Cris.Costa 01/11/2018
Muito ou pouco, somos todos Drogo...
Um belo livro, uma bela narrativa, que não se situa, nem no tempo, nem no espaço... Mas, para quê? Não há necessidade! Pois nos vemos, essencialmente, no personagem principal... e para sempre, o "Deserto dos Tártaros," vai representar, de forma atitudinal, grande parte da humanidade. As amarras de Drogo, elas são as nossas e se apresentam como fantasmas aprisionados dentro de nós mesmos. Vivemos presos aos nossos valores, acomodados às convenções sociais, acomodados! Acomodados esperando, decerto, a guerra, os ataques dos inimigos... Nos preparamos, todos os dias, para esperar nossos "INIMIGOS" Que são muitos: a fome, a doença, a traição, violência... Que por vezes, levam uma vida para aparecerem, (alguns deles nunca aparecerão), e alguns, quando aparecem, percebemos que é tarde demais, não temos mais tempo para viver!!!
#MinhaFrasedoLivro:
"...O tempo passou tão veloz que a alma não conseguiu envelhecer."
Ou seja, nem mesmo a nossa mente é capaz de se convencer, que o corpo não consegue realizar seu planos!
Cris Costa.