula é Véia!!!
"O auto da maga Josefa" é um livro que se passa no sertão brasileiro durante o início da década de 60; nele, o leitor é apresentado a Toninho, um caçador de demônios que viaja pelo agreste montado em uma mula encantada (cujo nome é Véia!!!), e a Josefa, uma maga misteriosíssima que consegue voar em um galho de cajueiro; juntos, os dois cumprem missões cercando criaturas muito conhecidas na literatura fantástica gringa (como sereias, vampiros e dragões), mas pouco exploradas no cenário nacional, o que só deixa o livro ainda mais interesante.
O livro é uma obra prima engraçada e interessante. A escrita de Paola Silviero é muito fluída, eu com certeza indicaria o "Auto da maga Josefa" para quem quisesse uma leitura rápida, leve e divertida.

_maricobucci_ 25/01/2022

Fantasia com a cara do brasileiro
A premissa do livro é genial, e acho que a execução também foi, até certo ponto. Mas como eu sou chata vou levantar dois pontos que poderiam ter sido melhores:

A apresentação do universo ao leitor, principalmente nos primeiros capítulos, é meio forçada. Acho que isso se dá pelo fato dos dois protagonistas serem já muito experientes e inseridos no contexto, então não faz sentido usar aquele clássico recurso de protagonista ?peixe fora d?água? conhecendo o universo pela primeira vez junto com o leitor. Se não faz sentido os protagonistas questionarem tudo o que está acontecendo, as informações devem ser entremeadas ao longo da narrativa.
No entanto, muitas vezes as informações pareciam ser inseridas na forma de diálogos forçados, comprometendo a fluidez do enredo e tirando a oportunidade de construir melhor a relação dos personagens.

O contraste entre a voz dos personagens e do narrador também me incomodou. A autora fez tanto esforço para construir diálogos verossímeis, com informalidade, regionalismos e humor, mas o narrador observador tem uma fala muito fria e distante. A ?vibe? é totalmente quebrada quando o narrador começa a descrever pensamentos e emoções de um jeito mecânico.

Ainda assim, é uma história muito gostosa de ler. É bom se deparar com uma narrativa fantástica que tem a nossa cara, pra variar.

Pedro 23/01/2022

Excelente leitura
Segundo livro concluído agora em 2022 e com certeza um candidato a estar na lista dos meus favoritos.

A trama gira em torno de Toninho e Josefa: ele, um caçador de demônios que vive de eliminá-los por dinheiro. Ela, uma maga filha do diabo que, mesmo estando condenada ao fogo eterno, também quer caçar demônios por razões misteriosas. Essa amizade improvável criada pelo destino faz com que os dois juntos viajem pelo sertão do nordeste e norte de Minas Gerais lutando contra vampiros, chupa-cabras e outras monstruosidades. Ah, e não podemos nos esquecer, claro, de Véia, a mula de Toninho que o acompanha onde quer que ele vá.

O livro faz jus ao “auto” no título, sendo uma narrativa leve, tranquila e com alguns momentos cômicos. Ainda que os personagens não sejam estereotipados, representam muitos tipos sociais, especialmente os coadjuvantes. Através deles, a autora compõe um interessante painel da cultura nordestina (há menção a comidas típicas, paisagens, pontos turísticos etc), sem apelar para caricaturas. Como cada capítulo é dedicado a combater um monstro diferente, alguns deles podem inclusive ser lidos como contos, pois se fecham em si mesmos, apesar de comporem parte da narrativa.

Recomendo a leitura sem medo. “O auto da maga Josefa” é um presente a todos que apreciam uma boa leitura!

site: Meu instagram: @pedromartinsescreve

AlineBergamo 21/01/2022

Amei!
O jeito de contextualizar a magia de forma super coerente é encantador. As histórias fazem sentido e podemos facilmente comprar as aparições mágicas no nordeste brasileiro. E os personagens são super carismáticos também!

Emmy 20/01/2022

Ótimo pra quem quer algo levinho
Nacional fofo com uma ambientação maravilhosa.

Gostei muito de algumas missões, principalmente a do foguinho ?
Mas não curti muito o desenvolvimento dos protagonistas, na verdade senti que não teve muito aprofundamento na personalidade e motivação de cada um, quase me irritei com eles em alguns momentos, mas mesmo assim valeu a pena.

Recomendo.

Lenna11 19/01/2022

Adorei!!
A história do Toninho, da Josefa e da Véia é incrível. Cada caso que aparece é mais inusitado que o anterior, vampira gaúcha, dragão cachorrinho, pet de et, e a cada uma delas tu vai criando um carinho maior pelor personagens, principalmente por como a amizade deles vai evoluindo, que é muito bonitinho de ver. O final achei inusitado, sim, mas meio fraquinho também, mas de modo geral achei um livro excelente e que traz com muita riqueza histórias do nosso nordeste

Thalía 19/01/2022

. escrevi mais que 5 linhas e tô chamando de resenha .
Eita, que li até os agradecimentos ( às vezes eu pulo, taokey)
Costumo dar uma importância grande aos finais e que grata surpresa o final de o auto da Maga Josefa, a fantasia do agreste que trouxe ótimas referências culturais e além de tudo em todo capitulo apresenta um trecho de um artista alguns até bem conhecidos outros nem tanto ( eu que amo acompanhar as músicas citadas enquanto leio fiquei em deleite inclusive aumentei meu repertório musical, obrigada Paola pela nova playlist) a mistura peculiar de fantasia e improváveis cenários juntamente com o carisma de 'véia' torna a leitura instigante a cada nova aventura de Josefa e Toninho ( e véia, oxe). Alguns pontos que fiquei esperando um pouco mais foi sobre a família de ambos, tanto Josefa e principalmente Toninho ( cadê o irmão de Toninho?) ainda tô refletindo sobre a pansexualidade da maga Josefa no texto e sobre o 'panfleto' pra justificar, enfim alguns trechos clichês que gostei muito mas sem muito contexto do que rolou porque já meti um bando de spoiler aqui:


" - Não é o caminho que tomas, Toninho, é a direção que segues - Deus disse com ar de divindade " pág.: 213

" seres humanos são imperfeitos, moldados por seus privilégios ou pela falta deles, e todos erram: alguns com boas intenções, outros, forçados pelas condições a que são submetidos. As pessoas movem-se guiadas por seu conhecimento limitado, caem ao ter suas certezas destroçadas pela realidade e depois continuam, muitas vezes com as forças renovadas pelas descobertas. - Deus fez uma pausa" pág.: 214

(pensei em não colocar esse ultimo trecho, mas repensei de forma mais egoísta e vou deixar muito mais por mim isso aqui no meu skoob hehe )

Laís 18/01/2022

a junção perfeita
Ok, eu nunca imaginei um livro assim
Foi bem nova essa experiência e eu amei muito.
Imagina uma história onde um caçador de demônios cristão que se junta a uma maga filha do diabo pra capturar seres malignos e mandar de volta pro inferno. Sim, essa é a história desse livro. Por que os dois se juntam?? Você vai ter que ler o livro pra descobrir.
Eu achei essa combinação impecável, tudo nesse livro é muito bom, até o nome dos personagens (Josefa e Toninho). eu me senti dentro da história, como que eu realmente estivesse numa cidade pequeninha no meio do sertão nordestino em 1961.
Vale muito a pena ler esse livro, é uma delícia.