THALES76 04/04/2020Esse é um dos livros que fui ler aleatoriamente. Em primeira instancia o livro aparenta ser de auto-ajuda (o que já alimentou um pouco meu preconceito de ler, preconceito estes, equivocado).
Nos seus capítulos é abordado principalmente o tema ‘conflitos interpessoais’ e como evitá-los e administrá-los etc.
O que me surpreendeu bastante foi à forma como me identifiquei com os temas abordados, dando para refletir sobre empatia e como ela se manifesta reciprocamente, acarretando uma corrente de bondade. Também se fala em atenciosidade e como ela pode ser benéfica num relacionamento, pois o simples ato de prestar atenção tem grande impacto. A construção de auto-imagem positiva nas crianças através da critica construtiva, levando a um beneficio de longo prazo, que elas irão ter uma imagem boa de si mesmas. E acima de tudo... O dialogo, vou bater sempre nessa tecla de que a solução de todos os problemas é o dialogo, deve-se chegar num acordo onde ambas às partes fiquem satisfeitas. Aborda também o impacto de ser julgado em publico e em como isso pode parecer soberbo, tóxico e deselegante.
Uma questão me incomodou: o de acreditar que o que você esta fazendo é a coisa certa e isso deve se feito para influenciar positivamente outras pessoas, no caso, seus filhos. Isso entra em conflito com a minha concepção de liberdade, onde as pessoas têm que ser livres para escolher o caminho de suas vidas.
Por mais que eu desdenhe os princípios cristãos e seja contra sua doutrina, não consigo e não conseguirei me desgrudar deles, porque são eles que formaram meu caráter direto e indiretamente, sendo inerentes aos ocidentais.