Fascismo

Fascismo Madeleine Albright




Resenhas - Fascismo


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Letuza 16/02/2020

Leitura é poder
Livro espetacular! Leitura fácil e didática.
Todos deveriam ler esse livro. Conhecer um pouco da história, das personalidades, dos estilos e da vida de líderes que colocaram seus interesses, seus egos, suas vaidades e frustrações na frente do bem do povo e da nação. Conhecimento é poder, é capacidade de análise e de escolha. E não estou me referindo só à situação que estamos vivendo no Brasil. Me refiro ao bairro, à cidade e ao mundo! Vale muito a leitura principalmente na atual conjuntura política.
danimaccedo 16/02/2020minha estante
Vai para minha lista ;)




Will 04/11/2019

Um tema atual
Fascismo um alerta entra em um tema que nos últimos anos está em alta, o fascismo.
Madeleine Albright nos alerta sobre a história do fascismo no mundo desde antes da segunda guerra com Hitler até os momentos atuais como Chavez, por exemplo. Ela uma refugiada da antiga Tchecoslováquia se viu abrigada pelos EUA e se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo máximo na secretaria americana. Cita Temas importantes sobre nazismo e com coerência cita que fascismo pode ser tanto de esquerda. Resumindo, um livro fundamental e que todos deveriam ler para entender sobre fascismo e sobre governos que entraram de forma forte e vil jurando ser tudo pelo povo e o patriotismo e assim tomam o poder e a liberdade da população.
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Marcella.Martha 08/08/2019

Fascismo: Um alerta é uma leitura que, ainda que para muitos possa ser chover no molhado, se faz extremamente atual, e até necessária, no infeliz contexto Brasil pós-eleições 2018. Aliás, tenho certeza de que o nosso excelentíssimo presidente da república teria ganhado uma notinha no livro da Madeline Albright caso o mesmo tivesse sido escrito depois de outubro do de 2018. A quantidade de stories que eu fiz com passagens do livros e comentários como 'Hmmm, por que será que isso soa familiar???' ou 'Onde foi que eu vi isso mesmo????'....

Muito do que a Albright escreve aqui é história, e muito conhecida - ainda que não menos interessante por isso, especialmente com alguns detalhes de pronunciamentos, declarações e discursos de época que ela acrescenta. A ascenção do nazismo na Alemanha, do fascismo na Itália, do stalinismo na União Soviética, o McCartismo, a guerra da Coréia, a Guerra Fria, entre outros momentos. Imagino que, para o público americano, a quem o livro foi principalmente direcionado, muito disso seja novidade, visto que eles estudam praticamente nada de história e geografia política internacional. Para nós, brasileiros médios, que estamos cansados de ver isso na escola, muita coisa é só refresco para a memória.

Ainda assim, o livro tem muitas passagens extremamente interessantes. A Albright nasceu em 1937 na Tchecoslováquia, saiu do país com a família fugindo do nazismo, então tem uma vivência muito pessoal com a situação. Muitos parentes dela morreram em campos de concentração e o pai trabalhou durante toda a Segunda Guerra para o governo em exílio.

A Albright foi também Secretária de Estado dos EUA durante o governo Clinton, e tratou diretamente com muitas das figuras que ela fala sobre no livro, Putin, Orban, Chavez, Kim Jong-il, Milosevic. Esses detalhes de bastidores e impressões pessoais dela, enquanto pessoa que sentou à mesa para negociar e discutir política internacional com toda essa galera, são muito interessantes. E, enquanto passa essas impressões, ela vai tecendo a imagem que o fascismo tem nos dias atuais, para além daquela noção clássica de Hitler/Mussolini.

Mas muita coisa aqui precisa ser relevada ou relativizada. Por ter ocupado o cargo que ocupou, ela trata a política internacional dos EUA como "bem intencionada", apesar de criticar algumas coisas (e bater muito no governo Trump, logicamente). Fala que, apesar dos erros "de ambos os lados", os EUA defendiam a democracia contra a tirania da URSS durante a Guerra Fria (quando a gente sabe muito bem que o que o governo americano mais fez durante a Guerra Fria foi financiar milícias, golpes e ditaduras a torto e a direito por aí, especialmente na América Latina). Não tem praticamente crítica nenhuma aos governos Clinton e Obama - muito pelo contrário.

É uma boa leitura, que oferece um panorama bem interessante sobre o fascismo através dos séculos XX e XXI, abordando as diversas faces do mesmo na figura de presidentes, ditadores e autocratas em geral, mas que poupa muita gente que tem culpa no cartório (inclusive pelo "fenômeno" eleição do Trump).
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Fidel 06/01/2019

Leitura atual.
O livro traz uma visão atual da política mundial, mas ao ler não podemos esquecer que é escrito por uma ex- secretaria americana. Faz recortes importantes como a análise da política do leste europeu, mas quando o assunto é America Latina erra feio. Não comenta sobre os regimes militares instalados na América Latina com o auxílio dos estadunidense. Ao analisar a política americana do atual presidente (Trump) não faz uma analaná muito intensa.
Com todas estas questões o livro ainda se torna uma leitura importante.
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regifreitas 11/11/2018

Madeleine Albright foi a primeira mulher a ocupar o cargo máximo na Secretária de Estado dos EUA, ocupando-o entre 1997 a 2001, no governo de Bill Clinton. Hoje ela é professora na Universidade de Georgetown, e uma especialista em democracia e governos autoritários.

Albright nasceu em Praga, na antiga Tchecoslováquia. Seu pai, um diplomata judeu, teve que emigrar para Londres com toda a família quando da invasão alemã àquele país, em 1939, sendo que três dos avós de Madeleine morreram em campos de concentração. Com o fim da Guerra, retornam à Praga, mas em 1948 tiveram que fugir novamente, agora por conta do domínio soviético, rumando finalmente para os EUA.

Nesta obra, Albright traça um panorama histórico do surgimento de alguns regimes de caráter autoritário. Iniciando com o Fascismo e o Nazismo, na Europa, compara-os com os seus representantes nos tempos atuais: Chaves e Maduro, na Venezuela; Erdogan, na Turquia; Putin, na Rússia; Orbán, na Hungria, Duterte, nas Filipinas; Kim Jong-un, na Coreia do Norte; e Trump, nos EUA. Todos esses líderes têm em comum discursos muito próximos aos pregados por fascistas e nazistas no começo do século XX. Albright alerta para o retorno desses discursos autoritários e o seu ressurgimento em todos os cantos do mundo nos últimos anos. E o mais assustador: a grande maioria deles chegou e está chegando ao poder através do voto popular!

Mas vejo algumas ressalvas na obra de Albright. Uma delas, a omissão, por parte da autora, quanto à responsabilidade dos EUA no apoio a alguns governos ditatoriais, aliados seus, como foi o caso do Brasil, por exemplo. Documentos recentes comprovam a colaboração e interferência norte-americana no golpe civil-militar de 1964.

Mesmo assim, trata-se de uma leitura fundamental, atual e necessária!
Bia França 01/01/2019minha estante
Em como as "Democracias Morrem", faço a mesma ressalva, eles não falam do papel dos EUA nas ditaduras, nem sua influência direta nos governos do mundo até hoje. Excelente resenha!




douglaseralldo 14/10/2018

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE FASCISMO: UM ALERTA, DE MADELEINE ALBRIGHT OU LEIA ANTES QUE SEJA TARDE (SE JÁ NÃO FOR)...
1 - Comprometido com os direitos humanos, a liberdade e a democracia pelo mundo, Fascismo: Um Alerta é o que definitivamente se propõe, um sinal e um convite à reflexão, um alerta ao perigo do fascismo que incendeia o mundo (e como temos sentido, o Brasil não está imune desta força autoritária) e põe em risco evoluções globais, principalmente o ideal democrático, defendido intensamente por Albright, e acima de tudo, produzindo um cenário temerário de um novo mergulho em sombras e trevas da história da sociedade humana;

2 - Mas acima de tudo, devemos reforçar o caráter de autoridade presente nos ensaios que compõe este livro. Não só pelo fato de Madeleine Albright ter sido Secretária de Estado de 1997 a 2001 no governo de Bill Clinton e por razão de seu trabalho ter percorrido o mundo discutindo e praticando política. Também não e pelo fato de ter sido embaixadora da Onu, ou pelas disciplinas que leciona na Georgetown University. A riqueza e a autoridade lhe são fortemente conferidas pela marca da experiência, pelos relatos de que sofreu na pele e na prática os fascismos do Século XX, de quem não conhece as atrocidades de Hitler, Mussolini e outros pelos às vezes abstratos relatos. Albright foi vítima do fascismo, uma sobrevivente da 2º Guerra Mundial, e isso, claro, torna seus argumentos ainda mais potentes;

3 - Todavia, é claro que essa experiência a influencia de várias maneiras, especialmente com as condescendências à nação que lhe acolheu, os Estados Unidos, para quem dedica grande preocupação pós efeitos Trump e seus perigos, mas que nem sempre é capaz de observar com mais criticidade a longa história de imperialismo do país. Isso, contudo, não macula este verdadeiro manifesto pela democracia e pela liberdade que é esta publicação;

+: http://www.listasliterarias.com/2018/10/10-consideracoes-sobre-fascismo-um.html

site: http://www.listasliterarias.com/2018/10/10-consideracoes-sobre-fascismo-um.html
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