O deserto dos tártaros

O deserto dos tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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Rafael 08/03/2019

Será que gostei?
Diferente da opinião de muitos, o livro não me agradou tanto. Ou eu devo dizer que ele foi tão bom ao ponto de me causar esse feito? Toda a narrativa aborda a maneira como nos relacionamos com o tempo e o sentido que damos para nossas vidas como algo que em algum momento irá fazer com que marquemos nosso registro na história com algo grandioso, isso com o menos dos esforços como que nascidos já predestinados a executarmos um grande feitio... Talvez não.
De maneira bem monótona, Diro Buzzati nos coloca literalmente dentro do contexto, provocando inquietações e esperas por grandes acontecimentos que não acontecem e isso nos causa uma aflição que às vezes até aborrece.
Talvez eu não tenha entendido bem a proposta a ponto de atribuir um 5/5; talvez não seja o tipo de livro que eu goste.
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Rodrigo Brasil 24/02/2019

Um livro que em alguns momentos ficava cansativo, mas que tinha diversas passagens muito profundas sobre a vida e a espera.
Esperava um pouco mais mas continua sendo uma obra linda e tocante.
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Erika.Dias 01/02/2019

Durante meus dez anos de leitora assídua, transitei por diversos gêneros literários, autores, títulos e temas. Cada leitura concluída, é uma experiência nova vivida. Sempre um turbilhão de sensações novas, como se as angustias de cada personagem fossem minhas também. Dentre essas experiências literárias, uma das melhores da minha vida: O Deserto dos tártaros, de Dino Buzzati.
Giovanni Drogo , personagem principal, recém formado na academia militar, está prestes a dar inicio à sua carreira como tenente. A caminho do forte Bastiane, o qual fora designado para servir, Drogo já é tomado pelo sentimento de insegurança, já que estava saindo do conforto da casa de sua mãe, para um futuro incerto. Já na primeira noite, sente intensamente a solidão que paira pelo forte, e não demora para se dar conta da ilusão de uma suposta ameaça por parte dos tártaros que nunca chegam. A princípio, ele ficaria só por alguns meses, pela desculpa que deu para si mesmo de ser bom para sua carreira. Mas os anos foram passando, e Drogo permaneceu à espera de uma invasão que, no fundo, sabia que não aconteceria, embora se agarresse nesta ideia como uma forma de sobrevivência.
Durante a leitura fui tomada, por vezes, por uma ansiedade que me fazia devorar o livro, em outras, a ansiedade dava lugar ao ócio, pela trama parecer monótona em alguns momentos. E talvez seja essa a armadilha que Dino Buzzati preparou para os leitores, porque senti em pleno a angustiante espera, a do personagem e, consequentemente, a minha própria. Foi então que percebi que o personagem principal não é Giovanni Drogo, mas sim o tempo. Parafraseando Caio Fernando Abreu, o tempo existe e devora, o tempo devorou Drogo, como devora a todos nós. E o mais incrível da obra é que a história é também a de tanta gente. Quantas vezes permanecemos em lugares ou situações por comodismo? Seja no trabalho ou em relações, permanecemos a espera de algo que não chega, e o tempo vai passando, até que ficamos para trás. Este livro me fez abraça- lo ao final da leitura, enquanto olhava para o teto escutando Oração ao tempo, de Caetano Veloso. "E quando eu tiver saído para fora do teu círculo, tempo, tempo, tempo, tempo, não serei nem terás sido, tempo, tempo, tempo tempo..."
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@cinthia.lereplanejar 15/01/2019

Um dos melhores livros que li em 2018
Que livro surpreendente! Uma lição de vida!
O livro trata-se sobre a expectativa de uma vida gloriosa, o jovem e recém formado Tenente Drogo, que recebe a missão de ir para o forte Bastiani. Durante o caminho, se depara com decepções e são concluídas ao chegar no seu destino. Mas uma leve esperança de que algo grandioso pudesse acontecer durante a fronteira, que defenderia o fonte contra ataques dos tártaros, decide permanecer. E o tempo passa sem absolutamente NADA acontecer! Uma obra incrível que nos leva a refletir sobre o comodismo, a espera de algo incrível acontecer na vida. Uma mensagem de que não podemos pensar que as coisas irão acontecer algum dia. A vida passa rapidamente!

Para quem deseja ver esse clássico da literatura italiana, o desenrolar da história parece monótono mas valerá a pena ler até o final, pois tudo faz sentido. Após concluir a leitura, impossível não refletir sobre a nossa própria história de vida.
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Jamile.Joazeiro 09/01/2019

Intrigante
No início da leitura, achei muito monótona a história como a própria vida no forte. No entanto, do meio pro final todo o sentido da história aparece e nos faz refletir na nossa própria vida, isso é muito tocante. Foi um dos poucos livros que me lembro ler que passa a vida praticamente toda do personagem, e acaba que temos uma visão do que é a vida realmente e o que pretendemos fazer com ela. Viver na espera ou realmente realizar algo que gostaríamos e que nos faz feliz? Acho que o maior pesar do personagem não foi de ter perdido a grande empolgação da gerra que ele tanto esperava, mas por ele não ter aproveitado a vida e feito suas oportunidades, as suas próprias escolhas em não enfrentar uma vida fora do forte o levaram a decadência da solidão e frustação da sua velhice. Então, vamos viver a vida com o que nos faz feliz hoje, pois o tempo passa rápido e não há nada melhor do que olhar para trás e se sentir satisfeito.
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Edra 06/01/2019

E você, de qual forte Bastiani você quer se libertar?
Que BAITA livro pra se ter como o primeiro de 2019!

Já vou avisando: nesse livro, praticamente nada acontece. "Mas, pera aí! Como você dá a nota máxima pra um livro monótono no qual nada acontece??? Não tô entendendo!". Pois é minha gente, nem eu. O que posso dizer, sem spoilers, é que esse livro me pegou de um jeito... Na sua monotonia, toca naquela ferida profunda, que você nem sequer tinha se dado conta, até então, que existia.

Bom, em resumo, esse é livro sobre a espera. Sobre o poder do tempo nas nossas vidas, e como ele simplesmente não para, sem dó. Sobre a espera por algo marcante na vida, algum acontecimento que justifique nossa existência, mas que talvez demore, ou até mesmo nunca chegue.

Ele vai contar a história de um rapaz do exército que foi chamado para servir no forte Bastiani, com a missão de proteger a fronteira daquela região contra alguma possível ameaça vinda do Norte pelo deserto. Cheio de esperança, e se sentindo importante por estar nessa missão, ele vai. Mas chegando lá, as coisas não são bem como ele esperava. Tudo é muito monótono, ele se vê, de repente, engolido por uma rotina que já faz parte de si, e alimentando uma esperança infinita que chega dá até raiva hahaha.

Esse é um livro que me fez refletir sobre minhas escolhas de vida (mesmo sendo tão nova, sem nem tantas escolhas na vida assim. mas com a perspectiva de muitas pela frente). Me fez pensar que a felicidade deveria estar na trajetória da vida, e não em um ponto no futuro ou acontecimento específico que, talvez, nunca aconteça de fato.

Porque não aproveitar o agora? o hoje?

E você, de qual forte Bastiani você quer se libertar?
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Fernando 05/01/2019

Livro reflexivo...
Um livro parecido com a linha da vida...no início só sonhos, no meio começamos a abrir os olhos pra vida e no final uma total reflexão!!!
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Renato 05/01/2019

Espera!
Sabe quando você passa muito tempo esperando? Só tome cuidado para isso não destruir todos os seus outros sonhos e esperanças. Viva o agora!
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50livros 29/12/2018

Clássico italiano
Confesso que não foi um livro fácil de ler. Dá para entender por que ele é considerado um clássico, mas não foi um passeio tranquilo. A narrativa é naturalmente lenta, para evidenciar a rotina militar. Os personagens, por mais bem construídos que sejam, são difíceis de simpatizar, o que torna a leitura ainda mais enfadonha. Tudo tem um porquê, mas nem por isso foi fácil engrenar na leitura. A edição mais uma vez veio linda, em parceira com a Nova Fronteira, mas ele tinha uma letra menor e uma diagramação mais apertada que a anterior, dificultando ainda mais a leitura. O brinde, as capas de almofada, são bonitas, mas um pouco inúteis para mim.​​

A revista, por outro lado, estava sensacional, sério. O estilo de escrita do livro estava me travando, mas foi só ler a revista que me ajudou muito, a partir daí a leitura decolou. Aconselho a ler toda ela antes para ajudar na leitura como um todo, já que é um tipo de escrita MUITO diferente do que estamos acostumados. Além disso, o curador desse mês foi um dos meus autores favoritos, o Alejandro Zambra, então foi uma delícia ler a entrevista com ele.

 O ponto alto do livro realmente é o final: bombástico e aterrador. Vale muito a leitura.

site: www.50livros.com/single-post/2018/11/29/A-EXPERIÊNCIA-de-O-Deserto-dos-Tártaros-de-Dino-Buzzati---TAGLIVROS
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Felipe.DCastro 29/12/2018

O Tempo e o Vazio
Drogo, tenente muito jovem ainda, é designado para o Forte Bastiani, localizado no coração do deserto. Há anos, a iminência de um ataque dos tártaros, vindos do Norte, preenche o imaginário heroico dos militares.
A vida passa enquanto Drogo espera e renuncia, até que...! O tempo é esse bicho que põe por terra as nossas esperanças e os nossos planos.
Ler ?O deserto dos tártaros? é, antes de tudo, reconhecer a soberania do tempo, o único deus possível.
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Patty Pagi 25/12/2018

Quais são os seus tártaros? O que você tem esperado da vida?
Achei incrível como a leitura se dá da mesma forma que a vida do personagem principal passa. O começo arrastado parece monótono, mas é perfeitamente compreensível, já que foi pensado dessa forma mesmo. Foi um soco no meu estômago. Uma reflexão dura de como passo os meus dias e como vejo minha vida. Um livro que significa muitas coisas para mim. Recomendo.
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Vinicius Lima 10/12/2018

Eu sei que o livro trata sobre ?a espera?. Porém, não sei se é coisa da minha cabeça ou se foi algo proposital do autor, mas vocês também sentiram que a história nos faz ESPERAR (Sim! Faz a gente esperar, e não só o personagem) por algo grandioso, mas isso nunca acontece? Chega um momento que a leitura fica arrastada de tanto a gente esperar que algo aconteça, mas nada se move, assim como na vida do personagem principal.
Apesar de ter achado a leitura arrastada em alguns momentos, confesso que o tema me incomodou bastante e me fez refletir sobre o tempo, sobre a vida e o que estamos fazendo com ela. Fico imaginando se vale a pena largar tudo por um sonho e deixar de aproveitar os
melhores momentos da vida. Além disso, será que devemos estagnar em nossa zona de conforto, simplesmente ver o tempo correr e não fazer nada? Enfim, o livro é um tanto perturbador e são várias as questões para reflexão.
Pekinha 22/12/2018minha estante
Exatamente assim q me senti, esperando com drogo kkkkk




jessyhehe 08/12/2018

Reflexivo
O livro é simplesmente fascinante e filosófico.
O livro é tão bom que li em um dia.
Faz pensar na vida, nas escolhas que fazemos, nas consequências que guardadas num longínquo futuro e finalmente a tristeza do arrependimento ao ver o passado que passou e que poderia ter mudado. Muito bom!
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