As regras do método sociológico

As regras do método sociológico Émile Durkheim





Resenhas - As Regras do Método Sociológico


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Wilton 18/06/2015

Pouco calor, mas muita luz
O livro é bem interessante. Pode-se não concordar com as ideias do autor, mas não se pode lhe negar coerência. O livro é polêmico e apresenta ideias que, à primeira vista, chocam o leitor, como a definição de crime como algo necessário e não como uma doença social. Mas, isso é ótimo por estimular o debate e a reflexão. Nessa era das redes sociais, quando filósofos de botequim, antes execrados, lançam conceitos irracionais e somos obrigados a ouvi-los, é gratificante ler um texto polêmico, mas com ideias expressas com retidão. Recomendo a leitura.
Wilton 19/06/2015minha estante
Larissa, a primeira parte do livro é excelente e de fácil leitura. A segunda também é ótima, mas, para um leigo, como eu, um tanto teórica demais.


Murilo 24/03/2016minha estante
Ótimo título!




Hellen 07/11/2021

Metodologia
Importantíssimo!! Leitura obrigatória para todo cientista social. Durkheim mapeia o seu método e apresenta de forma bem descrita.
MarcosK 16/01/2022minha estante
Mais que importantíssima. Grande fundador da sociologia.


Debors 26/10/2022minha estante
Qual seria essa metodologia dele?




Inlectus 31/05/2009

Boa leitura.
Um livro para leitura e pesquisa frequentes, para todos o amantes das ciências humanas.
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Marcos N. 28/08/2014

Um humilde fichamento de "As Regras do Método Sociológico"
O autor procurou, com este livro, traçar a primeira metodologia unificada para o recém-fundado campo de investigação científico-sociológico. Seu primeiro passo então seria reconhecer que uma pretensa ciência da sociedade deveria ir além dos preconceitos tradicionais, da opinião do senso comum, “pois o objeto de toda ciência é fazer descobertas e toda descoberta desconcerta mais ou menos as opiniões aceitas”. Do desenvolvimento desta idéia surge uma das primeiras normas e percepções de seu método: o sociólogo não deve se deixar intimidar pelo resultado de sua pesquisa se ela for metodicamente conduzida, tendo sempre em mente que as “maneiras de pensar mais costumeiras são antes contrárias do que favoráveis ao estudo científico dos fenômenos sociais”. Ele prevê casos até onde “o caráter normal de uma coisa e os sentimentos de aversão que ela inspira podem inclusive ser solidários”.

Durkheim tem consciência e assume que este método é conservador, na medida em que “considera os fatos sociais como coisas cuja natureza (...) não é modificável à vontade”, e com isso rebate possíveis críticas de pensadores mais exaltados, que buscam “transformar o mundo” com revoluções. Nas suas palavras: “Bem mais perigosa é a doutrina que vê neles apenas o produto de combinações mentais, que um simples artifício dialético pode (...) subverter de cima a baixo!”.

Esclarece ainda seu objetivo, que é estender o racionalismo científico à conduta humana – para ele, possível de ser reduzida a relações de causa e efeito – e que “uma operação não menos racional pode transformar a seguir em regras de atuação no futuro”. Essas informações anteriores fazem-se presentes no prefácio da primeira edição. Na segunda edição, após encarar a resistência dos leitores, o autor usa o prefácio para defender-se e rebater certas críticas que oportunamente citarei quando tratarmos de características do fato social.

O autor novamente, na introdução, justifica a criação dessa pretensa metodologia unificada. Para ele, “as precauções a tomar na observação dos fatos, a maneira como os principais problemas devem ser colocados, o sentido no qual as pesquisas devem ser dirigidas, as práticas especiais que podem permitir chegar aos fatos, as regras que devem presidir a administração das provas, tudo parecia indeterminado. (...) Assim, fomos levados (...) a elaborar um método que julgamos mais definido, mais exatamente adaptado à natureza particular dos fenômenos sociais”.

Assim, consideradas as premissas fundamentais, é no primeiro capítulo que Durkheim apresenta o conceito de fato social, através de exemplos, como “toda maneira de fazer sentir, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou ainda toda maneira de fazer que é geral na extensão de uma sociedade dada e, ao mesmo tempo, possui uma existência própria, independente de suas manifestações individuais”. Para chegar a esta conclusão, ele expõe a influência repressiva da consciência pública e a dificuldade de resistência e superação de um fato social, causada pela coerção, e delimita um espaço investigatório para a Ciência Social, distinto do biológico e do psicológico, pelo fato social encontrar-se fora do indivíduo e, muita das vezes, em representações (não concretas como algo orgânico, mas mesmo assim reais).

Aproveita também para demonstrar como a educação produz o ser social, espalhando-se na consciência coletiva. Ressalta, no entanto, que “um fenômeno só pode ser coletivo se for (...) geral”. Ser coletivo é “ser comum a todos os membros da sociedade”, é “estar em cada parte por estar no todo”. Ser geral é ser “comum a maior parte dos membros da sociedade”, é “estar no todo por estar nas partes”.

Um trecho importante deste capítulo é: “cumpre assinalar que a imensa maioria dos fenômenos sociais nos chega dessa forma. Mas, ainda que se deva, em parte, à nossa colaboração direta, o fato social é da mesma natureza”. Aqui, Durkheim transparece que sua teoria dá espaço relevante à ação individual no processo social.

Concebido e conceituado o fato social, o autor definirá as regras relativas à sua observação. “A primeira regra e a mais fundamental é considerar os fato sociais como coisa. (...) Para que a ciência seja objetiva, é preciso que ela evidentemente exprima os fenômenos, não em função de uma ideia de espírito, mas de propriedades que lhe são inerentes. É preciso que ela os caracterize por um elemento integrante da natureza deles, não pela conformidade deles a uma noção mais ou menos ideal. Donde a regra seguinte: Jamais tomar por objeto de pesquisas senão um grupo de fenômenos previamente definidos por certos caracteres exteriores que lhe são comuns, e compreender na mesma pesquisa todos os que correspondem a essa definição”.

Persistindo na definição do comportamento correto do sociólogo, Durkheim empreende duas importantes considerações: a de que o conceito do senso comum não é inútil à ciência, embora deva servir apenas como indicador da existência de um fenômeno social; e, finalmente, a de que “as partes variáveis do senso moral não são menos fundadas na natureza das coisas do que as partes imutáveis; as variáveis pelas quais as primeiras passaram testemunham apenas que as próprias coisas variavam”. Depois de expostos, faz todo sentido introduzir a definição do próprio autor. “Quando, portanto, o sociológico empreende a exploração uma ordem qualquer de fatos sociais, ele deve esforçar-se em considerá-los por um lado em que estes se apresentam isolados de suas manifestações individuais”.

Na conclusão da obra, fica óbvio que a ciência social deve existir “independente da filosofia. (...) Tudo que ela pede que lhe concedam é que o princípio de causalidade se aplique aos fenômenos sociais. (...) A sociologia, portanto, não é o anexo de nenhuma outra ciência; ela própria é uma ciência distinta e autônoma, e o sentimento a especificidade da realidade social é inclusive tão necessário ao sociólogo, que somente uma cultura especificamente sociológica é capaz de prepará-lo para a compreensão dos fatos sociais”.

Émile Durkheim previa que seu método seria superado brevemente. Acreditava que coube a ele definir regras iniciais para compreensão da sociedade por uma ciência recém-criada. Por enquanto, sua obra ainda permanece como uma das mais fundamentais às ciências sociais contemporâneas.
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Nanda 18/04/2020

Ótimo para entender a sociologia
É um livro que você aprende como o método sociológico funciona, a linguagem é simples e é cheio de exemplos.

Leitura obrigatória para a faculdade
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Ana Luiza Silva 09/08/2021

O livro BÁSICO para quem quer estudar Sociologia e entender o início da disciplina vindo do próprio precursor da institucionalização da disciplina. É uma honra para mim ler em sua totalidade essa obra do Émile Durkheim, meu sociólogo favorito.
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Leonardo.Fattore 28/01/2022

Livro de introdução a sociologia
Uma leitura de extrema importância para o entendimento dos primórdios do pensamento sociólogico. Durkhein, em boa parte de sua obra, busca a autonomia da sociologia na ciência, e para isso ele traz e explica de forma fundamental o que é, e a metodologia do fato social, e elucidar a maneira do futuro sociólogo de pesquisar no campo. Leitura para fins acadêmicos, causando uma certa lentidão na leitura e a tornando maçante, mas muito valida para reflexão.
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Alan.Nina 15/02/2022

Excelente introdução à sociologia
O pensamento de Durkheim é essencial para se compreender os fundamentos da Sociologia, sendo leitura obrigatória de todos aqueles que se interessam pelas ciências sociais.
O cuidado do autor é tanto que o livro se encontra, inclusive, atual, com exemplos que fazem até mais sentido hoje do que antes (por exemplo, os efeitos sociais do suicídio, para além da importância da psicologia).
No entanto, também é inegável o quanto poderia enfatizar mais o indivíduo em detrimento do todo social, bem como elucidar melhor os últimos capítulos, quando justifica a existência do fato social, pois senti a leitura um pouco mais pesada e abstrata demais.
No entanto, a genialidade do autor em dar os fundamentos de uma ciência nascente é notória. Livro curto e que tem muito a dizer, permanecerá clássico.
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Gaby 17/07/2022

Profundo
Foi um livro cansativo, um dos motivos de ter demorado para o terminar, entretanto é uma obra profunda!
Discordo em várias partes, como acerca da massificação do indivíduo, em que é apenas um receptor, um coadjuvante do mundo externo em contrapartida de sua individualidade.
Durkheim foi cirúrgico na representação da ciência, colocando-a como uma área científica, não cientificista, sendo, portanto, imparcial e que tem conceitos sempre dirigidos para o esclarecimento das coisas!
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Caio 17/11/2022

Uma obra clássica, ainda muito pertinente, com a preciosa tradução de Maria Isaura Pereira de Queiroz!
É possível rastrear os grandes debates em torno dos quais a sociologia se institucionalizou e verificar as fundamentações que ainda hoje são imprescindíveis nas aulas introdutórias.
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Julhaodobem 22/01/2023

Um fichamento misturado
Ler um livro acadêmico nunca é fácil, seja em um curso de humanas ou exatas, mas nesse caso de minha dominância devo falar mais nos cursos que desejam uma carga de leitura superior e que aumenta a todo momento. Emile Durkheim é o sociólogo da que esta requerendo a minha atenção neste momento, como todo leitor acadêmico em ciências sociais é provável que daqui dois meses irei me interessar por outro autor, mar isso é um male a parte da vida acadêmica. As regras do método sociológico é o primeiro livro que leio integralmente do autor alemão. Suas ideias mais teóricas de como a sociedade se comporta e seus métodos de pesquisa são o que me fascinaram de inicio quando o conheci mais precisamente na universidade. Sendo um dos três porquinhos, já o tinha visto durante o meu ensino médio mas a inexistência do conteúdo e a escassez de atenção ás ciências humanas na educação brasileira não foram precisos em apresentar este autor para mim, sendo assim sempre o achei sem sentido.

Entretanto agora cursando um curso focado integralmente nesses autores da Sociologia, Antropologia e Ciência Politica consegui conhecer de uma maneira certa Durkheim e começar a me aprofundar em seus estudos. Como consequência da minha vida de leitor é claro que de uma forma iria trazer isto para minha escrita, para colocar um pouco das minhas ideias sobre este livro, que foi uma das teses de dissertação do sociólogo e que se tornou mais tarde seu segundo livro.

Os fatos sociais é a primeira definição que Emile Durkheim começa a trabalhar com a sua pesquisa, uma forma de observar o ser humano que até aquela época era estudada por outros sociólogos de outras maneiras. Desta maneira, possivelmente podem ter existido outros intelectuais ou filósofos que tiveram outra definição do social em seus fatos vigentes, mas é corretamente aceito que o termo fatos sociais é de autoria de Durkheim graças a sua forma de pesquisa com dados públicos. Durante o meu ensino médio este autor foi um dos mais trabalhados dos três porquinhos (Marx, Weber e Durkheim) e os fatos sociais era resumido em uma frase ou explicação rasa que era apenas passado para os estudantes para refletirem sobre estes aspectos.

Hoje vejo essa forma de ensino como um grande estrume pois a sociologia no ensino médio é mostrada apenas como uma base de textos feitos por autores mal escritos e que excluem toda a base cientifica destes sociólogos, em outras palavras apenas remota a famosa ideia do copia e cola ou apenas decore as frases do autor que tudo ficara bem no final da prova. Entretanto os fatos sociais deveriam ser de extrema importância na construção da cidadania nacional. Quando entendemos que uma língua, a imposição de uma cultura, gesto ou o sistema de ensino educacional é monopolizado para nos ensinar sem nem termos o direito de dizer sim ou não, pois quando nascemos nem sabemos o que são estas palavras de direitos, entendemos que a sociedade não é um grande mar de igualdade que tantos neoliberais proclamam por ai.

Em minha concepção, por assim dizer, quando entendemos que os fatos sociais são maneiras de agir, de se comportar, de impor e de construir uma personalidade social que um pais constrói por meio de suas ações feitas indiretamente em conjunto resultando em um fato social, podemos pegar essa ideia e trabalhar com os jovens as questões de controle se baseando inicialmente nas regras do método sociológico. Paulo freire em seu livro “a pedagogia do oprimido” resume muito bem a questão educacional que esta vigente com o controle, a educação é base de tudo que o pais constrói ao longo dos anos, é o catalisador das politicas publicas e de exclusão, isto devidamente ligado com os fatos sociais que Durkheim inicia com seu livro em minha visão.

Portanto já no inicio da obra este sociólogo de belo bigode já mostra a sua importância com o seus termos de fatos sociais. Mesmo que muitos intelectuais acham que deve ser trabalhado mais profundamente em um ramo acadêmico pois tem o seu teor mais pesquisador, em minha visão Emile Durkheim deveria ser aprofundado, principalmente a essência dos fatos sociais, nas escolas publicas do Estado com uma visão de debates em torno de cada meio social que vivem os adolescentes. Não sou grande adepto de freire mas ouso dizer que uma mistura de Paulo Freire com Emile Durkheim talvez seja interessante para a educação brasileira.

Outro ponto é a importância que é mostrado ao longo do livro da visão de pesquisador sociólogo perante seu objeto de estudo, isto no fundo vale para qualquer pesquisa acadêmica que fazemos. Pegamos o exemplo da Antropologia, quando um antropólogo ia estudar um povo indígena ou de outra nacionalidade a principal regra deste acadêmico é não misturar a sua vivencia do que é civilização com o modo de vida daquele povo, não ver como algo que é primitivo aos olhos do povo europeu com suas tecnologias de poluição e aço. Deve desta maneira ver aquele povo da maneria mais realística possível enquanto tenta entender como é o seu sistema de vida. Por isso devemos apenas catalogar e explicar de uma forma mais respeitosa possível a forma que aquelas pessoas vivem.

Acredito que para a sociologia isto também serve, quando no livro Durkheim diz que quando o pesquisador tem o seu objeto de estudo ele deve se basear apenas na ciência e nada mais, isto é, não se prender aos aspectos sociais que viveu antes de fazer esta pesquisa para não entrar em argumentos que nada tem a haver com a pesquisa cientifica que esta propondo. Isto é o cerne da pesquisa atualmente. È algo que as vezes é ignorado por cientistas renomados no mundo. Não confundir a teoria com a vivencia é algo que todo acadêmico de humanas deve levar como mantra.

Ao entender o conceito de uma comunidade diferente da sua, sem julgar comparar ou criticar você esta produzindo a mais pura ciência, pois esta catalogando e compreendendo seus próprios preconceitos que carregamos dentro de nós durante a vida toda, pois esta são fatos sociais que grudam em nossa visão de mundo mesmo tendo o conhecimento pois no fundo faz parte de onde nascemos. Assim ser um cientista é carregar dois mundos no mesmo lugar, aquele que já nascemos e fomos germinados durante toda a adolescência e aquele que adquirimos durante a vida acadêmica, uma visão mais aberta e prolongada para conhecer outros mundos além do seu mas sem julgar ou comparar de acordo com as suas regras de vivencia, os respeitando com a sua própria existência.

No capitulo três do livro o autor fala sobre a relação com o patológico trazendo uma analogia com a criminalidade. Em certo ponto ele diz que o crime faz parte de qualquer sociedade, sejam do presente ou passado, de países ricos ou pobres, delitos são cometidos pois estes existem em todos os lugares. Isto não se consiste em uma proteção de ladroes e bandidos mas uma reflexão sobre os fatos sociais. O que me chamou atenção é ver como a explicação consegue trazer a tona sobre este fato sobre o crime onde em nossa sociedade ouvimos a clássica frase “na Europa é diferente”, Durkheim discordaria e falaria que na verdade só vemos os crimes que acontecem nos países subdesenvolvidos pois nos países com mais riquezas existe um método muito maior de corrupção onde nós, meros mortais americanos não vemos. Tornando assim esta analogia da criminalidade com a patologia dos fatos sociais uma discussão interessante no capitulo.

A leitura desse livro ao todo foi uma grande experiência acadêmica que abriu uma nova percepção da leitura para mim. Isto não apenas por ser o primeiro livro acidêmico que leio ao todo, mas na verdade ter a experiencia de escrever sobre ele de maneira mais leve e com um tempo pré determinado por mim mesmo. Ao escrever uma resenha aqui neste espaço democrático criado por aquele que vós escreve me da um ar mais calmo e mais estudioso do que a carga leiturista que sou determinado a ler toda semana, indo atrás e atrás de outro autor sem ter um tempo apara pensar melhor. Esta é uma maldição que para quem faz algum curso de humanas sofre a todo momento. Muitas vezes não é que detestamos um autor, mas na verdade estamos atolados tanto de outros textos para ler que não conseguimos dar uma chance para um outro cientista que também é de grande importância.

Assim, por aqui este ano vou começar a trazer sempre que possível a minha leitura dos livros acadêmicos do meu curso, algo que não sera possível mais separar da minha forma de escrita, já que os meus hobby e a minha vida acadêmica estão começando a se fundir e negar isso seria o fim da minha escrita. Sendo assim As Regras do Método Sociológico foi de inicio uma leitura da semana em minha aula de metodologia das ciências sociais mas que no fim resolvi ler inteiramente esta obra. Por ser um livro diferente provavelmente vou ler de novo muitas vezes ainda na minha vida, mas fica aqui a minha primeira leitura inédita desse precioso livro par a sociologia e acredito também para sociedade em geral com as suas formas de comunicação e fatos que permeiam a comunidade humana quando decidem viver em conjunto.

site: https://jornalficticio.blogspot.com/2023/01/resenhando-as-regras-do-metodo.html
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Henrico.Iturriet 23/01/2023

Por uma sociologia institucionalizada
Começando a série de leituras para o TCC, comecei com o mais básico possível. Partir de Durkheim é partir do nascimento da institucionalização do pensamento social, isto é, mesmo que vários outros autores europeus tivessem, ao longo dos séculos, produzidos escritos que germinou o q temos hj como pensamento social, foi Durkheim quem tornou o método uma parte primordialmente importante para a sociologia.

Não vou tratar das diversas regras e das contradições inerentes a um método antigo, que já foi muito revisitado e que possui a importância história necessária para analisarmos outros autores que tentam desafiar os clássicos para a atualização dos paradigmas científicos contemporâneos. Ele é analítico, coloca termos como ?morfologia? e ?fisiologia? social, ?evolução social? e ?hábito social?, ?normal e patológico?. Tudo isso tem a ver com outras questões mais a fundo que não pretendo discorrer aqui, mas pelas regras, conseguimos achar padrões e entender como e quando usar ferramentas específicas para determinas problemas e suas ligações no sentido social do termo.

Porém, ele ainda naturaliza certas instâncias como ideologia e ideal passado de sociedade que coloca o fato social como imutável e estável msm não estando pautado nas variáveis dinâmicas do método sociológico.
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