O deserto dos tártaros

O deserto dos tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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Matheus945 22/01/2020

?É difícil acreditar numa coisa quando se está aozinho e não se pode falar com ninguém.?
É muito difícil pra mim falar desse livro, pois muitos dos tópicos que o livro trata, eu me identifiquei. O sentimento ambíguo de sair de casa, a solidão dos próprios pensamentos, a esperança de dias melhores e sentir que o tempo está passando e não estou aproveitando a vida. Buzzati fez um livro incrível que mesmo sem muitos acontecimentos me inebriou do início ao fim, jogando muitas verdades na minha cara. O tempo é um agente irrefreável e tudo que podemos fazer é apreciar o que nos é dado. Só queria chorar quando terminei o livro, favoritei e em algum momento da vida com certeza vou reler
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Vida Literária 23/11/2019

Solidão e Esperança na obra de Dino Buzzati
Terminei a primeira incursão na literatura do italiano Dino Buzzati com saldo positivo. O deserto dei tartari (1940), é uma leitura proveitosa. Nela, o leitor se depara com um oficial recém formado de uma escola militar chamado Giovanni Drogo. Agora formado, é enviado para o Forte Bastianni localizado ao extremo norte da fronteira de um reino (não especificado pelo autor). Ao redor da fortaleza existe um extenso deserto, O Deserto dos Tártaros, que há dezenas de anos, quiçá séculos, não se observa vivalma transeunte. Pode-se pensar, então, na inutilidade daquele lugar suntuoso e que jamais tivera qualquer embate em virtude da ausência de inimigos, visíveis ou prováveis. No entanto, é justamente a ilusão de uma hostilidade iminente que serve de insumo e sustentabilidade para a narrativa. Assim, os soldados passam décadas seguindo uma vida dura e cheia de regras para, quem sabe um dia, ter oportunidade de entrar em ação. A expectativa, nesse sentido, torna-se-á permanente e constante, calcada na falsa esperança de poder em alguma ocasião mostrar o seu valor.

Resenha completa no link abaixo.

site: http://vidaliteraria.net/deserto/
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Ronnayse 24/09/2019

Por muitas páginas o livro chega a ser monótono por sua narrativa lenta. (o que me levou a postergar a leitura). Porém, creio que o autor o fez propositalmente para uma real imersão na história de Giovanni Drogo e sua vida no Forte Bastiani. Vemos uma história de vida em que o personagem só espera a vida passar, dias todos iguais, que parecem passar lentamente mas quando observamos o que está acontecendo fora dali vemos o quão rápido o tempo passou. Isso nos faz refletir em como vivemos nossa vida. Estamos vivendo realmente nossa vida, ou estamos como Drogo, deixando os dias passar esperando que algo melhor aconteça. No mais, gostei muito da leitura, nos traz reflexões profundas da nossa existência.
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Pudima 07/09/2019

A espera de uma vida por algo que talvez não aconteça.
Esse livro traz uma reflexão bem importante a respeito do tempo e do que fazemos com o que temos. Jovens, sempre acreditamos ter todo o tempo do mundo; até chegarmos ao ponto em que percebemos que o tempo já passou.
Muitos já procrastinamos sonhos, acreditando que podemos agir "quando a vida realmente começar". Drogo insistiu tanto em esperar a vida começar que ela veio e passou num sopro.
Fiquei triste com o final, aquela solidariedade que eu não esperava ter fez com que eu me magoasse junto com o heroi. Um desfecho inesperado e ao mesmo tempo já sabido. Finalmente, Drogo retomou as rédeas de sua vida e assumiu o controle; será?
Bom livro para refletir, mesmo sendo uma leitura que demorei e que só me conquistou em suas últimas páginas.
Paz, amor e bem.
@eleeoslivros 07/09/2019minha estante
qd li pensei que essa era a intenção do autor. fazer com que o livro fosse lento e difícil, igual a vida de drogo.
mas que no final nos trouxesse uma puta reflexão sobre o tempo que nos resta e o tempo que passou e nem vimos.


Pudima 09/09/2019minha estante
Siiim!!! Tive a mesma percepção; valeu à pena ter persistido na leitura hehehe


Fábio Nogueira 10/09/2019minha estante
Que bom que fostes até o fim... ;)




Aline Mari 26/08/2019

Angustiante e reflexivo
Amei a leitura! Por muitas páginas o livro chega a ser monótono por sua narrativa lenta. Porém, creio que o autor o fez propositalmente para uma real imersão na história de Giovanni Drogo e sua vida no Forte Bastiani. O marasmo dos dias que passam todos iguais e com grande rapidez nos faz refletir sobre o modo como vivemos a vida e nossa espera angustiante de que o melhor ainda está por vir. De certa forma, me identifiquei com Drogo em alguns aspectos, o que me fez repensar alguns pontos de minha vida. Grande leitura de final desolador! Livro curto, mas com profundas questões existenciais.
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Rafael Mussolini 10/08/2019

O Deserto dos Tártaros
"O Deserto dos Tártaros" de Dino Buzzati (TAG - Experiências Literárias, 2018) lançado originalmente em 1940 é um livro sobre a espera e seu desenvolvimento perpassa todas as etapas que o ato de esperar trás consigo. É um livro que não possui um clímax porque a espera é a eterna busca do clímax. Sendo assim, é uma leitura que faz com que a gente entre numa maré de angústia, cansaço, tensão moderada e uma ânsia de que algo aconteça - sentimento de cada personagem e passa a ser nosso também, enquanto leitores.

Na história, o jovem tenente Giovanni Drogo é enviado para prestar serviços militares em um forte. Esse forte fica no meio do nada. De frente para o forte Bastiani uma cadeia de montanhas que parece sem fim e do lado oposto um deserto que há muito tempo a guarnição acredita que será a porta de entrada de uma invasão dos Tártaros.

Quando Drogo chega a seu posto passa a compartilhar os dias, a espera e uma rotina mecânica e burocrática com jovens como ele e com senhores que estão a décadas aguardando a oportunidade de defender a região de uma invasão, de uma guerra. Giovani chega já com planos para voltar para a cidade dali a quatro meses, mas por algo que parece uma mágica obsessão os anos vão passando e o forte passa a ser o único lugar onde Drogo consegue estar.

É um livro sobre a espera mas também sobre a solidão. É um livro sobre a espera mas também sobre busca. É um livro sobre a espera mas também sobre planos, esperança, resignação, tempo, renúncia, morte. É uma reflexão sobre o que fazemos com o tempo que a vida nos deu.

Se a tão esperada invasão estrangeira ocorre ou não só lendo o livro pra saber. O que posso te dizer é que a invasão da vida e da existência humana acontece e terminamos o livro com um suspiro e cheio de dúvidas sobre nossas esperas individuais e se as mesmas valerão a pena.
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Janarybd 21/06/2019

Forte e impactante!
Quando nos ocupamos das atividades mais rotineiras, parece que a vida pode se estender infinitamente por uma monotonia banal - mesmo sabendo que a vida não para um segundo sequer. E é aí que mora o perigo de se deixar o tempo passar. Ele não volta, e quando olhamos para trás, pode estar a surpresa: o que fizemos com o tempo que a vida nos deu? Essa é a hesitação pela qual passa Giovanni Drogo, personagem do livro “Deserto dos Tártaros”, do italiano Dino Buzzati, aclamado como um dos mais geniais escritores do século XX.

Quase toda a história se passa em um isolado forte militar que fica na fronteira com um país inimigo – mas que no momento passa por dias de paz. Drogo é um jovem militar designado a servir no forte, mas ao chegar decide por não seguir carreira pela região devido a quietude e rotina que passa lentamente a cada dia. Apesar disso, o sonho de conquistar uma vida de glórias ao enfrentar improváveis inimigos vindos do deserto desperta no espírito do rapaz a motivação necessária para permanecer no cargo, sempre a espera que algo aconteça.

Os acontecimentos ricamente descritos por Buzzati alimentam um sentimento de angústia a cada página virada. E talvez seja um reflexo do próprio escritor, que tinha o receio de que os dias de trabalho se transformassem em uma mesma rotina até o final de sua vida. E é possível perceber em Giovanni Drogo essa sensação inquietante, de vivenciar o dilema entre a interminável espera por uma guerra a cada dia mais verossímil e a vontade de mudar sua vida, voltar para sua cidade natal e prosperar como os amigos de infância. Mesmo publicado em 1940, tudo nesse romance é extremamente atual e nos faz refletir sobre a vida, nossas escolhas e suas consequências.

site: https://soundcloud.com/user-567764695
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Dandara 25/05/2019

"Mas você ainda tem tempo. Você ainda é jovem"

Esse livro nos faz refletir sobre a noção de tempo, se vale a pena esperar por algo que talvez nunca aconteça.
O protagonista da história, o tenente Giovanni Drogo é designado a assumir um posto num forte num lugar inóspito, local esse que não prevê nenhuma ameça de perigo iminente. Mesmo assim, o jovem, assim como outros militares reclusos alimentam a falsa esperança de que uma guerra ocorra e, assim dê um sentido à presença deles no forte. A expectativa da chegada do inimigo transformam-se em anos e o tempo é desperdiçado sem que nada de efetivo se concretize.
A narrativa do livro é monótona e apesar de terem um pouco mais de 200 páginas, a leitura torna-se densa e cansativa, no entanto nos faz refletir sobre nossa história de vida e a maneira com que lidamos com o tempo. O final é angustiante.
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Gabriel1994 22/05/2019

Filosófico
Este livro me atravessou de maneiras estranhas. Demorei 4 meses parar ler por ser muito filosófico. A espera de Drogo e a narrativa é exaustiva. O autor passa realmente a impressão do que se passa dentro de Drogo, o Clímax que não chega. Um final completamente triste. Talvez um dia, com mais maturidade, volte a lê-lo. Só sei que ele me abalou muito. O final me deixou muito muito mal. Fiquei indignado
Aline Mari 26/08/2019minha estante
Gostei de sua resenha...eu senti a mesma coisa lendo este livro...? uma leitura lenta, chega a ser monótona, como a vida de Giovanni no Forte Bastiani.




@rmendes29 15/04/2019

Duro
Duro pensar nas possibilidades de se permitir uma vida como a do Giovanni. E pior: Ter a certeza de que há muitos por aí.
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/04/2019

O deserto dos tártaros é a obra-prima de Dino Buzzati. Publicado originalmente em 1940, o livro marcou a consagração do autor entre os grandes nomes da literatura italiana e foi eleito pela crítica especializada um dos melhores livros do século XX. A obra narra a história do jovem tenente Giovanni Drogo, que recebe com alegria uma missão no forte Bastiani ― para ele, a primeira etapa de uma carreira gloriosa. Embora não pretendesse ficar por muito tempo, o oficial de repente se dá conta de que os anos se passaram enquanto, quase sem perceber, ele e seus companheiros alimentavam a expectativa de uma invasão estrangeira que nunca acontece. A espera pelo inimigo transforma-se na espera por uma razão de viver, na renúncia da juventude e na mistura de fantasia e realidade.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788520942802
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Juliana 07/04/2019

Acho que a análise do livro depois de lido o torna interessante, porém a leitura é monótona, cheguei a abandonar 2 vezes. A monotonia é justamente o que o autor deseja imprimir, faz parte do enredo e transmite a ideia geral do livro. Porém, a leitura não é fácil. O final é muito interessante.
Gabriel1994 22/05/2019minha estante
Mesma experiência que eu tive. No final, depois de 4 meses tentando terminar o livro, e com o final da história. Me senti angustiado




Victor Vale 01/04/2019

Desolador.... O tempo é uma estrada que não leva a lugar nenhum... Perseguição a fantasmas!
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Fabiana Ventura 23/03/2019

DICA DE LEITURA
Dica nº 1: “O deserto dos tártaros” de Dino Buzzati.
Logo nas primeiras páginas fui fisgada pela leitura, a escrita tão profunda do autor me fez querer mergulhar na história de Giovanni Drogo, personagem principal.
Ao conhecer as expectativas, as inquietações, as angústias, vivenciadas pelo jovem Drogo, de imediato, passei a pensar em minha vida, nas decisões que tomei, nas incertezas que vivi, nas batalhas que travei, nos rumos que segui...
Enquanto somos jovens o tempo parece gotejar, parece que nunca vai se esgotar, temos todo o tempo do mundo... Será mesmo?
Nem nos damos conta, mas enquanto sonhamos com o “dia triunfante”, lá se vão os melhores anos... E a que nos dedicamos? Fomos sugados pelo cotidiano? Ficamos parados, esperando a grande ocasião e o dia em que essa chegaria? Seguimos e tentamos um novo caminho? Vimos o que havia além do deserto? E como será a nossa batalha final? Teremos afetos por perto ou lutaremos sozinhos?
Para quem ainda não leu fica a dica.

FABIANA VENTURA (Poeta, Pedagoga, Mestra em Educação, autora do livro “A vida é feito poesia”).
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